A Avaliação do Desenvolvimento Socioeconómico, MANUAL TÉCNICO II: Métodos e Técnicas A Recolha de Dados: Avaliação de Prioridades



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A Recolha de Dados Inquéritos Sociais Inquéritos aos Beneficiários Entrevistas individuais (parceiros e partes interessadas) Avaliação de prioridades Focus Groups (Grupos de discussão) Estudos de caso Avaliação local Abordagens e métodos participativos Utilização de dados de fontes secundárias Utilização de dados administrativos Técnicas de observação Avaliação das Prioridades Descrição do método O objectivo do método Circunstâncias em que se aplica Os principais passos da sua implementação Pontos fortes e limitações da técnica Bibliografia Palavras-chave Descrição do método O método de avaliação de prioridades (também conhecido como técnica de avaliação de prioridades) baseia-se na simulação de escolhas num mercado e, geralmente, envolve o uso de inquéritos sociais para recolher informação. É atribuído aos inquiridos um orçamento hipotético e é-lhes oferecido um conjunto de itens que poderiam comprar, cada um com um preço hipotético. Os valores finais resultarão da avaliação conjunta das preferências manifestadas pelos inquiridos e traduzidas na afectação orçamental que cada indivíduo fez aos vários bens em análise. O objectivo do método A técnica de avaliação de prioridades foi desenvolvida como forma de envolver o público nas decisões sobre questões de planeamento complicadas. O método consiste numa tentativa de combinar as teorias económicas com técnicas de inquérito para atribuir um valor a bens não comercializáveis, tais como o desenvolvimento e a conservação ambiental. É aplicado para identificar as prioridades em situações em que é provável haver conflitos de interesses entre diferentes pessoas ou grupos de interesse, e onde a escolha de uma opção requer uma relação de compromisso ( trade-off ) entre as várias perspectivas em presença. A este respeito, como ferramenta de avaliação, a técnica de avaliação de prioridades está estreitamente relacionada com a análise custo-benefício e com a economia do ambiente. A técnica de avaliação de prioridades também é usada no âmbito de estudos de mercado para recolher informação sobre as preferências dos consumidores, normalmente como parte do trabalho de concepção de iniciativas comerciais e empresariais no sentido de melhor ir ao encontro das aspirações dos grupos-alvo pretendidos (por exemplo, para avaliar as preferências de viagem num determinado mercado turístico, ou para identificar as preferências dos pais relativamente a serviços prestadores de cuidados infantis, como se verá no exemplo abaixo). A este respeito, o método pode ser usado para ajustar a tomada de decisões aos juízos de valor dos grupos-alvo pretendidos (convertidos em preferências quando as pessoas trocam bens no

mercado), evitando, assim, uma tomada de decisão com base em pessoas que exercem maior influência no processo de tomada de decisão, as quais podem ter um conjunto de valores e atitudes específicas. Circunstâncias em que se aplica Hoinville e Berthoud foram os pioneiros deste método na década de 970, e este foi usado para avaliar o tempo de viagem, a segurança na estrada, a poluição causada pelos veículos e o congestionamento de tráfego em Londres. O método é mais vulgarmente usado em relação aos estudos de avaliação ambiental para avaliar um produto ambiental não comerciável. É aplicado quando os decisores políticos pretendem solicitar pontos de vista públicos sobre assuntos, tais como: Reacções da comunidade às alterações nas características do ambiente; A dimensão relativa do benefício ao usar o ambiente de um certo modo, comparativamente a não usá-lo; A melhor quantidade de efeitos ambientais. Por exemplo, O Hanlon e Sinden (978) usaram a técnica para avaliar o valor da existência (definido como o benefício derivado do conhecimento sobre a presença de um número de espécies), a naturalidade do ambiente e o valor da opção (definido como a probabilidade de ver dadas espécies) em New South Wales, na Austrália. O Centro Nacional de Investigação Social (NCSR) na Grã-Bretanha aplicou o método na década de 970 para medir as relações de compromisso estabelecidas por residentes relativamente a objectivos de planeamento local concorrentes entre si. Os principais passos da sua implementação Pode ser feita uma clara distinção entre o uso do método para identificar preferências e o seu uso para medir respostas de âmbito comportamental. A técnica de avaliação de prioridades aplica-se principalmente ao primeiro cenário e é concebida em torno da identificação de um conjunto de opções que envolvem níveis variáveis de um conjunto de atributos. A base da técnica é a de deixar o inquirido conceber um pacote ideal (de opções), dentro de um conjunto de restrições. O método permite que a investigação identifique o custo da mudança de um nível de cada atributo para outro, e o inquirido é convidado a escolher o melhor pacote face a um determinado orçamento que tem disponível. A análise baseia-se em pressupostos microeconómicos neoclássicos sobre o comportamento do consumidor (p. ex., a equação da utilidade marginal de todos os produtos), chegando, assim, a um conjunto equilibrado de preferências estabelecidas pelos inquiridos, com restrições de ordem financeira, mas não limitado pelas imperfeições e limitações do mercado. Por exemplo, aos inquiridos podem ser oferecidos cinco produtos em três quantidades diferentes (diga-se, e unidades). Portanto, têm à disposição quinze escolhas possíveis, cada uma reflectindo um preço relativo para cada produto. A experiência é repetida para cada pessoa com diferentes preços relativos até a rácio da frequência de selecção observada, comparativamente à frequência esperada, ser de um, para todas as quinze combinações (revelando, desta forma, as verdadeiras preferências e valorizações marginais). Na investigação que foca as questões ambientais, são por vezes oferecidas aos inquiridos várias combinações de opções de produtos convencionais e amenidade ambiental a preços hipotéticos.

Caixa: Prioridades dos pais relativamente aos cuidados infantis Uma investigação realizada na Escócia pelo National Centre for Social Research (Centro Nacional de Investigação Social) estudou as expectativas dos pais relativamente aos cuidados prestados aos filhos com idade inferior a anos com o objectivo de recolher informações para a Childcare Strategy for Scotland (Estratégia de Cuidados Infantis na Escócia). O estudo foi dividido em duas partes: um inquérito transversal de larga escala para recolher dados quantitativos fiáveis sobre a actual procura e uso de cuidados infantis; um inquérito mais pequeno para examinar os factores que influenciam o uso de cuidados infantis pagos e a participação dos pais no mercado de trabalho. A técnica de avaliação de prioridades foi usada para avaliar as actuais disposições relativas aos cuidados infantis, e para analisar a importância que os pais atribuíam a diferentes aspectos de ordem qualitativa dos cuidados infantis, as suas necessidades em termos quantitativos e a conveniência da sua localização. Os pais envolvidos no inquérito receberam um quadro com uma série de opções relacionadas com a quantidade, conveniência e qualidade dos cuidados infantis. As opções variaram de acordo com a idade da criança. Para ilustrar a abordagem, centrar-nos-emos nas opções relacionadas com as crianças em idade pré-escolar, no escalão etário dos 0- anos. Com respeito a este grupo, as opções foram as seguintes: Quantidade número de horas de cuidados infantis por semana; Conveniência quanto tempo leva a chegar às instalações dos serviços de cuidados infantis a partir da casa do inquirido; e Qualidade dos cuidados infantis desenvolvimento da criança e oportunidades de aprendizagem, experiência e formação dos profissionais e rácio crianças/profissionais. As medidas de qualidade partem do pressuposto de que quanto maior for o acesso por parte das crianças às oportunidades de aprendizagem, maior é a qualidade dos serviços, embora seja um pressuposto subjectivo. Atribui-se um preço com valores diferentes a cada atributo, com um valor mínimo e um valor máximo, correlacionados com os níveis crescentes de cada atributo, como se pode ver no quadro abaixo. Foi pedido aos inquiridos que recorriam a serviços prestadores de cuidados infantis para identificarem o conjunto de serviços que estavam a receber. Os investigadores calcularam um valor médio para as diferentes categorias de pais e para cada um dos aspectos relativos aos cuidados infantis em consideração. Foi então solicitado a todos os inqueridos que identificassem o seu conjunto ideal de serviços de um máximo de 8 itens. As pontuações médias foram comparadas entre pacotes de serviços reais e pacotes de serviços ideais, entre utentes e nãoutentes dos serviços de cuidados infantis, e entre diferentes grupos (p. ex., definidos pelo estatuto profissional). Este procedimento permitiu assim aos investigadores avaliar as condições formais reais e ideais dos cuidados infantis oferecidas aos pais com crianças em idade pré-escolar, e as preferências dos diferentes grupos. Quantidade N.º de horas por semana Até 5 horas Até 0 horas 6 Conveniência Quanto tempo demora a chegar às instalações dos serviços Mais de 0 Até 0 Oportunidades de desenvolvimento da criança As crianças brincam sozinhas o tempo todo Algumas actividades de aprendizagem (p. ex., ler) e jogos organizados Experiência/formação dos profissionais Nenhuma Pouca N.º de profissionais por criança pessoa para 9 crianças ou mais pessoa para até 8 crianças

Até 5 horas 9 Até 0-5 Algumas actividades de aprendizagem e jogos organizados, incluindo lições de um profissional (p. ex., música, teatro) Alguma pessoa para até crianças Mais de 5 horas Na própria casa Actividades de aprendizagem e jogos organizados, na maior parte do tempo, incluindo lições de um profissional (p. ex., música, teatro) Muita pessoa para - crianças Adaptado de: Hinds & Alison Park, National Centre for Social Research (00), Parents Demand for Childcare in Scotland: report for the Scottish Executive Pontos fortes e limitações da abordagem O principal ponto forte da abordagem é o de proporcionar uma base científica e uma escala comparativa para avaliar aspectos da situação actual face a um cenário ideal e analisar as preferências. Este aspecto revela-se claramente importante, uma vez que, sem uma abordagem deste tipo, a análise das condições sociais, de desenvolvimento ou ambientais se torna altamente subjectiva. As principais dificuldades residem na aplicação do método. É necessário identificar valores para os diversos conjuntos de escolhas para obter os resultados, o que se pode revelar problemático. Por exemplo, no caso acima descrito sobre os cuidados infantis, alguns pais podem desejar reduzir a quantidade de cuidados infantis recebida e, consequentemente, as melhorias poderiam levar ao ganho de alguns pontos nessa situação. A análise também depende de uma análise estatística dos resultados e isto torna-a menos atractiva do que outras técnicas (por exemplo, a técnica das Preferências Declaradas). Uma vez que se baseia no uso de inquéritos, este método é também relativamente dispendioso e levanta questões quanto ao enviesamento da amostra e ao modo da sua própria concepção. Isto é particularmente relevante quando o inquirido é influenciado negativamente pelo valor aproximado atribuído no próprio inquérito, quando não há informação adequada sobre os verdadeiros efeitos em causa ou quando existem afirmações que possam por em causa a imparcialidade. Existe ainda um risco de potenciais enviesamentos, quando as perguntas suscitam uma decisão que não se ajusta ao comportamento real do mercado e quando não existe um incentivo real para pensar seriamente sobre o assunto e dar respostas que reflictam o seu verdadeiro valor para o inquerido. Em alguns casos, por exemplo, em relação à avaliação das amenidades ambientais, os inquiridos podem possuir informação imperfeita e um deficiente conhecimento em relação ao impacto real que aquelas têm na sua própria qualidade de vida e bem-estar. Bibliografia Hoinville, G. & Berthoud, R. (970) Identifying Preference Values: Report on Development Work, Social and Community Planning Research, London.

Hufschmidt, M.M., James, D.E., Meister, A.D., Bower, B.T., & Dixon, J.A. (98) Environment, Natural Systems and Development-An Economic Valuation Guide, Johns Hopkins University Press, Baltimore. O'Hanlon, Paul W. & Sinden, J.A. (978) 'Scope for valuation of environmental goods comment', Land Economics, vol., no., pp.8-87. Hinds and Park, National Centre for Social Research (00), Parents' Demand for Childcare in Scotland: Report for the Scottish Executive Palavras-chave Valor de existência Valor da opção 5