NORMA APROVAÇÃO DEX 396ª 22/06/2009 CODEBA REVISÃ DATA



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CÓDIGO PAG T.01.10 1/13 NORMA APROVAÇÃO DATA DEX 396ª 22/06/2009 CODEBA REVISÃ DATA TÍTULO: PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR PALAVRAS-CHAVE EMERGÊNCIA, BRIGADA DE EMERGÊNCIA, INCÊNDIOS, EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, CENTRAL DE OPERAÇÕES, CONTROLE DE EMERGÊNCIAS. SUMÁRIO pág 1. OBJETIVO... 01 2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES... 01 3. PROCEDIMENTOS BÁSICOS... 01 3.1. Atribuições 01 3.2. Preparação... 04 3.3. Controle e Combate de Emergências... 06 3.4. Avaliação das Ações... 11 3.5. Revisão da Norma... 12 4. DISTRIBUIÇÃO... 12 5. AUDITORIA... 12 6. APROVAÇÃO... 12 7. ANEXO... 13 1. OBJETIVO Regulamentar os procedimentos necessários à constituição da Brigada de Emergência para atuação nas instalações da CODEBA, localizados no Porto de Salvador, e sistematizar a gestão da preparação e atendimento à emergência química, de incêndios, dentre outras. 2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (NR 23 Prevenção e Combate a Incêndio e NR-29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário); Plano de Controle de Emergência e de Ajuda Mútua do Porto de Salvador; Normas Técnicas da ABNT; Legislação ambiental e de vigilância sanitária. 3. PROCEDIMENTOS BÁSICOS 3.1. ATRIBUIÇÕES 3.1.1. São atribuições da Coordenação de Gestão Administrativa CAD: a) manter, em regime de prontidão, uma ambulância para atendimento a emergências médicas;

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 2/13 b) disponibilizar veículo reserva para dar cobertura às indisponibilidades da ambulância. Este veículo deve possuir espaço físico capaz de transportar um paciente deitado; c) disponibilizar um veículo, fora do horário administrativo, para deslocamento dos brigadistas, quando do atendimento a emergências; d) proporcionar os meios para a CAE realizar os treinamentos necessários para atendimento de emergência, incluindo módulo de emergências nos cursos de integração dos empregados e terceirizados a serem admitidos; e) realizar limpeza das áreas afetadas pela emergência logo após a ocorrência; f) realizar manutenção preventiva e corretiva dos veículos e reboques que atendem às emergências, quando estes forem de propriedade da CODEBA. 3.1.2. São atribuições da Guarda Portuária: a) manter a segurança patrimonial das instalações; b) controlar acesso de veículos e pessoas às áreas afetadas; c) organizar e sinalizar o tráfego de veículos automotores nas vias internas do porto; d) comunicar, de imediato, ao Coordenador de Emergência do Porto ou à Central de Operações de Emergências, toda informação sobre sinistros, acidentes ou incidentes, ocorridos no Porto; e) participar das atividades do Grupo de Apoio Logístico da estrutura de Estado de Crise; f) operar o serviço de rádio do Plano de Controle de Emergência. 3.1.3. São atribuições do Médico Coordenador do Posto Médico: a) assessorar a CODEBA no que se refere a treinamento de primeiros socorros para os membros da Brigada de Emergência; b) definir critérios e avaliar anualmente a aptidão física dos brigadistas; c) avaliar, em conjunto com as lideranças e a área de Segurança do Trabalho, as eventuais pessoas que apresentem dificuldades de locomoção decorrentes de deficiência física ou doença, informando suas limitações e riscos, definindo estratégia de evasão para esse pessoal, visando salvaguardar sua integridade física; d) auditar, semestralmente, o processo de atendimento médico emergencial; e) fazer o registro no prontuário médico das pessoas envolvidas nas situações de emergência, com exposição aguda a agentes agressivos; f) estabelecer os requisitos mínimos exigidos para funcionamento do serviço de atendimento médico a emergências, bem como quantitativo e formação da equipe de profissionais, especificação das instalações, equipamentos, materiais e demais recursos necessários. g) manter relacionamento com todas as instituições de saúde e atendimento a emergências, credenciados para atender ao Porto de Salvador, e acompanhar o cumprimento dos seus contratos/convênios, quando houver. 3.1.4. São atribuições das equipes de Assistência Social e de Comunicação Social: a) participar de treinamentos e simulados, para conhecer as situações de emergência e exercitar a comunicação com a imprensa e com a comunidade envolvida;

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 3/13 b) preparar informes para a imprensa durante emergências reais ou simulados maiores; c) atender/receber representantes da imprensa, dirigentes da CODEBA ou das empresas envolvidas, e lideranças sindicais, durante a emergência; d) atender a familiares de pessoas ou trabalhadores afetados pela emergência. 3.1.5. São atribuições da CIE - Coordenação de Infraestrutura: a) manter atualizados os desenhos e fluxogramas dos sistemas de alarme e acessórios; b) manter plano de manutenção das motobombas e reservatórios de água; c) manter atualizadas as sinalizações, horizontal e vertical, de emergência e de segurança do trabalho, com apoio da CAE; d) disponibilizar e manter atualizados os desenhos (plantas) de sistemas de drenagem e esgotamento sanitário; e) realizar manutenção preventiva e corretiva nos equipamentos e instalações, inclusive do sistema de alarme. 3.1.6. São atribuições da CAE - Coordenação de Assuntos Estratégicos: a) realizar manutenção preventiva e corretiva, e garantir o perfeito funcionamento dos: equipamentos de informática; sistemas e programas de computador a serem utilizados na Central de Operações de Emergência; b) manter atualizadas as rotinas operacionais da Central de Operações de Emergência; c) manter as Fichas de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ, dos produtos movimentados no Porto de Salvador, disponibilizando-as no Posto Médico e Central de Emergência do Porto; d) treinar os integrantes da Central de Operações de Emergência, brigadistas e demais envolvidos quanto a: rotina operacional da Central de Operações; procedimentos da norma de Preparação a Atendimento a Emergência do Porto de Salvador; procedimentos de evasão; procedimentos de teste e acionamento de alarme; e demais procedimentos do Plano de Controle de Emergência e Ajuda Mútua PCE-PAM; e) avaliar os motoristas da ambulância, quanto ao conhecimento sobre os seguintes aspectos: sentido de tráfego; limites de velocidade; reconhecimento das vias internas e acessos às empresas vinculadas ao Plano de Emergência; localização das empresas que fazem parte do PCE-PAM; rotas externas para hospitais e clínicas; f) realizar e implementar programa anual de treinamentos e simulados sobre atendimento a emergências, para cenários críticos identificados; g) estabelecer os itens aplicáveis às ações de controles ambientais que farão parte do kit mínimo para atendimento a emergências (reboque);

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 4/13 h) dimensionar a quantidade de membros para a brigada da CODEBA, e orientar o Coordenador de Emergência quanto à manutenção da Brigada, sempre que necessário; i) implementar o plano anual de inspeção, manutenção e testes dos sistemas existentes de combate a incêndios fixos ou móveis; j) especificar e solicitar reposição dos materiais e equipamentos utilizados em situações de emergência, simulados e decorrentes de falhas, tais como: extintores de incêndio, equipamentos de proteção individual e coletiva; equipamentos de combate a incêndio, ferramentas e demais materiais do Kit de emergência; viaturas e reboques; k) solicitar e acompanhar a limpeza das áreas afetadas pela emergência. 3.2. Preparação 3.2.1 Brigada de Emergência 3.2.1.1 O Porto de Salvador deve possuir uma Brigada de Emergência, liderada pelo Técnico de Segurança do Trabalho do Porto, e na sua ausência, pelo Técnico do Sistema Portuário de plantão ou outro profissional capacitado para tal fim. 3.2.1.2. A Brigada da CODEBA deve ser composta por, ao menos, 7 (sete) pessoas por turno, assim constituída: Técnicos de Segurança do Trabalho, Técnicos de Sistemas Portuários, Guardas, Rondantes, Agentes e Inspetores Portuários da CODEBA e outros profissionais que atuam no Porto. 3.2.1.3. Os treinamentos da Brigada de Emergência devem ser coordenados pela CAE, realizados conforme programa anual de treinamento da Companhia. A carga horária anual mínima será de 80 horas/homem, com conteúdo programático que inclui além das informações e avaliações teóricas, atividades práticas em campo de treinamento, para emergências, de acordo com os módulos a seguir: I. Controle e Combate a Incêndios; II. III. IV. Atendimento a Emergências com Produtos Químicos; Resgate de Homem ao Mar; Primeiros Socorros e V. Qualidade Ambiental. 3.2.1.4. A CAE, através do Líder da Brigada, deve manter atualizada a ficha de avaliação do brigadista em relação à freqüência, desempenho e atuação, disponibilizando a mesma para consultas dos responsáveis pela atividade. 3.2.1.5. Nos casos em que as emergências apresentarem características críticas de agravamento o Coordenador do PCE-PAM e Líder de Brigada da CODEBA poderão caracterizar o estado de crise conforme previsto nesta Norma. 3.2.1.6. Todo contato entre as equipes que estiveram envolvidas nas emergências externas devem estar centralizados no Coordenador do PCE-PAM. 3.2.1.7. A equipe da CODEBA de Assistência Social e de Comunicação Social deve ser contactada e informada da emergência, através do Coordenador do Plano de Emergência, quando existir a possibilidade de uma emergência afetar a comunidade interna e/ou externa. 3.2.1.8.As grandes emergências devem ser objeto de comunicação ao IMA, IBAMA, Corpo de

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 5/13 Bombeiros, Capitania dos Portos, Polícia Rodoviária e Polícia Militar, Defesa Civil do Estado e do Município e Empresas que possam ser afetadas. Nas ocorrências que coloquem em risco a comunidade (cidade de Salvador e circunvizinhas) comunicar a Secretaria de Saúde do Município. 3.2.1.9. Todos os incidentes com derramamento de óleo, e substâncias nocivas e perigosas, devem ser sempre comunicados pelo Coordenador do Plano de Emergência ou pelo Coordenador da CAE à Agência Nacional de Petróleo, órgãos ambientais e Capitania dos Portos, conforme previsto na Lei Federal nº. 9966/2000 e no anexo I da Resolução CONAMA 398, de 11/06/2008 (Modelo contido no item 6. Anexo) 3.2.2 Viaturas de Combate 3.2.2.1. A CODEBA deve dispor de viaturas para transporte de acidentados, transporte de materiais, inclusive com adaptação para reboque com o kit de emergência, contendo os recursos necessários para combate a emergências. 3.2.2.2. A viatura para transporte de acidentados e o reboque com o kit de emergência devem permanecer estacionados em local sinalizado e de conhecimento de todos. 3.2.2.3. A utilização da viatura, materiais e equipamentos contidos nessa viatura deve ser precedida de autorização escrita do Líder de Brigada, exceto em situações emergênciais. 3.2.3 Exercícios Simulados 3.2.3.1. A CAE deve estabelecer, conjuntamente com o Coordenador do Porto, um programa anual de exercícios simulados, tantos quanto necessários ao perfeito aprimoramento das habilidades dos membros da Brigada, baseados em cenários críticos incluindo os demais previstos no PCE-PAM do Porto de Salvador. 3.2.3.2. Deve ser emitido um relatório de avaliação de cada simulado, visando estabelecer o procedimento padrão de atendimento e promover a normalização das irregularidades observadas. 3.2.3.3. As recomendações relacionadas aos atendimentos a emergências reais e aos simulados, devem ser registradas em relatório ou planilha específica e devem ser sistematicamente acompanhadas até a sua implementação efetiva. 3.2.4 Gerenciamento do Sistema de Combate O gerenciamento do sistema de combate deve ser feito por Técnico de Segurança do Trabalho, devendo este verificar, no início do seu turno, os aspectos a seguir, registrando-os em relatório específico e comunicando ao Coordenador do PCE-PAM, ao Coordenador de Assuntos Estratégicos e ao Coordenador de Gestão do Porto de Salvador em caso de comprometimento da ação de combate. 3.2.4.1. Composição da brigada: a) número de componentes; b) dobras e trocas de turno; c) limitação de saúde; d) condições do rádio; e) envolvimento com atividades críticas que impeçam a sua liberação em caso de convocação da brigada. 3.2.4.2. Condições Operacionais:

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 6/13 a) das Áreas Operacionais; b) das viaturas; c) dos sistemas fixos; d) das bombas do sistema de incêndio; e) das empresas vizinhas; f) do sistema de rádio utilizado para o PCE-PAM; g) do sistema de alarme; h) do indicador de direção dos ventos (biruta); i) das vias de acesso. 3.3. Controle e Combate de Emergências 3.3.1. Emergências nas Áreas Internas do Porto 3.3.1.1. A comunicação de uma emergência pode ser feita por qualquer pessoa que detecte a anormalidade através do: a) acionamento de sistema de alarme (luminoso e sonoro); b) ou de comunicação à Central de Monitoramento do ISPS-CODE - Tel. 3320-1150, rádio sintonizado no canal 02 ou canal 05. 3.3.1.2. Ao tomar conhecimento da emergência, via sistema de alarme (sonoro ou luminoso), ou qualquer outro meio de comunicação, o responsável pela Central de Monitoramento do ISPS- CODE, informa ao plantonista da Central de Operações de Emergência que convoca, imediatamente, os componentes da Brigada e permanece sintonizado no canal 05. Caso seja necessária a convocação da Brigada Geral do Porto, repete-se o mesmo procedimento de convocação. 3.3.1.3. Todos os componentes da Brigada da CODEBA passam a ser comandados pelo Líder da Brigada, que definirá o posicionamento da Equipe, distribuição dos recursos e os EPI necessários para o controle da emergência. Toda ação de combate só deve ter início após autorização do referido Líder. 3.3.1.4. O Líder de Brigada elege um Comunicador entre os componentes da Brigada, o qual ficará sempre junto ao mesmo, retransmitindo todas as suas solicitações e respondendo aos questionamentos e solicitações feitas pelo Coordenador do Plano PCE-PAM. Uma vez caracterizado o estado de crise pelo Coordenador do PCE-PAM, as ações serão empreendidas conforme procedimentos do Plano de Controle de Emergência e Ajuda Mútua PCE-PAM, através da seguinte estrutura:

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 7/13 Profissional da CODEBA, Designado pelo Diretor Presidente com Conhecimento e Dedicação ao Porto. COORDENADOR GERAL DO PCE-PAM Coordenador de Emergência da Empresa Sinistrada Apoiado por Especialista no Produto COORDENADOR TÉCNICO DO PLANO DE EMERGÊNCIA Grupo de Atuação Direta Coordenador: Líder da Brigada do Porto Membros: Brigada Completa do Porto Socorristas e Equipes de Resgate das Empresas Corpo de Bombeiros Grupo de Controle Ambiental Coordenador: Especialista Ambiental do Porto Membros: Equipe do CPA do porto Especialistas Ambientais das demais Empresas Técnicos do IMA, IBAMA e Secretarias de Meio Ambiente do município Grupo de Assist. Social e Comunicação Social Coordenador: Técnicos de Comunicação Social da empresa sinistrada/ Coordenador de Gestão do Porto Membros: Equipe de Assessoria de Imprensa das Empresas Envolvidas Equipe de Serviço Social Equipe de Comunicação Social Grupo de Socorro Médico Coordenador: Médico Coordenador do Porto Membros: Equipe do Serviço Médico da CODEBA e Demais Empresas Corpo de Bombeiros SAMU Grupo de Apoio Logístico Coordenador: Representante da Área de Logística da Empresa sinistrada/code BA Membros: Representante das Áreas de Operação Portuária Guarda Portuária e Vigilância Engenharia e Manutenção Área de Suprimentos Transporte e Alimentação 3.3.1.5. O Líder da Brigada deve estabelecer como item prioritário nas ações de combate a proteção das pessoas envolvidas nas ações de controle de emergência, como também o isolamento da área sinistrada, utilizando para isso, se necessário, a Guarda Portuária. 3.3.1.6. Caso os recursos internos não sejam suficientes para combater o sinistro e ocorra um desdobramento ou outra emergência, o Líder de Brigada juntamente com o Coordenador do PCE- PAM decidirão pela convocação da Brigada Geral do Porto, ficando a cargo da Guarda Portuária, orientada por um brigadista, o encaminhamento dos recursos até o local a ser definido pelo Líder da Brigada. 3.3.1.7. Após finalizar a emergência, o Líder da Brigada deve reunir os Brigadistas, o Coordenador Técnico da área ou da carga envolvida e o Coordenador do PCE-PAM e avaliar a atuação da equipe e dos recursos utilizados, envolvendo todos na discussão. Posteriormente o Líder da Brigada deve registrar a ocorrência em sistema informatizado e emitir o relatório de avaliação no prazo máximo de 5 dias úteis, apresentando-o ao Coordenador do PCE-PAM. 3.3.1.8. Durante qualquer emergência ocorrida na área interna deve ser acionada a ambulância, que deve ser deslocada até as proximidades do local, sob orientação do Líder da Brigada. 3.3.1.9. A investigação, acompanhamento de ações e implementação de melhorias serão de responsabilidade da área iniciadora da ocorrência, com envolvimento do Coordenador Técnico e do Coordenador do PCE-PAM. 3.3.1.10. O Líder da Brigada deve tomar as ações necessárias de minimização de danos e solicitar à CAE providências quanto à realização de avaliações de impactos ambientais, ou quando da necessidade de monitoramento do ar ou de exposição de pessoas quanto aos riscos físicos, químicos e/ou biológicos.

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 8/13 3.3.2. Emergência Médica 3.3.2.1. O atendimento médico de emergência no Porto pode ser solicitado por qualquer pessoa, acionando o serviço médico através do tel. 3230-1160, a Central de Monitoramento do ISPS- CODE através do tel. 3230-1150 ou rádio no canal 02 ou 05 e na impossibilidade destes sistemas, qualquer outro disponível. 3.3.2.2. Em todo e qualquer evento, seja em decorrência de acidente, mal súbito ou outro motivo, a vítima tem de ser acompanhada até o Posto Médico de Emergência do Porto ou para a Unidade Médica de empresa Arrendatária, por um brigadista ou companheiro de trabalho, com treinamento em primeiros socorros ou por um profissional da área médica. 3.3.2.3. Os níveis de intervenção na vítima, que os profissionais treinados em primeiros socorros estão habilitados a realizar são: a) Coordenadores de Evasão - ressuscitação cárdio-pulmonar, controle de hemorragias externas e desobstrução de vias aéreas; b) Brigadistas/socorristas - ressuscitação cárdio-pulmonar, controle de hemorragias externas, desobstrução de vias aéreas, transporte de vítimas, imobilizações, identificação de hemorragias internas, descontaminação primária de produtos químicos, proteção de queimaduras e demais lesões evitando contaminação. 3.3.2.4. Durante toda e qualquer intervenção em vítima, o(s) socorrista(s) deve(m) utilizar luvas de procedimentos. 3.3.2.5. Em caso de suspeita de contato com agentes microbiológicos (vírus/bactérias/parasitas e outros casos), o envolvido deve ser encaminhado para avaliação e investigação médica. 3.3.2.6. A caracterização de VÍTIMA FATAL deve ser realizada pelos profissionais da área médica (Posto Médico do Porto ou CORPO DE BOMBEIROS/SAMU) em todos os casos, e pelos profissionais da Brigada treinados em primeiros socorros, nas seguintes situações: degola, decapitação, carbonização, rigor mortis, decomposição do corpo, bem como exposição externa de cérebro ou coração. 3.3.2.7. Após a caracterização da fatalidade, proceder da seguinte forma: a) não mexer no corpo; b) isolar a área preservando o local para a perícia técnica (Polícia Civil / IML); c) avisar ao Coordenador do PCE-PAM do Porto e Coordenador de Assuntos Estratégicos, os quais comunicarão aos seus superiores; d) somente com orientação do Coordenador do Plano de Emergência, acionar a polícia Civil (DPT / IML). 3.3.3. Incêndio/explosão em áreas internas ou externas ao Porto 3.3.3.1. Ao receber a comunicação, o operador da Central de de Monitoramento do ISPS-CODE deve: a) solicitar o maior número de informações da ocorrência; b) acionar a Brigada da CODEBA; c) informar ao Técnico de Segurança do Porto, ao Inspetor da Guarda Portuária e ao Coordenador do PCE-PAM. 3.3.3.2. O Coordenador do PCE-PAM deve adotar as seguintes ações:

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 9/13 - quando necessário, acionar o PCE-PAM e cumprir os procedimentos específicos desse Plano. 3.3.3.3. O Líder de Brigada, deve observar e cumprir as ações cabíveis tais como: estabelecer rota de fuga com relação à direção do vento, acionamento de possíveis ajudas mais próximas (Brigada Geral do Porto / Corpo de Bombeiro / Defesa Civil / Hospitais) dentre outras. 3.3.4. Emergência no Transporte de Produto nas Vias Internas do Porto 3.3.4.1. Ao ser informado da emergência, referente a vazamento de produtos, poluição ou acidente ambiental nas vias internas do Porto, o operador da Central de Monitoramento do ISPS-CODE convoca a Brigada de Emergência da CODEBA que deve se deslocar até o local e iniciar as ações de combate, quais sejam: a) o Líder da Brigada comunica a emergência ao Coordenador do PCE-PAM e à empresa responsável pelo produto, que, por sua vez, informa à Capitania dos Portos e aos órgãos ambientais; b) verifica a extensão da emergência e seus efeitos no meio ambiente (proximidade do mar, córregos e comunidades) e existência de vítima; c) isola e sinaliza a área afetada; d) reorganiza o trânsito, se necessário; e) emprega os meios disponíveis para eliminar e/ou conter o produto vazado; f) aguarda a chegada do apoio adicional da empresa responsável pelo produto; g) e, caso necessário, aciona o Plano de Emergência. 3.3.4.2. O Coordenador do PCE-PAM deve informar à Transportadora e ao responsável da carga, através da Central de Operações, para que a mesma tome as seguintes ações: a) encaminha recursos humanos e materiais para o controle dos riscos no local do acidente; b) promove com seus recursos, todas as providências para eliminação de riscos gerados pelo acidente; c) providencia o transbordo do produto, caso necessário; d) condiciona e remove os resíduos para destinação final adequada; e) cumpre procedimentos específicos (ver Plano de Emergência). 3.3.5. Emergência no Transporte de Produto Embarcação e no Porto Ao ser informado da emergência referente a vazamento de produtos, poluição ou acidente ambiental em embarcações e nas instalações do Porto, o operador da Central Monitoramento do ISPS-CODE convoca a Brigada que se deslocará até o local e iniciará as ações de controle, quais sejam: a) o Líder da Brigada da CODEBA comunica a emergência ao Coordenador PCE-PAM, que por sua vez informa à Capitania dos Portos e órgãos ambientais, b) verifica a extensão da emergência e seus efeitos no meio ambiente (proximidade do mar, córregos e comunidades); c) isola e sinaliza a área do cais afetado; d) aguarda a chegada do apoio adicional da empresa responsável pelo produto; e) e, caso necessário, aciona o PCE - PAM.

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 10/13 3.3.6. Grave Abalroamento e/ou Colisão de Embarcação Ao ser informado da emergência, o operador da Central de Monitoramento do ISPS-CODE convoca a Brigada que deve se deslocar até o local e iniciar as ações de combate, quais sejam: a) o Líder da Brigada da CODEBA comunica a emergência ao Coordenador do PCE-PAM, que, por sua vez informa ao Agente do Navio, à Capitania dos Portos e aos órgãos ambientais; b) verifica a extensão da emergência e seus efeitos no meio ambiente (proximidade de do mar, córregos e comunidades), danos ao patrimônio da CODEBA e existência de vítima; c) isolar e sinalizar a área afetada; d) reorganizar o trânsito, se necessário; e) empregar os meios disponíveis para eliminar e/ou conter o produto vazado; f) aguardar a chegada do apoio adicional da empresa responsável pelo produto; g) e, caso necessário, acionar o Plano de Emergência. 3.3.7. Acidente com Veículo de Transporte em Terra e Queda no Mar Ao ser informado da emergência, o operador da Central de Monitoramento do ISPS-CODE convoca a Brigada da CODEBA que deve se deslocar até o local e iniciar as ações de combate, quais sejam: a) o Líder da Brigada da CODEBA comunica ao Coordenador do PCE-PAM e à empresa responsável pelo produto, que, por sua vez, informa aos órgãos ambientais e à Capitania dos Portos, se atingir o mar; b) verifica a extensão da emergência e seus efeitos no meio ambiente (proximidade de do mar, córregos e comunidades) e existência de vítima; c) isolar e sinalizar a área afetada; d) reorganizar o trânsito, se necessário; e) empregar os meios disponíveis para eliminar e/ou conter o produto vazado; f) aguardar a chegada do apoio adicional da empresa responsável pelo produto; g) e, caso necessário, acionar o Plano de Emergência. 3.3.8. Acidente com Equipamentos de Grande Porte 3.3.8.1. Ao ser informado da emergência que envolva equipamento de grande porte (carregador de navios, guindaste, tombador de carga, grab, pá-carregadeira, empilhadeira ou outro), o operador da Central de Monitoramento do ISPS-CODE convoca a Brigada da CODEBA que deve se deslocar até o local e iniciar as ações de combate, quais sejam: a) o Líder da Brigada da CODEBA comunica a emergência ao Coordenador do PCE-PAM e à empresa responsável pelo equipamento; b) verifica a extensão da emergência, existência de vítimas e danos causados; c) isola e sinaliza a área afetada; d) reorganiza o trânsito, se necessário; e) emprega os meios disponíveis para eliminar e/ou conter o produto vazado, se houver; f) aguarda a chegada do apoio adicional da empresa responsável pelo produto;

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 11/13 g) e, caso necessário, aciona o Plano de Emergência. 3.3.8.2. O Coordenador do PCE-PAM deve informar à empresa responsável pelo equipamento, através da Central de Monitoramento do ISPS-CODE, para que a mesma tome as seguintes ações: a) encaminha recursos humanos e materiais para o controle dos riscos no local do acidente, caso hajam; b) promova, com seus recursos, todas as providências para eliminação de riscos gerados pelo acidente e recuperação dos danos ao patrimônio da CODEBA, se houver; c) providencia o transbordo do equipamento, caso necessário; d) e cumpra procedimentos específicos do Plano de Emergência. 3.3.9. Resgate de Homem no Mar 3.3.9.1 Ao identificar uma vítima, a pessoa deve comunicar imediatamente a Central de Monitoramento do ISPS-CODE ou a Guarda Portuária, para as ações de salvamento. 3.3.9.2. Visando garantir agilidade no socorro, a CODEBA deve manter próximo ao cais os equipamentos para salvamento (bóias, colete salva-vidas, cabos, sinalizador luminoso e outros identificados como necessários para a atividade portuária). 3.3.10. Condições de Tempo Adversas, Afetando a Segurança das Operações Nestes casos, a pessoa que identificar a condição desfavorável à operação deve comunicar-se com o Preposto do Operador Portuário ou com o Técnico de Sistemas Portuários, e solicitar providências para suspensão das operações até que a condição adequada se restabeleça. A Central de Monitoramento do ISPS-CODE, nesse caso deve ser sempre comunicada, para ficar em alerta ou tomar alguma providência que se fizer necessário. 3.4. Avaliação das Ações 3.4.1. O Líder da Brigada da CODEBA deve discutir e analisar com o Coordenador Técnico da Área Sinistrada e o Coordenador do PCE-PAM os desvios porventura registrados, e emitir relatório de ocorrência sobre as anormalidades que afetem os padrões de segurança dos sistemas, processo e/ou das instalações envolvidas. 3.4.2. Também deve acionar o Grupo de Meio Ambiente para, em conjunto, avaliar a necessidade de ações complementares referente ao controle dos impactos ambientais, como por exemplo nos casos de: a) investigação de contaminação do solo; b) remoção de resíduos sólidos; c) dentre outros. 3.4.3. O Líder da Brigada da CODEBA também deve emitir relatório, no prazo de cinco dias úteis de seu turno de trabalho, contemplando a avaliação do atendimento, e apresentá-lo ao Coordenador do PCE-PAM. 3.4.4. As emergências no Porto, envolvendo o transporte rodoviário e marítimo, devem ser investigadas pela CODEBA, conjuntamente com as autoridades envolvidas. 3.4.5. A equipe de Assistência Social e de Comunicação Social da CODEBA deve uniformizar as informações destinadas à comunidade interna, externa e entidades envolvidas para garantir

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 12/13 base única de conhecimento evitando distorções e más interpretações do seu conteúdo. 3.4.6. Em caso de emergência onde ocorrer exposição de pessoas a gases e vapores de produtos químicos e/ou hidrocarbonetos, o Coordenador do PCE-PAM deve encaminhar à Área Médica as seguintes informações: a) local e data da emergência/acidente/nº ONU se houver; b) nome comercial / produção do produto; c) nome, empresa e função das pessoas envolvidas na ocorrência; d) tipo de EPI que cada pessoa estava usando durante a ocorrência; e) distância do isolamento; f) resultado da medição final que determinou o fim da condição de emergência e o retorno à condição de normalidade. 3.5. Revisão da Norma Esta Norma deve ser revisada ou atualizada pela CAE sempre que ocorrer alteração quanto aos procedimentos adotados, na formação da brigada, recomendações de simulados, ou em um período máximo de dois anos. 4. DISTRIBUIÇÃO Diretoria Executiva, Coordenações, Assessores, Líder da Guarda, Líderes de Gestão, Operadores Portuários, Arrendatários, OGMO, Sindicatos. 5. AUDITORIA As atividades regulamentadas pela presente Norma devem ser auditadas pela COA Coordenação de Auditoria Interna, conforme seu programa anual de auditoria. 6. APROVAÇÃO Esta Norma foi aprovada na 396ª Reunião Ordinária da DEX, de 22 de junho de 2009, e passa a vigorar a partir desta data. Newton Ferreira Dias Diretor Presidente em Exercício

NORMA T.01.10 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS NO PORTO DE SALVADOR Rev. 00 PAG 13/13 7. ANEXO ANEXO A FORMULÁRIO - COMUNICAÇÃO INICIAL DE INCIDENTE CODEBA PARA: CAPITANIA DOS PORTOS - Tel 3320-3779 DE: ANP - Tel. 0800-970-0267 fax - opção 5 IMA - Tel/fax 3117-1269 / 31171234 IBAMA - Tel. 3172-1690 a 1694 fax.1695 DATA : COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA AUTORIDADE PORTUÁRIA QUANT. DE PÁGINAS, INCLUINDO A FOLHA DE ROSTO: TELEFAX COMUNICAÇÃO INICIAL DE INCIDENTE ( X ) Porto de Salvador ( ) Porto de Aratu ( ) Porto de Ilhéus 1- Identificação do Navio ou Instalação que originou o Incidente Nome do Navio : Nome da Instalação: ( ) Sem condições de informar 2- Data e Hora da primeira Observação 3- Data e Hora estimadas do Incidente Hora : Dia/mês/ano : Hora : Dia/mês/ano : 4- Localização Geográfica do Incidente 5- Substância derramada Latitude: Tipo da Substância : Longitude : Volume Estimado : 6- Causa Provável do Incidente ( ) Sem condições de informar 7- Situação Atual do Incidente ( ) Paralisada ( ) Não paralisada ( ) Sem condições de informar informar : 8- Ações Iniciais ( ) Acionado Plano de Emergência Individual, com atuação imediatoda CPA - centro de Proteção ambiental do Porto (Hidroclean) ( ) Foram tomadas outras providências, a saber : notificado o CRA e Capitania dos Portos ( ) Sem evidência de ação ou providência até o momento 9- Data e Hora da Comunicação Hora : Dia/mês/ano : 10- Identificação do Comunicante Nome Completo : Função, Navio ou Instalação : Telefone para Contato : 11- Outras informações julgadas úteis Para os devidos fins, atesto todas as informações constantes neste formulário CODEBA- Coordenação de Assuntos Estratégicos