Mostra de Projetos 2011 RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICÍPIO DE LONDRINA/PR 2011



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Transcrição:

Mostra de Projetos 2011 RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICÍPIO DE LONDRINA/PR 2011 Mostra Local de: Londrina. Categoria do projeto Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: (Campo não preenchido). Cidade: Londrina. Contato: nunofisio@hotmail.com Autor(es): Bruna Yuko Shigueoka, Juliana Cabral Bocardo, Nuno de Noronha da Costa Bispo, Ruy Moreira da Costa Filho. Equipe: Bruna Yuko Shigueoka Discente do Curso de Fisioterapia da UNOPAR; Juliana Cabral Bocardo - Discente do Curso de Fisioterapia da UNOPAR; Nuno de Noronha da Costa Bispo Fisioterapeuta, docente do Curso de Fisioterapia da UNOPAR e mestre; Ruy Moreira da Costa Filho - Fisioterapeuta, docente e coordenador do Curso de Fisioterapia da UNOPAR, diretor do CCBS da UNOPAR e mestre. Parceria: Asilo São Vicente de Paulo Londrina. Objetivo(s) de Desenvolvimento do Milênio trabalhado(s) pelo projeto: 2 - Educação básica para todos. 6 - Combater a AIDS, a Malária e outras doenças. RESUMO Este projeto objetiva analisar o risco de quedas em pessoas idosas institucionalizadas no município de Londrina/PR, adotando neste estudo descritivo A ESCALA DE Downton (1993) e a ESCALA DE Pfeiffer (1975). A primeira enfoca alguns fatores de risco para as quedas e a segunda avalia a função do estado mental. Apesar de sua brevidade, apresenta uma capacidade discriminativa aceitável, assim auxiliando

na coleta dos dados. O projeto ainda não apresenta resultados, pois se encontra na fase de coleta de dados. Palavras-chave: IDOSO; INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANENCIA PARA IDOSOS; ACIDENTES POR QUEDAS. INTRODUÇÃO O envelhecimento populacional é uma realidade no nosso país, assim como em todo mundo8. A Organização Mundial de Saúde OMS definiu como pessoa idosa um limite de 65 anos ou mais de idade para os indivíduos de países desenvolvidos e 60 anos ou mais de idade para indivíduos de países subdesenvolvidos9. O processo de envelhecimento vem acompanhado por problemas de saúde físicos e mentais11, tornando a pessoa idosa mais fragilizada e susceptível a eventos incapacitantes, entre eles as quedas12. Pessoas de todas as idades apresentam risco de sofrer queda. Porém, para as pessoas idosas, elas possuem um significado muito relevante, pois podem levá-lo à incapacidade, injúria e morte6. As pessoas idosas que vivem em asilos, casas geriátricas e clínicas apresentam características importantes como aumento de sedentarismo, perda de autonomia, ausência de familiares, que entre outros, contribuem para o aumento das prevalências das morbidades e co-morbidades relacionadas à autonomia7. A equipe de Programa de Saúde da Família (PSF) de acordo com a Política Nacional de Saúde da pessoa Idosa, objetiva ao máximo a manutenção da pessoa idosa na comunidade, junto de sua família, da forma mais digna e confortável possível, como fatores fundamentais de suporte para o seu equilíbrio físico e mental13. O envelhecimento da população apresenta características diferentes de acordo com as condições de vida de cada país e região3. As quedas são reconhecidas como um importante problema de saúde pública entre as pessoas idosas, em decorrência da freqüência, da morbidade e do elevado custo social e econômico decorrente das lesões provocadas4. Queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais comprometendo a estabilidade. Pode ser um evento sentinela, sinalizador do início do declínio da capacidade funcional1. Estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa mostram que aproximadamente um terço da população acima de 65 anos sofreu pelo menos uma

queda durante o último ano4. São diversas as causas, intrínsecas ou extrínsecas (ambientais), geralmente de etiologia multifatorial, sobretudo nas pessoas muito idosas2. Além de produzirem uma importante perda de autonomia e de qualidade de vida entre as pessoas idosas, podem ainda repercutir entre os seus cuidadores, principalmente os familiares, que devem se mobilizar em torno de cuidados especiais, adaptando toda a rotina em função a recuperação ou adaptação após a queda4. O conhecimento dos fatores que geram ou estão associados ao déficit de equilíbrio e, conseqüentemente, predispõem a pessoa idosa às quedas é fundamental para reduzir a freqüência delas, como também a gravidade de suas seqüelas. 1. JUSTIFICATIVA Em vista da complexidade sobre o tema e a ausência de trabalhos sobre o assunto, vê-se a importância de se conhecer e identificar os fatores de risco para as quedas, com a finalidade de preveni-las. 2. OBJETIVO GERAL ANALISAR O RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICÍPIO DE LONDRINA/PR 2011. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS I INVESTIGAR OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO DE QUEDAS; II VERIFICAR A INFLUÊNCIA DE CADA FATOR DE RISCO PARA AS QUEDAS; III IDENTIFICAR O RISCO DE QUEDAS.

4. METODOLOGIA TIPO DE ESTUDO: UNIVERSO E AMOSTRA: Pesquisa do tipo quantitativa e um estudo descritivo e transversal. Será realizado nas Instituições de Longa permanência para pessoas idosas na cidade de Londrina/PR, através de uma autorização assinada pela instituição adotada (ANEXO I). Com apresentação de um termo de consentimento livre e esclarecido aos participantes (ANEXO II), onde a amostra consiste em qualificar os riscos de quedas, utilizando os seguintes critérios de inclusão: pessoas com 60 anos ou mais de idade, institucionalizadas, de ambos os sexos que concordem em participar do estudo. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS: Adotaremos neste estudo A ESCALA DE Downton5 (1993) por enfocar alguns fatores presentes nas quedas, sendo que nela estão agrupados os seguintes fatores: quedas anteriores, administração de medicamentos, déficit sensorial, estado mental e deambulação. Para indicar risco de quedas, o participante apresentará uma pontuação >2 (ANEXO III). Sendo utilizada também a escala de Pfeiffer10 (1975), que inclui 10 itens que avaliam as seguintes funções: orientação, evocação da memória, concentração e cálculos. Esta escala verificará o estado mental, sendo um dos componentes da escala anterior. Apesar de sua brevidade, apresenta uma capacidade discriminativa aceitável. Para sua interpretação, apresenta o seguinte escore: um ponto para cada erro, entre 0 e 2 erros é considerada normal, entre 3 e 4 erros, comprometimento cognitivo leve, entre 5 e 7 erros, comprometimento cognitivo leve, mais de 8 erros, graves deficiências cognitivas. Ela permite que um erro adicional, se o nível educacional é baixo (ensino fundamental). O erro é permitido a menos que você recebeu de ensino superior (ANEXO IV). Anteriormente a aplicação das escalas acima citadas, haverá a concedição de uma fixa de identificação a todos os participantes (ANEXO V). ANÁLISE DOS DADOS: Verificação de freqüências e porcentagens.

5. MONITORAMENTO DOS RESULTADOS Lista de presença instrumento de monitoração. 6. VOLUNTÁRIOS Dois alunos e um orientador. 7. CRONOGRAMA Pesquisa bibliográfica: Jan. a Set; Coleta de dados: Fev. a Jul.; Análise dos dados: Jul. e Ago.; Redação do relatório elaboração de artigo: Set e Out.; Palestra para as instituições Nov. 8. RESULTADOS ALCANÇADOS Ainda não foram alcançados resultados, pela razão do projeto ainda estar em fase de coleta de dados. 9. ORÇAMENTO Não há custos.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ainda não podemos ter uma conclusão sobre o projeto, mas sabemos pelos dados bibliográficos, que os resultados desta pesquisa mostrarão uma tendência grande para o risco elevado de quedas nesta população. REFERÊNCIAS Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Projeto Diretrizes sobre quedas em idosos. Acesso em [06 de novembro de 2010]. Barbosa MT. Como avaliar quedas em idosos? Rev Ass Med Brasil 2001; 47(2): 85-109. Costa HO, Matias C. O impacto da voz na qualidade da vida da mulher idosa. Rev Bras Otorrinolaringol 2005;71(2):172-8. Coutinho ESF, Silva SD. Uso de medicamentos como fator de risco para fratura grave decorrente de quedas em idosos. Cad Saúde Pública. 2002;18:1359-66. Downton JH. Falls in the Elderly. London, UK: Edward Arnold; 1993:64-80,128-130. Fabrício SCC, Rodrigues RAP, Junior Costa ML. Causas e conseqüências de quedas de idosos atendidos em hospital público. Rev Saúde Pública 2004;38(1):93-9. Gonçalves LG, Vieira ST, Siqueira FV, Hallal PC. Prevalência de quedas em idosos asilados do município de Rio Grande, RS. Rev Saúde Pública 2008;42(5):938-45. Maciel ACC, Guerra RO. Prevalência e fatores associados ao déficit de equilíbrio em idosos. Rev. bras. Ci e Mov. 2005; 13(1): 37-44. Mendes MRSS, Gusmão JL, Faro ACM, Leite RCBO. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta paul. enferm. 2005;18(4):422-6. Pfeiffer E (1975) A short portable mental status questionnaire for the assessment of organic brain deficit in elderly patients. J Am Geriatr Soc 23:433-441. Ribeiro, A. P. et al. A influência das quedas na qualidade de vida de idosos. Ciência & Saúde Coletiva. 2008;13(4):1265-73. Santos MLC, Andrade MC. Incidência de quedas relacionada aos fatores de riscos em idosos institucionalizados. Ver. Baiana de Saúde Publica. 2005, 29(1):57-68.

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