SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUSEP. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66.



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Transcrição:

Recurso nº 2478 Processo SUSEP nº 10.006100/99-61 BRADESCO SEGUROS S.A. EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Auto de Infração. 1 conceder crédito a prazo para outra empresa do grupo; 2 insuficiência de cobertura nos meses que a fiscalização menciona; 3 embaraço à fiscalização; 4 oferecimento de ações compradas a prazo, sem a correspondente dedução da dívida resultante; e 5 preenchimento incorreto do FIP. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 2.676,31 para os itens 1, 4 e 5; R$ 18.734,14 para o item 2; e R$ 8.028,92 para o item 3. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3468/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, negar provimento ao recurso da Bradesco Seguros S/A., em relação aos itens 2, 3, 4 e 5 considerando: Item 2 Conforme asseverado pela Fiscalização (fls. 697/707), da leitura dos regulamentos dos fundos, de fato, não há restrição para a aplicação em ativos de renda variável e nem um percentual mínimo de carteira, definido em regulamento, que garanta que os recursos ali aplicados são direcionados preponderantemente para ativos de renda fixa. Assim, em caso de inversão para ativos de renda variável, traria, naturalmente, maior risco e, portanto, possuiriam restrições maiores para utilização como ativos garantidores das provisões técnicas em contraponto aos ativos de renda fixa que possuem menor risco de perdas, garantindo maior solidez ao investimento; Item 3 A recorrente não só atrasou a entrega de documentos, como deixou de entregar boa parte dos mesmos, situação que persistiu até, pelo menos, 5 de maio de 2000; Item 4 Não basta ao ativo estar desembaraçado de ônus ou gravames judiciais ou extrajudiciais de qualquer natureza, mas, também, por importância correspondente à sua valorização, nas condições estabelecidas na Circular SUSEP nº 7/97, após deduzido o respectivo saldo devedor da operação na data base a que se referir a comprovação, fato este demonstrado inequivocadamente através dos documentos de fls. 244 e 345; e Item 5 Ao contrário das alegações expendidas pela recorrente, a folha 456 dos autos demonstra claramente a incorreção de datas, também mencionada no item 4.4.1 do relatório de folha 7; e também, conforme discriminação contida no item 4.2 do relatório, de fato são representados erros de valores significativos, sem levar em conta o fato de que o valor informado pela recorrente no FIP é superior até ao valor de reavaliação do imóvel da Rua Conselheiro Crispiniano, cuja diferença entre os controles contábeis e o FIP são superiores a R$ 560.000,00 (quinhentos e sessenta mil reais). Foi mantida a decisão recorrida em relação ao item 1, a exceção da representação da FENASEG que deu provimento ao recurso. Presente o advogado Dr. Marcos Medeiros Coelho da Rocha que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Senhor representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte.

Rômulo de Castro Souza Lima, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto Camacho Rocha. Presentes os Senhores Representantes da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Drs. Maria Eli Trachtenberg e José Eduardo de Araújo Duarte, e a Secretária- Executiva, MARCELO AUGUSTO CAMACHO ROCHA

Recurso nº 3159 Processo SUSEP nº 15414.002615/97-37 RECORRENTES: COOPERMED CORRETORA DE SEGUROS LTDA., LUIZ ALVES BARRETO E ÊNIO CARLOS FENNER CORRETORES DE SEGURO EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Denúncia. Demora no envio da documentação relativa à contratação de seguro saúde da menor Liane Xavier dos Santos, ocasionando a postergação do início da cobertura do referido seguro. Recursos não conhecidos: Coopermed Corretora de Seguros Ltda. e Luiz Alves Barreto. Recurso do corretor Ênio Carlos Fenner: conhecido e provido. PENALIDADE ORIGINAL: Cancelamento dos registros. BASE LEGAL: Art. 127 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3470/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, não conhecer os recursos da COOPERMED Corretora de Seguros Ltda. e de Luiz Alves Barreto, já que são intempestivos. Em relação ao recurso interposto por Enio Carlos Fenner, também intimado no dia 18 de novembro e protocolado no dia 29 do mesmo mês, foi conhecido e provido, uma vez que não há dúvida de que o recorrente já não atuava na corretora quando a infração foi praticada. Rômulo de Castro Souza Lima, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto Camacho Rocha. Presentes os Senhores Representantes da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Drs. Maria Eli Trachtenberg e José Eduardo de Araújo Duarte, e a Secretária- Executiva, SALVADOR CÍCERO VELLOSO PINTO MARIA ELI TRACHTENBERG Procuradora da Fazenda Nacional

Recurso nº 3281 Processo SUSEP nº 15414.004306/98-64 CAIXA SEGURADORA S.A. EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Denúncia. Não efetuar o pagamento da indenização relativa a sinistro de furto, ocorrido em 22 de março de 1998. Recurso não provido. PENALIDADE: Multa no valor de R$ 16.057,84. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3471/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, negar provimento ao recurso da Caixa Seguradora S.A. visto que, no mérito, há que se levar em consideração que a matéria recorrível é a decisão do Conselho Diretor da SUSEP pelo não conhecimento do recurso em razão da sua intempestividade. Os elementos contidos nos autos apontam para a intempestividade do recurso àquele Colegiado, pelo não cumprimento do prazo de quinze dias para recurso previsto no art. 71 da Resolução CNSP nº 108/2004. Está claro que o recurso ao Conselho Diretor da SUSEP foi interposto dezesseis dias após o conhecimento da decisão de primeira instância. Suzana Gomara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto e

Recurso nº 3557 Processo SUSEP nº 15414.002151/2005-21 CAPEMI CAIXA DE PECÚLIOS, PENSÕES E MONTEPIOS BENEFICENTE EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Majorar unilateralmente a contribuição em plano de previdência privada. Recurso conhecido e provido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 2.676,31. BASE LEGAL: Art. 22 da Lei nº 6.435/77. ACÓRDÃO/ Nº 3472/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, dar provimento ao recurso da CAPEMI Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepios Beneficente, uma vez que na 95ª Sessão deste Conselho, realizada em 27 de novembro de 2007, em caso idêntico ao presente, foi julgado o Recurso nº 0926, Processo SUSEP nº 10.003847/99-31, quando restou caracterizada a perda do objeto do processo, sob o Acórdão/ Nº 1542/07, cujo voto foi prolatado nos seguintes termos: Como já relatado, após o pedido de conversão do julgamento em diligência e análise dos documentos juntados, principalmente o Termo de Julgamento do Conselho Diretor da SUSEP no processo SUSEP nº 15414.004274/2002-53, cópias de fls.79/84, pude constatar que realmente houve a perda do objeto do presente processo, pois ficou decidido que as irregularidades decorrentes do aumento unilateral das contribuições dos planos previdenciários dessa Entidade, no ano em questão, caracteriza infração continuada, onde somente pode ser aplicada uma única multa. Presente o advogado Dr. Rodrigo José de Kühl e Carvalho que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Sr. representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto CLAUDIO CARVALHO PACHECO

Recurso nº 3814 Processo SUSEP nº 15414.005971/98-39 MBM SEGURADORA S/A EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Denúncia. Descumprir contrato de seguro de vida em grupo. Recurso conhecido e provido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 17.000,00. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3473/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, preliminarmente, enfrentar a questão relativa a admissibilidade do recurso. Colocada em votação decidem, por unanimidade, pelo conhecimento do recurso, uma vez que o Conselho Diretor da SUSEP o apreciou, embora tenha sido apresentado a destempo. Vencida a preliminar decidem, por maioria, dar provimento ao recurso MBM Seguradora S/A. amparados nos pareceres do DEFIS, de fls.125, 130 e 132 que demonstram que os valores indenizatórios foram pagos corretamente pela Seguradora, considerando os benefícios contratados na apólice para o evento morte por causa natural: pecúlio (R$ 5.000,00), indenização morte natural (R$ 5.000,00) e reembolso despesa funeral (R$ 600,00).Quanto a irregularidade apontada pelo DEFIS, qual seja, a não observância pela seguradora quanto à atualização monetária na data do efetivo pagamento da indenização, implica em descumprimento da norma, portanto, objeto de representação por descumprimento da legislação vigente e não do contrato de seguro, uma vez que este não prevê tal correção, devendo o ato ilícito ser apurado em processo próprio. A representação da SUSEP negou provimento ao recurso, nos termos do parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Presente o advogado Dr. Rodrigo José de Kuhl e Carvalho que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Sr. representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto CLAUDIO CARVALHO PACHECO

Recurso nº 3846 Processo SUSEP nº 005-00559/01 II volumes MARÍTIMA SEGUROS S.A. EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Denúncia. Não pagar indenização referente a sinistro que resultou em perda total do veículo. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE: Multa no valor de R$ 64.231,36. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3474/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, preliminarmente, enfrentar a questão relativa à admissibilidade do recurso. Colocada em votação decidem, por unanimidade, conhecer o recurso uma vez que o Conselho Diretor da SUSEP ao se manifestar diretamente sobre o mérito da questão terminou por conhecer do recurso a ele dirigido, militando em favor da ora recorrente a preclusão pro judicato. Vencida a preliminar decidem, por maioria, negar provimento ao recurso da Marítima Seguros S.A, posto que, ao longo do processo não se demonstrou o suposto prejuízo sofrido pela recorrente no processo de regulação do sinistro. Tal comprovação de prejuízo era necessária por embasar uma exceção de adimplemento de obrigação contratual, que por inteligência do art. 333 do CPC era incumbência da recorrente. Como não há prova de prejuízo na regulação do sinistro, o não pagamento da indenização resta injustificado. Anote-se ainda que a recorrente ainda se apossou do veículo do segurado como salvado de sinistro, depositando-o junto a um leiloeiro, conduta incompatível com a negativa de indenização de sinistro. As representações da FENAPREVI e FENASEG votaram pelo provimento parcial do recurso para a exclusão das reincidências. Presente a advogada Dra. Suelly Molina Valladares de Lacerda Rocha que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Senhor representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte. Suzana Gomara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto e do voto vencedor

Recurso nº 4091 Processo SUSEP nº 15414.002298/2006-00 KYOEI DO BRASIL CIA. DE SEGUROS EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Não aplicar recursos de provisões técnicas regularmente. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 16.000,00. BASE LEGAL: Art. 57 do Decreto nº 60.459/67 e com os artigos 28 e 84 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3475/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, negar provimento ao recurso da Kyoei do Brasil Cia. de Seguros, uma vez que a insuficiência de cobertura das provisões técnicas está bem demonstrada e até mesmo reconhecida pela seguradora. Presente a advogada Dra. Lívia Lapoente Peixoto que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Senhor representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto SALVADOR CÍCERO VELLOSO PINTO

Recurso nº 4306 Processo SUSEP nº 15414.003867/2004-64 e apensos: 15414.003515/2004-17 - recurso nº 4248, 15414.001368/2004-32 recurso nº 4253, 15414.002525/2004-27 - recurso nº 4308, 15414.001615/2004-09 - recurso nº 4311, 15414.002558/2004-77 - recurso nº 4341, 15414.003516/2004-53 - recurso nº 4342, 15414.002955/2003-68 - recurso nº 4348, 15414.001276/2004-52 - recurso nº 4349, 15414.001369/2004-87 - recurso nº 4351, 15414.002553/2004-44 - recurso nº 4352, 15414.001365/2004-07 - recurso nº 4353, 15414.002446/2004-16 - recurso nº 4354, 15414.002555/2004-33 - recurso nº 4355, 15414.002967/2004-73 - recurso nº 4356, 15414.002546/2004-42 - recurso nº 4358, 15414.002550/2004-19 - recurso nº 4359, 15414.001155/2004-19 - recurso nº 4360, 15414.003358/2004-31 - recurso nº 4361, 15414.001367/2004-98 - recurso nº 4362, 15414.002021/2004-15 - recurso nº 4363, 15414.002125/2004-11 - recurso nº 4364, 15414.002556/2004-88 - recurso nº 4365, 15414.002559/2004-11 - recurso nº 4366, 15414.002531/2004-84 - recurso nº 4367, 15414.003853/2004-41 - recurso nº 4370, 15414.003862/2004-31 - recurso nº 4371, 15414.003850/2004-15 - recurso nº 4372, 15414.002023/2004-04 - recurso nº 4373, 15414.001645/2004-15 - recurso nº 4374, 15414.002523/2004-38 - recurso nº 4375, 15414.001163/2004-57 - recurso nº 4391, 15414.001370/2004-10 - recurso nº 4392, 15414.002530/2004-30 - recurso nº 4393, 15414.004081/2004-64 - recurso nº 4394, 15414.001156/2004-55 - recurso nº 4402, 15414.004136/2004-36 - recurso nº 4409, 15414.002605/2004-82 - recurso nº 4410, 15414.002476/2004-22 - recurso nº 4411, 15414.002557/2004-22 - recurso nº 4412, 15414.002478/2004-11 - recurso nº 4501, 15414.002124/2004-77 - recurso nº 4584, 15414.002452/2004-73 - recurso nº 4585, 15414.002240/2004-96 - recurso nº 4586, 15414.002022/2004-51 - recurso nº 4604, 15414.002549/2004-86 - recurso nº 4606, 15414.002524/2004-82 - recurso nº 4607, 15414.002548/2004-31 - recurso nº 4608, 15414.003547/2004-12 - recurso nº 4609, 15414.001364/2004-54 - recurso nº 4635, 15414.002529/2004-13 - recurso nº 4651, 15414.004419/2004-88 - recurso nº 4858 e 15414.000147/2005-28 - recurso nº 5060. SUL AMÉRICA CAPITALIZAÇÃO S/A - SULACAP EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Cobrança irregular de taxa de inscrição na contratação de título de capitalização. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 47.700,00. BASE LEGAL: Art. 4º do Decreto-Lei nº 261/67 c/c art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66.

ACÓRDÃO/ Nº 3476/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em continuidade ao julgamento iniciado na 155ª Sessão de Julgamento, decidem, os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por maioria, negar provimento ao recurso da Sul América Capitalização S/A, uma vez que a recorrente repisa todos os argumentos anteriormente apresentados tais como: que não concorreu com as infrações cometidas pela corretora, que o produto é comercializado por corretores em virtude de imposição legal, não sendo estas, prestadoras de serviços ou representantes comerciais da sociedade de capitalização; e que não há solidariedade ou vínculo com a corretora. A recorrente atribui a infração à American Business Corretora de Seguros de Vida e Capitalização S/C Ltda., a qual foi punida com a penalidade de destituição, desde 4 de setembro de 2007. No que tange ao mérito, acolho o parecer da d. PGFN, quanto à culpa in eligendo da Recorrente. Reforça essa tese, o fato de o art. 4º do Decreto nº 56.903, de 24 de setembro de 1965, dispor sobre a obrigatoriedade da inscrição do profissional na SUSEP, para atuar nos ramos não elementares, ser promovida, através de pedido da sociedade de seguros ou de capitalização. Importa destacar, alguns outros aspectos. O primeiro diz respeito às corretoras envolvidas. Do total de 15, apenas uma delas não possui informação quanto à imposição de qualquer punição, no Cadastro Nacional de Corretores de Seguros, havendo, entretanto, procedimento de apuração instaurado contra ela. O modus operandi de 14 dessas corretoras guarda a mesma identidade, ou seja, era feita cobrança de valores, contrarecibo, a título de despesa de processamento da operação. Tais aspectos, extremamente similar e o período de cometimento das infrações demonstram, também, a culpa in vigilando da recorrente. Ressalte-se que a matéria discutida no presente processo já foi objeto de apreciação e julgamento na 118ª Sessão, cujo recurso, à época, foi desprovido por unanimidade. A representação da FENASEG deu provimento ao recurso, uma vez que não há culpabilidade da sociedade de capitalização. As corretoras praticaram o ato e obtiveram resultado. A sociedade de capitalização não praticou o ato e não obteve nenhuma vantagem. A ela não cabe nenhuma responsabilidade pela prática da infração. Não pode, por isso, sofrer sanção. Repetindo o que disse FABIO MEDINA OSÓRIO, a pena somente pode ser imposta ao autor da infração penal. A sociedade de capitalização não foi autora, nem coautora, da infração apontada. Não há, sequer, qualquer ato dela que pudesse ser considerado como infração. Não houve nenhuma prática. A representação da FENASEG adotou como forma de decidir também a conclusão que os Procuradores da SUSEP, Luis Fernando Barroso Pillar e Lina Maria Continelli, chegaram em seus pareceres proferidos nos recursos nos. 4584, 4585, 4586, 4604, 4606, 4607, 4608, 4609, 4635 e 4651. Disserem eles: Compulsando-se os autos, verifica-se que não há qualquer evidência de que os valores cobrados tenham revertido em favor da entidade de capitalização, salvo a mensalidade do título. Não se pode assim atribuir à sociedade de capitalização prática de ilícito administrativo, uma vez que é de responsabilidade exclusiva da sociedade corretora a conduta levada a efeito, não havendo solidariedade entre ambas, ou mesmo não se podendo constatar que esta tenha concorrido ou aquiescido com a prática indevida. A representação da SUSEP também negou provimento ao recurso e proferiu seu voto com os seguintes argumentos: existe uma relação entre a sociedade de capitalização e o corretor, uma vez que cabe a ela a escolha de quem tem autorização para comercializar seu produto. Assim, o caso em questão é o de culpa in eligendo; e, em segundo lugar, o próprio Decreto-Lei nº 73/66, no parágrafo primeiro do art. 108, estabelece a solidariedade entre a entidade de capitalização e o corretor a saber: 1º A penalidade prevista no inciso IV do caput deste artigo será imputada ao agente responsável, respondendo solidariamente o ressegurador ou a sociedade seguradora ou de capitalização, assegurado o direito de regresso, e poderá ser aplicada cumulativamente com as penalidades constantes dos incisos I, II, III ou V do caput deste artigo. Aduziu, que o DL 73/66 estabelece uma diferença entre a responsabilidade pela imputação e responsabilidade pelo pagamento da pena de multa. E o faz exatamente, em sede de Direito Administrativo Sancionador, para obter o máximo de efetividade em sua função penalizadora. Assim, se a pessoa física não tem capacidade econômica para pagar a multa, a lei diz que outra tem a responsabilidade pelo pagamento, de forma solidária, admitindo-se o direito de regresso contra o real infrator. Por fim, uma situação que não pode passar in albis neste julgamento é a que demonstra a reiteração delitiva

omissiva praticada pela entidade, uma vez que são vários processos sancionadores com o mesmo objeto. Isso enseja uma reprimenda que também deve ter o conhecido caráter didático. Rômulo de Castro Souza Lima, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto Camacho Rocha. Presentes os Senhores Representantes da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Drs. Maria Eli Trachtenberg e José Eduardo de Araújo Duarte, e a Secretária- Executiva, MARCELO AUGUSTO CAMACHO ROCHA do voto vencedor MARIA ELI TRACHTENBERG Procuradora da Fazenda Nacional

Recurso nº 4723 Processo SUSEP nº 15414.100171/2005-66 COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Denúncia. Pagar indenização do seguro DPVAT fora do prazo assinalado pela legislação. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 44.000,00. BASE LEGAL: Art. 5, 1º da Lei nº 6.194/74, alterado pela Lei nº 8.441/92. ACÓRDÃO/ Nº 3477/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por maioria, negar provimento ao recurso da Companhia Excelsior de Seguros, tendo em vista que a infração está devidamente configurada, já que a reclamante providenciou a declaração de herdeiros e a declaração de pátrio poder para o recebimento da indenização do seguro DPVAT devido aos seus filhos menores, pela morte do progenitor. A Seguradora, no entanto, ao argumento de estar obedecendo Circular expedida pela FENASEG, condicionou o pagamento a apresentação de alvará judicial, documento este não contido no rol de documentos do art. 5º, 1º da Lei nº 6.194/74, alterado pela Lei nº 8.441/92. Em relação às reincidências, as alegações apresentadas pela recorrente não se revelam aptas a afastar a sua aplicação, já que elas foram apontadas na intimação inaugural, além de gozarem de presunção de veracidade, até prova em contrário. As representações da FENASEG e FENAPREVI votaram pela aplicação da pena-base limitada ao dobro, consoante o 5º do art. 108 do Decreto-Lei nº 73/66 acrescido pela Lei Complementar nº 126/2007. Presente a advogada Dra. Lívia Lapoente Peixoto que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Senhor representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto MARCELO AUGUSTO CAMACHO ROCHA

Recurso nº 4729 Processo SUSEP nº 15414.100011/2007-89 FEDERAL DE SEGUROS S/A EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Não manter em sua guarda certificado nº 699, do segurado José Floriano Soares. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 9.000,00. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3478/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, negar provimento ao recurso da Federal de Seguros S/A, haja vista que a própria recorrente admite não manter em seus arquivos o certificado individual solicitado, já que emitido em única via e enviado ao segurado. Quanto a alegação de inexistência de objeto, por ausência de capitulação, esse argumento não merece prosperar em face do contido no Parecer SUSEP/PRGER/SP nº 26.056/07. Presente o advogado Dr. Lucas Lessa que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Sr. representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto MARCELO AUGUSTO CAMACHO ROCHA

Recurso nº 4821 Processo SUSEP nº 15414.000861/2007-88 GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Não atendimento à Carta SUSEP/DECON/GEACO nº 81/2006. Recurso não conhecido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 48.000,00. BASE LEGAL: Art. 5º, 3º do art. 41 e art. 74 da Lei Complementar nº 109/2001. ACÓRDÃO/ Nº 3479/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, não conhecer o recurso da GBOEX Grêmio Beneficente, em face de sua intempestividade. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto SALVADOR CICERO VELLOSO PINTO MARIA ELI TRACHTENBERG Procuradora da Fazenda Nacional

Recurso nº 5055 Processo SUSEP nº 15414.100307/2005-38 VIDA SEGURADORA S/A EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Denúncia. Negar pagamento de indenização em seguro de vida em grupo sob a alegação de não comprovação de união estável. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 17.000,00. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3480/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, negar provimento ao recurso da Vida Seguradora S/A, tendo em vista que a apólice cobre o cônjuge. Sendo casada com Wagner Martins Salazar Sanches, Elisabete Salazar Sanches, ao aderir ao seguro de vida em grupo estipulado pela empresa em que trabalhava em favor de seus empregados, teve incluído no seu seguro o nome de seu marido, em virtude da Claúsula Suplementar de Inclusão Automática de Cônjuge. Quando do falecimento do marido, a certidão de óbito, depois de indicar o nome de Elisabete como sendo a viúva, informou que o falecido vivia, há 26 anos, com Helena Thiem. Por causa disso, a seguradora considerou não haver cobertura. Segundo ela, a união estável de Wagner com Helena retiraria o direito de Elisabete ao capital da Cláusula de Inclusão do Cônjuge. No caso, apesar de Wagner manter relação estável com outra mulher, ele ainda era legalmente casado com Elisabete. Seu casamento ainda vigorava. Segundo o art. 1571 do Código Civil, a sociedade conjugal só termina pela morte de um dos cônjuges, pela nulidade ou anulação do casamento, pela separação judicial ou pelo divõrcio. Nada disso ocorreu. Portanto, oficialmente Wagner era cônjuge de Elisabete. O relacionamento de Wagner com sua concubina, por mais estável que fosse, não era suficiente para terminar sua sociedade conjugal com Elisabete. O adultério, por si só, não encerra o casamento. Para ser adúltero é essencial ser cônjuge. Segundo a jurisprudência, não caracteriza união estável legalmente protegida o relacionamento adulterino na constância do casamento (STJ, REsp 813.175, Min. Félix Fischer). Com o falecimento de Wagner, Elisabete tem o direito de receber o capital referente a seu cônjuge. Adúltero, mas cônjuge. Presente o advogado Dr. Juraí Alves Monteiro que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Sr. representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte.

Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto Camacho Rocha. Presentes os Senhores Representantes da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Drs. Maria Eli Trachtenberg e José Eduardo de Araújo Duarte, e a Secretária-Executiva, Senhora Theresa Christina Cunha Martins. SALVADOR CÍCERO VELLOSO PINTO

Recurso nº 5080 Processo SUSEP nº 15414.004997/2006-86 FEDERAL DE SEGUROS S.A. EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Apresentar as demonstrações financeiras em desacordo com as normas vigentes. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE: Multa no valor de R$ 13.000,00. BASE LEGAL: Circular SUSEP nº 295/2005, c/c o caput do art. 40 e com os arts. 36 e 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3481/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por maioria, negar provimento ao recurso da Federal de Seguros S.A, tendo em vista que não logra êxito na tentativa de desconstituir a decisão prolatada pela instância inferior. De fato, como bem demonstrado pelo órgão técnico, às fls. 31/35 e 53/58, a Sociedade incorreu em falta administrativa ao enviar as demonstrações financeiras referentes à data base de 31.12.2005 em descordo com a regra inscrita no item 5.1.2 do Anexo I da Circular SUSEP nº 295/2005, pois o 6º do art. 202 da Lei nº 6404/76 veda, após as destinações previstas nos arts. 193 e 197, a retenção de qualquer saldo na conta Lucros Acumulados no Patrimônio Líquido ao final do exercício, devendo, dito saldo ser distribuído como dividendos. As representações da FENASEG e FENAPREVI deram provimento ao recurso. Presente o advogado Dr. Bruno Cavalcante que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Senhor representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte. Suzana Gomara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto Camacho Rocha. Presentes os Senhores Representantes da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Drs. Maria Eli Trachtenberg e José Eduardo de Araújo Duarte, e a Secretária-Executiva, Senhora Theresa Christina Cunha Martins. SUZANA GOMARA a do voto vencedor

Recurso nº 5109 Processo SUSEP nº 15414.001206/2008-28 RURAL SEGURADORA S/A EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Enviar os exemplares das publicações das demonstrações financeiras fora do prazo previsto na legislação em vigor. Recurso conhecido e provido parcialmente. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 16.000,00. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3482/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por maioria, dar provimento parcial ao recurso da Rural Seguradora S/A para limitar a reincidência apurada ao dobro do seu valor base, uma vez que a infração ocorreu em setembro de 2007, a teor do disposto no art. 108, 5º do Decreto-Lei nº 73/66, alterado pela Lei Complementar nº 126/2007. Acrescente-se, ainda, que a limitação encontra amparo no princípio constitucional da isonomia, pois a própria autarquia vem, no exercício de sua atuação punitiva, praticando a referida limitação, com base no contido na Nota PF- Susep/Subprocuradoria de Contencioso Administrativo nº 44/2010, que gerou o Parecer de Orientação nº 19/2010. A representação do Ministério da Fazenda negou provimento ao recurso, nos termos do parecer da representação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto MARCELO AUGUSTO CAMACHO ROCHA MARIA ELI TRCHTENBERG Procuradora da Fazenda Nacional

Recurso nº 5125 Processo SUSEP nº 15414.000919/2008-74 GBOEX GRÊMIO BENEFICENTE EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Alterar o indexador de atualização das contribuições do contrato já firmado com o Sr. Adalberto P. Leivas, de forma unilateral. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 10.705,24. BASE LEGAL: Art. 19 da Lei Complementar nº 109/2001. ACÓRDÃO/ Nº 3483/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por maioria, negar provimento ao recurso do GBOEX Grêmio Beneficente adotando como fundamentação, com arrimo no 1º, do art. 50 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, a exposição contida no Parecer da d. PGFN, de fls.52, o teor do Parecer Técnico de fls. 46/50, que refuta todas as alegações feitas no recurso, concluindo que não há dispositivo em vigor que altere o contrato perfeito no que tange à periodicidade das atualizações e, ainda, que o 2º do art. 3º da Resolução CNSP nº 7/96, não trata da anuência expressa em decorrência de mudança de índice de reajuste. As representações da FENASEG e FENAPREVI votaram pela prescrição da pretensão punitiva da Administração. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto MARCELO AUGUSTO CAMACHO ROCHA MARIA ELI TRACHTENBERG Procuradora da Fazenda Nacional

Recurso nº 5300 Processo SUSEP nº 15414.004513/2008-61 BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação. Não atender a determinação contida na Carta Circular SUSEP/DETEC/GESEC/DISEB, recebida pela sociedade em 8 de agosto de 2008. Recurso conhecido e indeferido. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 48.000,00. BASE LEGAL: Art. 88 do Decreto-Lei nº 73/66. ACÓRDÃO/ Nº 3484/12. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por maioria, negar provimento ao recurso da Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros, uma vez que a própria recorrente, em seu recurso, confirma o cometimento da infração, ao informar que atendeu, mesmo um pouco tarde, o pedido da SUSEP. Independentemente das alegações de tê-lo feito sem dolo e atendido o pedido com eficiência não há como afastar a materialidade. Em relação às considerações do item III, relativas às reincidências, as alegações não são aptas a descaracterizar as informações constantes às fls.5 dos autos, quanto ao trânsito em julgado dos paradigmas referidos. Igualmente, deve ser desconsiderado o argumento de anúncio superveniente das reincidências, tendo em vista que elas constaram da própria representação. Ademais, em sua defesa inicial, a sociedade não apontou argumentos contrários a sua condição de reincidente, ainda que tivesse conhecimento desta. As representações da FENASEG e FENAPREVI votaram pela aplicação da pena-base limitada ao dobro, consoante o 5º do art. 108 do Decreto-Lei nº 73/66 acrescido pela Lei Complementar nº 126/2007. Presente o advogado Dr. Daniel Matias Schmitt Silva que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o Sr. representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte. Suzana Gômara, Claudio Carvalho Pacheco, Salvador Cícero Velloso Pinto e Marcelo Augusto MARCELO AUGUSTO CAMACHO ROCHA