FASF - FACULDADE SAGRADA FAMILIA - CURSO DE ADM 5º PERIODO CONTROLE INTERNO. Aula 3 e 4
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- Luís Casqueira da Rocha
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1 CONTROLE INTERNO Aula 3 e 4
2 Objetivos
3 Conceito
4 Sistema
5 Categorias de Controle Interno
6 Controles Organizacionais e Segregação de Funções É o controle obtido por meio da maneira de designar responsabilidade e delegar autoridade.
7 Controles Organizacionais e Segregação de Funções Essa estrutura é um marco em que se realizam as atividades de planejamento, execução e controle das operações, tais como: atribuição de responsabilidades e delegação de autoridade claramente definidas; segregação de funções incompatíveis para evitar que sejam controladas por qualquer indivíduo ou departamento da organização; fornecimento de recursos, inclusive pessoal competente, em quantidade suficiente para o cumprimento das responsabilidades atribuídas; existência de sistemas de medição e avaliação do desempenho.
8 Segregação de Funções Geralmente, considera-se a correta segregação de funções como o elemento mais importante de um sistema eficaz de controle interno. O princípio fundamental é que ninguém deveria controlar todas as etapas de uma transação sem a interferência de outra ou outras, capazes de efetuar uma verificação cruzada.
9 Pessoal A certeza razoável de que estão sendo alcançados os objetivos de controle interno depende do grau de competência e integridade das pessoas, da independência das funções que lhes tenham sido designadas e da compreensão que têm dos procedimentos estabelecidos.
10 A eficácia global do sistema depende, ao mesmo tempo, de se contar com um número apropriado de funcionários competentes para realizar o trabalho em cada nível. Não basta ter pessoas competentes sem um sistema de controle interno, ou um sistema de controle sofisticado sem pessoas competentes.
11 Controle do Sistema de Informação Controle sobre o sistema de informação, refere-se ao controle obtido mediante a prestação de informação aos níveis adequados da administração. Em todas as empresas, o planejamento e o controle das operações dependem do conhecimento que a administração tem das atividades e operações passadas, presentes e futuras. E, salvo nas pequenas empresas, esse conhecimento dependerá, em maior ou menor grau, do sistema de informação.
12 Controles de Procedimentos Ao falar de controles de procedimentos, referimo-nos ao controle obtido mediante a observação de políticas e procedimentos dentro da organização.
13 Controles Internos e sua Avaliação Controles internos podem ser definidos como todas as políticas adotadas pelas empresas com o intuito de mitigar riscos e melhorar processos. Segundo o Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA), os principais objetivos dos controles internos são: proteger os ativos da empresa; obter informações adequadas; promover a eficiência operacional da organização; estimular a eficiência operacional da organização.
14 Natureza e Objetivo dos Controles Internos
15 Avaliação dos Controles Internos A avaliação de controles internos é o meio pelo qual adequação e efetividade são analisadas, visando garantir a continuidade de todos os negócios da instituição. Esse mecanismo deve ser sempre repetido como incentivo a constantes melhorias, certificando-se que cada uma de suas etapas seja devidamente documentada.
16 Importância do Controle Interno É de fundamental importância a utilização de um controle adequado sobre cada sistema operacional, pois dessa maneira atingem-se os resultados mais favoráveis com menores desperdícios.
17 Dessa forma, podemos sumarizar a importância do controle interno, considerando os seguintes aspectos: o eficiente controle das operações requer relatórios e análises que reflitam a situação da companhia; a salvaguarda dos ativos da companhia e a prevenção ou descoberta de erros e fraudes é responsabilidade da administração, o que, para a adequada execução, necessita de um bom sistema de controle interno.
18 A eficiência do sistema de controle interno, como um todo, deve permitir detectar erros, irregularidades e possibilitar a identificação de fraudes. Deve proporcionar a clara identificação das informações de como a empresa funciona.
19 Diferentes Centro de Controle Os sistemas de controle consistem de elementos formais e informais. Os elementos formais são as regras e os procedimentos estabelecidos, ao passo que os elementos informais incluem a tradição, a prática herdada do passado e a cultura da empresa.
20 A criação de sistemas de controle trata principalmente dos elementos formais. Enquanto uma abordagem intuitiva identificaria apenas os controles físicos existentes numa empresa (tais como senhas ou o pessoal da segurança) e instruções orais ou escritas, às vezes, mesmo a comunicação não verbal também pertence à esfera dos sistemas de controle. Um dos mais abstratos e poderosos sistemas de controle é a contabilidade que opera na organização, incluindo a maneira de se organizar e interpretar os dados numéricos dentro do sistema.
21 Centros de Custos Podem operar de duas formas diferentes. De acordo com o princípio da eficiência, uma decisão com grandes possibilidades de sucesso maximiza a produção a partir de um volume constante de insumos, ou minimiza o insumo para alcançar determinada produção. O conceito preferível vai depender da situação empresarial.
22 Centros de Lucros Ao contrário dos gerentes de centros de custos, os de centros de lucros têm o direito de decisão sobre insumos e produção. O objetivo de um centro de lucros é maximizar os lucros por meio do ajuste de parâmetros do mix de insumos, quantidade de produção e preço.
23 Uma vez que os gerentes têm todos os atuais elementos de tomada de decisão sob seu controle direto, eles não se beneficiam com a redução de qualidade. Qualidade inferior não os ajuda a cumprir a meta pela diferença entre o lucro orçado e o efetivo.
24 Centros de Investimentos Embora os centros de lucro eliminem o incentivo para a redução da qualidade, eles não tocam no problema da base de capital. Isso pode levar ao desperdício de recursos pelos departamentos. É útil, portanto, conceder aos centros o direito de tomar suas próprias decisões de investimentos, ou seja, alocar determinados fundos para projetos.
25 Redução e Reestruturação de Custos O processo de auxiliar as empresas que estejam operando com margens reduzidas de custos ou com prejuízo, essenciais num mercado de alta competitividade, divide-se nas seguintes etapas:
26 1. a primeira etapa procura capacitar diretores, gerentes e demais pessoas diferentes responsáveis pelos resultados da empresa em técnicas, procedimentos e conceitos utilizados na gestão econômica e financeira da organização;
27 2. em seguida, parte-se para a elaboração do diagnóstico, com o levantamento de custos e margens, por produto e unidade de negócio; dos aspectos estratégicos, nichos de mercado, investimentos, controles internos, relatórios gerenciais etc.; análise econômica e financeira, com definição do ponto de equilíbrio, lucratividade, rentabilidade, retorno do investimento, rotatividade dos estoques e outros itens necessários à análise;
28 3. a etapa seguinte é a elaboração do plano de reestruturação, com relatório detalhado do trabalho, sugestões e recomendações de mudanças. No plano de redução e reestruturação de custos, a empresa decide sobre a reestruturação de sua linha de produtos, preços a serem praticados, nichos de mercado, custos a serem adotados, volumes de produção e venda, despesas com estrutura, com comercialização e distribuição, além de capital de giro e investimentos.
29 Exercícios
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