ÍNDICE - 06/06/2005 Folha de S.Paulo... 2 Editorial...2 Folha de Londrina (PR)... 3 Geral...3 Diário da Manhã (GO)... 4 Economia...



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Transcrição:

ÍNDICE - Folha de S.Paulo...2 Editorial...2 REMÉDIOS SEGUROS...2 Folha de Londrina (PR)...3 Geral...3 PÍLULAS...3 Remédios fracionados...3 Navegue pelos efeitos colaterais...3 Diário da Manhã (GO)...4 Economia...4 Fumante trabalha menos...4 Prevenção em segundo lugar...4 Combate ao 'fumódromo'...5 Folha de Boa Vista (RR)...7 Cidades...7 Vendas de remédios aumentam 70%...7

Folha de S.Paulo Editorial REMÉDIOS SEGUROS Se há um mercado no qual a credibilidade do fabricante é vital, ele é o dos remédios. Médicos e consumidores finais precisam não apenas confiar que o comprimido que tomam de fato contém o princípio ativo anunciado na caixa como também que este foi devidamente testado e é seguro dentro das limitações descritas na bula. Essa confiança, para a qual também concorrem as agências de farmacovigilância, é fundamental para o mercado. Nesse contexto, é preocupante que alguns dos maiores laboratórios do mundo estejam sabotando a recente iniciativa do próprio setor de criar uma base pública de dados para a divulgação de ensaios clínicos (testes com medicamentos) de modo a tornar a relação com médicos e consumidores mais transparente -e, portanto, mais confiável. De acordo com reportagem do jornal norte-americano "The New York Times", alguns dos gigantes do mercado - incluindo Merck, GlaxoSmithKline e Pfizer- estão escamoteando o espírito do acordo ao registrar as pesquisas sem nem ao menos fornecer o nome da droga em estudo. Com o estratagema, não ficam obrigadas a revelar os resultados finais caso sejam desfavoráveis ao produto. Outros laboratórios, porém, estão cumprindo à risca o acerto, o que prova que ele é factível. Nunca é demais recordar que a publicação de todos os trabalhos executados com as drogas é um imperativo. O que está em jogo, afinal, é a saúde pública. Não é aceitável que se coloque em risco a vida de consumidores que confiaram na indústria para preservar um segredo comercial. Uma vez que a sempre preferível estratégia da auto-regulamentação parece estar falhando, é o caso de considerar outras medidas. Editores de periódicos científicos já cogitam de boicotar a publicação de trabalhos que não tenham cumprido todas as exigências de transparência. Dada a relutância, talvez a arma mais efetiva seja a aprovação de uma lei, pelo Congresso dos EUA (que são o maior mercado do mundo), que torne a divulgação das pesquisas obrigatória. Já existe um projeto de lei tramitando no Senado.

Folha de Londrina (PR) Geral PÍLULAS Remédios fracionados As farmácias de todo o País já estão comercializando remédios fracionados. Entretanto, as drogarias ainda não poderão comercializar esse tipo de medicamento. A diferença entre uma farmácia e uma drogaria é que só a primeira pode ter um laboratório de manipulação. Para o consumidor, uma das vantagens é poder receber o remédio na dose certa, sem a necessidade de comprar uma caixa inteira, apenas a quantidade indicada pelo médico. Navegue pelos efeitos colaterais A Anvisa acaba de colocar as bulas de 570 medicamentos na internet para livre consulta. Com o Bulário Eletrônico (www.anvisa.gov.br/bulas), pacientes e médicos poderão checar informações a qualquer hora do dia sem se preocupar em encontrar os tais papeizinhos no fundo de uma gaveta. E o melhor de tudo: nada de letras miúdas.

Diário da Manhã (GO) Economia Fumante trabalha menos Pesquisa comprova que dependentes de cigarro melhoram rendimento em até 78% quando superam o vício Allyson de Sousa Da editoria de Economia O funcionário fumante trabalha, em média, meia hora a menos que o não tabagista e, quando abandona o hábito, apresenta uma melhoria de rendimento no trabalho de quase 80%. Estas são as principais conclusões de uma pesquisa feita desde o final de 2004 pela Divisão de Estudos e Pesquisas da empresa de consultoria em Recursos Humanos (RH) Millennium RH sobre os efeitos das estratégias de combate ao tabagismo conduzidas por empresas de grande porte brasileiras e multinacionais. O universo abrangido pelo estudo contemplou 50 organizações empresariais, 60% delas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões e 34% com mais de mil funcionários. De acordo com o gerente de consultoria da Millennium RH, Carlos Luiz Aguiar, a escolha por grupos de capital de grande porte teve por objetivo adequar os objetivos da pesquisa ao tipo de dados que seriam abrangidos. "Normalmente, as grandes empresas têm mais condições de adotar programas de combate ao tabagismo que vão além da alternativa do fumódromo", explica. Aguiar acrescenta que em grande parte dos casos é freqüente a opção por campanhas internas de combate ao hábito de fumar, em ações que acabam extrapolando o ambiente de trabalho e se refletem na adoção de um programa pessoal de qualidade de vida para outras esferas da rotina do funcionário. Apesar de ser uma tendência crescente nos principais centros econômicos do país (eixos Rio-São Paulo e Curitiba-Porto Alegre), o número de empresas que já adotaram medidas internas de combate ao tabagismo ainda representa minoria. Do total de estabelecimentos pesquisados, 21 resolveram declarar guerra ao cigarro buscando métodos próprios de tratamento. Prevenção em segundo lugar O número de empresas que restringiram programas relativos ao tabagismo ao oferecimento de tratamento médico - um método reconhecidamente menos eficaz - ficou em 43%, quase metade do número de empresas que optaram por ações preventivas (81%), que vão de campanhas internas de convencimento que utilizam as regras da publicidade e do marketing a adesões a campanhas institucionais conduzidas pelo Ministério da Saúde. "É fato estabelecido hoje em dia que esse tipo de estratégia de combate ao fumo é, inclusive, menos oneroso, uma vez que chega a representar gastos até 40% menores que despesas hospitalares, como coberturas de plano de saúde para tratamento de doenças ligadas ao uso do cigarro", comenta Carlos Luiz Aguiar, da Millennium RH. Apesar do quadro promissor demonstrado por grande parte das empresas, a maioria (54%) não manifestou qualquer ação ou programa com o objetivo de oferecer alternativas de tratamento ou prevenção ao tabagismo. A nota ainda mais infeliz fica

por conta do pequeno número de empresas que declararam aos pesquisadores da Millennium que ou já haviam dado início a algum tipo de campanha, ou passariam a dar início a algum tipo de estratégia de diminuição do hábito. Apenas 4% desses estabelecimentos manifestaram alguma disposição em incluir o combate ao cigarro em seus programas sociais. Das 50 empresas pesquisadas pela Millennium, 34 destinam área específica para fumantes no ambiente de trabalho, conforme determina o governo. Deste total, 14 delas optaram pelo "fumódromo", espaço reservado, geralmente, no interior do espaço físico das dependências da empresa, especialmente acondicionado para a prática do tabagismo. 12 escolheram estabelecer uma área localizada exclusivamente para fumantes fora dos setores internos. Apenas oito tomaram a medida de determinar que seus funcionários fumassem fora do recinto da empresa, sem delimitar um espaço. Para Aguiar, os números expressam a disposição democrática dos empresários, refletida no respeito a um hábito que, embora represente perigo à saúde, é aceito por ser resultado de uma escolha individual. O mesmo cuidado em não incorrer em prática de preconceito também é verificado no processo de contratação. Em Goiás, o cuidado para não promover injustiças e o enfoque na competência profissional também levam as empresas a não considerar restrições marciais quando vão contratar novos funcionários. É o que afirma o consultor de RH do Grupo Empreza, José Flávio Lima. "Sempre que um cliente nos procura, seu foco é a experiência profissional e a capacidade do aspirante à vaga. Se existe alguma avaliação quanto ao fato de ela ser ou não fumante, isto fica a critério do quem contrata". Combate ao 'fumódromo' Em Goiás, uma das poucas organizações empresariais que se enquadram no perfil descrito pela pesquisa é o Grupo Mabel, que possui o mais amplo programa de diminuição da prática do tabagismo a nível regional, estendido a seus mais de 3 mil funcionários. No final de 2002, o departamento de RH da sede localizada em Aparecida de Goiânia resolveu acabar com o fumódromo construído dentro do recinto da indústria. "Constatamos que a existência do fumódromo estava incentivando o uso do cigarro", ralata a responsável por seleção e projetos sociais, Fabrícia Damacena. Em Goiás, uma das poucas organizações empresariais que se enquadram no perfil descrito pela pesquisa é o Grupo Mabel, que possui o mais amplo programa de diminuição da prática do tabagismo a nível regional, estendido a seus mais de 3 mil funcionários. No final de 2002, o departamento de RH da sede localizada em Aparecida de Goiânia resolveu acabar com o fumódromo construído dentro do recinto da indústria. "Constatamos que a existência do fumódromo estava incentivando o uso do cigarro", ralata a responsável por seleção e projetos sociais, Fabrícia Damacena. No lugar da área, foi instalado um jardim. Em seguida, determinou-se que os funcionários que desejassem fumar deveriam se dirigir à área externa da empresa. Para complementar a nova política, um programa de conscientização dos riscos do tabagismo para a saúde foi acoplada à Semana da Qualidade de Vida, realizada semestralmente para a comunidade de funcionários. De forma curiosa, a medida parece ter agradado os funcionários tabagistas da empresa com mais intensidade. Para o técnico em embalagens Bruno Pinto da Silva, 40, a existência do fumódromo de fato potencializa o uso do cigarro. "Se hoje em dia fumo, no máximo, dois cigarros por dia, é porque a maratona de ter que sair do meu departamento, passar o crachá no ponto eletrônico e sair para fumar ficaria até constrangedora, se fosse feita várias vezes ao dia. Quando existia o fumódromo, não existia essa inibição, porque ele estava na área interna."

Para a assistente contábil Vânia Del Gaudio, 42, o fim do fumódromo significa melhoria na saúde. "A respiração está menos ofegante." Ela fumava um maço por dia. Hoje, não passa dos cinco cigarros.

Folha de Boa Vista (RR) Cidades Vendas de remédios aumentam 70% SIDDHARTHA BRASIL Com a chegada do inverno, o aumento na venda de medicamentos que possam aliviar a agonia causada pela gripe e pela dengue aumentou cerca de 70%. Este índice é previsto pelo setor anualmente. Para alguns gerentes de farmácias da capital o problema de saúde do cidadão é uma saída para a crise. "Seria bom se as pessoas não ficassem doentes, mas nós precisamos ganhar nosso dinheiro. Nesse período do ano as vendas são muito significativas em relação a outros períodos. Temos que aproveitar, pois Roraima está passando por uma crise econômica muito grave", comentou o balconista de uma farmácia. Conforme informações do setor, grande parte das pessoas vai às farmácias de maneira espontânea, sem o receituário médico, para a compra de medicamentos necessários para o tratamento da gripe. "Em muitos casos as pessoas já sabem que tipo de medicamento tomar e temos que levar em consideração a precariedade do serviço público de saúde. É muito difícil um cidadão ir para uma fila de madrugada e concorrer a uma vaga para tratar uma gripe", justificou um balconista. Para o funcionário público, Gustavo Barbosa, a necessidade de receituário médico para a aquisição de remédio contra as doenças do sistema respiratório é dispensável, dependendo do grau de avanço da doença. "Se for um resfriado com febre, penso que não há necessidade de ir até um médico para que seja receitada uma aspirina. Agora se for um quadro mais complicado, com certeza o acompanhamento de um profissional de saúde se torna indispensável", reconheceu. Dentre os medicamentos mais procurados para o tratamento, os campeões de venda são os mais populares como: Benegripe, Coristina, Aspirina, Vitamina C e outros. O valor dos medicamentos necessários para tratamento da gripe e dengue é de aproximadamente R$ 3,00 podendo chegar aos R$ 15,00, dependendo do tipo de medicamento usado. NEBULIZAÇÃO - Na maioria das farmácias o serviço de nebulização foi suspenso em virtude das inúmeras exigências impostas pelo Ministério da Saúde através da Vigilância Sanitária local, pois segundo representantes do setor, se tornou muito difícil oferecer este serviço, uma vez que a lista de aparelhos exigidos para atender a comunidade é muito cara. As pessoas que necessitarem do atendimento de nebulização devem se dirigir para um posto de saúde, hospital ou pronto-socorro, a fim de receber o atendimento devido