Plano Diretor de Investimentos 2012 a 2015. Exercício 2013



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Transcrição:

Plano Diretor de Investimentos 2012 a 2015 Exercício 2013

Plano Diretor de Investimentos 2012-2015 Equipamentos, Material Permanente, Tecnologia da Informação Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. METODOLOGIA... 2 3. ÁREAS DE INVESTIMENTO... 7 3.1 ATENÇÃO... 7 3.2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ENSINO... 16 3.3 PESQUISA EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS... 18 3.4 PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO... 19 PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO... 19 3.5 GESTÃO TECNOLÓGICA DE EQUIPAMENTOS... 21 4. UNIDADES, SUBUNIDADES E PROGRAMAS...22 CENTRO DE CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO - CECAL... 22 1

Plano Diretor de Investimentos 2012-2015 Equipamentos, Material Permanente, Tecnologia da Informação 1. INTRODUÇÃO O Plano Diretor de Investimentos para o período de 2012 a 2015 (PDI 2012-2015) foi elaborado com oferecer uma maior organicidade aos investimentos da Fiocruz, visando, por um lado, a otimização de recursos e, por outro, a indução de uma lógica que se compatibilize com a atuação em redes. Sua concepção se baseou em quatro princípios norteadores: i) o estabelecimento de uma relação custo-benefício mais adequada; ii) o compartilhamento de recursos; iii) o alinhamento estratégico com as diretrizes institucionais expressas nos planos corporativo e das unidades e, iv) a possibilidade da implementação efetiva da avaliação dos resultados dos investimentos definidos. O PDI 2012-2015 configura-se como um instrumento de gestão e de apoio à tomada de decisão no que se refere à priorização dos investimentos estratégicos institucionais e que sua construção promova o envolvimento das diversas estruturas que compõem a organização, no sentido de mobilizar esforços voltados ao compartilhamento de insumos tecnológicos intra e interunidades, gerando a otimização de recursos e a incorporação racional de tecnologias para responder às demandas internas e externas de forma eficiente. No presente documento, estão consolidados os resultados da primeira revisão do PDI 2012-2015, com foco nos investimentos a serem realizados durante o exercício de 2013. Esta primeira revisão já contou com aprimoramentos metodológicos que tiveram como fonte discussões realizadas em diversos espaços institucionais, como o Fórum de Planejamento. Portanto, o primeiro item descreve a metodologia geral revisada do PDI. No segundo item, informamos sobre a evolução dos recursos para investimento na Fiocruz nos últimos anos. As diversas áreas de investimentos, representadas por Grupos de Trabalho, tem seus métodos descritos no terceiro item e, finalmente, cada unidade tem seus investimentos no âmbito do PDI 2012-2015 analisados. 2. Metodologia Os aprimoramentos metodológicos introduzidos na revisão para o exercício de 2013 do PDI 2012-2015 incluíram a introdução do conceito de componentes de investimento (estruturante e estratégico), o registro das demandas através do SAGE e a revisão da estrutura de trabalho. Com relação à introdução do conceito de componentes de investimento, para o exercício de 2013, o orçamento de cada unidade foi subdivido em duas categorias: dimensão estruturante e dimensão estratégica. A dimensão estruturante é composta por recursos destinados à aquisição de material permanente, à manutenção (substituição por depreciação) ou à atualização (substituição por obsolescência) do parque tecnológico de cada unidade, assim como para o incremento de 2

qualidade e quantidade das atividades atualmente desenvolvidas pelas unidades. Estes recursos foram destinados às unidades, com limites alocados por ação. A dimensão estratégica é composta por recursos destinados ao incremento do parque tecnológico, à incorporação de novas tecnologias e aos programas de fomento ou indução da Fiocruz. A aplicação destes recursos foi discutida no âmbito dos Grupos de Trabalho, estabelecidos para cada área de investimento. Em 2012, as unidades consolidaram suas demandas relativas a equipamentos e material permanente, para o período 2012-2015, em planilhas eletrônicas e suas demandas relativas a equipamentos de Tecnologia da Informação TI em um aplicativo específico. Em 2013, a programação orçamentária de material permanente e equipamentos, inclusive os de TI, considerando a dimensão de estruturante e estratégico foi incluída no SAGE por cada unidade, vinculada aos seus respectivos projetos e operações. As operações, por sua natureza de atividade continuada, envolvem necessariamente despesas correntes, mas podem requerer investimentos destinados à manutenção ou mesmo à ampliação da capacidade produtiva. Eventualmente, a aquisição de tecnologias novas para a unidade ou de equipamentos mais complexos podem requerer a elaboração de projetos. A aquisição de equipamentos para substituição ou atualização da capacidade instalada pode ou não requerer a elaboração de um projeto, conforme as condições expressas acima ou outras que se apresentem. Portanto, tanto operações quanto projetos podem abranger investimentos estruturantes e estratégicos. A programação orçamentária 2013 de material permanente e equipamentos no SAGE abrangeu tanto a dimensão estruturante quanto à dimensão estratégica. Ao incluir cada item de material permanente ou equipamento, as unidades tiveram que classificá-lo como pertencente à dimensão estruturante ou à dimensão estratégica. No caso da programação orçamentária para 2013 da dimensão estruturante, esta deveria ter respeitado os limites orçamentários referentes à capital informados pela Diplan através de Nota Técnica de Investimento a cada unidade, o que nem sempre ocorreu. No caso de equipamentos classificados como estratégicos, não foram estabelecidos limites orçamentários por unidade, uma vez que todas as demandas serão avaliadas no âmbito dos Grupos de Trabalho. Os investimentos estratégicos serão avaliados por Grupos de Trabalho, em alguns casos estabelecidos por Portaria, em cinco áreas específicas: Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico; Tecnologia da Informação, Comunicação e Ensino; Atenção de Referência; e Produção. O Grupo de Trabalho de Mapeamento será responsável por estudar metodologias de análise do parque tecnológico atual da Fiocruz. O GT de mapeamento evoluiu identificou necessidades institucionais, se tornando o GT de Gestão Tecnológica dos Equipamentos. 3

Figura 1: Estruturas das Áreas de Investimento GT - Atenção GT - Pesquisa PDI GT -Gestão Tecnológica dos Equipamentos GT - Produção GT - Tecnologia da Informação Comunicação e Ensino GT- Modernização e Infraestrutura O GT PDI Equipamentos para Pesquisa é responsável pela avaliação de investimentos ligados a projetos e operações das ações Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (8315), Manutenção de Coleções Biológicas (20AQ), Serviços Laboratoriais de Referência para o Controle de Doenças (8327) e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação para a Prevenção e Vigilância de Doenças Transmissíveis e na Resposta às Emergências (20K0). O GT PDI Equipamentos para TICE tem como função analisar os investimentos relacionados a projetos e operações das ações Comunicação e Informações para a Educação em Saúde e em Ciência e Tecnologia (6179), Educação e Formação em Saúde (20YD), Operação do Canal Saúde (20Q4), Cooperação Técnica Nacional e Internacional em Ciência e Tecnologia em Saúde (2B42), e parte da Administração da Unidade (2000). A avaliação do GT PDI Equipamentos para Atenção está concentrada nos projetos e operações da ação Atenção de Referência e Pesquisa Clínica em Patologias de Alta Complexidade da Mulher, da Criança e do Adolescente e em Doenças Infecciosas (8305). O GT PDI Equipamentos para Produção tem como foco a análise dos investimentos ligados a projetos e operações das ações de Produção de Fármacos, Medicamentos e Fitoterápicos (2522), Imunobiológicos e Insumos para a Prevenção e Controle de Doenças (20YE) antigas 6161 e 6031, e Análise da Qualidade de Produtos e Insumos de Saúde (6174). As demandas do componente estruturante, de livre priorização de cada unidade dentro de seu limite orçamentário inicial, contaram com um conjunto de informações simplificados, descrito no quadro a seguir: 4

Quadro 1 Relação de informações utilizadas para a descrição do componente estruturante 1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL PERMANTE / EQUIPAMENTO 2 ESPECIFICAÇÃO 3 QUANTIDADE 4 VALOR ESTIMADO UNITÁRIO (em Reais) 5 COMPONENTE DE INVESTIMENTO 6 RAZÃO DA AQUISIÇÃO As demandas estratégicas de cada unidade para o exercício de 2013 foram incluídas no SAGE, que foi adaptado para coletar informações relativas tanto às características dos equipamentos solicitados quanto aos critérios básicos utilizados para avaliação da relevância das aquisições e classifica-las por faixa de priorização. Estas informações estão descritas no quadro a seguir. Quadro 2 Relação de informações solicitadas para a demanda de equipamentos do componente estratégico 1 DESCRIÇÃO /ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 2 QUANTIDADE 3 VALOR ESTIMADO UNITÁRIO (em Reais) 4 COMPONENTE DO INVESTIMENTO 5 RAZÃO DA AQUISIÇÃO/SUBSTITUIÇÃO DO EQUIPAMENTO 6 ÁREA DO INVESTIMENTO 7 SUBÁREA 8 USO DO EQUIPAMENTO 9 QUANTIDADE DE USUÁRIOS (Média/Mês) 10 NECESSIDADE DE SERVIÇO DE ENGENHARIA 11 NECESSIDADE DE OPERADOR 12 NECESSIDADE DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA 13 IMPACTO NO CUSTEIO 14 ADEQUAÇÃO A NORMAS LEGAIS E CRITÉRIOS DE QUALIDADE 15 NÍVEL DE PRIORIDADE 16 OBSERVAÇÕES ADICIONAIS As demandas relativas ao componente estratégico foram analisadas tendo como referencial os critérios e pontuações descritos no Quadro 3, validados no fórum de planejamento realizado em 5

17/04/2012 pelo conjunto de unidades da Fiocruz. A pontuação obtida foi o parâmetro utilizado para estabelecer a priorização inicial dos equipamentos solicitados. Coube aos GTs-PDI de cada área de investimento realizar a padronização das especificações técnicas de cada grupo de equipamentos, a revisão de valores e de quantitativos solicitados, além da avaliação da coerência das solicitações, tendo como parâmetros critérios técnicos e normativos. Quadro 3 Relação de variáveis e valores de referência para pontuação da demanda de equipamentos do PDI Categoria Descrição Nível Descrição Nível Descrição NívelPontuação Adequação à Normas e critérios de Qualidade Imprescindível 3 Necessário 2 Recomendável 1 1-3 Uso do equipamento Compartilhado pela unidade 3 Compartilhado por grupos de pesquisa 2 Não compartilhado 1 1-3 Alinhamento Estratégico Macroprojeto Fiocruz 2 Agenda Estratégica Unidade 1 Não relacionado 0 0-2 Necessidade de serviço de engenharia para adequação física Sim 0 Não 2 0-2 Contratação de Recursos humanos Sim 0 Não 1 0-1 Capacitação de recursos humanos Sim 0 Não 1 0-1 Substituição do equipamento Substituição por depreciação (vida útil) 3 Substituição por obsolescência 2 Incremento 1 1-3 Impacto no Custeio Aumento 0 Não interfere 1 Reduz 2 0-2 Prioridade Alto 3 Médio 2 Baixo 1 1-3 Como produto da análise dos GTs PDI foi obtida a recomendação dos investimentos em equipamentos para o exercício de 2013. Após as recomendação, os investimentos foram distribuídos por faixas de pontuação, podendo alcançar o valor máximo de 20 pontos e o mínimo quatro pontos, conforme demonstrado no Quadro 4. 6

Quadro 4 Relação de faixas para classificação da demanda de equipamentos do PDI Faixa 1 20 16 Faixa 2 15 11 Faixa 3 10 04 Em seguida, este produto foi utilizado para subsidiar o cruzamento da análise de priorização em faixas, com o histórico de investimento por Unidade. Foram considerados, para fins de análise, os investimentos praticados nos 3 últimos anos (2010, 2011 e 2012) em cada unidade. Como produto desta fase de priorização por faixa e a partir da análise do histórico de investimentos, passou-se para uma terceira fase do processo, onde foi realizada a recomposição dos investimentos de cada Unidade, para o exercício 2013, tendo em vista tanto o seu grau de participação em cada um dos componentes do PDI quanto a compatibilização com o orçamento disponível. 3. Áreas de Investimento 3.1 Atenção a. Introdução No intuito de conferir direcionamento aos processos de aquisição de equipamentos, a partir da perspectiva de constituição de um Plano Diretor de Investimentos de curto e médio prazo que contemple o conjunto de gastos da Fundação nas áreas finalísticas, considerou-se, ainda no ano de 2012, a necessidade de constituição de grupos de trabalho com a responsabilidade de aplicação de uma metodologia de avaliação dos investimentos propostos pelas unidades, por meio de critérios de classificação para cada equipamento a ser adquirido, análise de viabilidade e sustentabilidade de investimentos futuros. Considerando as áreas finalísticas da Fiocruz, um dos grupos constituídos foi o Grupo de Trabalho do Plano Diretor de Investimentos da Atenção (GT-PDI-Atenção), que em 2013 se dedicou a avaliar a execução dos investimentos previstos no ano anterior, análise das demandas de equipamentos e material permanente das unidades que prestam assistência com priorização das aquisições de equipamentos estratégicos do ano corrente e a identificação das possíveis demandas de investimento até 2015. Os participantes do Grupo de Trabalho do PDI de Atenção são Instituto Fernandes Figueira-IFF, Instituto de Pesquisa Evandro Chagas-IPEC, Escola Nacional de Saúde Pública-ENSP (CSEGSF, 7

CESTEH e CRPHF), Serviço de Engenharia de Equipamentos Científicos da Diretoria de Administração do Campus e Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde. B. Equipe técnica Ana Lúcia Feitosa Analista de Gestão em Saúde - DIPLAN Gustavo Corrêa Analista de Gestão em Saúde - DIPLAN Jois Ortega Chefe do Centro Hospitalar IPEC Soraya Santos Centro Hospitalar IPEC Jorge Silveira Serviço de Planejamento IPEC Itália Mazzei Serviço de Planejamento - IPEC Larissa Galhardo Serviço de Planejamento - IPEC Leyla Lemos Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças ENSP Claylson Quintão Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças ENSP Carla Torreão Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças ENSP Adriana Regua Serviços de Referência - ENSP Mônica Vin Serviço de Planejamento, Orçamento e Finanças - ENSP Luciane Binsfeld Analista de Gestão em Saúde - IFF Stella Carletti Analista de Gestão em Saúde IFF Ângela Melim Analista de Gestão em Saúde IFF Armando Lopes Serviço de Engª de Equipamentos Científicos -SENEC DEM - DIRAC Joyker Peçanha Assessor da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde VPAAPS José Augusto de Britto Assessor da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde VPAAPS Ritta Bráz Assessora da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde VPAAPS C Metodologia de trabalho do GT Atenção As atividades desenvolvidas pelo GT PDI Atenção em 2013 foram estruturadas ao longo de 09 reuniões, que ocorreram no período de janeiro a abril, envolvendo representantes dos segmentos assistenciais, da área de planejamento das unidades envolvidas, do serviço de engenharia de equipamentos científicos da diretoria de administração do campus e em menor 8

grau da vice-presidência de ambiente, atenção e promoção à saúde. Tendo como ponto de partida, a avaliação do balanço do trabalho realizado pelo GT em 2012, analisando a capacidade da discussão realizada pelo grupo ter gerado impacto efetivo na aquisição de equipamentos da área de atenção de referência, na tentativa de analisar os pontos críticos a serem considerados na revisão da abordagem metodológica do PDI 2013-2015. Balanço das aquisições de 2012 A análise do balanço do PDI Atenção 2012 foi realizada em três perspectivas diferentes: (1) análise de critérios, (2) análise de frequência e (3) análise de valores. Inicialmente analisou-se a coerência das aquisições de 2012 em relação aos critérios de priorização utilizados. Para isso, os equipamentos previstos foram separados em duas categorias (adquiridos e não adquiridos) e uma razão de médias foi realizada para cada critério, bem como para a pontuação total final. Além disso, comparou-se o percentual de execução das frequências e valores dentro de cada faixa de priorização, para analisar quais faixas foram mais executadas e consequentemente priorizadas. Em seguida, passou-se a análise das frequências de aquisição para determinar o perfil da aquisição de cada unidade, estimando a capacidade de previsão e de execução de cada uma delas. Por fim, uma análise dos valores executados foi realizada, evidenciando quanto cada unidade executou financeiramente com equipamentos da assistência, comparado com o valor disponibilizado para cada unidade. Além disso, entre os equipamentos previstos e executados, foi feita uma análise comparativa entre a previsão do valor unitário dos equipamentos com relação ao preço médio adquirido de cada um deles, para estimar a capacidade de prever o valor real de compra. A análise dos resultados do balanço se inicia com o extrato dos equipamentos previstos na priorização feita pelo GT no ano de 2012 com a análise dos critérios utilizados. Nota-se que alguns dos critérios foram subjetivos, permitindo que os equipamentos recebessem pontuações diferentes, dependendo da perspectiva do analisador. É o caso dos critérios 1 (adequação à normas e critérios de qualidade), 4 (Necessidade de serviço de engenharia para adequação física) e 9 (Prioridade)por exemplo. Isso, além de exigir um esforço inicial do GT em parametrização das categorias de respostas de cada critério, pode ter contribuído para gerar algum grau de inconsistência no processo de priorização, pelo inevitável conflito de interesses que o próprio processo de priorização por um recurso limitado enseja. A Figura 2 abaixo demonstra a capacidade de cada critério em influenciar a aquisição dos equipamentos 1. 1 A razão de médias utilizada nesta tabela demonstra a comparação entre a pontuação dos equipamentos previstos e adquiridos e previstos e não adquiridos. Se maior que 1 (em verde), significa que a média de pontos dos equipamentos adquiridos é maior do que a média de pontos dos equipamentos não adquiridos e portanto o critério conseguiu prever (ou foi conscientemente utilizado) para a aquisição. Se menor do que 1 (em vermelho), os equipamentos adquiridos tiveram uma média menor do que os não adquiridos e portanto o critério não conseguiu prever (ou não foi conscientemente utilizado). Quanto maior o número, mais potente é o poder de previsão do referido critério. 9

Figura 2 Razão de médias entre os equipamentos adquiridos e não adquiridos do GT Atenção # CRITÉRIOS Fonte: Matriz de priorização do PDI 2012 e SEPLAN das unidades A tabela demonstra que poucos foram os critérios que conseguiram impactar ou que foram efetivamente considerados ao se autorizar a compra do equipamento. Na pontuação total, não houve uma diferença significativa entre as médias dos equipamentos adquiridos e não adquiridos, mostrando que os critérios de compra estiveram pouco relacionados com os critérios utilizados no PDI. Entretanto, quando se analisam as aquisições sob a perspectiva das faixas de pontuação, verifica-se uma maior consistência do processo de aquisição, frente à priorização realizada pelo GT, conforme as figuras 3 e 4 abaixo. Figura 3 Quantidade de equipamentos adquiridos entre os previstos por faixa de priorização Fonte: Matriz de priorização do PDI 2012 e SEPLAN das unidades Figura 4 Valores de equipamentos adquiridos entre os previstos por faixa de priorização Fonte: Matriz de priorização do PDI 2012 e SEPLAN das unidades RAZÃO DE MÉDIAS IFF IPEC Geral 1 Adequação à normas e critérios de qualidade 1,03 0,91 0,95 2 Uso do equipamento (compartilhado) 1,03 1,05 1,07 3 Alinhamento estratégico 0,95 0,95 0,95 4 Necessidade de serviço de engenharia para adequação física 1,00 1,00 1,00 5 Contratação de Recursos Humanos (RH) 1,00 1,00 1,00 6 Capacitação de RH 0,91 1,00 0,90 7 Substituição do equipamento 0,92 1,65 1,08 8 Impacto no custeio 0,85 0,68 0,80 9 Prioridade 1,00 1,08 1,02 10 Criticidade 0,81 1,04 0,93 Pontuação total 0,99 1,06 0,99 FAIXAS PREVISTO ADQUIRIDO % Faixa 1 60 17 28% Faixa 2 17 2 12% Faixa 3 2 1 50% Total Geral 79 20 25% FAIXAS VALOR PREVISTO VALOR ADQUIRIDO % Faixa 1 R$ 2.367.421,83 R$ 1.311.609,98 55% Faixa 2 R$ 528.036,00 R$ 47.500,00 9% Faixa 3 R$ 10.500,00 R$ 3.733,00 36% Total Geral R$ 2.905.957,83 R$ 1.362.842,98 47% Verifica-se que os equipamentos da faixa 1 tiveram um percentual de aquisição de 28%, que é levemente maior do que a aquisição do total geral que foi de 25%, mostrando pequeno grau de priorização (Figura 2). Já com relação aos valores empregados em cada faixa, a faixa 1 foi priorizada tanto em valores absolutos (R$1.311.609,98) quanto em valores relativos (55%) com relação as outras faixas, 10

mostrando que a priorização teve alguma repercussão no processo de compra, principalmente quando os valores são considerados. Apenas 20 dos 79 equipamentos previstos em 2012 foram adquiridos e ainda foram adquiridos 11 equipamentos que não haviam sido previstos, conforme se pode evidenciar nas figuras 5 e 6 abaixo. Figura 5 Quantidade de equipamentos previstos entre os adquiridos Unidades PREVISTOS ADQUIRIDOS % PREVISTOS ENTRE OS ADQUIRIDOS CPqAM 1 1 100% ENSP 0 7 0% IFF 11 13 85% IPEC 8 10 80% Total Geral 20 31 65% Fonte: Matriz de priorização do PDI 2012 e SEPLAN das unidades Chama a atenção a ENSP que teve 07 equipamentos adquiridos na área de assistência, sem previsão na planilha final de priorização. No geral, o GT conseguiu prever 65% dos equipamentos adquiridos, enquanto 35% surgiram como demanda sem previsão e avaliação no GT. Figura 6 Quantidade de equipamentos adquiridos entre os equipamentos previstos Unidades ADQUIRIDOS PREVISTOS % ADQUIRIDOS ENTRE OS PREVISTOS CPqAM 1 1 100% EN SP 0 3 0% IFF 11 52 21% IPEC 8 23 35% Total G eral 20 79 25% Fonte: Matriz de priorização do PDI 2012 e SEPLAN das unidades Já com relação aos equipamentos previstos, apenas 25% da demanda da unidade foi adquirida, evidenciando um grande volume de pedidos não atendidos. Neste quesito todas as unidades tiveram um desempenho mais ou menos insatisfatório, o que indica em parte, o baixo volume de recursos que as unidades têm destinado para o PDI na área de atenção. As unidades que integraram as demandas a serem avaliadas pelo GT Atenção em 2012, executaram 54,10% do valor que havia sido previsto no PDI para os equipamentos da assistência, com uma variação de 13,94% no IPEC a 267,26% na ENSP. Do total de valor disponibilizado no PDI para as unidades com equipamentos avaliados no GT Atenção, 22,48% dos recursos foram executados em equipamentos da área de atenção. 11

Figura 7 Valores previstos, executados e disponibilizados no PDI de 2012 por unidades Equipamentos Assistência TOTAL PDI % de execução Unidades Valor previsto Valor executado Valor disponibilizado previsto disponibilizado IPEC R$ 873.166,00 R$ 121.737,00 R$ 1.710.000,00 13,94% 7,12% IFF R$ 1.997.091,83 R$ 1.375.586,70 R$ 2.200.000,00 68,88% 62,53% ENSP R$ 20.700,00 R$ 55.322,98 R$ 2.100.000,00 267,26% 2,63% CPqAM R$ 15.000,00 R$ 19.500,00 R$ 985.000,00 130,00% 1,98% Total R$ 2.905.957,83 R$ 1.572.146,68 R$ 6.995.000,00 54,10% 22,48% Fonte: Matriz de priorização do PDI 2012 e SEPLAN das unidades Selecionando as duas unidades (IFF e IPEC) com maior previsão orçamentária e comparando o valor unitário de equipamentos previstos e executados, podemos ver bastante consistência da previsão realizada na maioria dos casos. Exceção para o eletroencefalógrafo e espirômetro adquiridos pelo IFF que tiveram valor previsto muito inferior ao valor de compra, com impacto final significativo na unidade (652,9% acima para o primeiro e 1.938,1% acima para o segundo, com impacto de 46,1% acima na soma final dos valores unitários). Figura 8 Comparação entre os valores unitários previstos e médios de compra dos equipamentos do IFF Equipamentos Assistência IFF Valor unitário previsto Valor unitário médio de compra % Analisador de gases R$ 46.500,00 R$ 46.499,99 100,0% Aparelho para exame de emissão otoacústica R$ 30.000,00 R$ 28.000,00 93,3% Conjunto portátil de terapia/óxido nítrico R$ 69.500,00 R$ 69.500,00 100,0% Detector fetal de mesa R$ 450,00 R$ 450,00 100,0% Detector fetal transportado R$ 355,00 R$ 355,00 100,0% Eletroencefalógrafo (Eletroencefalograma - Neurofax) R$ 17.000,00 R$ 128.000,00 752,9% Espirômetro (Aparelho de espirometria Masterscreen body) R$ 10.000,00 R$ 203.812,00 2038,1% Fototerapia super led R$ 3.900,00 R$ 3.300,00 84,6% Monitor multiparamétrico pequeno R$ 13.277,00 R$ 13.277,00 100,0% Respirador de Alta Frequencia Pediátrico HFOV Sensormedics R$ 80.000,00 R$ 70.700,00 88,4% Termodesinfectora com Ultrassônica/2 R$ 365.000,00 R$ 365.000,00 100,0% Total Geral R$ 635.982,00 R$ 928.893,99 146,1% Fonte: Matriz de priorização do PDI 2012 e SEPLAN das unidades Figura 9 Comparação entre os valores unitários previstos e médios de compra dos equipamentos do IFF Equipamentos Assitência IPEC Valor unitário previsto Valor unitário médio de compra % Cufômetro R$ 1.790,00 R$ 1.550,00 86,6% Lâmpada de fenda R$ 30.000,00 R$ 8.640,00 28,8% Mesa Ortostática Motorizada R$ 4.000,00 R$ 3.733,00 93,3% Nebulizador (Inalador ultra-sônico de micropartículas) R$ 234,00 R$ 345,00 147,4% Oxímetro de dedo portátil R$ 400,00 R$ 365,00 91,3% Oxímetro de pulso portátil (oxímetro de dedo e de pulso) R$ 600,00 R$ 497,00 82,8% Raquinamômetro R$ 675,00 R$ 1.120,00 165,9% Ventilador de transporte R$ 42.000,00 R$ 31.400,00 74,8% Total Geral R$ 79.699,00 R$ 47.650,00 59,8% Fonte: Matriz de priorização do PDI 2012 e SEPLAN das unidades No ano de 2012, portanto, houve uma consistência limitada entre o processo de priorização dos equipamentos realizado pelo GT e o processo de aquisição dos mesmos. Isto pode se explicar em parte pelo fato do processo de compra não ter sido necessariamente atrelado ao processo de planejamento e priorização. Além disso, houve pouco tempo para a 12

execução das compras, o que fez com que diferentes processos de licitação estivessem mais adiantados inviabilizando a compra de itens que foram considerados mais prioritários. Os demais fatores que contribuíram para configuração deste resultado serão mais bem detalhados pelas unidades envolvidas, no intuito de promover o aprendizado necessário para o aprimoramento contínuo do trabalho do GT e dos processos de programação e execução. Demandas 2013 Neste sentido, as discussões sobre a escolha metodológica mais adequada para o detalhamento dos investimentos de 2013 na área de Atenção de Referência foram influenciadas pelos insumos gerados por esta discussão inicial e pela identificação da necessidade de configuração das linhas de investimentos prioritários, considerando a necessidade de estruturação de uma estratégia global de investimento em equipamentos estratégicos na área de Atenção de Referência no âmbito da Fiocruz, tendo em vista os equipamentos existentes, bem como as necessidades prementes à adequação estrutural. Para avaliação do componente estratégico dos investimentos e para apoiar a discussão do que de fato se apresentava como estratégico na área de Atenção de Referência tomou-se como referência os seguintes elementos: - Matriz de alinhamento PQF/PQU/PA com impacto na área de Atenção de Referência e os investimentos previstos no Sage; - Seleção dos equipamentos por projeto em cada unidade com participação na área de Atenção de Referência. Os equipamentos considerados prioritários para a implementação dos projetos, mas não elegíveis pelo perfil estratégico, foram objeto do componente de manutenção e/ou atualização do parque tecnológico do PDI, de modo que as unidades hospitalares, que representam a maior expressão da área de Atenção receberam um percentual de recursos para garantia destas aquisições, a partir do mês de março de 2013, conforme demonstrado no quadro abaixo. Figura 10 Valores destinados ao componente de investimento manutenção e/ou atualização do parque tecnológico por unidade Unidade Valor IFF R$ 900.000,00 IPEC R$ 600.000,00 Fonte: Diplan (2013) O Sistema de Apoio à Gestão Estratégica Sage foi utilizado como fonte de coleta de dados para subsidiar a análise das demandas de investimento em equipamentos e material permanente da área assistencial no ano de 2013, onde por meio de relatório personalizado foram sendo selecionados os investimentos vinculados à área assistencial, seguindo o método de seleção pelas ações 8305 Atenção de Referência e Pesquisa Clínica e 20K0 - Desenvolvimento Tecnológico e Inovação para a Prevenção e Vigilância de Doenças Transmissíveis e, ainda, pela área de investimento indicada como assistência. Foram totalizados 187 registros, no valor de R$ 9.387.385,86, envolvendo as unidades: Ipec, IFF, ENSP, CPqAM e CPqGM. Neste sentido, foi 13

possível planilhar o conjunto de equipamentos por projeto em cada unidade e a coerência de sua análise pelo GT PDI Atenção. Foi novamente proposto como método de seleção dos equipamentos elegíveis para análise do GT, aqueles que atendiam aos conceitos descritos na Portaria Nº 448, de 13 de Setembro de 2002, conforme (anexo I), visto que não há referenciais bibliográficos que estabeleçam a diferenciação entre equipamentos e material permanente. Coube ao GT realizar a padronização inicial do conjunto de equipamentos por meio da avaliação das especificações técnicas, a revisão de valores e de quantitativos solicitados, além da avaliação da coerência das solicitações, tendo como parâmetros critérios técnicos e normativos. O GT também se dedicou a avaliação da adequação do enquadramento de cada grupo de equipamentos, a partir da planilha formatada pelos analistas da Diplan, no sentido de readequar a vinculação dos itens solicitados, promovendo a migração de alguns destes, a partir do entendimento de que itens inicialmente definidos como equipamentos estratégicos da área de Atenção deveriam na verdade, compor outra área de investimento do PDI, bem como equipamentos enquadrados inicialmente no componente de manutenção e/ou atualização do parque tecnológico para o componente estratégico. Após este conjunto de avaliações o total de registros passou para 79 equipamentos estratégicos a serem discutidos pelo GT, envolvendo as Unidades: Ipec, IFF e ENSP com valor total de R$5.744.598,00 com percentual de participação em quantitativo de equipamentos de 18%, 70% e 13% consecutivamente. A partir deste resultado, foi realizada a discussão sobre os critérios de priorização a serem definidos pelo GT de Atenção, e tendo como um dos parâmetros de avaliação adicional à disponibilidade de recursos financeiros para a área. Foram propostas revisões quanto à categoria de classificação dos critérios a partir de parâmetros de viabilidade e prioridade dos investimentos, além da inclusão de novos critérios e desagregação de objetos de avaliação anteriormente agrupados. Para caracterização dos equipamentos biomédicos foram propostas as variáveis descritas na tabela 1, considerando-as como elementos facilitadores do processo de avaliação da relevância, pertinência e viabilidade das aquisições perante o perfil de atuação de cada unidade e os desafios estratégicos da área assistencial. 14

Figura 1 Relação dos critérios, suas categorias de análise e valores de referência para pontuação da demanda de equipamentos do PDI Atenção # Critério Categorias Descrição Opções 1 Criticidade (essencialidade) Priorização 2 Adequação a norma legal Priorização Risco que a não disponibilização do equipamento representa para a segurança do usuário ou a continuidade do cuidado em paciente crítico O equipamento é necessário para cumprir requisitos legais para funcionamento da unidade Sim(3); Não(0) Sim(3); Não(0) 3 Adequação a critérios de qualidade Priorização O equipamento é necessário para dirimir não conformidades de processos de certificação correntes O equipamento contribui positivamente para o 4 Impacto estratégico Priorização atingimento dos objetivos estratégicos dos macroprojetos institucionais expressos no PQF O equipamento é essencial para a geração de novas 5 Inovação tecnológica Priorização competências (produtos, processos ou serviços) na unidade O equipamento é compartilhado por diferentes linhas 6 Uso compartilhado Viabilidade de pesquisa/atenção ou grupos de pacientes ou unidades ou subunidades O equipamento preenche critérios de facilidade, 7 Suporte de manutenção Viabilidade precisão, segurança e economia na execução de ações de manutenção 8 Valor de insumo Viabilidade O equipamento tem baixo valor de aquisição de insumo ou não necessita de insumos para ser operado 9 Necessidade de adequação física Viabilidade O equipamento necessita adequação física (obras) para ser colocado em operação 10 Necessidade de contratação de RH Viabilidade O equipamento necessita contratação de RH para ser colocado em operação 11 Necessidade de capacitação de RH Viabilidade O equipamento necessita de capacitação de RH para ser colocado em operação Fonte: GT Atenção (2013) Sim(3); Não(0) Sim(3); Não(0) Sim(2); Não(0) Sim(3); Não(0) Sim(3); Não(0) Sim(1); Não(0) Sim(0); Não(1) Sim(0); Não(1) Sim(0); Não(1) Os pontos dos critérios de viabilidade foram considerados como decimais, no sentido de dar maior peso aos critérios de priorização. A pontuação poderia variar, portanto, de 0 a 15 pontos. A pontuação obtida por cada equipamento foi o parâmetro utilizado para estabelecer a subdivisão em faixas de priorização dos equipamentos solicitados, conforme descrito abaixo: Figura 12 Relação de faixas para classificação da demanda de equipamentos do GT PDI Atenção Faixas Pontos Faixa 1 11-15 Faixa 2 6-10,9 Faixa 3 0-5,9 Fonte: GT Atenção (2013) O GT Atenção optou por apresentar a demanda de investimentos estratégicos na área de atenção para o ano de 2013, independente do limite orçamentário inicialmente apresentado. Esta opção foi feita com a perspectiva de ampliar o diálogo institucional sobre o volume de recursos destinados a esta área, considerando: as necessidades prementes de adequação as legislações e normas de atendimento aos usuários; a viabilização de uma estrutura tecnológica capaz de ofertar novas competências essenciais ao reposicionamento estratégico da Fiocruz, frente às demandas do sistema de saúde na área de atenção especializada para mulher, criança, adolescente e portadores de doenças infecciosas; e as exigências vinculadas a migração das 15

atuais unidades hospitalares para Institutos Nacionais de Saúde, com impacto na abrangência e complexidade assistencial. 3.2 Tecnologia da Informação, Comunicação e Ensino a. Síntese Geral: A criação deste GT foi identificada como um dos aprimoramentos metodológicos implantados para a revisão do Plano Diretor de Investimentos para 2013. Vale ressaltar que a inclusão, a partir deste ano, da programação orçamentária de material permanente e equipamentos no SAGE pelas unidades possibilitou uma análise que permitiu relacionar as demandas, especialmente em Tecnologia da Informação, também inscritas no Plano Diretor de Tecnologias da Informação às áreas de investimento, especialmente as de Ensino e Comunicação. Este Grupo de Trabalho teve como objeto a análise dos investimentos do componente estratégico nos projetos e operações da área de TICE. Este componente é fomentado pelas ações de Comunicação e Informações para a Educação em Saúde e em Ciência e Tecnologia (6179), Educação e Formação em Saúde (20YD), Operação do Canal Saúde (20Q4), Cooperação Técnica Nacional e Internacional em Ciência e Tecnologia em Saúde (2B42) e Administração da Unidade. O GT de TICE foi moderado pela Diplan, composto pela CGTI e por membros das áreas de planejamento, da tecnologia da informação e das áreas de ensino e comunicação de diversas unidades da Fiocruz. Esta composição ampliada visou atender a diversidade das demandas e o aprofundamento nos critérios de análise. b. Equipe Técnica: Mariana Borges - VPEIC Jorge Luiz Silveira - IPEC Margareth Catoia - IPEC Luciene Salles - IPEC Claudia Andrade -EPSJV José Orbílio de Souza Abreu - EPSJV Leonardo Machado -Farmanguinhos Priscila Reis Farmanguinhos Cristina Abrantes - EPSJV Rosivaldo Santiago - COC 16

Ingrid Jann - ICICT Carla Torre - ENSP Valeria Fonseca - ENSP André Campos - CGTI Carlos Alberto B. Ferreira - ICICT José Henrique Fatia - IFF Sueli Motta - Diplan Patrícia Araújo - Diplan c. Atuação do GT Tecnologia da Informação, Comunicação e Ensino: O GT de TICE realizou duas reuniões para a análise das solicitações de sua área de atuação. Na primeira reunião o grupo identificou que a demanda pelos investimentos classificados como estratégicos era menor que o orçamentário destinado a este componente na área de investimento de TICE. Este fato fez o GT refletir sobre a disponibilização do saldo verificado no componente estratégico para o atendimento das demandas por investimento do componente estruturante. A partir desta percepção o GT entendeu que a maior parte das demandas por TI poderiam não ter sido mapeadas como estratégicas, logo poderiam estar contidas nas demandas das unidades por investimentos estruturantes. O GT solicitou que a Diplan realizasse uma análise das demandas por investimento estruturante com os seguintes focos: Investimento Estruturante em TI e Investimento Estruturante em outros equipamentos (exceto TI) na área de TICE. Os dois bancos foram apresentados ao GT para que o mesmo estabelecesse critérios de priorização para a distribuição do saldo de recursos estruturantes. Após o momento de debate o grupo não se sentiu embasado o suficiente e nem com tempo hábil para o estabelecimento de critérios de priorização estratégica. A recomendação do GT foi apresentada a equipe da Diplan que analisou as solicitações de TICE das unidades cadastradas no componente estruturante adotando os seguintes critérios de priorização: projetos de caráter corporativo, projetos relacionados a adequação as normas da legalidade, projetos relacionados a segurança da informação e projetos considerados relevantes para a Unidade. Visando qualificar sua atuação o GT resolveu dar continuidade ao trabalho ao longo do ano de 2013 no intuito de construir critérios de priorização na aplicação dos recursos de investimento que contemplem a amplitude e relevância da área de TICE para a instituição. 17

3.3 Pesquisa Equipamentos Biomédicos a Síntese Geral: O GT PDI Equipamentos Biomédicos abrange os investimentos a serem realizados nas ações de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (8315); Serviço laboratorial de referência para controle de doenças (8327); Desenvolvimento Tecnológico e Inovação para a Prevenção e Vigilância de Doenças Transmissíveis e na resposta às emergências (20K0); Manutenção de Coleções Biológicas da Ciência e da Saúde no Brasil (20AQ); e Instalação de Novas Plataformas Tecnológicas para Desenvolvimento de Tecnológico em Saúde (20K1). Os participantes deste GT foram definidos na Portaria Fiocruz 921/2011, que estabelece comissão para elaborar e coordenar a implementação de um plano diretor de investimentos em equipamentos para a pesquisa biomédica e estão identificados a seguir: Coordenação do GT: Vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR) Secretaria Executiva do GT: VPPLR e Diretoria de Planejamento Estratégico (DIPLAN); Coordenação da Rede de Plataformas do PDTIS; Vice-diretoria de Pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC); Vice-diretoria de Pesquisa do Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR); Vice-diretoria de Pesquisa do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz (CPqGM); Vice-diretoria de Pesquisa do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM) Vice-diretoria de Pesquisa do Instituto Carlos Chagas (ICC); Diretoria de Administração do Campus (DIRAC). b Equipe Técnica: Em decorrência da Portaria Fiocruz 921/2011, os participantes do GT Equipamentos Biomédicos foram: Claude Pirmez VPPLR (Coordenação); Roseli Monteiro DIPLAN; Yara de Miranda Gomes CPqAM; Zélia Maria Profeta da Luz CPqRR; Mariza Morgado IOC; Cláudia Nunes Santos ICC; Milena Soares CPqGM; Bethania de Araujo Almeida CPqGM; Manoel Donas DIRAC; Eliane Campagnuci VPPLR; Ana Helena Freire VPPLR; Fábio Lamin DIPLAN; Cláudia Turco DIPLAN. c Atuação do GT Equipamentos Biomédicos: 18

O GT PDI Equipamentos Biomédicos concentrou seus esforços na avaliação da pertinência técnica dos investimentos propostos em equipamentos biomédicos de médio e grande porte classificados como estratégicos. Equipamento de médio e grande porte foram definidos como aqueles com valor unitário igual ou superior a R$ 20 mil (vinte mil reais). Considerou-se que as próprias unidades priorizariam a aquisição dos equipamentos estratégicos de pequeno porte, com valor unitário inferior a R$ 20 mil (vinte mil reais). Com o objetivo de facilitar o processo de análise por área de atuação, os equipamentos foram agrupados dentro de grandes áreas, a saber: Bioimagem, Bioensaios, Biossegurança, Experimentação Animal, Proteômica, Genômica e Bioinformática; demais áreas. A revisão dos equipamentos biomédicos propostos para aquisição no exercício de 2013 foi efetuada por cada unidade. A sistematização destas atualizações foi elaborada pela Diplan, que encaminhou para os membros do GT PDI Equipamentos Biomédicos. Os membros do grupo de trabalho foram orientados a avaliar, com base em critérios técnicos, os equipamentos como sendo 'recomendável' ou 'não recomendável' para investimento. No caso de não recomendar um equipamento para investimento, os membros deveriam apresentar justificativa para sua posição. Ao final do trabalho do GT Equipamentos Biomédicos, a DIPLAN consolidou as informações por unidade, incluindo tanto as referentes à análise técnica quanto as decorrentes da análise dos critérios de pontuação. Desta forma, as unidades poderão reavaliar suas opções de investimentos para o exercício 2013. 3.4 Produção e Desenvolvimento Tecnológico Produção e Desenvolvimento Tecnológico a. Síntese Geral: a. Síntese Geral: As unidades participantes do GT de Produção e Desenvolvimento Tecnológico são Farmanguinhos, Biomanguinhos, INCQS, ICC, CECAL e a VPPIS ( Sefar, Gestec e CDTS). O investimento proposto para a área de produção e desenvolvimento tecnológico está vinculado aos seguintes iniciativas do PPA 2012 2015 do Ministério do Planejamento: Fortalecimento do Sistema de Vigilância de Doenças Transmissíveis (MS); Produção de medicamentos em Farmanguinhos /FIOCRUZ Instalação de novas plataformas tecnológicas na Fiocruz para desenvolvimento de insumos estratégicos para o SUS Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde para o SUS (MS) 19

b. Equipe Técnica: Cláudio Marcelo - Analista de Gestão em Saúde - CECAL Grace Mafra Analista de Gestão em Saúde - Diplan Lauro Vitor Jorge de Araújo - Analista de Gestão em Saúde - INCQS Leonardo Machados Analista de Gestão em Saúde - Farmanguinhos Priscilla Rocha dos Reis - Coordenadora de Planejamento Farmanguinhos Silvania Dantas- Analista de Gestão em Saúde - VPPIS Tatiana Cerginer - Analista de Gestão em Saúde - Diplan Vinícius Augusto Ferreira - Analista de Gestão em Saúde - INCQS c. Atuação do GT Produção e Desenvolvimento Tecnológico: O GT- PDI - Produção e Desenvolvimento Tecnológico realizou apenas uma reunião, que devido à pequena demanda de solicitação de equipamento estratégico foi possível seguir a metodologia proposta no Plano Diretor de Investimentos. Novamente houve necessidade de adaptação da metodologia proposta conforme realizado no PDI exercício 2012. A análise de equipamentos estratégicos só foi possível somente por unidade, não sendo possível realizar o agrupamento dos equipamentos solicitados por área de Investimento. Este grupo, em particular, realizou a priorização levando em consideração as características produtivas, áreas finalísticas muito bem definidas, como a produção de medicamentos, vacinas, animais de laboratório e serviços de desenvolvimento metodológico analítico, além de controle de qualidade. Tais variações não permitem o compartilhamento dos equipamentos. Em um primeiro momento, foi realizado pelos analistas da Diplan, que participam do GT- PDI Produção e Desenvolvimento Tecnológico uma revisão do banco de dados dos equipamentos e material permanente extraídos do SAGE cadastrados com área de investimento PRODUÇÃO. Durante está revisão o principal ponto observado está relacionado à classificação quanto a equipamentos e material permanente classificado como estruturante e estratégico. Durante este processo também foi observado alocação dos itens solicitados em projeto e operação. No momento seguinte, com essa etapa anterior concluída foi possível realizar o escalonamento de priorização dos equipamentos estratégicos para aquisição de cada unidade produtiva. As unidades CECAL, INCQS, Farmanguinhos e Biomanguinhos solicitaram itens estratégico e estruturante. A VPPIS somente registrou demanda estruturante. Desta forma, foi possível mais uma vez imprimir a metodologia desenvolvida com a classificação por faixas, conforme descrito anteriormente na metodologia, através dos pontos obtidos no escalonamento e priorização dos equipamentos. Para o exercício 2013, a demanda de equipamentos e material permanente estruturantes foi realizada por todas as unidades de produção, havendo apenas uma unidade onde não foi possível a inclusão de itens no sistema SAGE. Biomanguinhos, possui uma extensa lista de itens e não foi possível a inclusão em tempo hábil. A unidade nos enviou sua previsão de aquisição em arquivo Excel. Analisando em linhas gerais as solicitações de equipamentos e material permanentes classificados como estratégicos, foi possível observar tanto pela quantidade de itens 20

solicitados, como pelo volume total de recurso de capital solicitados, uma demanda abaixo da expectativa. Do conjunto de unidades participantes desta área de investimento Farmanguinhos, Cecal, INCQS e ICC (estratégico somente na pesquisa) solicitaram itens contidos no roll dos estratégicos. A VPPIS não solicitou demanda de itens estratégicos. Com base nessa informação podemos observar que as unidades de produção apontam na direção da estruturação de seus parques. O GT PDI Produção realizou o trabalho de recomendação da aquisição dos itens solicitados somente das unidades Cecal e INCQS. O ICC somente solicitou itens estratégicos na área de investimento da pesquisa. Farmanguinhos e Biomanguinhos são unidades que possuem recursos de capital com destinação exclusiva devido projeto de revitalização e contrato de gestão respectivamente. 3.5 Gestão Tecnológica de Equipamentos a) Síntese Geral O Grupo de Trabalho Gestão Tecnológica de Equipamentos foi instituído em outubro 2012, com o objetivo de desenvolver um sistema informatizado de gestão tecnológica de equipamentos para a Fiocruz, de forma a gerar e disponibilizar informações que possibilitem a gestão integrada dos processos de planejamento, aquisição, manutenção e alienação dos equipamentos biomédicos e apoiar a tomada de decisão sobre aquisições e alinhamento estratégico de investimentos. b) Equipe Técnica A equipe técnica participante do GT de Gestão Tecnológica de equipamentos foi constituída por: Roseli Monteiro Diplan; Helena Qassim Diplan; Fabio Lamin Diplan; Gustavo Corrêa Diplan; Ana Paula Brum CDTS; Eliane Campa Plataformas PDTIS; Dina Herdi Patrimônio DIRAD; Thereza Benévolo Plataformas IOC; Rafael de Freitas Patrimônio IOC; Mirian Cohen/Melissa Carvalho Cquali; Manoel Donas Manutenção de Equipamentos Dirac. c) Atuação do GT de Gestão Tecnológica de Equipamentos Sendo o primeiro ano de atuação deste GT, as discussões iniciais tiveram como produto a definição da metodologia de trabalho para o desenvolvimento do projeto. As etapas desta metodologia são: Análise das informações disponíveis nos sistemas existentes ( SGA Patrimônio, Catalogo de equipamentos das plataformas IOC, Plano de Manutenção de Equipamentos da Dirac). Definição das informações necessárias para a gestão tecnológica, inclusive definição de grupos, subgrupos, padronização de denominação dos equipamentos. Criação de catálogo de equipamentos. 21

Análise dos pontos de integração dos processos de planejamento, aquisição e manutenção. Desenvolvimento de solução tecnológica em TI considerando os sistemas existentes. 4. Unidades, subunidades e programas CENTRO DE CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO - CECAL Como ponto de partida para análise do investimento a ser realizado no Centro de Criação de Animais de Laboratório CECAL, para o exercício 2013, foi realizada uma análise das aquisições de equipamentos e material permanente prevista para o exercício 2012. O Centro de Criação de Animais de Laboratório CECAL em 2012 apresentou demanda para equipamentos, material permanente. A unidade não apresentou demandas referentes à tecnologia da informação, sendo assim não foi contemplado no PDTI 2012, conforme quadro 5. A grande maioria dos recursos solicitados foi direcionada aos equipamentos destinados ao investimento na área produtiva. Configurando mais uma vez a necessidade de reestruturação do parque fabril. Quadro 5- Demanda por Investimento e Limite Disponibilizado para 2012 CECAL Equipamento Valor Solicitado e Limite Disponibilizado Unidade (R$) Material Permanente TI Total Solicitado Limite Disponibilizado 1.272.748,28 397.625,11-1.670.373,39 1.520.000,00 Para que fosse possível realizar uma análise em linhas gerais, das aquisições realizadas pelo CECAL no exercício de 2012, faz-se necessário classificar as aquisições e não aquisições dos equipamentos e material permanente. Estes foram classificados nas categorias de equipamentos e material permanente adquiridos, aquisições não realizadas por cancelamento, aquisições não realizadas por falta de orçamento e aquisições com alteração do exercício para aquisição, esta em geral prevista para o próximo ano. Nas categorias onde verificamos o cancelamento das aquisições e não aquisição por ausência de recursos, pode-se justificar considerando que os alguns itens devidamente planejados pela unidade não foram materializados visto que as licitações realizadas para estes não logrou-se o êxito esperado pelo motivo de cancelamento/frustação durante a 22

etapa de aceitação das propostas, por situações de mercado, impossibilitando o pregoeiro de adjudicá-las em prol da unidade. Os demais itens planejados e não adquiridos no exercício 2012, tiveram compulsoriamente seus empenhamentos não realizados/cancelados pela DIRAD pelo motivo de contingenciamento institucional imposto no final do exercício, resultante de escassez orçamentária. Analisado as aquisições do CECAL no exercício de 2012, verificamos que 75,32% dos equipamentos e material permanente recomendado pelo GT PDI Produção foi adquirida. Foi possível apurar, que a unidade não adquiriu nenhum equipamento não recomendado. Figura 13 Análise das Aquisições, 2012 - Cecal AUSÊNCIA ORÇAMENTO; 8,23% AQUISIÇÃO 2013; 0,87% CANCELADO; 15,58% ADQUIRIDO; 75,32% Como o limite orçamentário foi de R$ 1.520.000,00 e os gastos com aquisição de equipamentos e material permanente em 2012, segundo o SIAFI, foram de R$ 1.338.624,25 (Fonte LOA), a unidade executou grande parte de seu orçamento de capital. Para o exercício de 2013, o Centro de Criação de Animais de Laboratório CECAL, conforme descrito na metodologia geral, registrou no SAGE a demanda de equipamentos estruturantes e estratégicos. Os equipamentos, material permanente e equipamentos de tecnologia da informação classificados como estruturantes não foram objetos de análise nos GTs. O CECAL registrou no SAGE valor total do limite disponibilizado para investimentos classificados como estruturantes. A unidade registrou no SAGE, classificando como estratégico, equipamentos, material permanente e equipamentos de tecnologia de informação os investimentos necessários nas áreas de Produção e Tecnologia da informação, Comunicação e Ensino. As demandas registradas no SAGE foram objeto de análise do GT PDI de Produção e GT PDI Tecnologia da Informação, Comunicação e Ensino. 23