Caminhão Rodo Ferroviário



Documentos relacionados
Apresentação. 1. Introdução. 2. Situação Problema

Logística da Vale Marcello Spinelli Diretor Comercial de Logística e Presidente da FCA

Acordo de Cooperação Técnico Científico CEPEFER ( Brasil ) e TRANSURB TECHNIRAIL ( Bélgica )

NOÇÕES ELEMENTARES SOBRE LOCOMOTIVAS E VIA PERMANENTE Adilson A. Andrade. Foto nº 1: Loco MX620 nº 2702 da Ferroeste

Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas SUCAR Gerência de Transporte Ferroviário de Cargas - GEFER EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO

PRINCIPAIS INDICADORES SEGURANÇA MEIO AMBIENTE ACIDENTES FERROVIÁRIOS

5 MRS LOGÍSTICA. 5.1.Malha da MRS Logística

Balanço do Transporte Ferroviário de Cargas

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Tráfego de Carga e Passageiros na Malha Ferroviária da RMSP. Tem Solução?

MONITORAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS. Roberta Thees* Artur Furtado

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Logística e desenvolvimento regional PRISCILA SANTIAGO

MRS Logística. Seminário Logística, Infraestrutura e Agronegócio. Famasul SENAR. Claudenildo dos Santos Chaves. 20 de julho de 2012 Campo Grande - MS

CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL (CCO)

FROTA - SISTEMA DE CONTROLE DE ATIVOS FERROVIÁRIOS

Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga TRANSPORTE E LOGÍSTICA NO BRASIL VISÃO DO SETOR PRIVADO

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO CURSO DE OPERAÇÃO COM GUINDASTE VEICULAR SIGLA: COGV

Adequação do layout dos trens Metropolitanos.

A CONTRATADA se responsabilizará apenas pelo custo de mão-de-obra de conserto empregada no local, no momento do atendimento emergencial.

SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DO TRANSPORTE DE TIJOLOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES. Cardoso L.D.¹, Rangel J.J.A.²

Truck Crane TKA-420N TKA-420N TRUCK CRANE

ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DE FRATURAS DE TRILHOS EM TÚNEIS

Unidade: Transporte Multimodal. Revisor Textual: Profa. Esp. Márcia Ota

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. JEFFERSON CAMPOS) O Congresso Nacional decreta:

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator

Para qualquer terreno, para qualquer desafio.

COMITÊ DE MANUTENÇÃO Renovação e expansão da frota de trens da CPTM Tecnologia embarcada e conforto aos usuários em mais 65 Trens (520 carros)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS GABINETE DO REITOR PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA NÚCLEO DE TRANSPORTE

O plano citado foi estruturado em ações que obtiveram os resultados positivos, a partir dos seguintes critérios:

LOGÍSTICA DESAFIO AO CRESCIMENTO DA SIDERURGIA BRASILEIRA

Detector de Cauda Automatizado - DCA

Mobilidade Urbana. Linhas gerais, resultados e desafios selecionados

COLETIVA DE IMPRENSA FEIRA INTERMODAL SOUTH AMERICA PERSPECTIVAS DO PAÍS NO SETOR FERROVIÁRIO

O modelo da foto pode conter equipamentos opcionais.

PAINEL 2014 PACTO PELA INFRAESTRUTURA NACIONAL E EFICIÊNCIA LOGÍSTICA TEMA: CENÁRIOS PARA INVESTIMENTOS

ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários Fernando Fonseca Diretor da ANTAQ

Alstom. Novembro/2009

Bruno Batista Diretor Executivo da CNT Brasília, Abril de 2009

GERENCIAMENTO DE VEÍCULOS

pietaassistance.com.br

CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO BRASILEIRA. Palestra Logística Ferroviária. Vicente Abate - Presidente da ABIFER São Paulo, 09 de dezembro de 2014

PROTEÇÕES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO PESADA

ALTERNATIVA CLUBE DE BENEFÍCIOS REGULAMENTO DA ASSISTENCIA 24 HORAS

Extinção do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER

> Vida útil elevada, > Movido a Biodiesel,

CIRCULAR N.º AT Assunto: Definição Correta do Grupo de Manutenção no Início da Operação do Veículo Modelos afetados: Todos

MECÂNICA PREVENTIVA E CORRETIVA EM VEÍCULOS PESADOS

Seminário Logística e Infraestrutura APIMEC-RIO

SILISE SISTEMA LIMITE SEGURO

2 PRESCRIÇÕES GERAIS PARA O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

29/07/2009. Trens de passageiros da Vale EFVM e EFC

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

Boletim Informativo Emprego em Guarulhos: Panorama de Análise de Dezembro de 2014

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA CONDUÇÃO SEGURAVEICULOS LEVES

I FÓRUM IBÉRICO DE LOGÍSTICA

LAND ROVER ASSISTANCE condições gerais

ANEXO 1 TERMO DE REFERÊNCIA - LOCAÇÃO DE VEÍCULOS BLINDADOS NÍVEL III-A JUSTIFICATIVA

Estudo das Cinco Forças de Porter para a Análise do Ambiente Competitivo ou Setorial. Aula - 5

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE BENEFÍCIOS DE ASSISTÊNCIA 24H DA SOMATTO

LISTA DE CHECAGEM CAMINHÃO BASCULANTE

Os serviços de atendimento veicular emergencial serão prestados ao usuário em todo território brasileiro.

PORTARIA Nº 47 DE 20 DE AGOSTO DE 2007

Instruções para Implementadores Volvo Truck Corporation

EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas 157

BALANÇO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL DE 2012

material, porque seus 4 m de comprimento tornam-se desprezíveis se comparados aos m de percurso. Ponto Material

CICLOVIAS EM SP INTEGRANDO E FAZENDO O BEM PARA A CIDADE JUNHO 2014

Mercado Brasileiro de Vagões de Carga

Implantação de plano de contingência no caso de perda do CCO da EFC

Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM TRANSPORTES

EDITAL DE SELEÇÃO DE PESSOAL DAS INSCRIÇÕES

Envio de mecânico para reparo emergencial caso o veículo esteja sem condições de trafegar em decorrência de pane mecânica ou elétrica.

DISPOSITIVO PARA REALIZAR A RETIRADA E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO CHOQUE E TRAÇÃO DOS VAGÕES.

Rodovia MS 80, Km 10 Campo Grande, MS CEP: fone: 0XX

ESPELHO DE EMENDA INICIATIVA

Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais - APLs

Departamento de Eng. Produção. Operação Ferroviária Circulação

Manutenção Preditiva Utilizando Diagnóstico Online em Alimentadores Subterrâneos MT do Sistema Reticulado

Benefícios. Design compacto. Facilidade de acesso a todos componentes para manutenção.

Pode-se assim obter uma comparação entre o que foi previsto e o que realmente foi executado.

Seminário TAV Brasil Trem de Alta Velocidade

DESCRITIVO PROCESSO SELETIVO Nº 018/13 Local: SESC Três Lagoas/MS

Análise da percepção da sinalização vertical utilizando ambientes simulados de direção. Um estudo de caso na rodovia BR-116.

Os serviços de assistência serão prestados ao usuário, em todo Território Brasileiro, conforme limitações estipuladas neste manual.

UFCD 8 Controlo e armazenagem de mercadorias Carga horária 50 horas ARMAZENAGEM DAS MERCADORIAS

Gestão de Operações II Teoria das Filas

DESCRITIVO DE VAGA (S) Local: SESC Camillo Boni (C. Grande/MS)

REABERTURA - EDITAL DE SELEÇÃO SIMPLIFICADO MODALIDADE SELEÇÃO DE CURRÍCULO E ENTREVISTA EDITAL N 004/2012

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

EDITAL DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MBA EM GESTÃO INDUSTRIAL

Regulamento. Caminhão: Caminhão de carga, devidamente cadastrado junto a Assistência 24 horas que poderá ser composto das seguintes partes;

TELEBELT TB200 TRANSPORTADOR TELESCÓPICO COM CORREIA

O maior portfólio de serviços logísticos do Brasil. Impacto da Idade Média da Frota de Veículos no Brasil

CADEIA LOGÍSTICA IMPACTOS DA LEI Nº , Dispõe sobre o exercício da profissão de Motorista Profissional.

Ao saber destes aumentos por jornais (impressos e TV), estimulamos a pergunta de se isso impacta na forma que ele gasta seu dinheiro:

FÍSICA I LISTA 5 DIVERSOS EXERCÍCIOS GABARITO Orientação para V2 e VS 1. Um ônibus passa pelo km 30 de uma rodovia às 6 h, e às 9 h 30 min passa

POLÍTICA DE VIAGEM FSB

REGULAMENTO 1 OBJETIVO: 2 DATA, LOCAL E HORÁRIO: 3 PERCURSO: 4 REGRAS GERAIS DO EVENTO:

Transcrição:

Caminhão Rodo Ferroviário Para Atendimento a Acidentes Ferroviários Autor do projeto: Regis Mendes Paraguassu Gestor de Frota/MRS, Engenheiro Mecânico

O QUE É: Equipamento destinado ao atendimento a acidentes ferroviários, com descarrilamento simples.

Equipamento tradicional para atendimento: Guindaste Socorro

Com o aumento do volume de transporte, foi identificada a necessidade de melhoria nos tempos de atendimento. Cenário Anterior 04:00 Temp. At BARREIRO KM 624 06:30 Temp. At MBR P.1 07 KM 292 P1 03 KM 353 AÇOMINAS 05:20 Temp. At LEGENDA 08:40 Temp. At 1 COMPOSIÇÃO SOCORRO BOM JARDIM P2 06 KM 100 BENFICA KM288 04:30 Temp. At JUNDIAÍ KM 139 08:00 Temp. At. 05:40 Temp. At. MANOEL FEIO KM 461 Barra do Pirai KM 108 08:00 Temp. At GUAÍBA KM0 ARARÁ KM0 PIAÇAGUERA 05:40 temp. At. KM 19 07:00 Temp. CONCEIÇÃOZINHA SANTOS KM 0 Padrão Utilizado Manobra de Formação = 01:00 h Circulação = 30 km/h Manobra de Posicionamento = 00:30 h Circulação Local Acidente = 15 km/h

OBJETIVO: Melhoria nos tempos de atendimento a acidentes e ocorrências com vagões no trecho. COMO : Através de compra de equipamento e quebra de paradigmas.

PREMISSAS: Equipamento com capacidade de içamento; Equipamento se desloque por rodovia e ferrovia; Na circulação, não deve concorrer com trem; Não congestionar ainda mais o trafego ferroviário; Promover o atendimento em menor tempo; Possa substituir um truque ferroviário avariado; Gere economia de custo, pois não utiliza a composição tradicional do Socorro (guindaste, madrinha, locomotivas e vagões ferramentas).

Definição do Equipamento: Caminhão rodo ferroviário equipado com: Cabine dupla; Kit rodo ferroviário; Guindaste de 40 t.m na traseira; Caixa de reversão, permitindo o deslocamento nos dois sentidos; Kit de patolas extras; Câmera de TV no deslocamento de ré; Kit de maçarico oxi acetileno; Reforço da carroceria para transporte de truque ferroviário.

Fases do Projeto: Definição do arranjo estrutural e funcional; Definição do guindaste existente; Definição do modelo de caminhão; Compra dos equipamentos; Contratação para duplicação da cabine; Definição e contratação do kit rodo ferroviário; Instalação do guindaste e equipamentos; Teste do equipamento; Treinamento; Entrada em operação.

Definição do arranjo estrutural e funcional

Definição do guindaste existente no mercado

Definição do modelo de caminhão

Início da execução: Compra dos equipamentos (caminhão, guindaste, macacos hidráulicos, maçarico, ferramentas, etc..); Contratação para duplicação da cabine; Definição e contratação do kit rodo ferroviário; Instalação do guindaste e equipamentos; Definição e confecção da carroceria; Definição do procedimento de atendimento.

Teste do equipamento

Teste do equipamento

Caminhão equipado e pronto para entrar em operação

Nova logística de atendimento Cenário Atual 02:00 Temp. At BARREIRO KM 624 03:00 Temp. At MBR P.1 07 KM 292 P1 03 KM 353 AÇOMINAS 05:20 Temp. At LEGENDA 02:00 Temp. At COMPOSIÇÃO SOCORRO CAMINHÃO RODO BOM JARDIM P2 06 KM 100 BENFICA KM288 04:30 Temp. At 02:00 Temp. At. JUNDIAÍ KM 139 03:00 Temp. At. 02:00 Temp. At MANOEL FEIO KM 461 02:00 Temp. At. Barra do Pirai KM 108 02:00 Temp. At GUAÍBA KM0 ARARÁ KM0 PIAÇAGUERA 02:30 temp. At. KM 19 03:00 Temp. CONCEIÇÃOZINHA SANTOS KM 0 Padrão Utilizado Manobra de Formação = 00:15 h Circulação = 70 km/h por rodovia Manobra de Posicionamento = 00:05 h Circulação Local Acidente = 25 km/h

Resultados obtidos: Diminuição dos tempos de atendimento; Postergação da compra de guindaste e as equipes de operação; Diminuição do THP (Trem Hora Parado); Redução na saída das composições dos Socorros; Melhoria na circulação, pois o caminhão não concorre com os trens; Melhoria na disponibilidade de locomotivas e maquinistas; Melhoria na execução da manutenção nos vagões ao longo da malha; Redução do nº de vagões enviados para as oficinas; Menor custo de manutenção, pois os componentes do rodo ferroviário são nacionais; Menor tempo gasto na desimobilização dos vagões avariados no trecho.

Agradecimentos MRS Logística S.A. Empretec Argos Regis Mendes Paraguassu mrp@mrs.com.br 0xx 32 3239 3797