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Página 1 de 17 TREINAMENTO: Para emissão inicial: formal Para alterações: somente leitura, sem necessidade de manter registro CONTROLE DE REVISÃO Revisão Data Item Descrição das alterações Elaboração 13/09/11 - - a 25/04/13 Todo o texto Adequação do nome e nova sigla dos órgãos e substituição do termo coordenador de treinamento para orientador de núcleo. Alteração do código e número e nome do programa de curso da fase escolar. 6.1.1, 8 e anexo 1. 6.1.2 Acerto do número de horas da prática profissional. Distribuição de cópias: Um original em meio lógico na rede da RH/EC, um em meio físico na sala de recepção PW, um em meio lógico na pagina da internet e intranet, e um página da UniverCemig (internet e intranet). OUTRAS CÓPIAS IMPRESSAS SERÃO CONSIDERADAS CÓPIAS NÃO CONTROLADAS. Elaborado por: Onei Alves da Silva RH/EC; Francisco Fernando RH/EC; Alexmar Guimarães RH/EC; Marlon Alves Moreira RH/EC; Antônio Francisco RH/EC; Luciano Ferraz RH/ST; Fábio Oliveira SL/CS; Thiago Silveira SL/CS; Luciano Magno SL/CS. Verificado por: Onei Alves Silva Aprovado por: Visto Data Carlos Renato França Maciel 25/04/2013

Página 2 de 17 1. OBJETIVO Geral: estabelecer um programa de capacitação integrada de eletricista de linhas e redes, para atuação em redes de distribuição aérea de até 23,1 kv, com participação da UniverCemig ou entidade reconhecida pelo órgão gestor do contrato e das empresas contratadas. Específicos: estabelecer critérios para aproveitamento de experiência profissional informal de eletricistas que atuam em atividades multifuncionais; atender uma demanda reprimida temporária de profissionais que atuam na função de eletricista multifuncional porém sem o devido treinamento formal; definir conteúdos programáticos para a fase escolar e de prática profissional; definir um programa coerente e interativo para a aprendizagem, direcionando-a à atuação dos eletricistas em atividades multifuncionais; garantir um acompanhamento sistemático do aprendiz por parte dos gerentes, responsáveis técnicos e supervisores, durante as fases de prática profissional e treinamento direcionado; definir sistema para comprovação de conhecimentos e aptidões para alocação dos aprendizes na função; proporcionar processo para melhoria contínua da capacitação de profissionais contratados para as atividades de construção, manutenção, operação e medição de energia elétrica, bem como desenvolver uma metodologia de acompanhamento e avaliação da evolução técnico-profissional do aprendiz. 2. APLICAÇÃO Aplica-se às empresas prestadoras de serviços com atuação em construção, manutenção, operação e medição de energia em redes de distribuição aéreas até a tensão de 23,1 kv, tendo como suporte técnico administrativo o Sistema de Gestão Integrado da Gerência de Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento RH/EC. 3. REFERÊNCIAS Documentos externos e internos, conforme citados nas listas mestras de documentos. 4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS RH/EC Gerência de Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento. UniverCemig Universidade Corporativa da Cemig. Aprendiz denominação para qualquer pessoa que esteja em treinamento durante a fase escolar e a fase de prática profissional.

Página 3 de 17 SL/CS - Gerência de Coordenação dos Serviços de Distribuição. 5. RESPONSABILIDADES E/OU AUTORIDADES ATIVIDADES Inscrição dos participantes para o treinamento. Garantir os pré-requisitos dos participantes para a participação no treinamento. Fornecimento de uniformes, ferramentas de trabalho e EPIs para os participantes em todas as fases do treinamento. Ministrar o treinamento referente à fase escolar. Avaliar a aprendizagem e emitir relatórios de desvios, quando necessário. Supervisionar e orientar os aprendizes durante a fase de prática profissional. Avaliar os aprendizes durante a fase de prática profissional. RESPONSÁVEL Empresa prestadora de serviços contratante do treinamento Empresa prestadora de serviços contratante do treinamento Empresa prestadora de serviços contratante do treinamento UniverCemig ou entidade reconhecida pelo órgão gestor do contrato UniverCemig ou entidade reconhecida pelo órgão gestor do contrato Empresa prestadora de serviços contratante do treinamento, por meio de seu responsável técnico. RT, técnico de segurança, supervisores e encarregados de equipe da prestadora de serviços. 6. AÇÕES E MÉTODOS O desenvolvimento do presente trabalho considerou como premissas básicas: a UniverCemig ou entidade reconhecida pelo órgão gestor do contrato, isoladamente, não forma mão de obra técnica. É indispensável a participação conjunta das áreas operacionais nessa formação, possibilitando assim a efetiva continuidade no processo de formação técnica, em função das diversas particularidades inerentes ao cotidiano da função do eletricista. Somente o trabalho conjugado e solidário entre a área operacional e a de treinamento pode formar a mão de obra técnica, na qualidade necessária/exigida;

Página 4 de 17 essa capacitação integrada, na fase inicial da carreira do empregado, visa sedimentar a filosofia de trabalho adotada pela Empresa, os conceitos corretos e, ainda, o estabelecimento de hábitos de práticas seguras; a função do treinamento é produzir mudança de comportamento. Nenhum treinamento será eficaz, se não contar com o devido acompanhamento dos supervisores, reforçando positivamente o novo comportamento/postura a ser adotado pelo empregado; busca-se, com o treinamento, a plena e efetiva aplicação do que é ministrado às reais necessidades das áreas operacionais; o objetivo é proporcionar um sistema cíclico de melhoria contínua da mão de obra das empresas contratantes dos treinamentos. 6.1 Identificação das etapas do processo As etapas do programa estão identificadas no fluxograma do anexo 5 e conforme abaixo. O programa divide-se, obrigatoriamente, em duas etapas principais: fase escolar e fase de prática profissional. 6.1.1 Fase escolar Curso PROG 0002 Aperfeiçoamento de Eletricista Multifuncional de Empresas Contratadas, treinamento ministrado pela UniverCemig ou entidade reconhecida pelo órgão gestor do contrato, com carga horária de 356h, conforme programa no anexo 1. 6.1.1.1 Acompanhamento e avaliação do aprendiz A avaliação de aprendizagem, durante a fase escolar, é realizada por meio dos fatores de análise: conhecimento, habilidades técnicas e performance comportamental (trabalho em equipe, segurança do trabalho, disciplina, pontualidade). O aprendiz é acompanhado permanentemente durante todos os módulos do treinamento; caso seja observado qualquer desvio que comprometa a continuidade do curso, a empresa contratante será comunicada imediatamente. Para a constatação da aprendizagem, são aplicados testes de conhecimentos teóricos e/ou práticos. O treinando que obtiver um índice mínimo de 60% (sessenta por cento) de média geral e pontuação mínima maior ou igual a 50% (cinqüenta por cento) nos itens avaliados será considerado aprovado nessa fase. Caso o participante não atinja o índice satisfatório, o contratante do treinamento decidirá sobre a viabilidade de um novo treinamento. Caso seja identificado pelo instrutor e/ou orientador de núcleo da UniverCemig ou da entidade autorizada pelo órgão gestor do contrato a ministrar o treinamento qualquer ponto de melhoria, indicado através de observação referente à fase escolar, será

Página 5 de 17 emitido um parecer pedagógico propondo ações para acompanhamento, correções e orientações durante a fase de prática profissional. Para os casos de aprovação, o certificado é emitido e encaminhado, juntamente com a avaliação de aprendizagem, para a empresa contratante do treinamento. Concluída a fase escolar, o aprendiz será imediatamente encaminhado à empresa prestadora de serviços contratante do treinamento, para cumprir a prática profissional. 6.1.2 Fase de prática profissional Carga horária 208h Etapa a ser cumprida nas áreas operacionais, conforme roteiro do Anexo 2. A prática profissional só poderá ser considerada concluída, se o aprendiz cumprir todas as etapas previstas no roteiro e tiver sido avaliado satisfatoriamente em todas as atividades e nas quantidades definidas pela planilha Avaliação de Aprendizagem Profissional Prática Profissional, anexo 3, 4 e 4A. O aprendiz se apresentará ao representante da empresa, que fará uma entrevista dando-lhe boas-vindas e informando-lhe sobre a expectativa em relação ao seu desempenho, principalmente quanto à segurança do trabalho, bem como os desafios e o programa de prática profissional a ser cumprido. A coordenação de toda a fase da prática profissional do aprendiz deverá ser feita pelo responsável técnico da empresa. Durante toda a fase de prática profissional, o aprendiz deverá ser identificado com um adesivo em seu capacete, com a expressão: em treinamento. 6.1.1.2 Acompanhamento e avaliação do aprendiz Esse sistema tem o objetivo de estabelecer critérios de acompanhamento e avaliação das diversas etapas da prática profissional. Durante toda a fase de prática profissional, o aprendiz apenas poderá executar tarefas com o acompanhamento direto de um encarregado ou eletricista habilitado, especialmente designado para tal. As avaliações de desempenho deverão ser feitas utilizando os formulários dos anexos 3, 4 e 4A. O registro das avaliações, por tarefas, é fundamental para orientar o treinamento nas equipes subsequentes, e elas deverão ser discutidas com o aprendiz cada vez que forem realizadas. A aprovação nessa fase é condição para a conclusão do treinamento e aproveitamento do aprendiz na função de eletricista de linhas e redes da distribuição (multifuncional). Será considerado aprovado o aprendiz que obtiver aproveitamento médio total nos itens desempenho operacional e desempenho comportamental maior ou igual a 60% (sessenta por cento) e maior ou igual a 50% (cinquenta por cento) por tarefa.

Página 6 de 17 Caso o aprendiz tenha resultado inferior a 50% (cinquenta por cento) na avaliação de uma determinada tarefa, o responsável pelo seu acompanhamento direto deverá fornecer orientações específicas, com o objetivo de elevar seu desempenho aos parâmetros desejáveis. Caso não seja possível, o fato deverá ser levado ao conhecimento do coordenador da prática profissional, que deverá decidir pela interrupção dessa fase (sendo o aprendiz considerado inapto para a função) ou por treinamentos complementares. Concluída a última etapa, o coordenador, de posse das avaliações, deverá discutir os resultados com o aprendiz, visando destacar os pontos positivos e elencar os pontos de melhoria. 7. REGISTROS O histórico de treinamento deverá ser registrado no banco de dados da UniverCemig ou entidade reconhecida pelo órgão gestor do contrato. 8. ANEXOS Anexo 1 fase escolar Programa de curso PROG 0002 Aperfeiçoamento de Eletricista Multifuncional de Empresas Contratadas. Anexo 2 Roteiro para fase prática profissional. Anexo 3, 4 e 4A Avaliação de Aprendizagem Profissional prática profissional. Anexo 5 Fluxograma.

Página 7 de 17 Anexo 1 FASE ESCOLAR Programa do curso PROG 0002 Aperfeiçoamento de Eletricista Multifuncional de Empresas Contratadas 1. OBJETIVO Capacitar o participante para executar serviços de construção, manutenção, operação de rede de distribuição aérea, ligação, corte e religação de unidades consumidoras. 2. CLIENTELA Empregados de empresas contratadas com experiência mínima de 01 ano na função de eletricista multifuncional. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO a) Recepção (1h) b) Alimentação saudável (1h) Definição. Composição. Medicina preventiva. Doenças relacionadas à má alimentação. Novo conceito da pirâmide alimentar. Índice de massa corporal ideal. c) Drogas e violência (2h) d) Doenças sexualmente transmissíveis (2h) e) Relacionamento com cliente e marketing (2h) O empregado como representante da empresa / postura e conduta empresarial f) Planejamento do orçamento pessoal e familiar (2h) Significado e importância do dinheiro. Planejamento orçamentário e ferramentas. Dívidas: causas e consequências. Pequenas despesas. Desejos x necessidades. g) Noções de manejo da arborização urbana (4h)

Página 8 de 17 A importância da árvore no meio ambiente urbano. Panorama legislativo. A preservação preventiva pelo planejamento. Muda, cova, plantio, tutoramento e adubação. Características dos contaminantes. Análise de arvore de risco. Tipos de poda. Quando e como podar. Ferramentas apropriadas. Resíduos da poda. Análise de risco da poda. POP de poda. h) Eletrotécnica (80h) Iniciação à eletricidade. O circuito elétrico. Corrente elétrica. Tensão elétrica força eletromotriz. Resistência elétrica. Lei de Ohm. Fatores que determinam a resistência elétrica. Potência elétrica. Energia elétrica. Circuito elétrico com cargas ligadas em série. Circuito elétrico com cargas ligadas em paralelo. Magnetismo. Eletromagnetismo I. Eletromagnetismo II. Eletromagnetismo III. Eletromagnetismo IV. Teorema de Pitágoras e trigonometria. Corrente alternada. Ligação de cargas em fonte de corrente alternada. Potências em CA. Capacitores. Melhoria do fator de potência. Introdução ao circuito trifásico. Ligação de cargas na rede trifásica em estrela Y circuito equilibrado. Ligação de cargas na rede trifásica em estrela Y circuito desequilibrado. Ligação de cargas na rede trifásica em triângulo delta circuito equilibrado. Ligação de cargas na rede trifásica em triângulo delta circuito desequilibrado. Transformador monofásico. Transformador trifásico banco trifásico. i) Relações humanas na vida e no trabalho (16h)

Página 9 de 17 Abertura. O tempo em que vivemos gerência do tempo. Os direitos de cada um. Os nãos de nossa vida. Comunicação. O que nos faz diferentes. Mudanças. j) Construção, manutenção e noções de operação de RDA (189h) Trabalhos com escadas. Trabalhos com cordas. Trabalhos com marretas e ponteiros de aço. Resgate de acidentados. Estudo dos postes (cálculo de cintas e escolha de parafusos). Trabalhos com postes. Engastamento. Furação de buraco para engastamento. Estudo e reconhecimento dos materiais. Trabalhos com trados. Estruturas de RDU E RDR. Estaiamento em RDU e RDR. Cálculo de esforços. Espora DT e escada de corrente/degrau portátil. Montagem de estruturas poste 1,7 m. Montagem de estruturas poste de 7 m e tamanho normal. Estudo dos condutores. Lançamento de condutores. Amarrações de condutores. Conexões/emendas. Instalação de equipamentos. Chaves seccionadoras e fusíveis. Para-raios. Estudo da rede de BT. Montagem da rede de BT em poste de 1,7 m. Aterramento definitivo. Aterramento temporário. Manobra de chaves. Construção e manutenção de MT (RDU) campo alto. Construção e manutenção de BT (rede convencional) campo alto. Substituição de transformador (simulação de troca com primário energizado, usando talha). Iluminação pública. Simbologia básica e croqui de redes. Religadores, seccionalizadores, reguladores de tensão e transformadores. Poda de árvores. Construção, manutenção e operação de RDP e RSI.

Página 10 de 17 Desenergização de circuitos. Planejamento de tarefas. Sistema Integrado de Informações da Distribuição SIDI. Inspeção e manuseio de escadas veiculares. Interação com o equipamento guindauto durante o manuseio de equipamentos, postes etc. k) Medição de energia elétrica (52h) Simbologia da medição direta. Estudo da padronização NDs 5.1, 5.2 e 5.6. Introdução aos trabalhos manuais. Instalação das medições diretas. Leitura de medidores. l) Índice de segurança praticada (4h) Critérios de inspeção de segurança em construção, operação e manutenção de redes aéreas. Instrução sobre preenchimento da guia de inspeção. m) Encerramento (1h) 4. CARGA HORÁRIA: 356h. 5. NÚMERO DE PARTICIPANTES: 12 treinandos. 6. PRÉ-REQUISITOS Ter experiência comprovada de no mínimo 01(um) ano exercendo atividades como eletricista multifuncional; Escolaridade mínima: ensino fundamental completo; Aptidão para função, do ponto de vista médico/ psicológico; Comprovação de conclusão dos cursos: Segurança em instalações e serviços em eletricidade - básico NR10; Segurança no sistema elétrico de potencia (SEP) - complementar NR10. Obs.: A experiência como ajudante de eletricista não atende aos pré-requisitos. 7. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM Reprovação < 60% do total ou < 50% em qualquer uma das avaliações. 8. OBSERVAÇÕES O aprendiz deverá trazer uniforme completo e óculos de segurança com grau, se for o caso.

Página 11 de 17 O programa de prática profissional deverá ser realizado no setor, logo após o término da fase escolar. O aprendiz deverá apresentar cópia do parecer médico/psicológico no primeiro dia do curso.

Página 12 de 17 Anexo 2 Roteiro para a fase prática profissional A prática profissional deverá ser composta pelas fases A, B e C que estão programadas para permitir ao aprendiz desenvolver as suas habilidades e conhecimentos de forma gradativa, proporcionando seu acompanhamento e orientação, em todas as fases. As atividades executadas pelo aprendiz deverão ser avaliadas e registradas na planilha Avaliação de Aprendizagem Profissional Prática Profissional, anexo 3, 4 e 4A. 1. Fase A (8h) Introdução (ambientação) a) Gerência (1h) Recepção do aprendiz b) Coordenador do estágio (2h) O coordenador deverá: informar ao aprendiz todo o programa de prática profissional a ser cumprido, com o máximo de detalhe possível, inclusive sobre o sistema de acompanhamento e de avaliação do seu desempenho, durante o período de prática profissional; programar a participação em reuniões mensais da CIPA; providenciar requisição de ferramentas e uniformes. c) Área de gestão (2h) O aprendiz será apresentado ao responsável pela área, que abordará os seguintes tópicos: como serão pagas suas eventuais despesas; informações gerais (critérios para férias, horas extras, critérios para utilização de veículos etc.); instruções básicas para o uso correto dos recursos de informática. d) Técnico de segurança do trabalho (3h) O técnico de segurança do trabalho apresentará suas atribuições e o programa básico de trabalho desenvolvido pela área, bem como reforçará as informações sobre as práticas da política de segurança da empresa, análise de riscos e avaliação do desempenho pelo ISP. 2. Fase B (80h) Nessa fase, o aprendiz poderá executar todas as atividades inerentes ao eletricista multifuncional, sob supervisão constante, tais como: manutenção geral em redes, manutenção em iluminação pública, intervenções em unidades consumidoras, operação de equipamentos de redes etc. O aprendiz deverá ser inserido em equipes

Página 13 de 17 com, no mínimo, dois eletricistas experientes (formando trios), especificamente designados para sua orientação e supervisão. As atividades executadas pelo aprendiz, nessa fase, deverão ser avaliadas e registradas na planilha Avaliação de Aprendizagem Profissional Prática Profissional, anexo 3, 4 e 4A. 3. Fase C (120h) Para iniciar nessa fase, o coordenador do estágio deverá fazer uma análise da avaliação do aprendiz, junto ao(s) responsável(eis) pela supervisão na fase anterior, verificando se ele apresenta condições para dar continuidade ao programa de prática profissional. Além da avaliação favorável, o aprendiz deverá ter apresentado um resultado de ISPE igual ou superior a 80%. Caso o ISPE do aprendiz seja inferior a 80%, ele deverá realizar mais 40h da fase C, sendo acompanhado pelo TST ou supervisor da empresa em tempo integral. O aprendiz poderá executar todas as atividades inerentes aos eletricistas multifuncionais, sob supervisão constante. Ele deverá compor duplas, com um eletricista experiente, especificamente designado para sua orientação e supervisão. As atividades executadas pelo aprendiz, nessa fase, deverão ser avaliadas e registradas na planilha Avaliação de Aprendizagem Profissional Prática Profissional, anexo 3, 4 e 4A.

Página 14 de 17 Anexo 3 A V A L I A Ç Ã O D E A P R E N D I Z A G E M P R O F I S S I O N A L P R Á T I C A P R O F I S S I O N A L 1 D E S E M P E N H O O P E R A C I O N A L Nome do aprendiz: E S C A L A D E A V A L I A Ç Ã O CPF: Empresa: VALORES < 5 >=5 < 6 >=6 <= 8 >8 <=9 >9<=10 Período: / / a / / CONCEITOS FRACO REGULAR BOM MUITO BOM ÓTIMO T A R E F A S N MÍNIMO DE TAREFAS 1. Alojamento de ferramentas e equipamentos em veículos. 5 2. Cuidado e vistoria dos veículos. 5 3. Leitura das NDs e dos POPs. * 4. Transporte, posicionamento e amarração de escadas. 10 5. Escalação de escadas. 10 6. Amarração de ferramentas e equipamentos para içar. 10 7. Utilização correta do conjunto cinturão/trava-quedas/travessão. 10 8. Sinalização e isolamento da área de trabalho. 10 9. Manuseio e identificação de condutores. 20 10. Emenda de condutores. 10 11. Utilização de espora DT e degrau portátil. 2 12. Inspeção em RDU. 2 13. Inspeção em RDR. 2 14. Amarração de condutores em BT. 5 15. Amarração de condutores em MT. 5 16. Conexões em RDs. 10 17. Encabeçamento de condutores em BT. 5 18. Encabeçamento de condutores em MT. 5 19. Inspeção e utilização de ferramentas para conexões elétricas. 10 20. Utilização das ferramentas de tração e do dinamômetro. 10 21. Substituição de isoladores de pino. 2 22. Substituição de isoladores de disco. 2 23. Substituição/instalação de para-raios, chave fusível e chave faca. 2 N tarefas executadas A V A L I A Ç Ã O Avaliadores FASE B Avaliadores FASE C Nota Visto N tarefas executadas Nota Visto MÉDIA TOTAL

Página 15 de 17 Anexo 4 T A R E F A S N MÍNIMO DE TAREFAS Nº de tarefas execut. A V A L I A Ç Ã O Avaliadores FASE B Avaliadores FASE C Nota Visto Nº de tarefas execut. Nota Visto MÉDIA TOTAL 24. Operação de chave fusível. 10 25. Operação de chave faca. 10 26. Poda de árvore. 10 27. Utilização do detector de tensão. 10 28. Utilização do bastão para teste de tensão e aterramento de 10 ferragens. 29. Utilização do dispositivo antiqueda de cartucho. 10 30. Instalação do conjunto de aterramento de BT e MT. 10 31. Acompanhamento/recebimento de serviços terceirizados. 05 32. Teste de resistência mecânica do padrão. 5 33. Substituição/instalação de ramal de ligação. 10 34. Substituição/instalação de medidores. 5 35. Execução de corte/religação de unidade consumidora. 5 36. Substituição de disjuntores termomagnéticos. 5 37. Croqui para atualização de RDs. 02 38. Inspeção em medições diretas. 05 39. Manutenção de IP. 10 40. Operação de religador. 02 41. Operação de seccionalizador. 02 42. Operação de regulador de tensão. 02 43. Operação de transformador autoprotegido. 02 44. Substituição de transformador. 02 45. Substituição de poste. 02 46. Vistoria em padrão de entrada. 10 47. Substituição de cruzetas. 02 48. Instalação e tracionamento de estai. 02 T O T A L D E S E M P E N H O ( m é d i a m í n i m a p a r a a p r o v a ç ã o = 6 0 % ) %

Página 16 de 17 Anexo 4A (verso continuação) 2 D E S E M P E N H O C O M P O R T A M E N T A L A S P E C T O S O B S E R V A D O S 1. Segurança no trabalho. 2. Planejamento e organização. 3. Iniciativa e criatividade. 4. Responsabilidade e disciplina. 5. Capacidade de trabalhar em equipe. APROVEITAMENTO POR FASE FASE B (nota) A V A L I A D O R E S VISTO FASE C (nota) VISTO MÉDIAS PARCIAIS (mínimo para aprovação = 60%) Supervisor fase B Supervisor fase C Coordenador da prática profissional responsável técnico

Página 17 de 17 Anexo 5 Fluxograma Inicio Inscrição no treinamento A empresa prestadora de serviços contratante do treinamento inscreve o participante para o treinamento. Pré-requisitos dos participantes A empresa prestadora de serviços- contratante do treinamento garante os pré-requisitos dos participantes do treinamento. Uniformes, ferramentas de trabalho e EPI para os participantes A empresa prestadora de serviços contratante do treinamento fornece uniformes, ferramentas de trabalho e EPIs para os participantes para todas as fases do treinamento. Treinamento fase escolar A Univercemig ou entidade reconhecida pelo órgão gestor do contrato ministra o treinamento aos participantes. Avaliação da aprendizagem A Univercemig ou entidade reconhecida pelo órgão gestor do contrato avalia os participantes. Aprovado? S N Empresa contratante decide sobre novo treinamento O treinando deverá obter um índice mínimo de 60% na média geral e pontuação mínima maior ou igual a 50% nos itens avaliados para ser considerado aprovado. O treinando que não obtiver os índices citados será considerado reprovado, e a contratante do treinamento decidirá sobre a viabilidade de um novo treinamento. Caso seja identificado qualquer ponto de melhoria por meio de observação referente à fase escolar, será emitido parecer pedagógico propondo ações para acompanhamento, correções e orientações durante a fase de prática profissional. Fase de prática profissional Representantes técnicos, supervisores e encarregados da empresa prestadora de serviços supervisionam e orientam os participantes durante a fase de prática profissional. Avaliação dos aprendizes Representantes técnicos, supervisores e encarregados da empresa prestadora de serviços avaliam os participantes durante a prática profissional. N Aprovado? S Fim