LENTES ESFÉRICAS Halley Fabricantes de Lentes



Documentos relacionados
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS: CURSO: ALUNO:

Apostila de Física 39 Lentes Esféricas

Lentes. Parte I. Página 1

Como representar uma lente convergente e uma lente divergente.

LENTES ESFÉRICAS Fórmula de Gauss

REFRAÇÃO DA LUZ. Neste capítulo estudaremos as leis da refração, a reflexão total e a formação de imagens nas lentes esféricas.

1- LENTES ESFÉRICAS. a) INTRODUÇÃO. d) RAIOS NOTÁVEIS. b) NOMENCLATURA. c) VERGÊNCIA DE UMA LENTE AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO

Óptica Geométrica. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Dr. Edalmy Oliveira de Almeida

Aulas 09 a 12. Lentes Esféricas

Refração da Luz Prismas

FÍSICA LISTA 3 LENTES E ÓPTICA DA VISÃO LENTES

EXERCÍCIOS EXTRAS LENTES

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente.

Professor (a): Pedro Paulo S. Arrais Aluno (a): Ano: 9 Data: / / LISTA DE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

Plano de aula. 5. Metodologia: Aula expositiva dialógica orientada pela interação: alunos professor conhecimento.

DEFIJI Semestre :07:19 1 INTRODUÇÃO

ÓPTICA GEOMÉTRICA. Lista de Problemas

Biofísica da Visão. OLHO EMÉTROPE é o olho normal, sem defeitos de visão.

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente


20/10/2015. Prof. Pedro @pcsilvanetto

LENTES ESFÉRICAS DELGADAS

Lentes esféricas delgadas

Professora Bruna CADERNO 3. Capítulo 7 Lentes Esféricas. Página 242

LENTES ESFÉRICAS CONSTRUÇÕES

Construção Geométrica com Espelhos Esféricos

Interbits SuperPro Web Física XIII Paulo Bahiense, Naldo, Wilson e Ausgusto

Roteiro de Estudos do 1ª Trimestre 2ªSérie Disciplina: Matemática Professor: Hugo P.

Prof. Julio Cesar (JC) LENTES ESFÉRICAS

Espelhos Esféricos Gauss 2013

2. (UFAL) O esquema a seguir representa o eixo principal (r) de um espelho esférico, um objeto real O e sua imagem i conjugada pelo espelho.

Formação de imagens por superfícies esféricas

LISTA DE EXERCÍCIOS DE FÍSICA A2/ II BIM15 LENTES PARE II

ESTUDO DIRIGIDO DE REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL

EXERCÍCIOS 1ª SÉRIE ESPELHOS ESFÉRICOS

Óptica da Visão. Prof.: Bruno Roberto Física 1 2º ano UP

No manual da webcam, ele descobriu que seu sensor de imagem tem dimensão total útil de 2

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO LENTES ESFÉRICAS. LENTES CONVERGENTES Elementos

Teste de Avaliação 3 B - 08/02/2013

PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 01 UFMG

COMENTÁRIO DA PROVA DE FÍSICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS RELATÓRIO FINAL DE INSTRUMENTAÇÃO PARA ENSINO - F-809

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER RECURSO DISCIPLINA FÍSICA

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

GABARITO. Física B 07) 56 08) A 09) E. Nas lentes divergentes as imagens serão sempre virtuais. 10) A

O que é uma lente esférica?

Carga elétrica e Corrente elétrica

Professora Bruna FÍSICA B. Aula 18 Os focos principais. Página - 238

COLÉGIO MONS. JOVINIANO BARRETO 53 ANOS DE HISTÓRIA ENSINO E DISCIPLINA

Lista de Exercícios de Física II Refração Prof: Tadeu Turma: 2 Ano do Ensino Médio Data: 03/08/2009

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

08/12/2014 APLICAÇÕES DE ESPELHOS ESFERICOS TEORIA INTRODUÇÃO. Departamento de Física, Campus de Ji-Paraná Semestre2014-2

1. (G1 - utfpr 2014) Sobre fenômenos ópticos, considere as afirmações abaixo.

Trabalho e Potencial de uma carga elétrica

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS

TD DE FÍSICA 2 Questões de Potencial elétrico e Trabalho da Força Elétrica PROF.: João Vitor

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

Aprimorando os Conhecimentos de Eletricidade Lista 1 Processos de Eletrização I e II Prof.: Célio Normando

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010

Vestibulando Web Page

Velocidade Média Velocidade Instantânea Unidade de Grandeza Aceleração vetorial Aceleração tangencial Unidade de aceleração Aceleração centrípeta

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

Resoluções das Atividades

Professor(a): Série: 1ª EM. Turma: Bateria de Exercícios de Física

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO

FÍSICA FENÔMENOS ONDULATÓRIOS E MAGNETISMO FÍSICA 1

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

AV1 - MA (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, , , 980

Instrumentos Ópticos. Associação de Lentes. Lentes Justapostas:

Exercícios de Física Eletromagnetismo

Exercícios de Física Eletromagnetismo

Exercícios Eletromagnetismo

Exercícios sobre Espelhos Esféricos

Atividades de Aprimoramento Física 2ª série do Ensino Médio

TD de Física 2 Capacitores

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos:

Exercícios de Óptica

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte

a) côncavo. b) convexo. c) plano. d) anatômico. e) epidérmico.

LENTES ESFÉRICAS (LEI DE GAUSS)

Eduardo Camponogara. DAS-5103: Cálculo Numérico para Controle e Automação. Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina

Curso Wellington Física Óptica Espelhos Esféricos Prof Hilton Franco. 1. Em relação aos espelhos esféricos, analise as proposições que se seguem:

a) Uma gota de orvalho sobre uma superfície encerada (pode ser a de um automóvel). As moléculas da água aderem fracamente à cera e fortemente entre

GEOMETRIA ESPACIAL - PIRÂMIDES

Aluno (a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano. Disciplina: Física Corrente elétrica e Leis de Ohm. Pré Universitário Uni-Anhanguera

MD Sequências e Indução Matemática 1

FÍSICA. Professor Felippe Maciel Grupo ALUB

Determine, em graus kelvins, o módulo da variação entre a maior e a menor temperatura da escala apresentada.

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

LABORATÓRIO 11. Diodos e LEDs. Objetivos: Identificar o comportamento de um diodo e de um LED em um circuito simples; calcular a resistência. do LED.

Lançamento Horizontal

Aluno: Série:_2º Data: Matéria: Fisica Turno: Valor: Nota: Supervisoras: Rejane/Betânia

O aluno deverá refazer os seguintes exercícios propostos pelo livro adotado:

ÓTICA COM ÍNDICE DE REFRAÇÃO NEGATIVO

Lentes esféricas. Introdução. Materiais Necessários

A Equação de Bernoulli

Transcrição:

LENTES ESFÉRICAS Halley Fabricantes de Lentes 1. (Fuvest 2013) A extremidade de uma fibra ótica adquire o formato arredondado de uma microlente ao ser aquecida por um laser, acima da temperatura de fusão. A figura abaixo ilustra o formato da microlente para tempos de aquecimento crescentes (t 1 <t 2 <t 3 ). Considere as afirmações: I. O raio de curvatura da microlente aumenta com tempos crescentes de aquecimento. II. A distância focal da microlente diminui com tempos crescentes de aquecimento. III. Para os tempos de aquecimento apresentados na figura, a microlente é convergente. Está correto apenas o que se afirma em (Note e adote: a luz se propaga no interior da fibra ótica, da esquerda para a direita, paralelamente ao seu eixo; a fibra está imersa no ar e o índice de refração do seu material é 1,5.) a) I. b) II. c) III. d) I e III. e) II e III. 2. (Upe 2013) Uma lente plano-côncava, mostrada na figura a seguir, possui um raio de curvatura R igual a 30 cm. Quando imersa no ar (n 1 = 1), a lente comporta-se como uma lente divergente de distância focal f igual a 60 cm. Assinale a alternativa que corresponde ao índice de refração n 2 dessa lente. a) 0,5 b) 1 c) 1,5 d) 2 e) 2,5 www.nsaulasparticulares.com.br Página 1 de 5

3. (Unesp 2009) É possível improvisar uma objetiva para a construção de um microscópio simples pingando uma gota de glicerina dentro de um furo circular de 5,0 mm de diâmetro, feito com um furador de papel em um pedaço de folha de plástico. Se apoiada sobre uma lâmina de vidro, a gota adquire a forma de uma semiesfera. Dada a equação dos fabricantes de lentes 1 1 1 para lentes imersas no ar, C n 1, e sabendo que o índice de refração da f R1 R2 glicerina é 1,5, a lente plano-convexa obtida com a gota terá vergência C, em unidades do SI, de: a) 200 di. b) 80 di. c) 50 di. d) 20 di. e) 10 di. 4. (Ufu 2007) Lucas é o único sobrevivente de uma queda de avião e encontra-se sozinho numa região desabitada. Ele busca entre os destroços, objetos que possam ajudá-lo e encontra uma lupa. Lembrando-se de suas aulas de Física sobre lentes convergentes, Lucas decide usá-la para fazer uma fogueira. Acumulando alguns gravetos, ele posiciona sua lupa e observa que os raios solares convergem para um ponto situado a uma distância de 10 cm da lupa, proporcionando-lhe, após algum tempo, a fogueira desejada. Ele resolve então usar a lupa para se divertir um pouco. Observando os pequenos objetos à sua volta, encanta-se com uma pequenina flor amarela, que, com o uso da lupa aparenta ser três vezes maior que o seu tamanho original. Com base nessas informações: a) calcule o centro de curvatura da lente (admitindo que ambas as faces sejam simétricas). b) determine a que distância, em relação à flor, Lucas posiciona a lupa. 5. (Ufc 2006) Uma lente delgada convergente (n=1,52) tem uma distância focal de 40 cm quando imersa no ar. Encontre sua distância focal, quando ela estiver imersa num fluido que tem índice de refração nf =1,31. 6. (Unifesp 2005) Tendo-se em vista que as lentes são, na prática, quase sempre usadas no ar, a equação dos fabricantes de lentes costuma ser escrita na forma: C = (n - 1) [(1/R 1 ) + (1/R 2 )]. Nessas condições, pode-se afirmar que a convergência de uma lente plano-convexa de índice de refração n = 1,5 e cujo raio da face convexa é R = 20 cm é a) 0,50 di b) 1,0 di c) 1,5 di d) 2,0 di e) 2,5 di 7. (Ufpr 2004) Uma lente plano-convexa possui distância focal de 50 cm quando imersa no ar. O raio de curvatura da face convexa mede 20 cm, e o material de que a lente é feita tem índice de refração igual a 1,4. Considere um objeto situado sobre o eixo principal da lente, a uma distância de 60 cm dela. Se o sistema lente-objeto descrito for transposto para um meio com índice de refração igual a 1,5, é correto afirmar: 01) A lente passa a ser do tipo divergente. 02) A distância focal da lente não vai se alterar. 04) A imagem nessa situação será virtual, direita e menor que o objeto. 08) A imagem se formará a -50 cm da lente. 16) O aumento linear será de +1,2 www.nsaulasparticulares.com.br Página 2 de 5

8. (Ufg 2004) Um indivíduo usa uma lente plano-convexa para concentrar raios solares sobre grama seca, visando acender uma fogueira. Para tanto, ele ajusta a lente para sua posição ótima. Sabendo-se que o índice de refração da lente é 1,5, o raio de curvatura do lado convexo é igual a 10 cm e a equação do fabricante de lentes é dada por 1/f=(n-1)[(1/R 1 )+(1/R 2 )], a que distância da grama a pessoa posicionou a lente? a) 6,0 cm b) 12,0 cm c) 15,0 cm d) 20,0 cm e) 30,0 cm 9. (Ufscar 2003) Um livro de ciências ensina a fazer um microscópio simples com uma lente de glicerina. Para isso, com um furador de papel, faz-se um furo circular num pedaço de folha fina de plástico que, em seguida, é apoiada sobre uma lâmina de vidro. Depois, pingam-se uma ou mais gotas de glicerina, que preenchem a cavidade formada pelo furo, que se torna a base de uma lente líquida praticamente semi-esférica. Sabendo que o índice de refração absoluto da glicerina é 1,5 e que o diâmetro do furo é 5,0 mm, pode-se afirmar que a vergência dessa lente é de, aproximadamente, a) +10 di. b) -20 di. c) +50 di. d) -150 di. e) +200 di. 10. (Uece 1997) Uma lente plano-convexa é feita de vidro, com índice de refração n = 1,5. A relação entre distância focal f desta lente e o raio de curvatura R de sua face convexa é: a) f = R/2 b) f = R c) f = 1,5 R d) f = 2 R www.nsaulasparticulares.com.br Página 3 de 5

Gabarito: Resposta da questão 1: Analisando cada uma das afirmativas. I. Incorreta. A figura ilustra os perfis adquiridos pela microlente com os tempos crescentes de aquecimento. Nota-se nela que R 3 < R 2 < R 1. Assim, o raio de curvatura da microlente diminui com os tempos crescentes de aquecimento. II. Correta. De acordo com a equação do fabricante de lentes (I), a vergência (V) de uma lente plano convexa é dada pela expressão: nlente 1 V 1 (I) nmeio R 1 f (II) V Ela nos mostra que à medida que o raio de curvatura diminui a vergência aumenta. A expressão (II) mostra que a distância focal é o inverso da vergência. Portanto, a distância focal da microlente diminui com os tempos crescentes de aquecimento. III. Correta. Como são lentes plano-convexas imersas no ar, e o índice de refração do material da fibra (n lente = 1,5) é maior que o do meio (n ar = 1), a microlente tem vergência positiva. Logo, a microlente é convergente. Resposta da questão 2: [C] Considere uma lente de faces esféricas, de raios R 1 e R 2, de índice de refração n2, envolvida por um meio de índice de refração n 1. Usando as leis da refração, é possível mostrar que a distância focal dessa lente é dada por: 1 n2 1 1 1 f n1 R1 R2 f = distância focal da lente n 1 = índice de refração do meio exterior n 2 = índice de refração da lente R 1 e R 2 = raios de curvatura das faces. Essa equação pode ser usada para determinar a distância focal de qualquer tipo de lente esférica (bicôncava, plano-convexa, côncavo-convexa etc.), desde que o sinal do raio de curvatura R seja positivo quando a superfície externa que limita a lente for convexa, e negativo, quando ela for côncava. Aplicando a equação acima, vem: www.nsaulasparticulares.com.br Página 4 de 5

1 n2 1 1 1 n2 1 1 1 0,6 1 0,3 0,6 1 0,3 n2 1 0,5 n2 1,5 Resposta da questão 3: [A] Para a face plana, o raio de curvatura tende a infinito, portanto 1 R tende a zero. 3 Para a face esférica, R 2,5 mm 2,5 10 m. Sendo n = 1,5, aplicando a equação dada, vem: 1 0,5 C 1,5 1 3 3 2,5 10 2,5 10 C 200 di. Resposta da questão 4: a) R = 20.(n - 1), onde n é o índice de refração da lente. b) 6,7 cm Resposta da questão 5: Considerando a equação de Halley: 1/f = (n/n' - 1).(1/R + 1/R') No ar: 1/40 = (1,52/1-1).(1/R + 1/R') 1/40 = 0,52.(1/R + 1/R') [1] No fluido: 1/f = (1,52/1,31-1).(1/R + 1/R') 1/f = 0,16.(1/R + 1/R') [2] Dividindo membro a membro as expressões [1] e [2] tem-se: f/40 = 3,25 ==> f = 40.3,25 = 130 cm Resposta da questão 6: Resposta da questão 7: 01 + 04 + 08 = 13 Resposta da questão 8: [D] Resposta da questão 9: Resposta da questão 10: [D] www.nsaulasparticulares.com.br Página 5 de 5