MINISTERLO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVAI)A ABERTA E DE capjtalizacao - CRSNSP

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1 MINITERLO DA FAZENDA CONELHO DE RECURO DO ITEMA NACIONAL DE EGURO PRIVADO, DE PREVIDENCIA PRIVAI)A ABERTA E DE capjtalizacao - CRNP 212' essão Recurso n 3113 Processo UEP n /00-87 RECORRENTE: RECORRII)A: MONGERAL PREVII)ENCIA PR! VADA UPERINI'ENDENCIA DE EGIJRO PRIVADO - UEP EMENTA: RECURO ADMINITRATIVO. 1)cn6ncia. Valor pago a menor ao participante a titulo de resgate. Recur() conhccido c provido. PENALIDAI)E ORIGINAL: Multa no valor de R$ BAE NORMATIVA: Art. 19 da Lei no 6.435/77. ACORDAO/CRNP N 5260/15. Vistos, relatados c discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do istema Nacional de eguros Privados, de Previdéncia Privada Aberta e de Capitalizacão, por unanimidade, dar provimento ao recurso da Mongeral Previdéncia Privada, nos termos do voto do Relator. Presenle o advogado Dr. Jural A. Monteiro que sustentou oralmente em favor da recorrente, intervindo nos termos do Regimento Interno deste Conselho o enhor representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de AraUjo Duarte. Participaram do julgarnento os Conseiheiros Ana Maria Melo Netto Oliveira, Claudio Carvaiho Pacheco, Carmen Diva Beltrão Monteiro, Washington Luis Bezerra da ilva e Marcelo Augusto Camacho Rocha. I)eclaraçAo de impedimento do Conselheiro Paulo Antonio Costa de Almeida Penido. Presentes o enhor Representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araüjo Duarte, e a ecretária-executiva, enhora Theresa Christina Cunha Martins. ala das essöes (Ri), 16 de abril de ANA MARIA M'ELO NET1O OLIVEIRA Presidente ) CLAUDIO CARVALHO PACHECO Relato.JOE 0 DE ARAUJ() DUARTE Procurador da Fazenda Nacional

2 MINITERIO DA FAZENDA CONELHO DE RECURO DO ITEMA NACIONAL DE EGURO PRIVADO, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAcAO Processo UEP N /00-87 Processo CRNP NO 3113 Recorrente: Mongeral Previdência Privada Recorrida: uperintendéncia de eguros Privados - UEP RELATORIO enhores Conselheiros, Processo iniciado por Denüncia formulada por participante em face da Coifa PecUlio e PensOes, posteriormente adquirida pela Recorrente, solicitando que a UEP verificasse seus direitos junto a Coifa. Intirnada, sern reincidência apontada as fls. 193, a Recorrente não apresenta nenhurn fato novo as fls. 199, limita-se a informar que disponibilizou urn cheque em favor do Denunciante, corn o valor calculado pelo DETEC no Parecer ora apresentado de fls. 200/ DEFI conclui em seu Parecer, fls. 209, pela procedência da Dentncia, posicionarnento este seguido pela PRGER. 0 Chefe do DEFI julga procedente a Denüncia, aplicando a sanção de multa pecuniária prevista no inciso Ill do art. 27, considerando a atenuante prevista no inciso Ill, 11, art. 34 das Norrnas Anexas a Resolução CNP n 14/95, vide fls A Recorrente interpôs tempestivarnente Recurso ao Conselho Diretor, retificando o p610 passivo, asseverando que o Denunciante nunca requereu adrninistrativarnente o seu beneficlo na Entidade, sendo o Unico pedido efetuado na UEP a revisão do beneficio da COIFA. A Recorrente, corno não recebeu a habilitação do beneficlo do resgate, providenciou o pagarnento, disponibilizando o cheque conforrne inforrnado as fls. 105, não tendo praticado nenhum ato ilicito, pugnando pela irnprocedência da DenUncia. 0 Conselho Diretor, por unanirnidade, nega provirnento ao Recurso, recorrendo a Entidade ternpestivarnente ao CRNP, ratificando as suas alegaçoes anteriores.

3 A douta representaçao da Fazenda Nacional exerce o juizo positivo para o conhecimento e negativo para o provimento, eis que a Recorrente nao trouxe fatos novos que descaracterizassem a infracao. E o ref atório. A ecretaria. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2011 Claudio Carvalho Pacheco Conselheiro Relator 40 Representante da FENAPREVI }TG 1 CO[fl/cpcp RECEBJDQ EM-/2/41 19

4 MINITERIO DA FAZENDA CONELHO DE RECURO DO ITEMA NACIONAL DE EGURO PRIVADO, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE capitalizaca0 Processo UEP NO /00-87 Processo CRNP NO 3113 Recorrente: Mongeral Previdência Privada Recorrida: uperintendência de eguros Privados - UEP VOTO Este processo inicia-se por CONULTA efetuada pelo participante, diretamente a Autarquia Fiscalizadora, quando, após discorrer que efetuava contribuicoes para a Recorrente, solicita "... uma Revisão no seu Piano de Aposentadoria.", nao tendo afirmado em nenhum momento já ter solicitado o mesmo perante a EAPC. No curso do Procedimento de lntermediacao o DETEC calcula o valor de resgate que poderia ser solicitado pelo participante, o qual é imediatamente colocado a sua disposicao pela Recorrente. Observo que, ao ser intimada em 07/02/2003, fls. 193, a COIFA já havia providenciado o pagamento ha mais de dois (02) anos, conforme fls. 206 (Carta enviada ao participante) em 28/09/2001, com base nos cálculos elaborados pelo DETEC a época, vide fls. 200/2005. Note-se que o consulente jamas soiicitou Pedido de Resgate, seja diretamente a EAPC seja através da consulta formulada a Autarquia, mas sim a revisão de um teôrico beneficio que julgava ter direito, mas que não requerera. Constato que em nenhum momento a Recorrente negou o pagamento ao resgate, nem demorou a proceder ao pagamento, posto que não houve o pedido

5 F' administrativo para a sua regulacao ou habilitaçao. Portanto, o objeto da Reclamacao foi exaurido antes mesmo de findar o processo de intermediacao, ou sequer ser intimada por descumprimento da norma ou contrato previdenciário. Registre-se que atualmente as ReclamacOes recebidas na UEP são automaticamente encaminhadas as Ouvidorias das Entidades Abertas de Previdéncia Complementar, reconhecidas pela Autarquia, que passaram a intermediar consultas ou reclamaçoes de participantes. Hodiernamente, este caso nao teria sido objeto de PAC, sequer PA, posto que se encerraria no âmbito da Ouvidoria e arquivado. [i Diante disto e pelo contido no processo supracitado, manifesto meu VOTO no sentido de conhecer e dar provimento ao Recurso interposto, eis que não restou comprovada a materialidade da infracao, qual seja revisão do valor de aposentadoria. Quanto ao valor de resgate identificado, em que pese não ter sido objeto da Consulta, foi pago antes mesmo de finalizar o processo de intermediacao, conforme comprovado. Rio de Janeiro, 16 de abril de 2015 )~""L- Claudio Carvaiho Pacheco Conselheiro Relator Representante da FENAPREVI