Logística. Canais de Distribuições Reversos. Objetivos. Logística. Prof: Roberto Macedo



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Se pudéssemos resumir em tópicos alguns conceitos apresentados na Palestra poderíamos citar os seguintes:

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Transcrição:

Logística Prof: Roberto Macedo Canais de Distribuições Reversos Objetivos Apresentar os conceitos da logística reversa e os canais utilizados; Evidenciar a importância destes canais e as formas corretas de utilização. Logística A logística passa por um momento em que as organizações começam a enxerga-la com grandes potenciais de soluções na busca do atendimento ideal ao cliente. 1

Logística A logística tradicional dedica-se ao planejamento e execução dos fluxos físicos e de informações dos materiais que serão transformados em produtos e posteriormente distribuídos aos clientes e consumidores finais. A distribuição Física Representa para a empresa o último passo antes de colocar o produto à venda no mercado. Distribuição Física é o conjunto de atividades entre o produto pronto para o despacho e sua chegada ao consumidor final. (MARTINS, CAMPOS, 2005, p. 312) Este conjunto de atividades constituem os canais de distribuição diretos. A distribuição Física Fonte: http://www.apet.org.br/img/art_22_06_2009_2.jpg 2

Logística Reversa Já a logística reversa deve se ocupar com o planejamento e execução do fluxo inverso da cadeia de suprimentos. O retorno de materiais, produtos, peças, componentes, acessórios e todos os produtos que retornam ao processo de produção das organizações ou devem ser destinados e descartados de forma segura, na qual não traga risco às pessoas e ao meio ambiente. Fluxos Logísticos Fonte: http://www.eps.ufsc.br/disserta98/medina/figura/img00004.gif Fluxos Logísticos Logística Reversa Fonte: http://www.eps.ufsc.br/disserta98/medina/figura/img00004.gif adaptado pelo autor 3

Logística Reversa A logística reversa tem como objetivo estratégico agregar valor aos produtos que deverão ser devolvidos as empresas por algum motivo, seja garantia, fim do ciclo de vida, apresentação de defeitos, término de campanhas promocionais, erro no processamento do pedido, enfim inúmeras razões comerciais e até mesmo legais fazem com que os produtos tenham que voltar a sua origem. Logística Reversa Fonte: Lacerda (2004) CDR Nesse contexto surgem os chamados canais de distribuição reversos, ou simplesmente CDRs, que constituem todas as etapas ou meios necessários para o retorno de uma parcela dos produtos comercializados, seja devido a: defeitos de fabricação; prazo de validade vencido; ciclo de vida útil encerrado; erros de separação de pedido; reaproveitamento de embalagens ao ciclo produtivo da empresa; Insatisfação após o recebimento do produto. 4

CDR Segundo Leite (2003), CDRs são as etapas, formas e meios em que uma parcela dos produtos comercializados, com pouco uso após a venda, com ciclo de vida ampliado ou depois de extinta a sua vida útil, retorna ao ciclo produtivo ou de negócios, podendo assim agregar valor através de seu reaproveitamento. CDR Fonte: http://www.apet.org.br/img/art_22_06_2009_2.jpg adaptado pelo autor Categorias CDR Os canais de distribuição reversos podem ser classificados em duas categorias, ou seja, pode ser de pós-consumo ou de pósvenda. 5

Logística Reversa Categorias CDR Pós- Consumo Pós- Venda Pós-Consumo LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-CONSUMO Bens de pós-consumo são os produtos ou materiais constituintes cujo prazo de vida útil chegou ao fim, sendo assim considerados impróprios para o consumo primário, ou seja, não podem ser comercializados em canais tradicionais de vendas. No entanto, não quer dizer que não possam ser reaproveitados. Isso é possível graças à adoção da logística reversa e de seus canais de distribuição reversos (CDRs). CDR no pós-consumo Pós-consumo refere-se aos produtos já adquiridos e descartados pelo consumidor. São produtos cuja vida útil chegou ao fim ou que foram jogados fora devido a defeitos ocorridos ao longo do tempo, cujo conserto é considerado inviável, ou por não se adequarem mais às conveniências do consumidor. Esses canais podem ser de reciclagem ou de reuso. 6

Canais reversos de reciclagem Reciclagem é o canal reverso de revalorização, em que os materiais constituintes dos produtos descartados são extraídos industrialmente, transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos (LEITE, 2003, p. 7 ) Reciclagem O processo de reciclagem envolve várias etapas: como coleta de material ou produto, seleção do item que será reaproveitado, preparação para reaproveitamento, processo industrial e; consequente reintegração do material reciclado ao processo produtivo, sob forma de matéria-prima. Pausa 10 min Reflexão dos conceitos abordados 7

Canais reversos de reuso Diz respeito à reutilização de produtos ou materiais classificados como bens duráveis, cuja vida útil estende-se por vários anos. O exemplo mais comum que temos é o comércio de automóveis usados. Canais de desmanche, onde se obtém um produto através da desmontagem de um bem, prolongando assim a vida útil de determinado item. Canais de desmanche O processo de desmanche é típico de bens de pósconsumo duráveis, geralmente veículos e máquinas de diversos tipos. Trata-se de uma atividade rentável e muito explorada, principalmente por pequenos comerciantes. Os canais de distribuição reversos são responsáveis pelo retorno de bens de pós-consumo ao ciclo produtivo, impedindo assim que haja acúmulos de materiais descartados em ambientes urbanos. CDR Pós-Vendas Envolve o retorno dos produtos de pósvenda rumo aos centros produtivos e de negócios. Seja por meio do consumidor final ou pela própria rede de distribuição. São produtos que geralmente apresentam pouco uso, ou muitas vezes nem foram utilizados. 8

Pós-Vendas Estes ítens retornam por acordos comerciais, erros de pedidos, garantia, defeito de fabricação, mau funcionamento, e até mesmo avarias causadas no transporte. A estratégia da Logística Reversa de pósvendas, deve reinserir o produto na cadeia produtiva. Solicitações no Pós-Vendas Podemos ter trocas de coleção devido a mudança de estação climática, término de promoções, produtos em demonstração etc. Enfim estes produtos devem ser destinados aos centros produtivos ou comerciais e novamente retornarem a cadeia de valor e serem comercializados. Alguns números No Brasil não temos números confiáveis para acompanhamento, porém no EUA o número de retornos é crescente. Alguns números apontam à cifra de 35 bilhões de dólares/ano, representando algo em torno de 0,5% da produção bruta daquele país (LEITE, 2003). 9

Por Atividade Produtos por ramo de atividade: Empresas que editam revistas 50% Empresas que editam livros 20-30% Empresas que fazem distribuição de livros 10-20% Empresas que fazem distribuição de eletrônicos 10-12% Empresas que fabricam computadores 10-20% Empresas que fabricam CD-ROMs 18-25% Impressoras para computador 4-8% Produtos para a indústria de autopeças 4-6% Fonte: Leite, 2003 Editoras Setor Editorial: Esse canal apresenta um grande fluxo reverso por causa do curto tempo de vida útil desse tipo de produto. Na grande maioria dos casos o retorno destes produtos já está previsto, muitos estão consignados. Automotivo Setor Automotivo: As principais causas para o retorno de produtos de pós-venda deste segmento são os desmanches de veículos que já não têm mais condições de transitarem. O excesso de peças nos estoques das revendas também são causas para fluxo reverso desse setor. 10

Têxtil Setor varejista de confecções: Neste segmento o fluxo reverso geralmente são produtos de saldos de estoques, mercadorias que não conseguiram ser vendidas. Portanto são negociados com outras empresas que acabam adquirindo esses produtos, dando assim condições para a renovação de estoques de novas coleções. Alimentício Setor varejista alimentício: Neste segmento o fluxo reverso geralmente é por produto próximo do prazo de vencimento e mercadorias que não foram vendidas. Portanto são devolvidas aos fabricantes ou negociados com outras empresas que acabam adquirindo esses produtos e destinando para fabricação de outro produto indireto (ração animal) ou descartando. Fármaco Fabricação e distribuição de remédios: Neste segmento o fluxo reverso geralmente são por produtos próximos dos prazos de vencimento, mercadorias que não conseguiram ser vendidas. Portanto devem ser devolvidas aos fabricantes ou destinadas ao descarte sob acompanhamento da ANVISA ou órgão competente. 11

Preocupação Ambiental A Logística reversa está relacionada com a preservação ambiental, pois trata dos itens descartados pelo consumidor final. Essa contribuição se dá pelo retorno de bens de pós-consumo ao ciclo produtivo, o que diminui o acúmulo de lixo industrial na natureza e diminui a retirada de matéria-prima virgem da natureza. Conscientização Atualmente há maior conscientização da sociedade, que se reflete no desenvolvimento de uma legislação adaptada aos modos de produção e consumo sustentável, que visa minimizar os impactos das atividades produtivas ao meio ambiente. Políticas Ambientais Exemplo disso foi a elaboração da Resolução nº 258 do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA (BRASIL, 1999). Esta resolução estabelece às empresas fabricantes e importadoras de pneus a obrigação pela coleta e destino final ambientalmente adequado dos pneus inservíveis, o que obriga este segmento a sustentar políticas de logística reversa (CHAVES e MARTINS, 2005, p. ). 12

Logística Verde Organizações passam a desenvolver políticas voltadas para a imagem da empresa perante o consumidor, já que esse está cada vez mais ciente de seus direitos. Logística Verde Diante da acirrada concorrência, que deixou de ser regional para tornar-se global, toda prática que possa ser usada como um possível diferencial no mercado de atuação, é capturada e utilizada, pois em meio a tantos concorrentes, qualquer fator pode ser decisivo para determinar o posicionamento da empresa. Pausa Reflexão dos conceitos abordados 10 min. 13

Embalagem Economias com a utilização de embalagens retornáveis ou com o reaproveitamento de materiais para produção têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas (LACERDA, 2002, p. 2). Fonte: www.unipac.com.br/noticias2.asp?id=142 Áreas de entrada e saída Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal Áreas de entrada e saída Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal 14

Recebimento Embalagens de papelão Sem padronização Imagens: Arquivo pessoal Indústria Automotiva Imagens: Arquivo pessoal Indústria Automotiva Imagens: Arquivo pessoal 15

Recebimento de importação Imagens: Arquivo pessoal Reaproveitamento Mesas Bancos Imagens: Arquivo pessoal Reaproveitamento Cadeiras Imagens: Arquivo pessoal 16

Reaproveitamento http://www.pack.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/11/nestle_pote3l_vermelho_blog_pack.jpg Controle O gerenciamento do retorno dos bens e materiais dentro da cadeia logística tem sido fator decisivo para a otimização do ganho financeiro sobre esses produtos. Ganhos financeiros e logísticos são apenas um dos benefícios que a logística reversa é capaz de proporcionar. Some-se também os ganhos à imagem institucional da companhia por adotar uma postura ecologicamente correta, atraindo a atenção e preferência não só de clientes mas dos consumidores finais. Atualmente Organizações que se anteciparem quanto à implementação da logística reversa em seus processos irão se destacar no mercado. Passará para a sociedade uma imagem de empresa corretamente ecológica, inovará na revalorização de seus produtos e irá explorar produtos e materiais de pós-venda e pós-consumo, agregando valor a esses. 17

Benefícios Ambientais Do ponto de vista ambiental, pode contribuir para amenizar os impactos causados pelo grande número de efluentes descartado no meio-ambiente. www.ecofaxina.blogspot.com/ Benefícios Sociais Para o meio social pode contribuir, a partir da estruturação de seus canais reversos, para a geração de novos postos de trabalho, proporcionando geração de renda para diversas famílias. Benefícios Econômicos E, finalmente, do ponto de vista econômico, pode contribuir para o reaproveitamento de matérias-primas, proporcionando assim uma redução de custos no processo produtivo. 18

Boa Aula Roberto Macedo 19