ENSINANDO E APRENDENDO A PARTIR DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: um estudo no curso de administração da PUCPR campus Toledo



Documentos relacionados
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E APRENDIZAGEM

JOGANDO COM A MATEMÁTICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

COLÉGIO MATER CONSOLATRIX PROJETO DE INTERVENÇÃO DE PSICOLOGIA

Modelos de Desenho Curricular

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

Poucos livros, tratando de um objeto científico conseguiram

Intervenção psicopedagógica na atividade de resolução de problema

O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL E A APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

ISSN PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA

RELATO DE EXPERIÊNCIA: ORIENTAÇÃO VOCACIONAL NO COLÉGIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA NA CIDADE DE BARBALHA

Projeto de Música Pop e Rock

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas Treinamento é investimento

Relatório de Investigação da Escola julho 2015

O trabalho docente e suas dificuldades na avaliação por competências e habilidades no ensino técnico: área da saúde

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

O JOGO DE XADREZ COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM ESCOLAR DE ALUNOS DO 6º ANO

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

GUIA DO PROFESSOR-ORIENTADOR MONITORIA

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

EMOÇÕES NA ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA. Palavras-chave: escrita, afetividade, ensino/aprendizagem, língua inglesa

ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA

Curso de Formação de Consultores em Treinamento e Desenvolvimento

CAMPUS BRUMADO DEPEN / COTEP P L A N O D E E N S I N O-APRENDIZAGEM. Manual de instruções. Prezado Professor e prezada Professora,

UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS MATEMÁTICOS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Avaliação da Aprendizagem no Ensino Superior Prof. Dr. Dirceu da Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS SÃO GABRIEL

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

Matemática em Toda Parte II

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

VMSIMULADOS. PLANEJAMENTO ESCOLAR 1

RESUMO Sobre o que trata a série?

PROCESSO EDUCATIVO, DA SALA DE AULA À EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Departamento de Patologia Básica Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia

A PRÁTICA DA INTERDICIPLINARIEDADE NO ENSINO DE PROJETOS DE MOLDES E MATRIZES NO CURSO DE TECNOLOGIA EM MECÂNICA DO IST

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

O Trabalho Docente: Elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

5 Considerações finais

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

Composição dos PCN 1ª a 4ª

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

PROJETO MÚSICA NA ESCOLA

Profª. Maria Ivone Grilo

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

A PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR

O papel e a importância do Coordenador Pedagógico no espaço escolar

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

Um currículo de alto nível

PROJETO LÍNGUA DE FORA

ADMINISTRAÇÃO GERAL ANALISTA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA ANTT PROFESSOR: BERNARDO CONRADO

A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

Categorias Temas Significados Propostos

Realizado de 25 a 31 de julho de Porto Alegre - RS, ISBN

Coleta de Dados: a) Questionário

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

SELEÇÃO. Prof. WAGNER RABELLO JR. Seleção como processo de decisão SELEÇÃO: TÉCNICAS E PROCESSO DECISÓRIO

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO DOS PROJETOS DE EXTENSÃO

MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

CALENDÁRIO - PEDAGOGIA Grupo 87 - Agosto/2011

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

O USO DA CALCULADORA EM SALA DE AULAS NAS CONTROVÉRSIAS ENTRE PROFESSORES.

Projeto pedagógico para um curso de Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos com aplicação de ABP Virtual

QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DE PROFESSOR. Professor: Data / / Disciplina:

Cursos livres EAD GUIA BÁSICO PARA USO CORPORATIVO.

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

PERFIL DE ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO CICLO II A RESPEITO DO USO DE RECURSOS DE INFORMÁTICA PELO PROFESSOR PARA AUXÍLIO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA

Etapas para a preparação de um plano de negócios

Análise de Tarefas. Análise Hierárquica de Tarefas

Transcrição:

ENSINANDO E APRENDENDO A PARTIR DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: um estudo no curso de administração da PUCPR campus Toledo Silvana Anita Walter Felippe Lauer Márcia Andréia Schneider Danusa Cunha Flores Maria José Carvalho de Souza Domingues

2 RESUMO: Os estudos de Howard Gardner ampliaram a concepção da inteligência, numa visão pluralista da mente, reconhecendo muitas facetas diferentes e separadas da cognição. Como resultado desses estudos, tomou-se conhecimento de que o ser humano é dotado, segundo Gardner, de inteligências múltiplas que incluem as dimensões lingüística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésico-corporal, naturalista, intrapessoal e interpessoal. Partindo do estudo das inteligências múltiplas de Gardner, este artigo tem o objetivo de identificar as inteligências múltiplas dos professores e alunos do curso de administração da PUCPR campus Toledo, bem como propor estratégias de ensino que, por meio dessas inteligências, ampliem as possibilidades do aprendizado da administração. A pesquisa é caracterizada como descritiva do tipo levantamento e os dados foram analisados quantitativamente. Como principais conclusões, tem-se que o curso deve estimular o desenvolvimento da Inteligência lingüística e basear seus métodos principalmente na inteligência interpessoal. No decorrer do artigo, sugerem-se algumas atividades para trabalhar com as inteligências que se destacaram neste estudo. Palavras-chave: inteligências múltiplas; ensino e aprendizagem de administração; estratégias de ensino. ABSTRACT: Howard Gardner's studies enlarged the concept of intelligence in a pluralist vision of the mind, recognizing many different facets separate from the cognition. The result of those studies revealed that the human being is endowed, according to Gardner, of multiple intelligences that include the following dimensions: linguistics, logicalmathematics, space, musical, corporal-kinesthetic, naturalistic, intrapersonal and interpersonal. Starting of the multiple intelligences study of Gardner, this article has the objective of identifying the multiple intelligences of teachers and student s of administration course from PUCPR campus Toledo, as well as to propose teaching strategies that, through those intelligences, enlarge the possibilities of business learning. The research is characterized as descriptive type and the data were analyzed quantitatively. As main conclusions, it is possible to say that the program should stimulate the development of the Linguistic Intelligence and to base its methods mainly at the interpersonal intelligence. During the development of the article, some activities to work with the intelligences that stood out in this study are suggested. Key-words: multiple intelligences; administration teaching and learning; teaching strategies.

3 1 INTRODUÇÃO Numa visão tradicional, observa Gardner (1995), a inteligência é definida operacionalmente como a capacidade de responder a itens em testes de inteligência. A partir dos resultados de testes, a inferência de alguma capacidade subjacente é apoiada por técnicas estatísticas que comparam respostas de sujeitos em diversas idades. A aparente correlação desses resultados obtidos por meio de diferentes testes aplicados a sujeitos de variadas idades corrobora a noção de que a faculdade geral da inteligência, g, não muda muito com a idade ou com o treinamento ou experiência. Ela é um atributo ou faculdade inata do indivíduo. Em geral, inteligência é um termo livremente usado para descrever um indivíduo um indivíduo com seus estilos, preferências, aptidões, características, habilidades e competências. (Armstrong, 1994; Jones, 2002; Green; Hill; Friday e Friday, 2005). Segundo Gardner (1995), existe uma visão alternativa na concepção de inteligência, que não está baseada em quantificação de QI, mas em uma visão pluralista da mente que reconhece muitas facetas diferentes e separadas da cognição e que verifica que as pessoas têm forças cognitivas diferenciadas e estilos cognitivos contrastantes. Gardner (1995) acredita que deve haver um afastamento total dos testes e das correlações entre os mesmos e que, ao invés disso, deve-se observar as fontes de informações mais naturalistas a respeito de como as pessoas, no mundo todo, desenvolvem capacidades importantes para seu modo de vida, ou seja, deve-se observar que uma inteligência implica a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural. A capacidade de resolver problemas permite à pessoa abordar uma situação em que um objetivo deve ser atingido e localizar a rota adequada para esse objetivo. A criação de um produto cultural é crucial nessa função à medida que captura e transmite o conhecimento ou expressa as opiniões ou os sentimentos da pessoa. Os problemas a serem resolvidos variam, indo desde teorias científicas até composições musicais para campanhas políticas de sucesso. Para Gama (1998), Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; Gardner propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, há a possibilidade de existirem formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente com uma relação direta. Oliver (1997) concorda com a teoria de Gardner quando o mesmo alterou a pergunta: Quanto uma pessoa é inteligente? para Como uma pessoa pode ser inteligente?. Oliver ainda afirma que uma pessoa tem um conjunto de inteligências ou habilidades em lugar de uma única inteligência. Gardner (1995) descreveu, em sua pesquisa, sete inteligências às quais, mais tarde, incluiu a inteligência naturalista por ele determinadas de Inteligências Múltiplas (IM): a inteligência lingüística, mais marcante nos poetas; a inteligência lógico-matemática, relacionada aos números e à lógica; a inteligência espacial, relacionada à capacidade de formar um modelo mental de um mundo espacial e de de orientar-se utilizando esse modelo; a inteligência musical, que tem como exemplo Mozart; a inteligência corporal-cinestésica, com a qual o indivíduo consegue resolver problemas e criar produtos utilizando-se de seu corpo ou de partes dele; a inteligência interpessoal, relacionada à capacidade de compreender

14 na elaboração de trabalhos e, principalmente, do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Conclui-se, portanto, que a prioridade é o desenvolvimento da inteligência lingüística para os alunos do quarto ano. Porém, devido ao curto período de tempo em que estarão vinculados à Universidade, este fator apresenta-se como limitante para tal, necessitando-se, portanto, reforçar o apoio metodológico no TCC e o estímulo para a elaboração de um artigo científico relativo ao TCC. Vale ressaltar, ainda, que todos os alunos de todas as quatro turmas apresentaram índices consideráveis em todas as inteligências, o que está de acordo com Gardner (1994) que afirma que todas as pessoas possuem as oito inteligências e que estas funcionam juntas e de maneira complexa. Após a análise dos dados, cabe perguntar: A homogeneidade apresentada nos alunos do primeiro ano em comparação ao alto desenvolvimento da inteligência lógico-matemática do quarto ano, foi resultante do processo de aprendizagem do curso, em virtude de um enfoque maior ao raciocínio lógico e aos números? A heterogeneidade das inteligências dos professores seria resultado de um afunilamento das características necessárias ao desempenho na profissão e ao domínio dos conteúdos do curso? Sugere-se, como pesquisa futura, a aplicação do IIM em turmas de calouros e, posteriormente, a reaplicação no último ano, nas mesmas turmas, para investigar a influência do curso escolhido pelos alunos no desenvolvimento de suas inteligências. Outra sugestão de pesquisa é a inclusão da inteligência pictórica citada por Antunes (2003). Para futuras pesquisas, ainda se sugere a comparação entre gêneros. Belenky, Clinchy, Goldberger e Tarule, (1986 apud PALLOFF, 2005. p. 52), observaram que o estudo dos estilos de aprendizagem sob as lentes do gênero, chegando à conclusão de que os homens e as mulheres tendem a abordar a aprendizagem e as situações de aprendizagem de forma diferente. Concluímos, ao final desta pesquisa, que a teoria de Howard Gardner sobre as Inteligências Múltiplas fornece subsídios ao professor para que cumpra com a sua responsabilidade de dar aos alunos todas as oportunidades de descobrir e de desenvolver as inteligências que possuem, sendo, portanto, um instrumento a ser usado para a melhoria da qualidade de ensino. 6 REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. Alfabetização emocional. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. ARMSTRONG, Thomas. Inteligências múltiplas na sala de aula. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.. Multiple intelligences in the classroom, association for supervision and curriculum development. Virginia: Association for Supervision and Curriculum Development, 1994. GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

15. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. GAMA, Maria Clara S. Salgado. A teoria das inteligências múltiplas e suas implicações para a educação. 1998. Disponível em: <http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html>. Acesso em: 10 mar. 2006. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. GREEN, Anna L; HILL Arertha Y.; FRIDAY, Ernest; FRIDAY, Shawnta S. The use of multiple intelligences to enhance team productivity. Management Decision. London, v.43, n. 3, p. 349-360, 2005. JONES, C.B. Learning styles: myth or reality?. Faculty Voices. v.7, n. 2, p. 9-10, 2002. Disponível em: <http://www.emeraldinsight.com>. Acesso em: 05 jun. 2006. OLIVER, A. Plugging into multiple intelligences. Education Digest. v. 62 n. 6, p. 61-64, 1997. Disponível em: <http://www.emeraldinsight.com>. Acesso em: 11 mar. 2006. PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Um guia para trabalhar com estudantes online. Porto Alegre: Artmed, 2005. SILVEIRA, Amélia (Coord). et al. Roteiro básico para apresentação e editoração de teses, dissertações e monografias. Blumenau: Edifurb, 2004. VINCENT, Annette; ROSS Dianne. Personalize training: determine learning styles, personality types and multiple intelligences online. The Learning Organization. Bradford, v. 8, n. 1; p. 36-43, mar. 2001. Disponível em: <http://www.emeraldinsight.com>. Acesso em: 11 mar. 2006. WELLER, L.D. Application of the multiple intelligences theory in quality organizations. Team Performance Management. Bradford, v. 5, n. 4, p. 136-144, 1999. Disponível em: <http://proquest.umi.com>. Acesso em: 10 mar. 2006.