TRILHA: INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO



Documentos relacionados
Trilha I Desafios da Inclusão Digital

Iniciativa Nacional de Inovação em Biotecnologia

Os Caminhos das Inovações na Sociedade Contemporânea. Ronaldo Mota

Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores ANPROTEC

6 Conclusão do estudo e implicações empresariais

Formas de criar uma empresa

Painel Marco Civil da Internet e Regulamentação da Neutralidade da Rede

A Inteligência Empresarial

Trilha II Economia da Internet

CROWDWORKING VALE DA ELETRONICA Uma iniciativa do INATEL, Telefônica e Ericsson

APOIO FINANCEIRO PARA DESIGN NAS

Potencial humano com prioridade para intervenções no âmbito do emprego privado e público, da educação e formação e da formação avançada, promovendo a

Política nacional. Empreendedorismo Fator fundamental e prioritário para o desenvolvimento e aumento da competitividade da economia nacional.

PASSO 1 COMO VOCÊ ESTÁ ADMINISTRANDO SUA EMPRESA?

Secretária de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal

Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira

Relatório Completo. Trilha: Inovação e Empreendedorismo

EMPREENDEDORISMO COMUNICAÇÃO SOCIAL PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Empreendedorismo, transformando idéias em negócios. (Introdução)

Desafios para o Desenvolvimento Tecnológico. Edleno Silva de Moura - UFAM

Av. da Cooperação. Ed. Inditrans, Lote A1, n.º Outeiro Seco. Tel Fax Site:

O Futuro do Programa de Incubação da Embrapa

APRESENTAÇÃO DA OFICINA DA INOVAÇÃO

GT de Economia Criativa

ESPELHO DE EMENDA INICIATIVA

Laboratório de Inovação na Atenção Condições Crônicas

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

O PAPEL DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM UM CENÁRIO DE INOVAÇÃO ABERTA

LOCALIZAÇÃO DO PORTO DIGITAL

Tema 12. Competitividade empresarial

O SERVIÇO UNIVERSAL A PERSPETIVA DOS UTILIZADORES. PEDRO RAMALHO DE ALMEIDA 11 de abril de 2013

START-UPS DE BASE TECNOLÓGICA NA UPTEC

Workshop de 2 de Julho de 2004 Mapear Conhecimento e Inovação em Portugal: uma proposta para um sistema de indicadores e um programa de observação

Governo dos Açores Secretaria Regional da Economia Gabinete do Secretário Regional

Esse projeto enfatiza duas questões principais:

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE

S A N T A M A R I A PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES

CONTRIBUTOS DA UNIVERSIDADE PARA A PROMOÇÃO DO POTENCIAL EMPREENDEDOR DOS ESTUDANTES

Público alvo: Temas:

Educação, crescimento, equidade Não temos espaço para errar

5. Criar mecanismos de incentivo para facilitar que as empresas atendam o PNRS.

POLÍTICA DE PROMOÇÃO E COOPERAÇÃO EM PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS NO MERCOSUL

Competitividade Chinesa e Impactos Ambientais

Empreendendo com o Coaching. Desenvolvendo uma estratégia para conseguir clientes pagantes e ser um coach bem remunerado

Estratégias para atuação do Instituto de Ciência e Tecnologia da UFF no município de Rio das Ostras

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO

O Que se entende por Educação Empreendedora?

DECRETO Nº , DE 29 DE AGOSTO DE 2014

PERFIL SELF STORAGE ESCRITÓRIOS VIRTUAIS COWORKING ESTRUTURA CLIENTES NOSSOS PLANOS CONTATO PERFIL

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Together We Create Value

Reindustrializaçãoda Economia Portuguesa: Impacto no Emprego, Profissões e Competências

MBA Gestão de Negócios, Inovação e Empreendedorismo

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

PLANILHA DE OBJETIVOS E AÇÕES VIABILIZADORAS FT DE CULTURA - "A SANTA MARIA QUE QUEREMOS"

Zootecnia: Gestão e Inovação. III Seminário Nacional de Ensino de Zootecnia Foz do Iguaçu/PR 07/05/2013

Descarbonizar a economia Competitividade Desenvolvimento sustentável

Fapeal promove discussão voltada à inovação com acadêmicos Agê...

ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA/FAPESP. A Química no Contexto da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. Ronaldo Mota

CURSO DE EMPREENDEDORISMO E VALORIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO

Seminário Estratégias Legislativas para o Investimento Privado em Ciência, Tecnologia e Inovação

Agenda. Visão Sistêmica. Visão Sistêmica. Responsabilidade Social. Responsabilidade Social 29/10/2008

Como Ajudar. Sua participação é muito importante para nós

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização

Uso das ferramentas de monitoramento de gerência de redes para avaliar a QoS da rede.

Curso de Especialização em Tecnologia da Informação. Engenharia de Software

Responsável: Prof. Everton Crivoi do Carmo. LINHAS DE PESQUISA: Gestão e Educação em Saúde e Bem-estar Prevenção e Promoção para a Saúde e Bem-estar

Gestão Estratégica de Negócios

FINEP UMA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO. Vânia Damiani. Departamento de Instituições de Pesquisa Área de Institutos Tecnológicos e de Pesquisa

Encontro Open Source. Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas. 30 de Maio de 2016

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE

Workshop sobre Empreendedorismo

EMPREENDEDORISMO APRESENTAÇÃO

Estratégia de Desenvolvimento Turístico Sustentável para as Terras do Priolo. Carta Europeia de Turismo Sustentável Terras do Priolo

ANÁLISE DO GRAU DE INOVAÇÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA CIDADE DE MINEIROS GOIÁS

Aspectos Sociais e Econômicos da Sociedade da Informação. Eduardo Navarro de Carvalho Brasília, 14 de Novembro de º Painel Telebrasil

PORTARIA Nº 185, DE 12 DE JULHO DE 2012

Diretrizes da Agenda Setorial do Setor de Energias Renováveis: Biocombustíveis

Audiência Pública PL 2126 Marco Civil da Internet

Trilha 4 Como estimular conteúdos e plataformas nacionais na rede mundial

PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

MG TI 2022 PROGRAMA DE GOVERNO DEZEMBRO DE 2012

Memorando Sobre as Leituras VA ~ VC. de respostas políticas para a geração de emprego no setor informal e no desenvolvimento de

A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E OS INSTRUMENTOS TRADICIONAIS DE FINANCIAMENTO

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

AGILIDADE ORGANIZACIONAL

Acor do de Par cer ia Principais Apostas na Internacionalização

GVcelog Centro de Excelência em Logística e Supply Chain FGV EAESP

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero

Apresentação Workshop São Paulo, 20/10/09 A.Laufer

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

GESPÚBLICA. Brasília ǀ 25 de Setembro de 2012

Transcrição:

TRILHA: INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

APRESENTAÇÃO DOS PAINELISTAS

Tema: Polí9cas Públicas e Ambiente para Inovação

Posicionamentos Setor Governamental A capacitação dos empreendedores em negócios inovadores de alta tecnologia é insuficiente. Open Innova*on é o sistema que mais se adequa ao processo de inovação e evolução da Internet no mundo. O principal gargalo da inovação está no desenvolvimento de produtos e negócios. Existe incen9vo e fomento governamental para a inovação de Tecnologias da Informação e Comunicação TIC.

Posicionamentos Setor Empresarial A inovação não se restringe a grandes empresas, e tem nos pequenos negócios um terreno fér9l, mas as polí9cas de fomento estão distantes da pequena empresa. A capacitação é essencial para que os processos de inovação gerem resultados. A capacitação das pequenas empresas é um pressuposto para que a inovação seja gerada em grande escala. A legislação brasileira não está preparada para tratar/ absorver/aprimorar a inovação.

Posicionamentos Setor Acadêmico O ambiente para inovação no país (polí9ca, legislação, cenário macroeconômico) é totalmente inadequado, inclusive considerando a baixa par9cipação do setor TIC na economia e na sociedade. No âmbito das polí9cas públicas, é mais adequado apoiar as empresas com potencial de crescimento do que apoiar as startups. A indústria deve ser tratada como principal vetor de inovação.

Posicionamentos Terceiro Setor Importância do conceito de Permissionless Innova*on para manter o dinamismo da Internet.

Consensos Para todos os setores, há necessidade de capacitação de pessoas para incen9var a inovação. Setores governamental e empresarial e terceiro setor concordam sobre a relevância dos pequenos negócios para a inovação.

Dissenso Os setores empresarial e acadêmico entendem que o ambiente brasileiro é desfavorável para o fomento da inovação, ao contrário do entendimento do setor governamental.

Pontos a aprofundar Incen9vo a startups versus empresas de alto rendimento. O papel do professor/pesquisador face à inovação.

DEBATE

Posicionamentos Setor Governamental Existem recursos e polí9cas públicas disponíveis para inovação e empreendedorismo. A inovação deve ser apropriada pela sociedade, seja pela forma de negócios ou inovação social. O processo de inovação na Internet deve ser aberto; deve considerar tanto o aperfeiçoamento do funcionamento da Internet como o desenvolvimento de serviços e aplicações.

Posicionamentos Setor Empresarial É necessário aproximar os pequenos provedores de Internet das incubadoras e universidades. É necessário criar um programa de capacitação para os provedores de Internet. É necessário absorver as inovações por meio de premiações e editais de pesquisa. É necessário criar o SIMPLES da inovação.

Posicionamentos Setor Acadêmico É necessário abrir o mercado brasileiro à compe9ção mundial para incen9var a inovação e o empreendedorismo. Terceiro Setor Es9mular hackerspaces como ambientes propícios para inovação.

Posicionamentos Par9cipantes O governo precisa ter uma polí9ca pública de inovação mais agressiva. Toda a inovação está ligada ao desenvolvimento da indústria que está em um contexto de desindustrialização. Há um ambiente inóspito para inovação no Brasil. É preciso criar mecanismos de incen9vo a inovação a par9r de diferentes espaços e 9pos de inicia9vas.

Consensos É necessário criar mecanismos para garan9r que a inovação seja absorvida pela sociedade. É necessário aumentar os incen9vos aos processos de inovação e empreendedorismo no cenário brasileiro.

Dissensos Ao contrário do setor governamental, o setor acadêmico e os par9cipantes entendem que o país passa por uma desindustrialização, o que é prejudicial aos processos de inovação. Há divergência quanto ao papel do setor acadêmico no processo de inovação.

Pontos a aprofundar Hackerspace como instrumento de promoção de prá9cas inovadoras. Criação do SIMPLES para a inovação. Conceito de Permissionless Innova*on. Planos de desenvolvimento para a inovação no Brasil.