Pontifícia Universidade Católica de Goiás Faculdade de Direito Direito Previdenciário Profª. Ms. Tatiana Riemann CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL



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Transcrição:

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Faculdade de Direito Direito Previdenciário Profª. Ms. Tatiana Riemann CUSTEIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Fontes de financiamento art. 195, CF/88 União*, Tomadores de Serviço, Trabalhadores. * A participação da União no custeio do RGPS limita-se à cobertura de eventuais insuficiências financeiras do RGPS para fins de pagamento dos benefícios art. 16, Lei 8.212/91. Natureza jurídica da contribuição previdenciária: tributo - contribuição social (art. 149, CF/88) para a Seguridade Social (art. 195, caput, CF)- contribuição previdenciária (art. 195, I, a, II c/c art. 167, XI, CF). Do principio da anterioridade nonagesimal - art. 195, 6º, CF/88. Não incidência de contribuição previdenciária sobre aposentadorias e pensões art. 195, II, CF/88. Vedação a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a e II, para realização de despesas distintas do pagamento de benefícios RGPS art.167, XI, CF/88. Da base de cálculo para incidência da contribuição previdenciária: a) Tomadores de Serviço: - Empresas* remuneração paga, (devida) ou creditada a empregados, trabalhadores avulsos e contribuinte individual art. 22, I a III, Lei 8.212/91. 1/5

*Regra geral, a base de cálculo da contribuição previdenciária das empresas é a folha de salários e demais rendimentos pagos ao trabalhador. No entanto, com fulcro no art. 195, 13 da CF/88, inserido através da EC 42/2003, como forma de incentivo ao trabalho formal, existe a possibilidade de se deslocar a base de cálculo para a receita ou faturamento. Atualmente, já existe previsão legal da incidência da contribuição previdenciária sobre base diferenciada para alguns setores da economia, tais como hoteleiro, transporte rodoviário de passageiros, construção civil, tecnologia da informação e comunicação. - Empregador doméstico salário de contribuição do empregado doméstico art. 24, Lei 8.212/91 - Empregador Rural (Pessoa Física ou Jurídica) receita bruta proveniente da comercialização da produção rural art. 25, Lei 8.212/91 e art. 25, Lei 8.870/94. ** Em sede de controle difuso (RE 363.852 STF), foi declarada, em 2010, a inconstitucionalidade da contribuição previdenciária incidente sobre referida base de cálculo. b) Segurados facultativo e empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico, contribuinte individual salário-de-contribuição arts. 20 e 21, Lei 8.212/91. c) Segurado Especial - receita bruta proveniente da comercialização da produção - art. 25, Lei 8.212/91; Do Salário de Contribuição (a) Limites mínimo e máximo art. 28, 3º e 5º, Lei 8.212/91; (b) Definição segundo a categoria de segurado art. 28, I a IV, Lei 8.212/91 (c) Das parcelas que integram e das que não integram o salário de contribuição e a remuneração art. 28, 7, 8º, e 9º e art. 22, 2º, Lei 8212/91. Das alíquotas de contribuição previdenciária dos segurados 2/5

(a) Empregado, trabalhador avulso e empregado doméstico art. 20, Lei 8.21/91 8%, 9%, 11%. **Teto 2013 R$ 4.159,00 até 1.247,70 (8%) R$ 1.247,71 até 2.079,50 (9%) R$ 2.079,51 até 4.159,00 (11%). *Trabalhador com mais de uma remuneração: a) soma a remuneração e identifica alíquota; b) uma das remunerações já atinge o teto: sobre demais remunerações não há recolhimento da contribuição previdenciária quota parte trabalhador; c) após a soma das remunerações se alcança/supera o teto: multiplica-se cada remuneração pelo teto, divide-se pela remuneração total e multiplica-se por 11%) *Obrigatoriedade do empregador em arrecadar e recolher contribuição do trabalhador: presunção de recolhimento, exceto para domestico - art. 30, I e V, Lei 8.212/91 e art. 34, I e 36, Lei 8213/91; (b) Contribuinte Individual e Segurado Facultativo b.1) 20% sobre salário de contribuição - art. 21, Lei 8212/91; Recolhimento até dia15 art. 30, II, Lei 8212/91; b.2) 11% sobre o salário de contribuição para contribuinte individual que presta serviço a empresa (não a outro contribuinte individual), a ser arrecadado e recolhido pela própria empresa (art. 216, I, a, De. 3.048/99) art. 30, 4º, Lei 8.212/91. b.3) 11% sobre salário mínimo para contribuinte individual que trabalhe por conta própria e para o segurado facultativo, desde que optem pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição art. 21, 2º, I, Lei 8.212/91; 3/5

b.4) 5% sobre salário mínimo para empreendedor individual, optante do SIMPLES Nacional, e segurado facultativo dedicado às atividades domésticas, com renda familiar máxima de 02 salários mínimos, desde que optem pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição art. 21, 2º, II, Lei 8212/91; (c) Segurado Especial - 2% sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção art. 25, Lei 8.212/9; Recolhimento até dia 20 art. 30, X, Lei 8.212/91; **20% facultativamente, se quiser receber aposentadoria por tempo de contribuição art. 25, 1º, Lei 8.212/91 e art. 39, II, Lei 8.213/91; Das alíquotas de contribuição dos tomadores de serviço a) Empresa art. 22, Lei 8212/91 pagamento até dia 20 art. 30, I, Lei 8.212/91; a¹) 20% sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada, a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos; a²) 20% sobre total da remuneração paga ou creditada, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhes prestam serviço; a³) 3% sobre um salário mínimo do empregado (máximo um, com salário máximo de 01 salário mínimo) que lhe presta serviço quando se trata de MEI art. 18, c, III, Lei Complementar 123/06. (b) Empregador doméstico art. 24, Lei 8.212/91 12% sobre salário de contribuição do empregado doméstico pagamento até dia 15 art. 30, V, Lei 8.212/91; (c) Empregador rural pessoa física 2% sobre receita bruta proveniente da comercialização da produção rural art. 25, Lei 8.212/91 pagamento até dia 20, art. 30, X, Lei 8.212/91. ** Em sede de controle difuso (RE 363.852 STF), foi declarada, em 2010, a inconstitucionalidade da contribuição previdenciária incidente sobre referida base de cálculo. 4/5

(d) Empregador rural pessoa jurídica 2,5% sobre receita bruta proveniente da comercialização da produção rural art. 25, Lei 8.870/94. Contribuição para custeio da aposentadoria especial 12%, 9%, 6% acrescido à contribuição da empresa para empregados e trabalhadores avulsos art. 57, 6 º, Lei 8.213/91; Contribuição para o seguro Acidente Trabalho (SAT RAT) a) Empresa - 1%, 2%, 3%, de acordo com CNAE, sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos empregados e trabalhadores avulsos art. 22, II, Lei 8.212/91. b) Empregador rural pessoa física ou pessoa jurídica - 0,1% sobre receita bruta proveniente da comercialização da produção rural - art. 25, II, Lei 8.212/91 e art. 25, II, Lei 8.870/94. c) Segurado especial - 0,1% sobre receita bruta proveniente da comercialização da produção - art. 25, II, Lei 8.212/91. ** Trabalhadores que não recolhem SAT doméstico (em fase de mudança, tendo em vista a EC 72/2013) e contribuinte individual. Diante do FAP Fator Acidentário de Proteção, o SAT da empresa pode reduzir à metade ou dobrar (art. 10, Lei 10.666/03). Buscando informações no CNIS e Sistema de Benefícios, obtém-se o desempenho da empresa em comparação aos demais da respectiva atividade econômica. São levados em conta: freqüência (peso 0,35); gravidade (peso 0,5) e custo (peso 0,15) para se chegar a coeficiente (com 4 casas decimais) que irá elevar ou reduzir o SAT. Escala maior índice, corresponde ao maior coeficiente (100%), menor índice corresponde ao menor coeficiente (50%). 5/5