Viajar é preciso Conhecer novos lugares resulta em aprendizagens importantes também para o trabalho



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Transcrição:

edição OUT/NOV/DEZ número 46 Viajar é preciso Conhecer novos lugares resulta em aprendizagens importantes também para o trabalho Administração participativa Na Brasilata, os colaboradores sugerem as inovações Sustentabilidade Um caminho viável também para os pequenos

Assessoria Memorando Pequenos que querem ser grandes Enquanto muitos no mercado pregam a necessidade de oxigenação constante para a obtenção de resultados, a Brasilata, fabricante de latas de aço fundada em 1955, é uma prova de que é possível fazer diferente e dar certo. Ali, emprego é para a vida toda. E graças a um eficiente sistema de administração participativa adotado há 25 anos, seus colaboradores são responsáveis diretos pelas ideias que dão origem às inovações. Conheça um pouco mais sobre esta empresa, considerada uma das melhores para se trabalhar no País, na coluna Benchmarking. E por falar em boas empresas para se trabalhar, você vai saber por que a Unimed Londrina também foi selecionada pelo Guia Você S/A Exame como um dos 150 melhores lugares para seguir uma carreira profissional no Brasil. A coluna Via Unimed traz ainda três importantes prêmios conquistados recentemente pela Cooperativa: o Prêmio Nacional Aberje de Comunicação, o Top de Marketing da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil Seção Paraná (ADVB- -PR) e o Prêmio GRPCom de Criação. Esta edição mostra que viagens de férias para outros países e mesmo para conhecer melhor nossa terra natal podem render muito mais do que descanso e relaxamento. Nestas experiências, dependendo de como são vivenciadas, podemos voltar enriquecidos culturalmente, o que re letirá na nossa postura profissional. Este é o tema da coluna Vida Executiva. As próximas páginas trazem ainda o exemplo de uma empresa que nasceu de um investimento de R$ 1 mil e tornou-se referência em práticas sustentáveis e socialmente responsáveis, provando que este tipo de gestão pode alavancar o sucesso também dos pequenos negócios. Leia a entrevista com o criador da rede de lanchonetes Conde de Sanduíche, de Vitória (ES), Alberto Campos Fernandes, na coluna Gestão de Ideias. Em Assessoria, o gerente da Unidade Regional Norte/PR do Sebrae, Heverson Feliciano, dá importantes orientações a pequenos empresários que querem ser grandes. Veja por que planejamento é a palavra de ordem. Boa leitura! 2 Heverson Feliciano, gerente Sebrae norte Paraná A maioria dos empreendedores, quando pensa em abrir um negócio, sonha tornar-se grande. Mas para isso é preciso vencer etapas, começar pequeno, vencer o desafio de conquistar seu espaço sob o sol, consolidar a pequena empresa. A fundação precisa ser sólida para sustentar uma estrutura que vá se ampliando. Isso exige algumas medidas e atenções antes mesmo da abertura do negócio. Pensando sempre que o primeiro grande desafio da futura grande empresa é se manter no mercado nos primeiros dois anos. O gerente da Unidade Regional Norte/PR do Sebrae, Heverson Feliciano, orienta os pequenos que querem ser grandes. Ele afirma que normalmente todo empreendedor que procura o Sebrae para abrir uma nova empresa tem o desejo de crescer, se tornar grande, o que implica em: ter vários funcionários, uma grande estrutura, uma rede de franquias, vender para todo Brasil ou mesmo exportar, ter um grande faturamento. Este desejo, sonho ou ousadia é o que o torna realmente um empreendedor e o faz sempre procurar melhorar. No entanto, de acordo com Feliciano, não há um comportamento padrão a ser seguido para uma empresa pequena adotar pensando em se tornar maior. Dependendo da atividade, do modelo de negócio e das expectativas de crescimento deverá ser montada uma estratégia para estruturação da empresa. Obviamente alguns temas deverão, obrigatoriamente, ser pensados, como a profissionalização da gestão, o desenho dos processos, sistema de informações, entre outros. Porque isto facilitará a gestão da empresa por parte do empreendedor e contribuirá

Para crescer é preciso estar atento a alguns passos que devem ser seguidos antes mesmo de abrir o negócio para os planos de expansão. A primeira preocupação, antes mesmo de alçar voos mais ambiciosos, é se manter no mercado durante os dois primeiros anos. O alto índice de falências neste período sempre assustou. No entanto, esse quadro tem se revertido. Os índices melhoraram muito nos últimos 20 anos, no passado este percentual era de 80%, atualmente está em torno de 25%, afirma Feliciano. Ou seja, a relação mudou muito, praticamente invertemos o gráfico. Podemos dizer que a taxa de sucesso era de 20% e agora está em 75%. Este indicador mudou pela in luência de inúmeras variáveis, algumas delas de mercado, outras ligadas à melhoria no nível educacional da população. Mas, podemos também dizer que o que vem crescendo no País é o Empreendedorismo de Oportunidade, ou seja, a pessoa decide investir em uma nova empresa porque identificou uma oportunidade de negócio um novo produto, uma inovação, uma necessidade não atendida, um hobby, explica. Diferente do Empreendedorismo de Necessidade, onde a pessoa é forçada a montar uma nova empresa por não ter outra opção. A diferença entre as duas, segundo o gerente do Sebrae, está no tempo investido para planejar, desenhar, pensar e construir a nova empresa, sem a necessidade de retorno imediato. Normalmente, o empreendedor pensa nas questões legais, licenças, alvarás. O que é muito importante também, mas antes disto é importante o planejamento, aqui não somente o processo de montar um bom plano de negócios, mas sim de identificar uma oportunidade. Feliciano explica que procuram o Sebrae empreendedores que não têm ideia do que querem montar e outros que sabem o que querem. No primeiro caso, a pessoa é estimulada a identificar uma oportunidade. Seja pelo conhecimento que já tem, por atividades desenvolvidas, hobby, experiência familiar, necessidade não atendida na sua cidade/bairro. Aqueles que já sabem o que querem são orientados a buscar informações sobre esta oportunidade. Para isso são colocadas em contato com revistas, feiras do setor, para levantar informações do mercado consumidor, dos futuros concorrentes, também se possível até experimentar a atividade. Às vezes a pessoa possui um amigo/parente que tem uma empresa no mesmo setor, então dizemos para fazer um estágio. Ou seja, precisa saber se realmente esta é uma atividade que ela deseja trabalhar, se envolver. Este processo é a definição do Modelo de Negócio. Como vou estruturar a empresa, quais canais, como será o relacionamento com este cliente, quais recursos vou precisar. Depois sim vamos para o Plano de Negócios. Este nada mais é do que imaginar a empresa funcionando e colocar tudo isto no papel: o cliente, mercado concorrente, fornecedor, custo, preço de venda, forma de venda. Depois de tudo isto é preciso simular lucratividade, rentabilidade, luxo de caixa, necessidade de capital de giro, retorno do investimento. São informações que possibilitam ao futuro empreendedor repensar o negócio, avaliar antes de começar a atividade. Isto não garante o sucesso, mas evita muitos problemas. OUT/NOV/DEZ NÚMERO 46 3

Benchmarking Uma empresa que faz diferente Antonio Carlos Teixeira Álvares, CEO da Brasilata Em 2012 a Brasilata, fabricante de latas de aço que mantém unidades de produção em São Paulo, Estrela (RS), Rio Verde (GO) e Recife (PE), foi premiada mais uma vez por publicações especializadas como uma das melhores empresas para se trabalhar no País. Chama a atenção o fato de tratar-se de uma indústria do ramo da metalurgia, onde não é tão simples manter funcionários motivados e ambientes de trabalho estimulantes. A fórmula da Brasilata está na administração participativa, adotada há 25 anos, que é também a sua fonte de inovação. Este modelo de gestão foi implantado por meio do Projeto Simplificação (Sistema Brasilata de Sugestões), com o objetivo de tornar seus colaboradores responsáveis diretos pelas ideias que dão origem às inovações. Quando uma nova pessoa é contratada para trabalhar na empresa, ela assina um contrato com função inventiva e torna-se, portanto, um inventor. É a capacidade criativa destes inventores, que não raro trabalham a vida toda ali, que garante o sucesso e o crescimento da Brasilata. O CEO da empresa, Antonio Carlos Teixeira Álvares, explica que este modelo de gestão foi adotado na década de 1980, diante da forte crise que atingiu o Brasil, e é baseado nos princípios do Sistema Toyota de Produção. Hoje, porém, o número de ideias sugeridas já supera os índices da montadora de carros. De acordo com Teixeira, a intenção, no início, era simplesmente inspirar-se nas técnicas de produção japonesas para aumentar a eficiência, mas logo ficou claro que o melhor era adotar o sistema como um todo. Os japoneses são muito inovadores. É preciso derrubar o mito de que inovação está ligada apenas a tecnologia. Inovação são novas ideias que, implantadas, resultam em sucesso, em resultado. Inovação é uma cultura dentro da empresa, é fruto de um ambiente complexo. A Starbucks, por exemplo, uma das empresas mais inovadoras e de maior sucesso no mundo, não depende de alta tecnologia, argumenta o CEO. As mudanças que redefiniram os rumos da empresa fundada em 1955 para produzir tampinhas de embalagens de cosméticos, porém, não aconteceram do dia para a noite. Da mesma forma, o sucesso não chegou num piscar de olhos. Demorou muitos anos para nos aproximarmos do sistema japonês, porque há também questões culturais envolvidas, revela Teixeira. Hoje a Brasilata é a prova de que inovar tem muito a ver com investir nas pessoas, pois são elas as responsáveis pelas grandes ideias. Não há pílula mágica, não há bala de prata que promova a inovação. O sistema de sugestões implantado na empresa, também baseado no modelo da Toyota, foi o responsável pelo grande envolvimento dos funcionários com a organização. Desde 1988, ele oferece garantia de emprego após dois anos de casa e segurança de que a empresa absorverá as sobras temporárias de pessoal sem lançar mão de demissões. Não se trata de estabilidade de emprego como em uma estatal, mas aqui não demitimos porque o mercado caiu, não demitimos por questões conjunturais. Administramos a situação. Temos, por exemplo, um sistema de banco de férias bem interessante que foi desenvolvido por nós durante a época de crise, explica Antonio Carlos Teixeira. Essa política, que inclui ainda a distribuição de 15% do lucro líquido da empresa com os colaboradores, despertou confiança entre todos para que gerassem ideias. O CEO admite que a Brasilata é um animal diferente por prezar a manutenção de funcionários enquanto tantos no mercado pregam a necessidade de oxigenação para a obtenção de resultados. Aqui emprego é para a vida toda. Empresas malsucedidas é que têm que contratar gente de fora para tentar resolver os problemas, porque as 104

Na Brasilata, uma das mais inovadoras indústrias do País, as ideias dos colaboradores são premiadas com estabilidade no emprego e participação nos lucros pessoas não dão ideias se estão em um lugar ruim. É preciso trocar (funcionários) quando as coisas vão mal, mas isso não quer dizer que é preciso trocar quando as coisas vão bem. É uma confusão de causa e efeito. Se as coisas vão bem, não há por que mexer, defende Teixeira. Ele lembra que, mesmo indo na direção contrária de muitas outras empresas, a Brasilata não é a única a adotar a gestão focada na valorização das pessoas. Outras grandes e bem-sucedidas corporações, como Apple, Google e 3M também adotam esta filosofia, que é a base do modelo Toyota. Pessoas são o maior patrimônio da empresa, reforça o CEO, que falou à Mundo Corporativo horas antes de receber mais um prêmio concedido à fabricante de latas, desta vez pela revista Época. OUT/NOV/DEZ NÚMERO 46 5

GestaodeIdeias Sustentabilidade é para todos 6 Alberto Campos, proprietário da Conde de Sanduíche Práticas sustentáveis e socialmente responsáveis não funcionam apenas em grandes corporações. Elas podem alavancar o sucesso também dos pequenos negócios. É o que garante Alberto Campos Fernandes, dono da rede de lanchonetes Conde de Sanduíche, de Vitória (ES), empreendimento que nasceu em 2008 e que já coleciona premiações, entre elas o Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas MPE Brasil, concedido pelo Sebrae. Fernandes participou, em outubro, do 3º Encontro com Fornecedores da Unimed Londrina. O empresário se tornou referência nacional em gestão ao adotar o planejamento e a sustentabilidade como base de seu trabalho. Ao abrir sua primeira loja, há pouco mais de quatro anos, Fernandes tinha apenas R$ 1 mil no bolso, mas acumulava a experiência de uma tentativa frustrada de um negócio na área gastronômica. Pouco antes, ele havia investido as economias de 10 anos de trabalho na Europa para abrir dois restaurantes na capital capixaba. Não deu certo. Perdi tudo o que tinha porque montei os restaurantes sem planejamento. Sem muitas alternativas, ele começou a sustentar a família vendendo churrasquinho na porta de uma faculdade. O meu faturamento era de R$ 1 mil por mês. Complementava a renda com um emprego de maitre em um hotel. Aí percebi que era preciso mudar essa situação, dar a volta por cima, e passei a planejar a empresa que tenho hoje. Pensei comigo: tenho que começar uma empresa organizada, fazer como as grandes fazem, em pé de igualdade. Adotei, então, o caminho inverso ao da primeira tentativa, quando tinha recursos, mas não tinha planejamen- to. E foi assim que deu certo, conta o empresário, que desde cedo trabalhava de dia e estudava à noite. Para ele, lavar pratos e limpar banheiros foram a base do seu aprendizado e fortaleceram seu conhecimento sobre capital e trabalho. Quando a casa de lanches começou a fazer sucesso e Fernandes percebeu que havia potencial para crescer e lucrar ainda mais, a gestão sustentável entrou em cena. Com uma conta de luz de R$ 1,8 mil, pesada demais para o porte da empresa, ele instalou lâmpadas luorescentes, eliminou mais da metade dos freezers, passou a separar e comercializar os resíduos recicláveis e descobriu que as práticas sustentáveis nunca se esgotam. O empresário costuma dizer que se dedicarmos 10 minutos por dia para pensar em sustentabilidade, as soluções práticas aparecem. Hoje a Conde de Sanduíche mescla os cuidados com o meio ambiente com ações de promoção social. O óleo de cozinha usado, por exemplo, é encaminhado para uma empresa produtora de biodiesel, cujo valor é trocado por bonificações doadas a entidades que tratam de câncer infantil. Já os fornecedores são vistos como parceiros e escolhidos a partir das práticas sustentáveis que adotam. Com a sustentabilidade vem o crescimento e o reconhecimento da sociedade, além da garantia de continuidade da empresa, com redução significativa do desperdício e o aumento do lucro, enfatiza Alberto Fernandes. Paralelamente, há um esforço para reinserir na sociedade as pessoas que se encontram excluídas, como o apoio a toxicodependentes, para compor o quadro de colaboradores. Decidimos nos transformar em uma célula capaz

Empresa que nasceu de um investimento de R$ 1 mil tornou-se modelo de gestão, provando que planejamento e consciência ambiental fazem a diferença de transformar pessoas e resgatar sua cidadania. O empresário comemora os resultados obtidos com um toxicodependente de crack. Não é um trabalho fácil. Demanda tempo, cuidado, trabalho de equipe, conscientização dos colaboradores, que dão ao colega apoio emocional, gerando grande satisfação, produtividade e espírito de equipe. A empresa passa a ser parte do tripé da cidadania e uma extensão da família e da sociedade. Dar novas oportunidades a pessoas que já estavam fora do mercado em função da idade é outra iniciativa que tem dado bons resultados. Temos o caso de uma colaboradora, uma cozinheira renomada da cidade que, aos 73 anos, estava esquecida por todos, apesar do seu enorme potencial. Ao trazê-la para trabalhar conosco, pudemos usufruir de uma bagagem de conhecimentos e valores que é difícil encontrar nos colaboradores hoje em dia, e ela acabou se tornando nossa chefe de cozinha durante o dia. Atualmente esta funcionária está começando, com nossa ajuda, a conhecer o mundo digital, relata Fernandes. Com o mesmo objetivo, a empresa realiza um trabalho com ex-presidiários. Não se trata, porém, da criação de um vínculo de dependência, mas de resgate da cidadania e reinserção. Depois de passar um ano conosco, se qualificando, a pessoa está apta a procurar seu rumo na sociedade, com nossa recomendação. É um trabalho minucioso, exige que estejamos muito atentos e que trabalhemos junto aos demais funcionários, para que aceitem o outro e acabem com seus preconceitos internos, explica o proprietário da Conde de Sanduíche. Ele também implantou na empresa a constante qualificação de todos e a metodologia da meritocracia. Conforme o colaborador vai se desenvolvendo, vamos dando novos desafios a ele. O empresário alerta que a sustentabilidade e a preocupação com questões sociais aparentam ser processos caros e dependentes de consultores, mas que quando se percebe que a competitividade, a sustentabilidade e a busca pela excelência são para todos, se consegue mudanças importantes por meio de pequenas atitudes. Fernandes recomenda: É preciso utilizar os meios disponíveis no mercado. O Compete, por exemplo, programa criado pelo empresário Jorge Gerdau e implantado pelo Movimento Brasil Competitivo, é uma ferramenta que dá a todos os meios para dar o primeiro passo, que é fazer uma análise da empresa saber como ela atua no mercado, como está situada e suas reais dimensões. Ele lembra que o processo é feito com consultoria gratuita, a partir do preenchimento de um formulário. A Conde de Sanduíche, que começou a funcionar com um freezer usado, hoje tem duas lojas em Vitória, cerca de 5 mil clientes e uma média de 1,2 mil vendas em 24 horas de campanha em mídias eletrônicas. O atual faturamento é de R$ 70 mil/mês, mas deve crescer. O ex- -vendedor de churrasquinho, que hoje leva sua experiência a outros empreendedores, já se prepara para implantar o sistema de franquias. Estruturamos a empresa de tal forma que ela está com todos os seus processos, como produção e logística, formatados tal qual ao de uma franquia. Portanto, este deve ser o caminho natural, estamos buscando parcerias e investidores. Fernandes detalha que a meta é abrir mais sete lojas no Espírito Santo e depois começar a expandir a rede pelo Brasil. OUT/NOV/DEZ NÚMERO 46 7

ViaUnimed Entre as 150 melhores Lúcia Baum, gestora de Desenvolvimento Humano da Unimed Londrina A Unimed Londrina está entre os 150 melhores lugares para se trabalhar no Brasil, ao lado de empresas como Nivea, Google, Volvo, entre outras. É a primeira vez que a Cooperativa entra para o ranking da pesquisa do Guia Você S/A da revista Exame, a maior do mundo sobre clima organizacional. A pesquisa é fonte e referência em políticas e práticas de gestão de pessoas há mais de 15 anos. Para alcançar este lugar, a Unimed Londrina passou por rígida avaliação composta por duas etapas: pesquisa quantitativa e pesquisa qualitativa. Na primeira, mais de 300 colaboradores receberam um envelope do Guia Você S/A com as instruções para responder um amplo questionário sobre ambiente de trabalho, atuação de lideranças, a forma como são tratados. O envelope continha também uma carta explicativa do presidente da Unimed Londrina, Dr. Issao Yassuda Udihara. Eles foram selecionados pela equipe da revista sem nenhuma intervenção da Cooperativa. Com o resultado positivo adquirido, a Unimed Londrina foi classificada para a segunda fase: a pesquisa qualitativa. Nesta, os colaboradores, também selecionados de modo aleatório pela revista, participaram de uma dinâmica de grupo efetuada por um jornalista da Exame. A Cooperativa ficou totalmente alheia a todo processo. Com estes dados, a equipe da Você S/A Exame checou as instalações da Unimed Londrina, entrevistou profissionais de RH e se reuniu com representantes dos níveis operacional e gerencial. Finalmente, a equipe da revista e da Fundação Instituto de Administração (FIA) comparou os dados da pesquisa com a percepção das visitas e definiu as 150 melhores empresas de 2012. A gestora de Desenvolvimento Humano da Unimed Londrina, Lúcia Baum, destaca a importância de ser uma das 150 selecionadas: valorização da imagem da empresa no mercado; atração e retenção de talentos; efeito positivo no clima organizacional da empresa; valorização profissional da equipe de RH; aumento de visibilidade e credibilidade da empresa no mercado; orgulho e valorização dos funcionários pela empresa em que trabalham. Lúcia destaca ainda que esta conquista se deve especialmente aos colaboradores que se prontificaram a participar da pesquisa realizada sem qualquer interferência da Cooperativa. Não podíamos nem mesmo fazer campanha interna para estimular os colaboradores a participar. A participação tinha que ser totalmente espontânea, afirma a gestora. Na primeira etapa, dos 300 colaboradores selecionados, 279 responderam o questionário, número extremamente alto. Estamos realmente felizes com a notícia e quem nos colocou nesse ranking foram os colaboradores, o que nos deixa orgulhosos do trabalho desenvolvido ao longo dos anos, sempre em busca de melhorias, diz Lúcia Baum. Essa conquista mostra o reconhecimento de todos diante das ações da Unimed Londrina, investindo no crescimento e qualidade de vida dos colaboradores, resultando no orgulho e satisfação que nos trouxe a classificação entre as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Afinal, o que a Unimed Londrina tem que a coloca nesta posição? Lúcia destaca o plano de benefícios diferenciados, com destaque para os implantados mais recentemente: Programa de Gratificação Variável, por meio do qual o colaborador recebe uma gratificação salarial conforme o resultado da empresa; e o novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários, que corrige os valores salariais que estavam fora do praticado no mercado. Há também os benefícios mais simples, que mostram a valorização e cuidado com o colaborador, como a folga no dia do aniversário. 108 8

prêmios unimed londrina Dayane Gonçalves Santana, analista de Comunicação Unimed Londrina O case Campanha Água, Sabão e Consciência Unidos Contra a Infecção Hospitalar rendeu à Unimed Londrina o Prêmio Nacional de Comunicação da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), entregue em 31 de outubro. Ela concorreu com empresas como Petrobras e Algar Telecom. Em 2010, a Unimed já tinha vencido este Prêmio. Mais uma vez, o trabalho vencedor foi produzido pela Comunicação Corporativa. De acordo com a analista de Comunicação Dayane Gonçalves Santana, o problema da infecção hospitalar tem motivado a realização de uma série de ações educativas, de conscientização e de controle por parte da Unimed, entre elas a produção de um Manual de Antibioticoterapia, em 2005. Desde o início, a ideia foi envolver não só os cooperados e prestadores, mas todos os profissionais de saúde, pacientes e população em geral. Para isso, desenvolvemos materiais específicos para cada público, afirma Dayane. A campanha, segundo a analista de comunicação, foi resultado de uma união de forças com os hospitais da cidade, redes de saúde pública estadual e municipal, Universidade Estadual de Londrina (UEL) e instituições de classe. A campanha promocional Pessoa Física Com desconto de 20% você aproveita a vida 100%, desenvolvida pela Unimed Londrina em 2012, conquistou os prêmios Top de Marketing da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil Seção Paraná (ADVB-PR) e GRPCom de Criação. Focada na importância de ter um bom plano de saúde para poder aproveitar plenamente os momentos especiais da vida, a campanha foi vencedora na categoria Saúde. Ao todo, a ADVB contempla nove categorias de empresas. A Unimed Londrina participou deste prêmio pela primeira vez. Alguns prêmios avaliam apenas aspectos criativos e estéticos da campanha, mas no caso do Top de Marketing, são avaliados também os resultados, as estratégias, a ação como um todo. Além disso, o prêmio é concedido a partir da análise técnica de jurados isentos. Tudo isto mostra que estamos no caminho certo, comemora o gerente de Marketing da Unimed Londrina, Edgar Almeida. A campanha trouxe 2.030 novos clientes durante o período de realização. A conquista, dias depois, da fase Londrina do Prêmio GRPCom de Criação, concedido pelo Grupo Paranaense de Comunicação, foi mais uma prova da qualidade da campanha da Cooperativa, que venceu na categoria Varejo. A Unimed Londrina também foi vencedora deste prêmio na categoria Serviço, com a campanha Pessoa Jurídica A melhor maneira de valorizar quem trabalha com você, e ainda levou o Prêmio da Noite (Grand Prix), ganhando o direito de participar da fase estadual. OUT/NOV/DEZ NÚMERO 46 109

VidaExecutiva Ganho pessoal e profissional Alice Diniz, gestora educacional Viagens de férias para outros países e mesmo para conhecer melhor sua terra natal podem render muito mais do que descanso e relaxamento. Nestas experiências, dependendo de como são vivenciadas, a pessoa pode voltar muito mais enriquecida culturalmente. E isso vai re letir na sua postura profissional. São aprendizagens adquiridas como ser humano que, fatalmente, trarão ganhos no âmbito profissional. Principalmente quando as viagens são para o Exterior, a pessoa acaba se colocando em situações desafiantes, que podem exigir que ela desenvolva ou aprimore alguns atributos ao se colocar diante do desconhecido. Alice Diniz trabalhou a vida inteira lidando diretamente com o ser humano e em cargos de liderança, sempre na área da Educação. E o hábito de viajar para o Exterior a passeio foi lapidando a profissional que voltava de cada viagem mais aprimorada. Vencer limites foi um dos principais aprendizados da profissional. Se tem algo que sempre me deixou agoniada são os limites do ser humano. Sei que podemos tudo que desejarmos e sempre busquei transpor esses limites, conta. E, segundo ela, nas viagens para o Exterior exercita muito essa capacidade. Especialmente, fugindo dos roteiros comerciais. Ela quer ir além, ver mais, conhecer mais profundamente os lugares por onde passa. Visito também os pontos turísticos. Mas não fico apenas neles. Sempre pego um carro e vou viajar pelo interior, revela. De acordo com Alice, desta forma consegue conhecer as pessoas e seus costumes e hábitos; a cultura e a história do lugar. Atuando sempre na área de Educação, ela diz que esta imersão na cultura e na história de outros países acrescentou muito ao seu lado profissional. A educadora conseguiu ampliar seu conhecimento por meio da experiência empírica, o que imprime outra consistência para o seu crescimento pessoal e profissional. Vi muito também do sistema de educação de países da Europa, o que para meu trabalho é bem interessante. Ela destaca ainda que um ponto forte de sua atuação profissional sempre foi o atendimento de pessoas, e seu interesse pelos seres humanos dos países por onde passou impactou diretamente na sua atuação. Sem dúvida desenvolvi uma tolerância e compreensão do ser humano muito maiores. 10

Viajar sempre é associado a descanso. Mas as aprendizagens vão impactar positivamente o trabalho também Diante da diversidade humana, Alice eliminou seus próprios preconceitos. No seu roteiro já estiveram países como Alemanha, Áustria, Portugal, Bélgica, Estados Unidos e França, entre outros. Uma experiência marcante foi a visita à região dos Canyons, nos Estados Unidos. Ela conta que diante da dimensão da natureza daquela região percebeu o quanto as pessoas se apegam a coisas pequenas. Eliminei da minha vida as picuinhas. Conhecer melhor os Estados Unidos também fez com que Alice superasse o preconceito, o que foi transportado para sua vida pessoal e, consequentemente, para o trabalho. Desconstruir conceitos prévios sobre lugares, situações, pessoas é um aprendizado essencial para qualquer profissional. Ela admite que sempre teve preconceito em relação àquele país. Mas conhecer melhor os americanos me fez mudar de ideia. É um povo muito caloroso, que nos recebe muito bem. Alice afirma que grande parte das mudanças de valores e paradigmas em sua vida foi conquistada a partir de suas viagens, especialmente para outros países. Não abro mão disso, tanto como pessoa, quanto como profissional. Expediente UNIMED DE LONDRINA Cooperativa de Trabalho Médico Rua Senador Souza Naves, 1333 Londrina Paraná Fone (43) 3375 6161 www.unimedlondrina.com.br DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE: Dr. Issao Yassuda Udihara DIRETOR ADMINISTRATIVO/ FINANCEIRO: Dr. Carlos Alberto de Almeida Boer DIRETOR DE MERCADO: Dr. Álvaro Luiz de Oliveira DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE: Dr. Edison Henrique Vannuchi DIRETOR DE RELACIONAMENTO COM COOPERADOS: Dr. Oziel Torresin de Oliveira CONSELHO TÉCNICO: Dr. Antonio Carlos Valezi, Dr. Edson Correia da Silva, Dra. Ides Miriko Sakassegawa, Dr. Rubens Martins Junior e Dr. Sérgio Humberto B. Parreira CONSELHO FISCAL: Dr. Celso Fernandes Junior, Dr. José Antônio Rocco, Dr. Luis Ernani Caffaro Gois SUPLENTES: Dr. Fabio Ferreira Lehmann, Dr. Omar Genha Taha, Dr. Danilo Malucelli SUPERINTENDENTES: Administrativo Financeiro: Ricardo Pinelli Desenvolvimento e Mercado: Fábio Pozza Provimento de Saúde: Jorge Luiz Gonçalves Planejamento Estratégico: Weber Guimarães CONSELHO EDITORIAL: Dr. Álvaro Luiz de Oliveira (Diretor de Mercado) Fabio Pozza (Superintendente de Desenvolvimento e Mercado) Edgar Almeida (Gerente de Marketing) Julio Clivati Roncaratti (Assistente de Marketing), Ricardo Haussler (Gestor de Vendas), Lúcia Almeida Baum (Gerente de Desenvolvimento Humano) JORNALISTA RESPONSÁVEL: Silvana Leão - MTB 2502/PR TEXTOS: Silvana Leão PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Egg Comunicação Criativa FOTOGRAFIAS: Josoé de Carvalho TIRAGEM: 7.200 exemplares (Circulação dirigida) IMPRESSÃO: MIDIOGRAF Participe da Mundo Corporativo dando sugestões pelo e-mail mundocorporativo@unimedlondrina.com.br ou ligue (43) 3375-6216 11