Objetivo: Avaliar espacialmente a incidência e mortalidade por câncer de boca e orofaríngeo no município de São Paulo.



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Transcrição:

Maria Angela Fernandes Ferreira Fernanda Michels Murilo Gomes Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre PROCAD Programa de Cooperação Acadêmica

O objeto da Epidemiologia Dinamismo do processo saúde-doença melhor compreendida quando inserido no território. Concepções históricas do espaço nos estudos Epidemiológicos. O local onde ocorrem as relações humanas na sua dimensão política, cultural e econômica O local físico (elementos naturais) -clima, relevo, vegetação, hidrografia, entre outros.

O câncer orofaringe ocupa posição destacada em vários países, particularmente no Brasil, com altas taxas de incidência (Curado, 2007) e mortalidade para tumores de língua, assoalho de boca e orofaringe (WHO, 2005; Wunsch Filho, 2001; Franceschi et al, 2000) Objetivo: Avaliar espacialmente a incidência e mortalidade por câncer de boca e orofaríngeo no município de São Paulo.

Desenho:Estudo ecológico realizado no município de São Paulo/Brasil Coleta de dados: Dados de câncer de boca e orofaríngeo do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade PRO-AIM -da cidade de São Paulo foram coletados no período de 1997 a 2008, nos 96 distritos. Informações Sociodemográficas -GINI e IDH -foram coletadas e calculadas a partir dos dados do censo 2000 (IBGE).

Sítios de localização anatômicas das neoplasias - Classificação Internacional das doenças -códigos empregados pela CID-10, que compreende do CID- 00 a CID-10 (câncer de lábio, língua, gengiva, palato e úvula, mucosa oral, vestíbulo da boca, área retromolar, glândulas salivares maiores, amigdala e orofaríngeo), bem como áreas não especificadas da boca (CID-14.8).

Análise dos dados Taxas de incidência e mortalidade por câncer de boca e orofaríngeo N o de casos/população residente no distrito x 100.000 habitante/ano. Ajustadas pelo método direto usando a população padronizada mundial como referência (Segi, 1960). O número de indivíduos registrados no RCBP no período de 1997 a 2008 foi de 13.265. O tamanho amostral utilizado no cálculo das taxas de incidência e mortalidade por distrito da cidade de São Paulo foi de 9.593 casos incidentes e 4.426 óbitos.

Análise dos dados Georreferenciamento-foram criados mapas de incidência e mortalidade. Para estabilização dos dados, dois distritos da região sul (Parelheiros e Marsilac) e dois da norte (Anhanguera e Perus) foram unificados. A intensidade dos níveis de cinza estárelacionada diretamente àmagnitude dos coeficientes, ou seja, quanto mais escuro, piores são os valores. Os coeficientes nos mapas foram divididos em cinco partes iguais.

Análise Estatística Teste de correlação de Pearson -verificação da correlação entre as taxas de Incidência e mortalidade com IDH e Gini Moran Global e Local (LISA) -para avaliação de autocorrelação espacial das taxas de incidência e mortalidade. A análise de regressão foi utilizado para avaliação do efeito das variáveis sociodemográficas sobre a mortalidade. Softwares utilizados: Stata, Terraview 4.0, GeoDa.

Milton Santos Metrópole Corporativa Fragmentada, Por uma Economia Política da Cidade, Da Totalidade ao Lugar, Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e meio técnicocientífico-informacional, 2008, 2009. Incidência Padronizada Mortalidade Padronizada

Curado, 2007 (IARC) Moran=0,2134 P=0,02 Incidência Padronizada

WHO, 2005; Wunsch Filho, 2001; Franceschi et al, 2000 Moran = 0,3373 P=0,01 Mortalidade Padronizada

Antunes et. al (2001, 2008) Conway, 2008 Moran = 0,211 Moran = -0,414 Incidência x IDH Mortalidade x IDH

Wilkinson e Pickett,2006; Lynk et al, 2004, Ferreira e Latorre, 2011 Antunes et. al (2001, 2008) Moran = -0,093 Moran = 0,372 Incidência x Gini Mortalidade x Gini

Análise de Regressão Linear Taxa de mortalidade Y= 1.216583 +7.5461 GINI 2.5243 IDH R 2 Ajustado Log Verossimilhanç a (LIK) Akaike (AIC) Índice de Moran dos Resíduos (p) 0,355-116.594 239.188 0,0455 (P=0.291) Acesso ao Serviço de Saúde Fonseca et al, 2006; Munhoz, 2009; Amorim et al, 2008;Dias da Costa, 2007; Lima Costa, 2007

A mortalidade por câncer de boca e orofaríngeo estárelacionada as condições de vida e o acesso ao serviço público de saúde -a desigualdade social. A ocupação do espaço geográfico da cidade de São Paulo, reflexo do modelo socioeconômico e de suas relações sociais, determina o adoecer e morrer de câncer orofaríngeo.

Santos M Por uma Economia Política da Cidade: o caso de São Paulo. Ed da Universidadede São Paulo.2ed São Paulo 136p.2009. Santos M Metrópole Corporativa Fragmentada: o caso de São Paulo. Ed da Universidade de São Paulo.2ed São Paulo 144p.2009. Santos M Da Totalidade ao Lugar. Ed da Universidade de São Paulo.1ed São Paulo 176p.2008. Santos M Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e meio técnico-científico-informacional. Ed da Universidade de São Paulo.5.ed São Paulo 176 p.2008. Curado. M. P., Edwards, B., Shin. H.R., Storm. H., Ferlay. J., Heanue. M. and Boyle. P., eds (2007) Cancer Incidence in Five Continents, Vol. IXIARC Scientific Publications No. 160, Lyon, IARC. World Health Organization: European health for all database Copenhagen: WHO Regional Office for Europe; 2005. Wünsch Filho V: The epidemiology of oral and pharynx cancer in Brazil. Oral Oncol 2002, 38:737-746 Franceschi S, Bidoli S, Herrero R, Muñoz N: Comparison of cancers of the oral cavity and pharynx worldwide: etiological clues. Oral Oncol 2000, 36:106-115. Antunes JLF, Biazevic MGH, Araújo, ME, Tomita NE, Chinellato LEM, Narvai PC. Trends and spatial distribution of oral câncer mortality in São Paulo, Brazil, 1980-1998. Oral Oncology 37 2001 345-350.

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