P R O S P E C T O. relativo à oferta permanente de acções na S I C A V D E S U B F U N D O S P A R W O R L D



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Transcrição:

P R O S P E C T O relativo à oferta permanente de acções na S I C A V D E S U B F U N D O S P A R W O R L D Sociedade de Investimento de ital Variável Sujeita à Lei Luxemburguesa DEZEMBRO DE 2010 1

ÍNDICE Página ADVERTÊNCIA 4 I. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 6 II. CARACTERIZAÇÃO GERAL 9 1. Introdução 9 2. A Instituição 10 3. Subfundos 10 III. GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO 16 1. Conselho de Administração 16 2. Empresa Gestora 16 3. Gestores e Consultor de Investimentos 17 4. Banco Depositário, Agente Pagador Principal, Agente de Transferência e Tomador de Registo 18 5. Distribuidores e Nomeados 18 6. Supervisão das Operações da Instituição 19 IV. ACÇÕES 20 1. Princípios Gerais 20 2. Emissão e Preço de Subscrição das Acções 23 3. Resgate de Acções 28 4. Conversão de Acções em Acções de Outros Subfundos 29 5. Conversão de Divisas no seio de um Subfundo 31 6. Direitos e Comissões de subscrição, de resgate e de conversão 31 7. Cotação em Bolsa 32 V. VALOR PATRIMONIAL LÍQUIDO 33 1. Princípios Gerais 33 A. Definição e Cálculo do Valor Patrimonial Líquido 33 B. Definição dos Conjuntos de Activos 35 C. Avaliação dos Activos 36 2. Suspensão do cálculo do valor patrimonial líquido e das emissões, conversões e resgates de acções 37 VI. DIVIDENDOS 38 1. Política de Distribuição 38 2. Pagamento 38 VII. DESPESAS A CARGO DA INSTITUIÇÃO 39 VIII. REGIME FISCAL - REGIME LEGAL - LÍNGUA OFICIAL 41 1. Regime Fiscal 41 A. Tributação da Instituição B. Tributação dos Accionistas da Instituição 41 41 2. Regime Legal 41 3. Língua Oficial 42 2

IX. EXERCÍCIO SOCIAL - ASSEMBLEIAS - RELATÓRIOS 43 1. Exercício Social 43 2. Assembleias 43 3. Relatórios periódicos 43 X. LIQUIDAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ENCERRAMENTO, FUSÃO E CISÃO DE SUBFUNDOS, CATEGORIAS OU CLASSES 44 1. Liquidação da Instituição 44 A. Activos mínimos 44 B. Liquidação Voluntária 44 2. Encerramento, fusão e cisão de subfundos, categorias ou classes 44 A. Encerramento de subfundos, categorias ou classes 44 B. Fusão de subfundos, categorias ou classes 45 C. Cisão de subfundos, categorias ou classes 45 XI. INFORMAÇÃO - DOCUMENTOS DISPONÍVEIS 46 1. Informações Disponíveis 46 A. Valor patrimonial líquido 46 B. Preço de emissão e de resgate 46 C. Notificações aos accionistas 46 2. Documentos Disponíveis 46 Anexo I Política de Investimento dos Subfundos, Técnicas e Instrumentos Financeiros Derivados 48 1. Disposições Gerais de Investimento 48 2. Instrumentos Financeiros Derivados 51 3. Política de Investimento dos Subfundos 55 Anexo II Restrições ao Investimento 80 Anexo III Subfundos "Garantidos": características 87 Anexo IV Subfundos "Protegidos : características 91 Anexo V Quadro Recapitulativo das Comissões de Gestão por Subfundo e Categorias / Classes de Acções 99 Anexo VI Lista dos Subfundos Sofisticados 103 Anexo VII Comissão Anual de Distribuição 104 Anexo VIII Outras Despesas Montante da Comissão a Pagar ao BNPP IP Lux 105 3

ADVERTÊNCIA 1. ADVERTÊNCIAS DE ORDEM GERAL A PARWORLD (a seguir designada Instituição ) encontra-se inscrita na lista oficial Organismos de Investimento Colectivo ( OIC ), nos termos da Lei de 20 de Dezembro de 2002 relativa aos mesmos e às suas eventuais modificações (abaixo designada por "Lei"). Essa inscrição não pode, em caso algum ou sob qualquer forma, ser considerada como uma apreciação positiva efectuada pela autoridade de supervisão, a Commission de Surveillance du Secteur Financier ("CSSF"), sobre a qualidade dos títulos propostos para venda. O Conselho de Administração da Instituição tomou todas as precauções possíveis para se assegurar de que todos os factos indicados no presente prospecto são exactos e precisos e de que nenhum aspecto de importância relevante que pudesse tornar errada qualquer declaração contida no presente prospecto tenha sido omitido. O Conselho de Administração da Instituição responsabiliza-se pela exactidão das informações contidas neste prospecto à data da sua emissão. Consequentemente, quaisquer informações ou afirmações não integrantes deste prospecto, nos seus anexos ou nos relatórios que o integram devem ser consideradas como não autorizadas. Contudo, a entrega do prospecto, a oferta, a emissão ou a venda de acções da Instituição não constituem qualquer afirmação de que os dados constantes deste prospecto sejam totalmente exactos em data posterior à da sua emissão. De forma a levar em conta alterações importantes, e nomeadamente a abertura de novos subfundos, categorias ou classes de acções, o presente prospecto e os seus anexos serão actualizados no momento apropriado. Recomenda-se aos subscritores, por essa razão, que se informem junto da Instituição no sentido de saberem se foi publicado posteriormente novo prospecto. 2. ADVERTÊNCIAS RELATIVAS À COMERCIALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO A Instituição encontra-se registada como Organismo de Investimento Colectivo em Valores Mobiliários (OICVM), no Luxemburgo. A sua comercialização encontra-se autorizada, parcial ou totalmente, no Luxemburgo e nos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Jersey, Líbano, Liechtenstein, Malta, Portugal, República Checa e Suíça. As respectivas acções podem ser propostas e comercializadas nesses países. Em suma, é necessário que se verifique, antes de se efectuar subscrições em países nos quais a PARWORLD está registada, os subfundos, categorias e classes de acções com comercialização autorizada, bem como eventuais limitações jurídicas e restrições cambiais relativas à subscrição, compra, posse ou venda de acções da Instituição. Nomeadamente, recomenda-se aos investidores que se informem acerca dos encargos e despesas em que podem incorrer em operações de subscrição ou de resgate, ao recorrer à intermediação de um agente pagador estabelecido numa jurisdição em que as acções estão disponíveis. Finalmente, este prospecto não constitui proposta de venda e não pode ser utilizado para efeitos de oferta pública ou de proposta de venda em qualquer jurisdição em que a comercialização dos títulos da Instituição não seja autorizada. 3. ADVERTÊNCIAS RELATIVAS À QUALIDADE DE INVESTIDOR Não foram tomadas nenhumas medidas com o intuito de registar a Instituição ou os respectivos títulos junto da US Securities and Exchange Comission ao abrigo da lei de 1940 relativa às sociedades americanas de investimento ( Investment Company Act ), e respectivas modificações. Por conseguinte, o presente documento não pode ser introduzido, fornecido ou distribuído nos Estados Unidos da América, nos seus territórios ou possessões, ou distribuído a uma "US person", tal como definida nos termos do Regulamento S da lei americana de 1933 relativa aos valores mobiliários e respectivas emendas (Regulation S of the US Securities Act of 1933, as amended), excepto no quadro de transacções isentas de registo nos termos da referida legislação ( US Securities Act ). A falta de cumprimento destas restrições pode constituir uma violação da legislação americana relativa aos valores mobiliários. 4

No quadro da distribuição no Reino Unido, o presente prospecto é emitido pelo BNP Paribas Investment Partners U.K. Limited, cujas actividades de investimento são reguladas pelo Financial Services Authority. Para efeitos da lei de 2000 relativa aos Serviços e Mercados Financeiros (a seguir designada por "Lei de 2000"), a Instituição está classificada na categoria de organismos de investimento colectivo não regulamentados no Reino Unido. A promoção deste tipo de organismos é restrita, nos termos das Secções 21, 238 e 240 da lei de 2000. Em consequência, este documento só pode ser distribuído e as acções oferecidas ou vendidas no Reino Unido a determinadas categorias de pessoas, previstas na lei de 2000, no capítulo relativo aos Serviços e Mercados Financeiros (Promoção Financeira), Ordem 2001, ou na mesma lei, no capítulo relativo à Promoção de Organismos de Investimento Colectivo (Dispensas), Ordem 2001. A Instituição não tem estabelecimento no Reino Unido, não estando autorizada pela Lei de 2000. No que respeita à Instituição ou seus agentes fora do Reino Unido (que não estejam autorizados a exercer actividades de investimento no Reino Unido), os investidores do Reino Unido não têm direito a beneficiar do "Financial Services Authority Compensation Scheme", ao acesso ao serviço de mediação financeira e, ainda, à garantia dos depósitos detidos por conta da Instituição, em virtude da regulamentação ("Client Money Rules"). Finalmente, este prospecto só pode ser entregue a pessoas que possuam capacidade legal para a receber (não sendo não autorizadas pelo artigo 11.º dos estatutos), e perante quem não seja ilegal a oferta de venda. Os investidores têm a obrigação de notificar a Instituição e/ou o agente de transferência e tomador de registo i) no caso de se tornarem "pessoas não autorizadas", ou ii) se detiverem acções da Instituição em violação de disposições legais/regulamentares, do presente prospecto ou dos estatutos da Instituição, e iii) de todas as ocorrências que possam ter consequências legais/regulamentares para a Instituição ou os accionistas, ou que possam por outra forma prejudicar os interesses da Instituição ou dos outros accionistas. 4. ADVERTÊNCIA LIGADA À SUBSCRIÇÃO NA INSTITUIÇÃO As acções dos vários subfundos da PARWORLD não podem ser subscritas tendo por base apenas a informação contida no(s) prospecto(s) simplificado(s). Antes de se decidir a subscrição de acções, é recomendável que se leia atentamente este prospecto e os respectivos anexos, incluindo nomeadamente as políticas de investimento dos diferentes subfundos da Instituição, o(s) respectivo(s) prospecto(s) simplificado(s) e que se consulte os mais recentes relatórios financeiros da Instituição, cujas cópias se encontram disponíveis junto do BNP Paribas Investment Partners Luxembourg ("BNPP IP Lux ), de eventuais correspondentes locais e de entidades que comercializem os títulos da Instituição. 5. ADVERTÊNCIA LIGADA AO INVESTIMENTO NA INSTITUIÇÃO Os investimentos na Instituição implicam riscos, designadamente ligados ao mercado de acções e de obrigações, às flutuações cambiais e à volatilidade das taxas de juros. Não pode ser oferecida nenhuma garantia quanto à realização dos objectivos de investimento dos subfundos da Instituição, e o respectivo desempenho passado não constitui garantia dos desempenhos futuros. Para mais detalhes, os investidores podem consultar o capítulo II.3. "Descrição Geral - Subfundos Perfil de risco dos subfundos. Antes de investirem na Instituição, convidam-se os investidores a recorrerem ao conselho dos respectivos consultores financeiros, jurídicos e tributários, no sentido de determinarem a conveniência desse investimento. 6. TRATAMENTO DOS DADOS PESSOAIS Podem ser recolhidos dados pessoais sobre o investidor e registados, transferidos, tratados e utilizados pela Instituição, pela empresa gestora, pelo agente de transferência e tomador de registo, bem como por outras empresas do Grupo BNP Paribas e pelos distribuidores/nomeados. Esses dados podem nomeadamente ser usados no quadro das obrigações de identificação exigidas pela legislação relativa à luta contra o branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. Nunca serão transmitidos a terceiros não autorizados. Através da subscrição de acções da Instituição, os investidores conferem consentimento tácito a este tratamento dos seus dados pessoais. 5

I. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO SEDE SOCIAL: 33, rue de Gasperich L-5826 HOWALD-HESPERANGE Grão-ducado do Luxemburgo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: PRESIDENTE DA INSTITUIÇÃO: Marc RAYNAUD Responsável Global Funds Solutions, BNP Paribas Investment Partners, Paris, França ADMINISTRADORES DA INSTITUIÇÃO: Stéphane BRUNET Administrador-delegado de BNP Paribas Investment Partners Luxembourg, Luxemburgo Guy de FROMENT Senior Advisor, BNP Paribas Investment Partners, Paris, França Marnix ARICKX Responsável Fund Engineering, BNP Paribas Investment Partners Belgium, Bruxelas, Bélgica Bruno PIFFETEAU Secretário-geral da FundQuest, Paris, França Christian VOLLE, Administrador, BNP Paribas Investment Partners Luxembourg, Luxemburgo Vincent CAMERLYNCK Responsável Internacional Institutional Sales BNP Paribas Investment Partners, Londres, Reino Unido Christian DARGNAT Responsável Investimentos Multi-Expertise Investments Centres BNP Paribas Investment Partners, Paris, França Anthony FINAN Responsável Marketing e Comunicação BNP Paribas Investment Partners, Paris, França SECRETÁRIO-GERAL: Claire Collet-Lambert Responsável Fund Structuring Luxemburgo BNP Paribas Investment Partners Luxembourg, Luxemburgo EMPRESA GESTORA BNP Paribas Investment Partners Luxembourg 33, rue de Gasperich, L-5826 HOWALD HESPERANGE Grão-ducado do Luxemburgo 6

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA GESTORA: Presidente da Empresa Gestora: Marc Raynaud, Responsável Global Funds Solutions, BNP Paribas Investment Partners, Paris, França Administradores da Empresa Gestora: Marnix ARICKX Responsável Fund Engineering, BNP Paribas Investment Partners Belgium, Bruxelas, Bélgica Pieter CROOCKEWIT Responsável para a Europa BNP Paribas Investment Partners BE Holding, Bruxelas, Bélgica Anthony FINAN Responsável Marketing et Communication BNP Paribas Investment Partners, Paris, França Stéphane BRUNET Administrador-delegado de BNP Paribas Investment Partners Luxembourg, Luxemburgo Eric MARTIN Director-Geral BNP Paribas Luxembourg, Luxemburgo Christian VOLLE, Administrador, BNP Paribas Investment Partners Luxembourg, Luxemburgo GESTORES BNP Paribas Asset Management, 1, boulevard Haussmann, 75009 Paris, França FundQuest SAS 1, boulevard Haussmann, 75009 Paris, França Primonial FundQuest 21, rue de la Banque, 75002 Paris, França BNP Paribas Asset Management Brasil Ltda Av. Juscelino Kubitchek 510 14.º Andar, 04543-000 São Paulo - SP, Brasil BNP Paribas Investment Partners Asia Limited 30/F Three Exchange Square, 8 Connaught Place, Central Hong Kong 7

FundQuest UK Limited 82 Bishopsgate UK-EC2N 4BN Londres CONSULTOR DE INVESTIMENTOS La Compagnie Benjamin de Rothschild S.A. 29, Route de Pré-Bois, CH-1217 Meyrin, Suíça BANCO DEPOSITÁRIO, AGENTE PAGADOR PRINCIPAL, AGENTE DE TRANSFERÊNCIA E TOMADOR DE REGISTO BNP Paribas Securities Services, Sucursal do Luxemburgo 33, rue de Gasperich, L-5826 HOWALD-HESPERANGE Grão-ducado do Luxemburgo AUDITORES PricewaterhouseCoopers, 400, route d Esch L- 1014 Luxembourg Grão-ducado do Luxemburgo 8

II. CARACTERIZAÇÃO GERAL 1. INTRODUÇÃO A PARWORLD é uma sociedade de investimento de capital variável com subfundos múltiplos criada por iniciativa do Grupo BNP Paribas ao abrigo do direito luxemburguês. A Instituição está homologada ao abrigo da lei luxemburguesa de 20 de Dezembro de 2002 relativa aos organismos de investimento colectivo (a Lei ). A Instituição encontra-se sujeita, em particular, às disposições da parte I da Lei específica das Organizações de Investimento Colectivo, conforme definidas na Directiva Europeia de 20 de Dezembro de 1985 (85/611/CEE), revista pela Directiva Europeia 2001/108/CE (abaixo designada Directiva 85/611/CEE ) bem como à lei de 10 de Agosto 1915 sobre sociedades comerciais, modificada. A sua gestão é assegurada pelo BNP Paribas Investment Partners Luxembourg (a seguir designado BNPP IP Lux ), bem como por gestores. A Instituição é um veículo de investimento composto de vários subfundos, cada um deles com carteiras distintas, integrando valores mobiliários e /ou outros activos financeiros líquidos diferentes, denominados em várias divisas. Nas relações entre investidores, cada subfundo funciona como uma entidade separada. Os investidores só têm direito aos valores e aos ganhos do subfundo em que investiram, proporcionalmente a esse investimento. As obrigações contraídas em nome de um subfundo apenas obrigam os activos desse subfundo. Cada subfundo pode oferecer diversas categorias de acções, conforme adiante definido no ítulo IV e no Anexo V deste prospecto. Algumas categorias podem oferecer duas classes de acções, uma de capitalização ( acção de capitalização ) e outra de distribuição ( acção de distribuição ). As modalidades de emissão, de resgate e de conversão das acções são descritas no capítulo IV. A referência a termos ou siglas utilizados no presente prospecto designam as seguintes divisas: CHF Franco Suíço GBP Libra Esterlina (Reino Unido) EUR Euro JPY Iene Japonês USD Dólar dos Estados Unidos HKD Dólar de Hong-Kong 9

2. A INSTITUIÇÃO A Instituição foi constituída no Luxemburgo, a 11 de Agosto de 2000, por prazo indeterminado e com a denominação de "PARINDEX". A 16 de Agosto de 2004, alterou a sua denominação para "PARWORLD". O seu capital mínimo encontra-se estabelecido em EUR 1.250.000,00 (um milhão e duzentos e cinquenta mil euros). O capital da Instituição é, a todo o tempo, igual à soma do valor patrimonial líquido dos subfundos da mesma, sendo representado por acções sem menção do valor nominal. As modificações de capital efectuam-se ipso jure e sem cumprimento das obrigações previstas relativamente à publicação e inscrição no Registo Comercial do Luxemburgo (Registre de Commerce et des Sociétés Luxembourg) para aumentos e reduções de capital de sociedades anónimas. Os estatutos da Instituição foram publicados no "Mémorial" a 19 de Setembro de 2000, sob o número C 672, depois de depositados na Conservatória do Tribunal de Círculo de e no Luxemburgo, onde podem ser consultados. Os estatutos compilados foram depositados na Secretaria do Tribunal de Círculo de e no Luxemburgo a 26 de Novembro de 2001, 8 de Setembro de 2004 e 14 de Julho de 2006, sendo publicados no "Mémorial" respectivamente a 14 de Dezembro de 2001, 16 de Novembro de 2004 e 11 de Setembro de 2006. As cópias dos Estatutos podem ser obtidas junto da Conservatória do Tribunal de Círculo de e no Luxemburgo, mediante pagamento de custas. A Instituição está inscrita no Registo Comercial do Luxemburgo com o número B 77 384. 3. SUBFUNDOS A Instituição integra diversos subfundos, cada um deles regido por uma política de investimento e uma divisa de denominação específicos, que se encontram definidos no anexo I deste prospecto. Os subscritores podem escolher qualquer dos subfundos cuja estratégia de gestão melhor corresponda aos seus objectivos e à sua sensibilidade. A Instituição tem a possibilidade de criar novos subfundos. Quando forem criados novos subfundos, este prospecto será alterado em consonância e conterá informação detalhada sobre os mesmos. PERFIL DOS INVESTIDORES A PARWORLD é uma SICAV constituída por vários subfundos, tendo como objectivo propor aos seus accionistas uma ampla escolha de investimentos que lhes permitam gerir a sua carteira de valores mobiliários e/ou outros activos financeiros líquidos. A PARWORLD destina-se tanto a clientes particulares como institucionais, beneficiando estes últimos duma categoria de acções específica, a partir do momento em que os seus investimentos ultrapassem um determinado limite. DESEMPENHOS DOS SUBFUNDOS Para a obtenção de informações sobre o desempenho dos subfundos, convida-se os investidores a consultarem a última versão dos prospectos simplificados dos subfundos pretendidos. A rendibilidade no passado não garante resultados futuros. PERFIL DE RISCO DOS SUBFUNDOS Solicita-se aos potenciais investidores que leiam atentamente o prospecto na íntegra antes de efectuarem qualquer investimento. Não pode ser oferecida nenhuma garantia quanto à realização dos objectivos de investimento dos subfundos da Instituição, e o respectivo desempenho passado não constitui garantia dos desempenhos futuros. Qualquer investimento pode igualmente ser afectado por quaisquer modificações relativas às normas em matéria de controlo de taxas de câmbio, fiscais ou de retenções na fonte, e ainda em termos de políticas económicas e monetárias. Finalmente, advertem-se os investidores de que o desempenho dos subfundos pode não ser compatível com os seus objectivos e de que o capital investido (após dedução das taxas de subscrição) pode não lhes ser restituído na íntegra. 10

Os subfundos estão expostos a vários riscos, que variam de acordo com a respectiva política de investimento. Os principais riscos a que os subfundos se sujeitam são enumerados abaixo. Convidam-se os investidores a consultar o prospecto simplificado para identificarem os riscos que se aplicam especificamente a cada subfundo. 1. Riscos inerentes aos mercados de acções: Os riscos associados aos investimentos em acções (e instrumentos afins) abrangem flutuações significativas dos respectivos cursos, informações negativas relativas ao seu emissor ou mercado, e o carácter de subordinação das acções relativamente às obrigações emitidas pela mesma entidade. As flutuações são frequentemente amplificadas a curto prazo. O risco de uma ou mais empresas registarem recuos ou não progredirem pode ter um impacto negativo sobre o desempenho da carteira a um dado momento. Não existem garantias de que os investidores verão o valor apreciar-se. O valor dos investimentos e os rendimentos por estes gerados podem tanto aumentar como diminuir, e é possível que os investidores não recuperem o capital inicialmente investido. Não é possível assegurar que os objectivos de investimento sejam efectivamente atingidos. Certos subfundos podem investir em empresas que sejam objecto de introdução em bolsa (Initial Public Offering). O risco neste caso é que o curso das acções que acabem de ser introduzidas em bolsa demonstre uma grande volatilidade, devido a factores como a ausência de negociação pública anterior, as transacções não sazonais, o número limitado de títulos negociáveis ou a falta de informações sobre o emitente. Os subfundos podem deter tais títulos durante pouco tempo, o que implica um aumento das despesas. Os subfundos que investem em valores de crescimento (growth) podem ser mais voláteis que o conjunto dos mercados, e podem reagir de forma diferente a eventos económicos, políticos, de mercado e específicos do emissor. Os valores de crescimento apresentam tradicionalmente uma volatilidade mais elevada que os outros, sobretudo em prazos muito curtos. Estes valores podem por outro lado ser mais caros em relação à sua rendibilidade que o mercado em geral. Consequentemente, os valores de crescimento podem reagir mais violentamente a modificações da evolução da sua rendibilidade. Certos subfundos podem fundamentar os seus objectivos na amplificação dos movimentos bolsistas, o que implica uma volatilidade superior à média. O gestor pode adoptar temporariamente uma postura mais defensiva sempre que achar que existe volatilidade excessiva, declínio geral constante ou outras situações perniciosas nas bolsas ou nas economias dos países onde o subfundo invista. Nessas circunstâncias, o subfundo pode manifestar-se incapaz de prosseguir o seu objectivo de investimento. 2. Riscos das taxas de juros: O valor dos investimentos pode ser afectado por flutuações das taxas de juros. As taxas de juros podem ser influenciadas por vários elementos ou eventos, como as políticas monetárias, a taxa oficial de redesconto, a inflação, etc. Chama-se portanto a atenção dos investidores para o facto de o aumento de taxas de juros ter como consequência a diminuição do valor dos investimentos em instrumentos obrigacionistas e em títulos de crédito. 3. Riscos de crédito: Trata-se do risco que pode resultar da degradação do registo de emitentes de obrigações aos quais os subfundos se encontrem expostos, que gera a susceptibilidade de fazer quebrar o valor dos investimentos. Trata-se de um risco referente à capacidade dos emitentes de honrarem as suas dívidas. A degradação da notação de uma emissão ou de um emitente pode implicar a quebra do valor dos respectivos títulos de crédito em que o subfundo tenha investido. Certas estratégias utilizadas podem basear-se em obrigações de emitentes que apresentem um risco de crédito elevado (títulos de alta rendibilidade). Os subfundos que investem em obrigações de alta rendibilidade apresentam riscos superiores à média, em virtude da flutuação mais elevada das respectivas divisas e também da qualidade dos emitentes. 4. Riscos inerentes aos mercados de matérias-primas: Os mercados de matérias-primas podem apresentar variações significativas e brutais nos cursos, com incidência directa na valorização das acções e títulos assimiláveis a acções em que os subfundos invistam e/ou do(s) índice(s) a que se encontrem expostos. Por outro lado, os activos subjacentes podem ter uma evolução bastante diferente da dos mercados tradicionais de valores mobiliários (acções, obrigações, etc.). 11

5. Risco da contraparte: É um risco ligado à qualidade das contrapartes com que a empresa gestora negoceie, nomeadamente, a liquidação/entrega de instrumentos financeiros ou a conclusão de contratos sobre instrumentos financeiros a prazo. Trata-se de um risco referente à capacidade das contrapartes de honrarem os seus compromissos (p. ex.: pagamento, entrega ou reembolso). 6. Riscos de liquidez: Existe o risco de os investimentos efectuados nos subfundos perderem a liquidez devido a um mercado demasiado restrito (que muitas vezes se reflecte num spread bid-ask muito elevado ou ainda em grandes variações de preços), à depreciação da respectiva notação ("rating") ou ainda à deterioração da situação económica. Consequentemente, esses investimentos podem não ser susceptíveis de ser adquiridos ou alienados com a rapidez suficiente para impedir ou limitar ao mínimo perdas nos subfundos. 7. Riscos cambiais: Os subfundos comportam activos denominados em moedas diferentes da sua divisa de referência. Podem por isso ser afectados por qualquer variação de taxas de câmbio entre a sua divisa de referência e essas moedas ou por eventuais modificações no controlo das taxas de câmbio. Quando a divisa de denominação de um título se aprecia em relação à divisa de referência do subfundo, o contravalor do título nesta divisa aumenta. Inversamente, a depreciação dessa moeda implica a quebra do contravalor do título. Quando o gestor proceder a operações de cobertura contra riscos de câmbio, a sua total eficácia não pode, apesar de tudo, ser garantida. 8. Riscos inerentes aos produtos derivados: Para objectivos de cobertura (estratégia de utilização de derivados para fins de cobertura hedging) e/ou de optimização da rendibilidade da carteira (estratégia de utilização de derivados para fins de investimento trading), os subfundos podem recorrer a técnicas e instrumentos financeiros derivados, nas condições descritas nos Anexos I e II do prospecto (nomeadamente warrants sobre valores mobiliários, contratos de troca de valores mobiliários, de taxas, de câmbios, de inflação, de volatilidade e outros derivados, contracts for difference (CFD), credit default swaps (CDS), Euro Medium Term Notes (EMTN), contratos a prazo, opções sobre valores mobiliários, sobre taxas, sobre CDS ou sobre contratos a prazo, etc.). Chamamos a atenção dos investidores para o facto de a utilização de derivados para fins de investimento (trading) ser dotada de um efeito de alavancagem. Por esse facto, a volatilidade da rendibilidade dos subfundos é acrescida. 9. Riscos inerentes aos mercados de países emergentes e de baixa capitalização em bolsa: Os subfundos que investem em mercados emergentes, com baixa capitalização bolsista ou em sectores especializados ou restritos são susceptíveis de apresentar volatilidade acima da média, devido a um grau elevado de concentração ou à maior incerteza que resulta de quantidade inferior de informações disponíveis, de menor liquidez ou de mais elevada sensibilidade a modificações das condições do mercado (sociais, políticas e económicas). Entretanto, há certos mercados emergentes que oferecem menos segurança que a maioria dos mercados internacionais desenvolvidos. Por esta razão, as prestações relativas a transacções, a liquidação e a conservação da carteira efectuadas relativamente a subfundos investidos em mercados emergentes podem ser mais arriscadas. A Instituição e os investidores aceitam correr esses riscos. No que respeita aos investimentos no mercado russo, estes efectuam-se no "Russian Trading System Stock Exchange" ou "RTS Stock Exchange", que reúne um elevado número de emitentes russos e permite uma cobertura quase completa do universo das acções desse mercado. A opção pelo RTS Stock Exchange permite beneficiar da liquidez do mercado russo sem ter de se negociar na divisa local, uma vez que este sistema permite negociar com todos os emitentes directamente em USD. As empresas de dimensão mais reduzida podem manifestar incapacidade em gerar novos fundos que assegurem a sua expansão e desenvolvimento, ou terem falta de perspectivas no domínio da gestão, ou ainda desenvolver produtos para novos mercados incertos. Alguns desses mercados não são considerados no momento presente mercados regulamentados, e os investimentos directos neles (à excepção dos ADR e dos GDR), conjuntamente com investimentos em títulos não cotados, são limitados a 10% dos activos líquidos. 12

10. Riscos inerentes aos warrants : Chama-se a atenção dos investidores para o facto de os warrants serem instrumentos complexos, voláteis e de alto risco: a possibilidade de perda total do capital investido é elevada. Por outro lado, uma das principais características dos "warrants" é o "efeito de alavancagem" que se manifesta pelo facto de as variações do valor do subjacente poderem ter efeitos desproporcionados no valor desse subjacente. Finalmente, não existe qualquer garantia de que, em caso de falta de liquidez do mercado, os warrants possam ser alienados num mercado secundário. 11. Riscos relacionados com a inflação: Pode suceder que a rendibilidade a curto prazo dos investimentos não evolua ao mesmo ritmo que a inflação, o que se traduz na redução do poder de compra dos investidores. 12. Riscos fiscais: O valor dos investimentos pode ser afectado pela aplicação da legislação tributária dos vários países, e nomeadamente pelas retenções na fonte, mudanças de governo ou alterações da política económica ou monetária desses estados. Consequentemente, não é possível garantir que os objectivos financeiros sejam efectivamente atingidos. 13. Riscos inerentes a estratégias de gestão: (a) Se o subfundo se caracteriza por um estilo de gestão que privilegia as acções de crescimento (ou growth ): Os desempenhos deste tipo de acções podem ser inferiores aos do mercado em geral. (b) Se o subfundo se caracteriza por um estilo de gestão que privilegia os valores de rendibilidade e/ou os valores subavaliados (ou value ): Os desempenhos deste tipo de acções podem ser inferiores aos do mercado em geral. (c) Os investimentos dos subfundos sectoriais ou temáticos limitam-se a segmentos da economia exíguos ou a um sector de especialização. O seu nível de diversificação é inferior ao de outros subfundos que agem sobre a totalidade dos sectores económicos. Daí resulta uma volatilidade geralmente mais elevada. Os desempenhos deste tipo de subfundos podem ser inferiores aos do mercado em geral. (d) Quando os subfundos investem ou podem investir principalmente os seus activos em títulos Below Investment Grade (com notação baixa), a volatilidade do valor patrimonial líquido dos subfundos pode ser mais elevada do que a de subfundos obrigacionistas tradicionais, não sendo de excluir a possibilidade de falhas no pagamento por parte de alguns emissores de títulos detidos em carteira. Por outro lado, há títulos que são apenas negociados em mercados de balcão, cujas formas de funcionamento quanto à segurança das transacções e à transparência podem diferir bastante das dos Mercados Regulados. (e) Quando os subfundos estão sujeitos a riscos de titularização (p. ex.: Asset Backed Securities (ABS), Mortgage Backed Securities (MBS), etc.), cujo risco de crédito assenta principalmente na qualidade dos activos subjacentes, que podem ter naturezas diversas (créditos bancários, títulos de crédito, etc.) isso pode representar riscos de liquidez. Estes instrumentos resultam de montagens complexas que podem comportar riscos jurídicos e riscos específicos relativos às características dos activos subjacentes. A concretização desses riscos pode levar à quebra do valor contabilístico dos subfundos. (f) Os subfundos sofisticados visam gerar desempenhos com recurso a instrumentos financeiros e/ou estratégias de investimento complexos. A gestão de riscos desses subfundos baseia-se num modelo de Value-at-Risk (VaR), que calcula as possibilidades de perda máximas no subfundo num determinado prazo de tempo e com determinado nível de confiança. Assim, esses subfundos podem induzir riscos nomeadamente relacionados com a utilização de efeitos de alavancagem (risco de perda superior ao investimento inicial) e/ou com a tomada de posições "short (risco de não poder adquirir a posição para a encerrar) e/ou com a utilização ou a avaliação desses instrumentos derivados complexos (riscos da contraparte, de liquidez e de volatilidade) e/ou com a gestão dos riscos respectivos (risco de modelo e de mercado). (g) Os subfundos podem procurar gerar desempenhos recorrendo a estratégias de arbitragem, tentando prever a evolução de determinados mercados relativamente a outros. Essas estratégias podem induzir riscos nomeadamente relacionados com a utilização de efeitos de alavancagem (risco de perda superior ao investimento inicial) e/ou com a tomada de posições "short (risco de não poder adquirir a posição para a encerrar) e/ou com a não concretização de determinados eventos previstos em arbitragens com riscos exógenos. A concretização desses riscos pode levar à quebra dos activos em causa. (i) o activo dos subfundos pode estar parcialmente exposto a estratégias de gestão alternativa. Cada estratégia de gestão alternativa induz determinados riscos específicos, nomeadamente relacionados com a avaliação das posições de mercado assumidas pelo gestor, a sua escassa liquidez, a utilização de efeitos de alavancagem (risco de perda superior ao investimento inicial) ou ainda com a tomada de posições "short (risco de não poder adquirir a posição para a encerrar). A concretização desses riscos pode levar à quebra dos activos em causa. (i) Os subfundos podem investir em OICVM do grupo BNP Paribas ou externas, que tanto podem evoluir em alta como em baixa, em função da sua exposição aos mercados financeiros. 13

14. Riscos inerentes aos investimentos na China: Os investimentos na China implicam riscos resultantes das restrições impostas a investidores estrangeiros, das contrapartidas, da volatilidade do mercado que é mais elevada, e ainda da falta de liquidez de certas linhas de carteira. Consequentemente, podem não estar disponíveis para os subfundos algumas acções devido a ter sido atingido o limite do número de investidores estrangeiros autorizados ou de volume de investimentos a estes reservado. Além disso, a remessa por parte de investidores estrangeiros para os seus países de origem dos seus lucros líquidos, capitais e dividendos pode ser restringida ou necessitar de acordo por parte do governo. A SICAV só investirá quando as restrições lhe parecerem aceitáveis. No entanto, não se pode garantir que não venham a ser impostas no futuro quaisquer outras restrições suplementares. Quadros recapitulativos Lista dos subfundos Os quadros da presente secção apresentam, respectivamente, os subfundos actualmente disponíveis para subscrição e os que ainda não se encontravam activos à data deste prospecto. Nem todas as categorias e classes de acções se encontram disponíveis para todos os subfundos. Para mais informações, convida-se a o leitor a consultar o ponto 1.A. do capítulo IV deste prospecto. 1. Subfundos activos Subfundos "Obrigações" PARWORLD Euro Short Term Fixed Income PARWORLD Quantitative Fixed Income PARWORLD Euro Negative Duration Subfundos Diversificados PARWORLD Alpha Derivatives Fund PARWORLD Beta Derivatives Fund Subfundos "Garantidos" PARWORLD Absolute Return 100 Guaranteed 2012 (1) PARWORLD Target Return 100 Guaranteed 2013 (1) Subfundos Protegidos PARWORLD BRIC 80 Floor 2012 (1) PARWORLD STEP 90 US PARWORLD STEP 90 Commodities (EUR) (1) PARWORLD Global Sustainable Development 80 (1) Subfundos Diversificados PARWORLD Dynallocation (1) PARWORLD ETF Flexible Allocation (1) Subfundos Quam PARWORLD Quam 10 (1) PARWORLD Quam 15 (1) Subfundos Track PARWORLD Track Continental Europe PARWORLD Track Emerging Markets PARWORLD Track EMU PARWORLD Track EMU Government Bond PARWORLD Track Euro Inflation Linked Bond 14

PARWORLD Track Europe PARWORLD Track Europe Small PARWORLD Track Global Government Bond ex EMU PARWORLD Track Japan PARWORLD Track North America PARWORLD Track Pacific ex Japan PARWORLD Track UK PARWORLD Track World (1) Subfundos com mais de 10% dos seus activos investidos em unidades de participação de outros OICVM ou OIC. 2. Subfundos a activar posteriormente: Subfundos Acções PARWORLD Indian Infrastructure PARWORLD International Derivatives Fund I PARWORLD New Markets Resources PARWORLD Emerging Markets Infrastructure PARWORLD Emerging Markets Natural Resources Subfundos Diversificados Subfundos Quam PARWORLD Quam 12 (1) Subfundos Track PARWORLD Track Emerging Markets Bond PARWORLD Track Euro Corporate Bond PARWORLD Track Euro High Yield Bond PARWORLD Track FTSE EDHEC-Risk Efficient Eurobloc PARWORLD Track Germany PARWORLD Track Hong Kong PARWORLD Track KOKUSAI (World ex-japan) PARWORLD Track USA PARWORLD Track US Corporate Bond Subfundos "Outros" PARWORLD Power Cube PARWORLD Multimercado (1) Subfundos com mais de 10% dos seus activos investidos em unidades de participação de outros OICVM ou OIC. 15

III. GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO 1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração da Instituição é responsável pela administração e gestão dos activos de cada subfundo da mesma. Pode realizar quaisquer actos de gestão e administração em nome da Instituição, designadamente a aquisição, alienação, subscrição ou transacções de quaisquer valores mobiliários; e exercer os direitos inerentes, directa ou indirectamente, aos activos da Instituição. 2. EMPRESA GESTORA O BNPP IP Lux foi designado como Empresa Gestora da Instituição. Foi constituído a 19 de Fevereiro de 1988, sob a forma de sociedade anónima por prazo indeterminado, nos termos do regime legal do Grão-ducado do Luxemburgo. A respectiva sede social situa-se no n.º 33, rue Gasperich em Howald Hesperange, no Luxemburgo e o seu capital elevava-se a 3 milhões de Euros, a 31 de Dezembro de 2007. O seu accionista maioritário é o BNP Paribas Investment Partners. O BNPP IP Lux encontra-se sujeito ao capítulo 13 da Lei e a esse título encarrega-se da gestão colectiva da carteira de activos da Instituição. Essa actividade engloba, nos termos do anexo II da Lei, as seguintes funções: (I) gestão de carteira. Neste contexto, o BNPP IP Lux pode: - emitir pareceres ou recomendações relativos a investimentos a efectuar; - celebrar contratos, adquirir, alienar, transaccionar e resgatar quaisquer valores mobiliários e quaisquer outros bens; - exercer, por conta da Instituição, todos e quaisquer direitos de voto inerentes aos valores mobiliários que integrem o património da Instituição. (II) administração, incluindo: a) serviços jurídicos e de gestão contabilística da Instituição; b) resposta a pedidos de informação dos clientes ; c) avaliação de carteiras e determinação do valor das acções da Instituição (incluindo aspectos fiscais) ; d) supervisão do respeito pelas disposições regulamentares; e) manutenção e actualização do registo de accionistas da Instituição; f) afectação dos recursos da Instituição; g) emissão e resgate de acções da Instituição (i.e. actividade de Agente de Transferência); h) execução de contratos (incluindo o envio de certificados); (i) registo e manutenção documental das operações. (III) comercialização das acções da Instituição. Nos termos da legislação e dos regulamentos em vigor, e sob condição de prévia autorização por parte do Conselho de Administração da Instituição, o BNPP IP Lux está autorizado a delegar, a expensas suas, as suas funções ou poderes ou parte destes em qualquer pessoa ou empresa que considere adequada (a seguir designadas "Delegado(s)"), ficando estabelecido que o prospecto deve ser previamente actualizado e que o BNPP IP Lux assumirá a inteira responsabilidade pelos actos praticados pelo(s) dito(s) Delegado(s). Presentemente, as funções de Gestão, assim como as de Tomador de Registo e de Agente de Transferência são delegadas. À data do presente prospecto, o BNPP IP Lux gere os seguintes fundos comuns de investimento: BNP Paribas Flexi V, BNP Paribas High Quality Euro Bond Fund, Euro Floor, BNP Paribas Islamic Fund, EasyETF et EasyETF itraxx Europe Main, EasyETF FTSE EPRA Europe, EasyETF FTSE EPRA Eurozone, EasyETF itraxx Europe HiVol, EasyETF itraxx Crossover, EasyETF S&P GSCI Light Energy Dynamic TR, EasyETF S&P GSNE, EasyETF S&P GSAL, EasyETF S&P GSCI ped Commodity 35/20, EasyETF S&P GSCI Ultra-Light Energy, EasyETF NMX30 Infrastructure Global, EasyETF NMX Infrastructure Europe, BNP Paribas Comfort, Fortis Flexi IV, BNP Paribas Non Listed Real Estate Fund of Funds e BNP Paribas Quam Fund. 16

3. Gestores e Consultor de Investimentos O BNPP IP Lux assegura a gestão dos subfundos da Instituição. Pode delegar essa mesma gestão em gestores. A supervisão das actividades dos gestores é da única e exclusiva responsabilidade do BNPP IP Lux. O BNPP IP Lux manterá informado o Conselho de Administração da Instituição relativamente à sua actividade de gestão. Por conseguinte, o Conselho de Administração da Instituição assume, in fine, a responsabilidade pela gestão. Os gestores estão autorizados a adquirir ou vender títulos em bloco para posteriormente os atribuírem às diferentes estruturas de que assegurem a gestão. Os Gestores são os seguintes: * BNP PARIBAS ASSET MANAGEMENT, fundada em Paris a 28 de Julho de 1980, filial do BNP Paribas Investment Partners. Homologado pela Autorité des Marchés Financiers (autoridade dos mercados financeiros, antiga Commission des Opérations de Bourse) como empresa de gestão de carteiras sob o número GP 96-02. A sua actividade principal é a gestão de capitais por conta de terceiros e, acessoriamente, todas as operações financeiras e comerciais relacionadas. * FUNDQUEST SAS, fundada a 21 de Outubro de 1994, sob a forma de Sociedade em Nome Colectivo de Direito Francês e integralmente detida pelo grupo BNP Paribas. A FundQuest foi transformada a 27 de Dezembro de 2007 em Sociedade Simplificada por Acções (SAS). A sua principal actividade é a administração de carteiras, e a sua autoridade de supervisão é a Autorité des Marchés Financiers (antiga Comissão de Operações da Bolsa) de França. * PRIMONIAL FUNDQUEST, fundada a 21 de Julho de 2006, sob a forma de Sociedade em Nome Colectivo de Direito Francês, integralmente detida pelo grupo BNP Paribas. A sua principal actividade é a administração de carteiras, e a sua autoridade de supervisão é a Autorité des Marchés Financiers (antiga Comissão de Operações da Bolsa) de França. * BNP PARIBAS ASSET MANAGEMENT BRASIL Ltda, fundado a 20 de Maio de 1998, tem predominantemente funções de consultoria e gestão, nomeadamente na área dos investimentos financeiros. O BNP Paribas Asset Management Brasil Ltda é integralmente detido pelo Grupo BNP Paribas. * BNP Paribas INVESTMENT PARTNERS ASIA LIMITED, sociedade de direito de Hong Kong, fundada a 29 de Outubro de 1991 sob a designação de ABN AMRO Asset Management (Asia) Ltd. Filial de BNPP IP NL Holding N.V., integra o grupo BNP Paribas. Encontra-se homologada pela Securities and Futures Commission. * FUNDQUEST UK LIMITED, empresa especializada em multigestão. Presta consultoria aos seus clientes, entre os quais se encontram empresas de seguros de vida, fundos de pensões, empresas de gestão de activos, bancos e family investment offices, quanto à escolha das instituições de investimento e dos fundos de investimento e quanto às estratégias de investimento e de alocação de activos. Presta igualmente, consoante os casos, outros serviços de consultoria aos clientes. Foi homologada e é supervisionada no Reino Unido pela Financial Services Authority, de acordo com o Financial Services and Markets Act 2000 (número de registo: 190830). O anexo V ao presente prospecto indica as comissões de gestão que servem de remuneração ao BNPP IP Lux, que por sua vez remunera os Gestores e Consultores de Investimentos. O Consultor de Investimento é o seguinte: La Compagnie Benjamin de Rothschild S.A., sociedade anónima de Direito Helvético com sede no n.º 29, rue du Rhône, CH-1217 Meyrin, com actividade de consultoria na cobertura de riscos financeiros, gestão quantitativa e execução de transacções relacionadas. La Compagnie Benjamin de Rothschild assume a função de consultora de investimento exclusivamente para os subfundos "Quam. 17

4. BANCO DEPOSITÁRIO, AGENTE PAGADOR PRINCIPAL, AGENTE DE TRANSFERÊNCIA E TOMADOR DE REGISTO A. Banco Depositário e Agente Pagador Principal O BNP Paribas Securities Services, Sucursal do Luxemburgo (adiante designado Banco Depositário ou BPSS Luxembourg ) foi nomeado Banco Depositário e Agente Pagador Principal. O BPSS Luxembourg é sucursal do BNP Paribas Securities Services, banco organizado sob a forma de sociedade anónima de Direito Francês, totalmente detido pelo BNP Paribas. O BPSS Luxembourg iniciou a sua actividade a 1 de Junho de 2002. O controlo da totalidade dos títulos e activos líquidos da Instituição é confiado ao Banco Depositário, que cumpre os deveres e obrigações inerentes prescritos pela Lei. De acordo com o costume bancário, pode, sob sua responsabilidade e superintendência, confiar a outros estabelecimentos bancários ou intermediários financeiros, total ou parcialmente, os activos de que tem a custódia no Luxemburgo. Todos os actos geralmente inerentes de disposição dos activos da Instituição são executados pelo Banco Depositário mediante instruções da Instituição. As principais missões do Banco Depositário são: a) zelar para que a venda, emissão, resgate e anulação de acções, efectuados pela Instituição ou por sua conta, se executem de acordo com a Lei e os estatutos da Instituição; b) certificar-se de que, em operações sobre activos da Instituição, a contrapartida lhe seja remetida nos prazos habituais; c) confirmar que os resultados da Instituição recebam afectação conforme aos estatutos. Na qualidade de Agente Pagador Principal, o Banco Depositário procede ao pagamento dos dividendos aos accionistas da Instituição, podendo delegar a tarefa num ou vários Agente(s) Pagador(es). B. Agente de Transferência e Tomador de Registo O BNPP IP Lux delega, no que respeita à parte das suas funções de Administração, as de tomador de registo e agente de transferência no BPSS Luxembourg (abaixo designado Tomador de Registo e Agente de Transferência ). As funções de Tomador de Registo e de Agente de Transferência não podem ser objecto de qualquer delegação, mesmo que parcial. 5. DISTRIBUIDORES E NOMEADOS O BNPP IP Lux pode decidir a nomeação de Distribuidores/Nomeados que o assistam na distribuição de acções da Instituição nos países em que serão comercializadas. Nem todos os Distribuidores/Nomeados poderão disponibilizar a totalidade dos subfundos/categorias/classes de acções ou das divisas de subscrição/resgate aos seus clientes. Convidam-se os clientes a consultarem os seus distribuidores/nomeados para mais informações a este respeito. De acordo com o contrato de Distribuição e de Nomeação, o Nomeado será inscrito no Registo de Accionistas em lugar dos seus clientes que invistam na Instituição. Os termos e condições gerais do contrato de Distribuição e Nomeação estipularão, entre outras coisas, que um cliente que tiver investido na Instituição através de um Nomeado poderá a todo o tempo exigir a transferência para seu nome das acções subscritas, sendo em consequência o nome do cliente registado no Registo de Accionistas assim que recebidas as instruções de transferência provenientes do Nomeado. Os accionistas podem adquirir acções directamente à Instituição sem terem que recorrer à intermediação de um Distribuidor/Nomeado, salvo se esse recurso for indispensável ou obrigatório, por razões legais, regulamentares ou práticas vinculativas. 18

6. CONTROLO DAS OPERAÇÕES DA INSTITUIÇÃO A revisão oficial das contas e dos relatórios anuais da Instituição incumbe à PricewaterhouseCoopers, na sua qualidade de Auditora da Instituição. 19

IV. ACÇÕES 1. PRINCÍPIOS GERAIS O capital da Instituição é representado pelo conjunto dos activos dos seus vários subfundos. As subscrições são investidas nos activos do subfundo respectivo. Todas as acções da Instituição devem estar integralmente realizadas. As acções de cada subfundo não contêm menção de valor e não conferem qualquer direito preferencial de subscrição aquando da emissão de novas acções. Os direitos inerentes às acções são os enunciados na lei luxemburguesa de 10 de Agosto de 1915 sobre as sociedades comerciais, e respectivas modificações, desde que não sejam revogados por Lei. Cada acção dá direito a um voto nas Assembleias-gerais de Accionistas, independentemente do seu valor contabilístico. A. Categorias e classes de acções Em cada subfundo, a Instituição pode emitir acções das seguintes categorias, sendo a sua principal diferença as comissões e direitos que se indicam no final deste capítulo: Classic : disponibilizadas a pessoas singulares e a pessoas colectivas. Classic USD : disponibilizadas a pessoas singulares e a pessoas colectivas. Esta categoria de acções foi exclusivamente prevista para os fundos denominados em EUR. Em relação a estes subfundos, a categoria Classic USD diferencia-se da categoria Classic pela divisa de referência do cálculo do valor patrimonial líquido e das transacções, que será o USD. Classic HKD : disponibilizadas a pessoas singulares e a pessoas colectivas. Esta categoria de acções foi exclusivamente prevista para os subfundos denominados em USD ou EUR. Em relação a estes subfundos, a categoria Classic HKD diferencia-se da categoria Classic pela divisa de referência do cálculo do valor patrimonial líquido e das transacções, que será o HKD. Classic H USD : disponibilizadas a pessoas singulares e a pessoas colectivas. Esta categoria de acções foi exclusivamente prevista para os fundos denominados em EUR. Em relação a estes subfundos, a categoria Classic H USD diferencia-se da categoria Classic pelo recurso a técnicas de cobertura de riscos cambiais da divisa de referência (ou seja, EUR), em relação ao USD. N : disponibilizadas a pessoas singulares e a pessoas colectivas. Esta categoria diferencia-se da categoria Classic pela sua estrutura de comissões. As comissões respectivas são descritas no ponto 6. Comissões e Direitos do presente capítulo. "Privilege": disponibilizadas a pessoas singulares e a pessoas colectivas. Esta categoria distingue-se da Classic pela existência de uma comissão de gestão específica e de um montante mínimo de subscrição. I : reservadas a pessoas colectivas que subscrevam por conta própria ou em nome de pessoas singulares, no âmbito de regimes de poupança colectiva ou similar, e ainda a OICs. X : reservadas, - por um lado, a clientes institucionais e OICs especialmente autorizados pela Parworld, e - por outro, aos gestores e empresas suas filiais, bem como a gestores de carteira que subscrevam exclusivamente no âmbito da gestão de carteira individualizada sob mandato para os seus clientes institucionais. Essas entidades, assim como os respectivos clientes institucionais, devem ser especialmente autorizados pela Parworld. Além disso, e para os subfundos Quam, só está prevista uma categoria de acções suplementar: 20