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Transcrição:

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis EDIÇÃO N o 92 Setembro/2015 BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS SUMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 9 Capacidade 9 Localização 10 Atos Normativos 11 Preços e Margens 11 Entregas dos Leilões 12 Preço das Matérias-Primas 13 Participação das Matérias- Primas 16 Produção Regional 16 Não Conformidades no Diesel B 17 Consumo Internacional 17 Produção Internacional 17 Etanol Produção e Consumo 18 Exportação e Importações 19 Frota Flex-Fluel 19 APRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaque principal do mês, temos: CNPE autoriza aumento da mistura de biodiesel para consumidores específicos; Desembolso do BNDES para o setor sucroenergético; Resultados do 45º Leilão de Biodiesel; Evolução dos Leilões de Biodiesel 26º ao 45º; e Resultados dos Leilões de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras LE45. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgando-as de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por e-mail e está disponível para consulta no endereço virtual http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/petroleo-gasnatural-e-combustiveis-renovaveis/publicacoes. Muito obrigado, A Equipe do DCR Preços da Cana-de-Açúcar 20 Preços 20 Margens 21 Paridade de Preços 22 Preços do Açúcar 23 Não Conformidades 23 Consumo Internacional 24 Biocombustíveis Variação de Matérias- Primas e do IPCA 24 Produção Mundial 25 Números do Setor 25 Publicado em 04.11.2015

DESTAQUES CNPE autoriza aumento da mistura de biodiesel para consumidores específicos O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou a comercialização e uso de biodiesel em quantidade superior ao percentual de adição obrigatória (atualmente em 7%), conforme previsto em lei. A medida, publicada no Diário Oficial da União do dia 14 de outubro de 2015, não vale para a rede varejista de combustíveis e atende somente determinados grupos de consumidores. Misturas até 30% poderão ser autorizadas para consumidores de maior porte atendidos diretamente pelas distribuidoras ou por transportador revendedor retalhista, veículos de frotas cativas, consumidores atendidos por ponto de abastecimento, transporte ferroviário e uso agrícola e industrial. A Resolução estabelece também que poderão ser utilizados percentuais maiores de mistura em testes e em usos específicos, mas sempre com autorização emitida individualmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O objetivo é aproveitar e estimular a utilização do biodiesel onde o produto já mostra sinais de competitividade frente ao óleo diesel mineral, particularmente em regiões distantes de refinarias de petróleo, mas com abundância de produção agrícola e do próprio biodiesel. Nessas localidades, existem, e poderão existir em maior escala, condições econômicas favoráveis à expansão espontânea da substituição do derivado de petróleo pelo insumo renovável. Leilão O CNPE determinou que a comercialização para fins de uso voluntário deverá ser realizada por meio de leilões públicos, como já ocorre na contratação do biodiesel para adição obrigatória ao óleo diesel. Tal medida visa à transparência e à igualdade de acesso entre os agentes privados. A medida entrará em vigor para os leilões realizados a partir de 1º de janeiro de 2016. Caberá à ANP elaborar os mecanismos necessários à proteção do consumidor e do meio ambiente com o uso de biodiesel em quantidade superior ao percentual de adição obrigatória. Fonte: Assessoria de Comunicação Social / Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br) Desembolso do BNDES para o setor sucroenergético O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o maior financiador do setor sucroenergético. De janeiro 2010 a setembro de 2015, já formam desembolsados R$ 32,94 bilhões de reais para o setor nas mais variadas linhas de financiamento. Neste ano, R$ 1,7 bilhão foi direcionado ao setor sucroenergético; queda de 60,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O recurso financeiro captado neste ano teve como principal destino o etanol e a fase agrícola, que representaram 42% e 35% desse volume, respectivamente. A redução no desempenho do setor está ligada a vários fatores, dentre eles: (1) ao nível de endividamento do setor; (2) ao aumento dos custos de captação; e (3) à postergação do inicio do Programa BNDES de Apoio ao Setor Sucroalcooleiro (BNDES PASS). O objetivo do BNDES PASS é contribuir para o equilíbrio do mercado de etanol combustível nos períodos de safra e entressafra, por meio do financiamento à estocagem de etanol. Foram desembolsados R$ 3 bilhões de 2012 até 2014 nesse Programa. 2

Já no Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais (BNDES Prorenova), lançado em 2012, foram tomados, no acumulado até setembro de 2015, R$ 3,618 bilhões. Somente neste ano, formam tomados R$ 343 milhões. O BNDES Prorenova visa incentivar a produção de cana-de-açúcar por meio de financiamento à renovação dos canaviais antigos e à ampliação da área plantada. O BNDES Prorenova representa 20% dos desembolsos para o setor sucroenergético no ano. Fonte: Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br) Resultados do 45º Leilão de Biodiesel O 45º leilão de biodiesel apresentou oferta de 828 mil m³. Trinta e nove empresas foram habilitadas pela ANP e foram arrematados 657,75 mil m³ de 33 unidades produtoras, ao preço médio de R$ 2,41 por litro, sem a margem do adquirente de R$ 0,02 por litro. Esse preço inclui os tributos federais PIS/Pasep e Cofins. A movimentação financeira foi de R$ 1.583 milhões. Nos gráficos a seguir, são apresentados o volume vendido e os preços médios de venda por unidade produtora (agrupados por região), empresa, estado produtor e região, e a perfomance de venda por unidade produtora (% de vendas do total ofertado). Posteriomente, são mostrados os resultados tabelados por estado de origem e unidade produtora. 3

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Tabela 1. Participação por unidade produtora Unidade Produtora UF Região Capacidade (m 3 /ano) Volume Vendido (m³) Preço Médio Venda (R$ / litro) Valor Total (R$) Deságio Participação Médio Venda (%) (%)*-1 ADM MT MT CO 486.720 42.060 R$ 2,3198 R$ 97.572.650 12,3% 6,4% ADM SC SC S 183.600 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% Barralcool MT CO 58.824 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% Bianchini RS S 324.000 45.000 R$ 2,3227 R$ 104.522.670 13,0% 6,8% Binatural GO CO 162.000 16.000 R$ 2,4854 R$ 39.766.600 6,0% 2,4% Bio Óleo MT CO 54.000 1.200 R$ 2,3813 R$ 2.857.500 10,0% 0,2% Biocamp MT CO 108.000 12.000 R$ 2,3764 R$ 28.517.250 10,2% 1,8% Biofuga RS S 108.000 15.000 R$ 2,3342 R$ 35.012.305 12,6% 2,3% Biopar MT MT CO 121.680 12.000 R$ 2,3400 R$ 28.080.000 11,5% 1,8% Biotins TO N 29.160 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% Bocchi RS S 108.000 5.000 R$ 2,3650 R$ 11.825.000 11,4% 0,8% Brejeiro SP SE 132.120 7.000 R$ 2,4910 R$ 17.437.225 6,2% 1,1% BSBios/PBio PR PR S 208.800 34.800 R$ 2,3976 R$ 83.438.050 10,2% 5,3% BSBios/PBio RS RS S 216.000 36.000 R$ 2,3407 R$ 84.264.440 12,3% 5,5% Bunge MT CO 148.964 23.180 R$ 2,2835 R$ 52.932.680 13,7% 3,5% Caibiense MT CO 36.000 720 R$ 2,3700 R$ 1.706.400 10,4% 0,1% Caramuru Ipameri GO CO 225.000 23.000 R$ 2,4636 R$ 56.662.445 6,9% 3,5% Caramuru São Simão GO CO 225.000 27.000 R$ 2,4367 R$ 65.789.550 7,9% 4,1% Cargill MS CO 252.000 24.000 R$ 2,4091 R$ 57.817.275 8,9% 3,6% Cesbra RJ SE 60.012 4.000 R$ 2,5582 R$ 10.232.620 3,6% 0,6% Delta MS CO 108.000 12.500 R$ 2,3028 R$ 28.784.750 12,9% 1,9% Fertibom SP SE 119.988 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% Fiagril MT CO 202.680 30.000 R$ 2,3290 R$ 69.869.655 11,9% 4,6% Granol GO GO CO 371.880 41.000 R$ 2,4705 R$ 101.289.840 6,6% 6,2% Granol RS RS S 335.999 2.227 R$ 2,3500 R$ 5.233.450 12,0% 0,3% Granol TO TO N 180.000 12.335 R$ 2,5900 R$ 31.947.650 7,5% 1,9% Jataí GO CO 18.000 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% JBS SP SP SE 201.683 7.000 R$ 2,4730 R$ 17.311.005 6,9% 1,1% Minerva GO CO 16.200 2.700 R$ 2,4239 R$ 6.544.650 8,4% 0,4% Noble MT CO 216.000 32.560 R$ 2,3879 R$ 77.748.670 9,7% 5,0% Oleoplan BA BA NE 129.600 20.000 R$ 2,5858 R$ 51.716.585 10,5% 3,0% Oleoplan RS RS S 378.000 45.000 R$ 2,3223 R$ 104.502.390 13,0% 6,8% Olfar RS S 216.000 24.000 R$ 2,3367 R$ 56.081.650 12,5% 3,6% PBIO BA BA NE 217.231 22.828 R$ 2,6385 R$ 60.232.305 8,7% 3,5% PBIO CE CE NE 108.616 15.642 R$ 2,7106 R$ 42.399.865 6,2% 2,4% PBIO MG MG SE 152.183 21.000 R$ 2,5202 R$ 52.924.150 5,1% 3,2% PBIO RN RN NE 20.160 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% Potencial PR S 199.080 32.000 R$ 2,3955 R$ 76.655.160 10,3% 4,9% Três Tentos RS S 180.000 9.000 R$ 2,3339 R$ 21.004.690 12,6% 1,4% TOTAL 7.306.098 657.752 R$ 2,4062 R$ 1.582.681.125 10,3% 100,0% OBS.: No preço está descontada a margem do adquirente. Tabela 2. Participação por estado de origem do biodiesel UF Região Capacidade (m3 /ano) Volume Vendido (m³) Preço Médio Venda (R$ / litro) Valor Total (R$) Deságio Participação Médio Venda (%) (%)*-1 RS S 2.099.999 181.227 R$ 2,3310 R$ 422.446.595 12,7% 27,6% MT CO 1.522.028 153.720 R$ 2,3373 R$ 359.284.805 11,6% 23,4% GO CO 1.018.080 109.700 R$ 2,4617 R$ 270.053.085 6,9% 16,7% PR S 451.080 66.800 R$ 2,3966 R$ 160.093.210 10,2% 10,2% BA NE 346.831 42.828 R$ 2,6139 R$ 111.948.890 9,6% 6,5% MS CO 360.000 36.500 R$ 2,3727 R$ 86.602.025 10,3% 5,5% MG SE 154.343 21.000 R$ 2,5202 R$ 52.924.150 5,1% 3,2% CE NE 108.616 15.642 R$ 2,7106 R$ 42.399.865 6,2% 2,4% SP SE 739.789 14.000 R$ 2,4820 R$ 34.748.230 6,5% 2,1% TO N 209.160 12.335 R$ 2,5900 R$ 31.947.650 7,5% 1,9% RJ SE 60.012 4.000 R$ 2,5582 R$ 10.232.620 3,6% 0,6% SC S 183.600 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% RO N 32.400 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% RN NE 20.160 0 R$ - R$ - 0,0% 0,0% TOTAL 7.306.098 657.752 R$ 2,4062 R$ 1.582.681.125 10,3% 100,0% OBS.: No preço, está descontada a margem do adquirente. 5

Evolução dos Leilões de Biodiesel 26º ao 45º Os leilões de biodiesel realizados com o modelo detalhado pelas Portarias MME nº 276, de 2012 (26º Leilão de Biodiesel), e nº 476, de 2012 (27º Leilão de Bioidesel em diante), possibilitaram aos adquirentes escolher as usinas de acordo com suas necessidades e mediante consulta às distribuidoras, que também participam ativamente do processo. Nessa modalidade, além do preço e da logística, foram incorporados outros fatores, como qualidade, regularidade de suprimento e confiabilidade do fornecedor. Nos gráficos a seguir, apresenta-se a evolução do preço de referência do biodiesel para os leilões L26 e L45. Nos demais gráficos, para os leilões L37 a L45, são apresentados os preços do biodiesel e do óleo de soja; a evolução dos volumes ofertados, vendido e entregues nestes leilões, as vendas regionais, a perfomance regional, e a variação do preço regional em relação ao nacional. Entre os leilões L26 e L36, o percentual de mistura de biodiesel ao óleo diesel foi de 5%. Nos leilões L37 e L38, de 6% e, a partir do leilão L39, esse percentual passou para 7%. 6

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Resultados do Leilão de Opções de Compra de Biodiesel da Petrobras LE45 A portaria MME nº116/2013 possibilitou que os estoques reguladores de biodiesel possam ser realizados sob o formato de leilão de opções. A vigência do leilão de opções LE45 é de novembro a dezembro de 2015 e seu resultado está detalhado a seguir. Tabela 1. Participação por unidade produtora - Leilão de Opções LE45 Região Prêmio Máximo Volume Total Prêmio Prêmio Médio Deságio Exercício Total Exercício Usina / Município Estado Compradora R$/m 3 m 3 R$ R$/m 3 (%) R$/m 3 R$ SE CESBRA - VOLTA REDONDA RJ 55,00 1.000 54.000,00 54,00 1,8% 2.558,16 2.558.155,00 NE PBIO - QUIXADA CE 50,00 800 40.000,00 50,00 0,0% 2.710,64 2.168.513,76 NE PBIO - CANDEIAS BA 50,00 4.000 200.000,00 50,00 0,0% 2.638,53 10.554.110,00 Total / Média 50,86 5.800 294.000,00 50,69 0,3% 2.634,62 15.280.778,76 Tabela 2. Participação por Empresa - Leilão de Opções LE45 Prêmio Máximo Empresa Estado Médio Volume Prêmio Total Prêmio Deságio Exercício Total Exercício R$/m 3 m 3 R$/m 3 R$ (%) R$/m 3 R$ CESBRA MT 55,00 1.000 54,00 54.000,00 1,8% 2.558,16 2.558.155,00 PBIO CE/BA 50,00 4.800 50,00 240.000,00 0,0% 2.650,55 12.722.623,76 TOTAL 50,86 5.800 50,69 294.000,00 0,3% 2.634,62 15.280.778,76 8

BIODIESEL Biodiesel: Produção Acumulada e Mensal Dados divulgados pela ANP mostram que a de produção de biodiesel, em agosto de 2015, foi de 344 mil m³. No acumulado do ano, a produção atingiu 2.617 mil m³, um acréscimo de 23,3% em relação ao mesmo período de 2014 (2.122 mil m³). Abaixo, são apresentadas, para os períodos de mistura B5 (até junho de 2014), B6 (julho até outubro de 2014) e B7(a partir de novembro de 2014), a produção acumulada anual e, posteriormente, a produção mensal, com a variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. Biodiesel: Capacidade Instalada A capacidade instalada autorizada a operar comercialmente em agosto de 2015 ficou em 7.279 mil m³/ano (607 mil m³/mês). Dessa capacidade, 91% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social. 9

Em agosto, havia 51 unidades aptas a operar comercialmente, do ponto de vista legal e regulatório, com uma capacidade média instalada de 143 mil m³/ano (398 m³/dia). Dessas, 40 detinham o Selo Combustível Social. Biodiesel: Localização das Unidades Produtoras Região nº usinas Capacidade Instalada mil m 3 /ano % N 3 242 3% NE 4 476 7% CO 22 2.900 40% SE 9 954 13% S 13 2.707 37% Total 51 7.279 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/08//2015. 10

Biodiesel: Atos Normativos, Autorizações de Produtores e o endereço eletrônico para o Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP Atos Normativos Resolução CNPE nº 03/2015 autoriza e define diretrizes para comercialização e uso voluntário de biodiesel; Portaria MDA nº 362/2015 altera a Portaria MDA nº 337/2015 que dispõe sobre os critérios e procedimentos relativos à concessão, manutenção e uso do Selo Combustível Social; Aviso de Homologação ANP nº 05/2015 45º Leilão de Biodiesel (L45), biodiesel para o 6º bimestre/ 2015. Produtores Ato Declaratório da RFB do delegado de Sobral CE nº 6/2015 (cancela o Registro Especial na RFB da Vangarda CE).. Boletim Mensal do Biodiesel emitido pela ANP (endereço eletrônico) http://www.anp.gov.br > biocombustíveis > biodiesel > Boletim Mensal do Biodiesel Biodiesel: Preços e Margens O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/Cofins e CIDE, sem ICMS). Em agosto de 2015, o preço médio do biodiesel no produtor foi de R$ 2,17, sendo 19,9% superior à média do diesel (R$ 1,98). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra-se, também, o comportamento das margens de revenda. 11

No mês de agosto, o preço médio de venda da mistura ao consumidor, na época com B7, apresentou decréscimo de 0,1% em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve acréscimo de 0,5%. A margem bruta de revenda da mistura registrou decréscimo de 5,1%. Biodiesel: Entregas nos Leilões e Demanda Estimada O gráfico a seguir apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP para atender a demanda obrigatória de B5 (até junho de 2014), B6 (de julho a outubro de 2014) e B7 (a partir de novembro de 2014). 12

O desempenho médio das entregas nos leilões públicos promovidos pela ANP é mostrado no gráfico a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é de 90% a 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em agosto, a performance ficou em 96%. Biodiesel: Preços das Matérias-Primas O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. Em seguida, são apresentadas as séries históricas do preço do óleo de soja em São Paulo, Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro. 13

No gráfico a seguir, estão as cotações internacionais de outras matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, têm-se as cotações do sebo bovino. O gráfico mostra a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2012. 14

No gráfico a seguir, estão as cotações dos preços de exportação e importação brasileiras de matériasprimas que podem ser utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, apresentamos uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. Comparados no gráfico abaixo, estão a evolução de preços do biodiesel nos leilões promovidos pela ANP e os de outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 15

As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. Biodiesel: Participação das Matérias -Primas O gráfico a seguir apresenta a evolução da participação das matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. Em 2015, no acumulado até agosto, a participação das três principais matérias-primas foi: 78,3% soja, 18,3% gordura bovina e 1,2% algodão. Biodiesel: Distribuição Regional da Produção A produção regional, em agosto de 2015, apresentou a seguinte distribuição: 46,6% Centro-Oeste, 38,1% Sul, 5,1% Sudeste, 9,3% Nordeste e 0,9% Norte. 16

Biodiesel: Não Conformidades no Óleo Diesel (B7) A ANP analisou 2.364 amostras da mistura B7 comercializada no mês de agosto. O teor de biodiesel fora das especificações representou 29,2 % do total de não conformidades identificadas. Biodiesel: Consumo em Países Selecionados Em 2014, o Brasil foi o segundo maior consumidor de biodiesel (3,4 milhões de m³), atrás somente dos Estados Unidos (5,3 milhões de m³). Até agosto de 2015, estima-se o consumo brasileiro em 2,6 milhões de m³. Nesse período, não foram registradas exportações significativas. Biodiesel: Produção Internacional Em 2014, os Estados Unidos foram o maior produtor de biodiesel (4,7 milhões de m³). Na sequência, vêm Brasil e Alemanha, (com semelhantes 3,4 milhões de m³), seguidos de Indonésia, Argentina, França, Tailândia e China. A oferta mundial de biodiesel em 2014 foi de 29,7 milhões de m³. 17

Etanol: Produção e Consumo Mensais ETANOL De acordo com o segundo levantamento da safra 2015/2016 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a previsão de moagem de cana para essa safra é de 655 milhões de toneladas. A moagem de cana-de-açúcar, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), fechou o mês de agosto com um volume total de 391,57 milhões de toneladas, relativas à safra 2015/16. O gráfico a seguir mostra a comparação do cronograma de moagem esperado, de acordo com a previsão de moagem total de cana de açúcar feita pela CONAB, com a moagem realizada. De acordo com a ANP, em junho, a produção de etanol foi de 3.624 milhões de litros. No ano, a produção de etanol totaliza 9.636 milhões de litros. Em junho, o consumo de etanol foi de 2,39 bilhões de litros, sendo 902 milhões de litros de etanol anidro e 1,48 bilhão de litros de hidratado. Destaque para o aumento do consumo de hidratado de junho, que foi 51,6% maior que o mesmo mês do ano anterior e 3,85% maior que o mês passado. 18

Etanol: Exportações e Importações Em setembro, as exportações brasileiras de etanol somaram 172,74 milhões de litros, o que representa um aumento de 53% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Até agosto de 2015, as exportações brasileiras de etanol somaram 1,03 bilhão de litros. O preço médio (FOB) das exportações por litro do combustível, em setembro, foi de US$ 0,45. Nesse mesmo mês, o volume importado de etanol foi pouco expressivo, de aproximadamente 32,5 mil litros, a um custo total de aproximadamente US$ 68 mil, o que resulta em um preço médio de aproximadamente US$ 2 por litro de etanol importado. O volume importado não é destinado ao uso carburante. Etanol: Frota Flex-Fuel O número de licenciamentos de veículos leves em setembro de 2015 foi de 192 mil, número aproximadamente 3,6% menor que o mês de agosto e 32% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, os carros flex-fuel representaram 88,1%, os carros exclusivamente movidos à gasolina, 5,7% e os carros a diesel, 6,2%. 19

Etanol: Preços da Cana-de-Açúcar Etanol: Preços O preço médio do etanol hidratado no produtor, em setembro, sem tributos, teve uma média de R$ 1,30/litro. O preço médio do etanol anidro foi de R$ 1,42 por litro. O preço do anidro foi 6,23% maior que o mesmo mês do ano anterior. E o etanol hidratado teve um aumento de 7,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Destaque para o fato relevante publicado pela Petrobras sobre a sua decisão em aumentar os preços da gasolina em 6% e do diesel em 4% na refinaria. O fato impactou positivamente os preços do etanol na ultima semana de setembro (28/09/2015 a 02/10/2015). Nessa semana, o hidratado teve um aumento de 12,3% em relação à semana anterior e o anidro, um aumento de 10,2%. O acompanhamento dos preços semanais realizados pela ESALQ refere-se aos preços praticados no mercado spot, ou seja, não captura os preços praticados nos contratos. 20

Etanol: Margens de Comercialização 21

Etanol: Paridade de Preços Média Mensal Etanol: Paridade de Preço Semana de 27.09.2015 a 03.10.2015 Em meados de setembro, a paridade de preços no varejo, em âmbito nacional, esteve abaixo dos 70% (valor que, do ponto de vista econômico, torna o consumo de hidratado mais vantajoso em relação à gasolina). A região centro-sul, que está em plena safra, contém o conjunto de capitais com paridade favorável ao etanol, reflexo do perfil alcooleiro dessa safra e dos estoques mais elevados. Oito capitais da região norte-nordeste ainda apresentaram paridade acima dos 80%. 22

Etanol: Preços do Açúcar e do Petróleo em Relação ao Etanol Em setembro, o preço médio do açúcar NY SB11 no mercado internacional foi de US$ 251/ton, preço 7% maior que o mês anterior. O preço do petróleo tipo Brent foi de US$ 47,68/barril, com um leve aumento de 2% em relação ao mês anterior. Destaque para a valorização do dólar em relação ao real que foi de 11% entre setembro e agosto. Etanol: Não Conformidades na Gasolina C A ANP analisou 2.596 amostras de gasolina C no mês de agosto. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 53,8 % do total das não conformidades. 23

Etanol: Não Conformidades no Etanol Hidratado A ANP analisou 1.386 amostras de etanol hidratado no mês de agosto, das quais 12 apresentaram não conformidades. E, na sua maioria, referem-se à Soma de Massa Específica/Teor de álcool. Etanol: Consumo em Países Selecionados Biocombustíveis: Variação de Matérias-Primas em Comparação à do IPCA O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias-primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana-de-açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 24

Biocombustíveis: Produção Mundial Em 2014, os Estados Unidos foram o maior produtor mundial de biocombustíveis, com 59,0 milhões de m³ (54,3 milhões de m³ de etanol e 4,7 milhões de m³ de biodiesel). O Brasil ficou na segunda posição, produzindo 29,9 milhões de m³ (26,5 milhões de m³ de etanol e 3,4 milhões de m³ de biodiesel). A produção mundial de biocombustíveis foi de 123,7 milhões de m³ (94,0 milhões de m³ de etanol e 29,7 milhões de m³ de biodiesel). Biocombustíveis: Números do Setor em 201 3 e 2014 NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2013 e 2014) Etanol Biodiesel 2013 2014 2013 2014 Produção (safras 2013/14 e 2014/15 milhões de m³) 27,7 28,65 n.a. n.a. Produção (ano civil milhões de m³) 27,8 27,9 2,9 3,4 Consumo combustível (milhões de m³) 23,9 24,4 2,9 3,4 Exportações (milhões de m³) 2,9 1,39 0,04 0,04 Importações (milhões de m³) 0,13 0,44 - - Preço médio no produtor EH e B100 (1) (R$/L) 1,17 1,19 2,11 1,96 Preço médio no distribuidor EH (2) e B5-B7 (2) (R$/L) 2,00 2,11 2,04 2,21 Preço médio no consumidor final EH (2) e B5-B7 (2) (R$/L) 2,29 2,43 2,32 2,51 Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d. n.d. 7,5 7,5 (1) Inclui os tributos federais. (2) Com todos os tributos. Ressalva do Editor A reprodução de textos, figuras e informações deste Boletim não é permitida para fins comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. Distribuição do Boletim A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é feita gratuitamente por e-mail. Os interessados em receber mensalmente essa publicação podem solicitar seu cadastramento na lista de distribuição por meio do envio de mensagem para o endereço dcr@mme.gov.br. O Boletim também está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/petroleo-gas-natural-ecombustiveis-renovaveis/publicacoes. Equipe do Departamento de Combustíveis Renováveis Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Gustavo Luís de Souza Motta e Ricardo Borges Gomide. 25