TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO



Documentos relacionados
DECRETO N.º DE 5 DE MAIO DE 2011

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº AGRAVANTE: JAQUELINE MACIEL LOURENÇO DA SILVA

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 23ª CÂMARA CÍVEL

LEI Nº 3.073, DE 05 DE JULHO DE 2011

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca da Capital 2ª Vara Cível

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS Gabinete do Desembargador Ney Teles de Paula

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

Relator: JARBAS GOMES Órgão Julgador: 11ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO

CONCLUSÃO. Vistos. Juiz(a) de Direito: Dr(a). Fernando Oliveira Camargo. fls. 1

decisão: "DERAM PROVIMENTO AO RECURSO. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N /GO (d) R E L A T Ó R I O

RECURSOS IMPROVIDOS.

LEI Nº CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DA PREFEITA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL

PORTARIA Nº 79, 26 DE maio DE 2015

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO TOCANTINS

D E C I S Ã O. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG

DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº RELATORA: DES

Superior Tribunal de Justiça

1. CABIMENTO DAS PEÇAS.

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. Agravo de Instrumento:

NOÇÕES GERAIS SOBRE O RECURSO DE AGRAVO. Ailza Santos Silva Estagiária em Direito

SENTENÇA. CONCLUSÃO Em 15 de agosto de 2013, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz(ª) de Direito Dr.(ª): Simone Viegas de Moraes Leme

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO. Gabinete do Desembargador Federal do Trabalho Davi Furtado Meirelles

Apoiando Entidades EXTRAÍDO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA DECRETO Nº 247

Superior Tribunal de Justiça

Regulamenta os incentivos e benefícios fiscais instituídos pela Lei nº 5.780, de 22 de julho de 2014.

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

P O D E R J U D I C I Á R I O

DECISÕES ATUAIS CONTRA O EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC, EM DETERMINADOS CASOS (2013)

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

/2013/ / (CNJ: )

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

RELATÓRIO. Informações do MM. Juízo a quo, às fls. 55/56, comunicando a manutenção da decisão agravada.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

ar, Poder Judiciário Tribunal de Justiça da Paraíba Gabinete do Desembargador Jorge Ribeiro Nábrega

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Dados Básicos. Ementa. Íntegra

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

AÇÃO CRIMINAL Nº 231-PE ( ) APTE: JUSTIÇA PÚBLICA APDO: ANCILON GOMES FILHO RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO SIQUEIRA (CONVOCADO)

MANDADO DE SEGURANÇA

RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977.

Supremo Tribunal Federal

SEGUROGARANTIA NAMODALIDADEJUDICIAL FUNDAMENTOS, RECEPTIVIDADE PELOPODER JUDICIÁRIOE NOVASPERSPECTIVAS

A C Ó R D Ã O Nº (Nº CNJ: ) COMARCA DE PORTO ALEGRE AGRAVANTE LUIS FERNANDO MARTINS OLIVEIRA

Desembargador JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA Acórdão Nº E M E N T A

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

TERMO DE CONCLUSÃO DECISÃO-MANDADO

ACÓRDÃO. (Presidente sem voto), FRANCISCO BIANCO E NOGUEIRA DIEFENTHALER. São Paulo, 17 de setembro de 2015.

PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA RELATÓRIO

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA GERÊNCIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON-MA

DECRETO Nº / 2008

Nº COMARCA DE CACHOEIRINHA A C Ó R D Ã O

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

devolutivo. Ao apelado. Transcorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, subam ao Eg. Tribunal de Justiça..

are Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Gabinete da Desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Vistos. demais fases do certame, após ter sido considerado inapto no exame de saúde. Juntou documentos às fls. 06/26.

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Empresarial

ENGENHARIA LTDA. E RENATO LUIZ GONÇALVES CABO

ACÓRDÃO. Rio de Janeiro, 15 / 04 / Des. Cristina Tereza Gaulia. Relator

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS SENTENÇA

Dados básicos. Ementa: Íntegra

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa

ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Biguaçu 2ª Vara Cível

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

S E N T E N Ç A Sentença : Tipo A

LINDOMAR FERNANDES DIAS DA SILVA

149 º

Estado de Mato Grosso Poder Judiciário Comarca de Barra do Bugres 2º Vara

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO

II - AÇÃO RESCISÓRIA

LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Impetrante: Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva - SINAENCO S E N T E N Ç A

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios GABINETE DO DESEMBARGADOR SANDOVAL OLIVEIRA E M E N T A A C Ó R D Ã O

PARCELAMENTO ORDINÁRIO DE TRIBUTOS FEDERAIS

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 14ª Câmara Cível

: DES. FEDERAL VLADIMIR SOUZA CARVALHO - 2ª TURMA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Submetida a defesa à análise do Núcleo de Atos de Pessoal, foi produzida a Nota Técnica de Esclarecimento de fls , no seguinte teor:

2ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA - DF TERMO DE AUDIÊNCIA. Processo nº

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

<CABBCBBCCADACABACBBCAADDADAABCABBCCAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

Transcrição:

VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Agravo nº 0004290-68.2014.8.19.0000 Agravante: LSH BARRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S/A Agravado: MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Relator: DES. CARLOS EDUARDO MOREIRA DA SILVA Agravo de Instrumento. Processual Civil. Mandado de Segurança. Liminar. Indeferimento. Lei Municipal 5.230/2010. Benefícios fiscais relacionados à realização da Copa do Mundo de 2014 e dos jogos olímpicos e para olímpicos de 2016. Pedido de reconhecimento de isenção de ITBI para imóvel destinado à atividade hoteleira. A Impetrante, ora Agravante não demonstrou, em cognição sumária. a presença da verossimilhança de suas alegações, já que a aquisição do imóvel em questão não se consumou até a data limite prevista no art. 5º, da Lei 5.230/2010, de modo a conferir-lhe a isenção almejada. Incidência do verbete da Súmula nº 58, desta Corte. Negado seguimento ao recurso. DECISÃO MONOCRÁTICA Cuida-se de Agravo de Instrumento, no qual a Agravante veicula seu inconformismo com a decisão na qual foi indeferida a liminar pleiteada pela Agravada, em sede de Mandado de Segurança, no sentido de determinar à Autoridade Coatora o reconhecimento da isenção do ITBI relativamente à aquisição onerosa do imóvel Câmara Cível fls. 01

constituído pelo Lote 09 da Quadra 35 do PAL 5220, Barra da Tijuca, destinado à instalação de hotel, sob o fundamento de ausência dos pressupostos legais previstos no art. 7º, III, da Lei 12.016/09. Objetivando a reforma da decisão, sustentou o Agravante que possui o direito líquido e certo alegado no mandamus, na medida em que foram preenchidos os requisitos da Lei Municipal 5.230/2010 que instituiu incentivos e benefícios ficais relacionados à realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo de 2014. Aduziu, ainda, que a decisão guerreada gera inquestionável dano de difícil e incerta reparação na medida em que sem o reconhecimento da isenção, a Agravante encontra-se impossibilitada de celebrar a escritura pública de compra e venda do imóvel e consumar o registro do título junto ao Cartório de Registro de Imóveis competente, acarretando ainda o risco do imóvel vir a ser onerado por eventuais credores da parte vendedora. Ressaltou também que o indeferimento da medida atrasa todo o planejamento de construção e instalação do empreendimento e compromete o funcionamento da unidade hoteleira para os fina propostos pela própria Lei 5.230/10 Por fim, pleiteou a reforma da decisão, para que seja concedida a medida liminar, para determinar à autoridade coatora o reconhecimento da isenção do ITBI relativamente à aquisição onerosa do imóvel antes descrito e destinado à instalação de hotel. No ofício de fls. 31/132, o juízo a quo informou a manutenção da decisão vergastada por seus próprios fundamentos. O Agravado ofertou as contrarrazões de fls. 23/29. É o rrel lattórri io.. Decido.. Conheço do recurso, ante a presença dos requisitos de admissibilidade. No mérito, não assiste razão à Agravante Com efeito, a Lei Municipal nº 5.230/2010, que institui incentivos e benefícios fiscais relacionados com a realização da Copa Câmara Cível fls. 02

do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, estando regulamentada pelo Decreto 33.763/2011, dispõe, dentre outras providências, que: Art. 1. O presente Capítulo trata de incentivos fiscais para a construção e o funcionamento de instalações destinadas aos seguintes estabelecimentos: I hotéis, pousadas, resorts e albergues; II hotéis-residência situados nas Áreas de Especial Interesse Urbanístico da Região do Porto e do Centro, criadas, respectivamente, pela Lei Complementar n 101, de 23 de novembro de 2009, e pela Lei n 2.236, de 14 de outubro de 1994. Art. 5 Ficam isentas do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a Eles Relativos, Realizada Inter Vivos, por Ato Oneroso ITBI as operações de transmissão ocorridas por aquisição onerosa até 31 de dezembro de 2012, relativas a imóveis destinados a utilização pelos estabelecimentos de que tratam os incisos I e II do art. 1, desde que observadas as condições do art. 8.. Art. 8 Os benefícios de que tratam os arts. 2, 3 e 5 somente se aplicam se: I até 31 de dezembro de 2015, se houver obtido o habitese ou a aceitação das obras, conforme o caso; II a atividade hoteleira for iniciada no prazo de noventa dias após a obtenção do habite-se ou da aceitação das obras, conforme o caso, e, após esse início, for mantida durante um prazo mínimo de dois exercícios após o final dos Jogos Paraolímpicos de 2016. 1 O benefício será reconhecido sob condição de posterior comprovação das condições estabelecidas nos incisos I e II, nos prazos e na forma definidos em ato do Secretário Municipal de Fazenda. 2 Verificando-se o não atendimento às condições estabelecidas nos incisos I e II, o tributo referente a todo o período deverá ser recolhido com os devidos acréscimos legais. Art. 9 Para os efeitos da Lei n 5.230/2010, entende-se por reconversão a transformação ou recuperação de uso de Câmara Cível fls. 03

imóvel que resulte em estabelecimento com serviços de hospedagem previsto no inciso I ou II do art. 1. Na hipótese, o juízo de primeiro grau indeferiu a liminar requerida no mandado de segurança ajuizado pela Agravante, sob o argumento de que é incabível em sede de cognição sumária, nesta fase processual, sem manifestação do impetrado o deferimento de liminar reconhecendo o direito da Impetrante à isenção do ITBI relativo à aquisição onerosa do imóvel descrito na inicial para instalação de hotel. Do exame acurado dos autos, verifica-se que a Agravante não trouxe prova pré-constituída do direito que afirma possuir, já que a aquisição do imóvel não se consumou até a data limite prevista no art. 5º, da Lei 5.230/2010: Art. 5º Ficam isentas do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a Eles Relativos, Realizada Inter Vivos, por Ato Oneroso ITBI as operações de transmissão ocorridas por aquisição onerosa até 31 de dezembro de 2012, relativas a imóveis destinados a utilização pelos estabelecimentos de que tratam os incisos do art. 2º desta Lei, observado o disposto no art. 7º desta Lei. Em razão de ter o Impetrante apresentado às autoridades fazendárias, compromisso de aquisição de imóvel em instrumento particular não registrado no RGI, onde constava que a transferência do bem estava prevista para após a quitação do preço em 21/04/2013, o requisito legal da aquisição até 31/12/12 não foi preenchido pelo ora Agravante, de modo a ser abrangido pela isenção legal. Câmara Cível fls. 04

Sendo assim, a decisão vergastada não carece de reparo, uma vez que sede de cognição sumária, o juízo de primeiro grau não concluiu, a partir da análise da prova produzida pela Agravante pela presença do fumus boni iuris. Portanto, revela-se apropriado aplicar ao caso vertente o verbete da Súmula nº 58, desta Corte que assim prescreve, in verbis: "Somente se reforma a decisão concessiva ou não de liminar, se teratológica, contrária à Lei ou à evidente prova dos autos." Do exposto, nego seguimento ao recurso, na forma do art. 557, caput, do CPC, para manter a decisão vergastada por seus próprios fundamentos. Rio de Janeiro, 03 de abril de 2014. DES. CARLOS EDUARDO MOREIRA DA SILVA RELATOR Câmara Cível fls. 05