CLIPPING Acesse: www.cncafe.com.br Agricultores do centro oeste de SP esperam por boa colheita de café G1 Economia / Agronegócios Do Globo Rural Na propriedade de Maier Pardo, em Garça, os pés de café estão carregados de grãos. O agricultor espera colher este ano até 20% a mais que a safra passada. "Em função de ter havido uma resposta muito boa em termos de carga, de produção de grão, há uma expectativa de maior safra este ano, diz. O clima não ajudou apenas deixando os pés de café carregados, ajudou também fazendo com que os grãos se desenvolvessem todos ao mesmo tempo. Os grãos de café estão com tamanho semelhante e no mesmo padrão de maturação porque nesta safra, as plantações da região tiveram apenas uma florada, que foi em outubro. Isso não acontecia há mais de 20 anos. O café é uma cultura que alterna safras de alta e baixa produtividade e este ano é considerado de safra curta. Com os grãos no mesmo tamanho é possível diminuir pela metade os custos com a colheita. O café de toda a plantação fica maduro ao mesmo tempo e pode ser colhido de uma só vez. De acordo com a Conab, São Paulo deve colher cerca de 4,7 milhões de sacas. Veja a reportagem no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=15309 Negociações com café travadas na região paulista de Garça Valor PRO Carine Ferreira Depois da queda acentuada dos contratos de café negociados na bolsa de Nova York ontem (terçafeira, dia 22), de 760 pontos, cotados a US$ 1,5150 o vencimento maio, as negociações com o produto na região de Garça, interior de São Paulo, ficaram paradas. A informação é do proprietário da Corretora Peron, Edson Peron. Segundo Peron, o comércio de café na região melhorou na semana passada, com o reajuste dos preços de R$ 315 a R$ 320 a saca na semana anterior para R$ 340 pelo café de melhor qualidade. Ontem (3ª-feira), o preço deste produto estava sendo negociado em torno de R$ 340, mas hoje (4ªfeira) recuou para entre R$ 320 e R$ 325 diante da queda registrada das cotações no mercado internacional. Peron também disse que a região vem sofrendo com o volume baixo de chuvas desde novembro do ano passado, mas ainda não é possível saber como será a produção da safra 2013/14, contudo estima que os grãos tenham maturação homogênea.
Demanda interna firme valoriza café robusta e limita exportação Cepea Esalq/USP As cotações do café robusta no físico brasileiro têm reagido expressivamente neste início de 2013, de acordo com dados do Cepea. Apesar de continuarem abaixo dos níveis do mesmo período de 2012, quando eram recordes, os preços vêm ganhando cada vez mais força, impulsionados pela demanda firme. A maior procura, considerando-se o robusta, é pelo tipo 7/8 bica corrida, que é destinado basicamente ao mercado interno. Para o exterior, a venda está limitada, sendo um dos motivos, justamente, o preço interno mais atrativo. Segundo pesquisadores do Cepea, a alta do robusta só não é maior pelo grande volume produzido na safra 2012/13. Entre 16 e 23 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, teve aumento de 2,47%, fechando nessa quarta-feira a R$ 275,56/saca de 60 kg. O tipo 7/8 finalizou a R$ 268,02/saca, alta de 2,09% no mesmo período também a retirar no Espírito Santo. (Fonte: Cepea www.cepea.esalq.usp.br) Cooperativas registraram superávit de US$ 5,702 bilhões em 2012 Assessoria de Comunicação Social do MDIC Em 2012, as cooperativas brasileiras exportaram US$ 5,980 bilhões, com queda de 3,1% em relação a 2011 (US$ 6,168 bilhões), sendo esse o segundo maior valor na série histórica da balança comercial setorial. A participação das cooperativas na pauta passou de 2,4%, em 2011, para 2,5%, em 2012. As importações do setor fecharam o ano com compras de US$ 278,3 milhões e aumento de 4,2% em relação a 2011 (US$ 267,1 milhões). A participação do segmento nas importações nacionais manteve-se na mesma proporção de 0,1%. Com esses resultados, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 5,702 bilhões, valor abaixo em 3,4% ao observado em 2011, quando atingiu US$ 5,901 bilhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 6,258 bilhões, com retração de 2,8% em relação a 2011 (US$ 6,435 bilhões). Mercados e Produtos No ano passado, os Estados Unidos foi o maior mercado de destino das vendas das cooperativas brasileiras, com exportações de US$ US$ 900,3 milhões, representando 15,1% do total das vendas internacionais. Em seguida, aparecem: China (US$ 791 milhões, 13,2%); Emirados Árabes Unidos (US$ 386,2 milhões, 6,5%); Alemanha (US$ 380,4 milhões, 6,4%); e Japão (US$ 280,8 milhões, 4,7%). As vendas externas das cooperativas alcançaram, em 2012, 136 países. Em 2011, este número foi de 133 países. O produto mais comercializado pelo segmento, em valor, no período, foi etanol, com vendas de US$ 807,3 milhões, representando 13,5% do total exportado pelas cooperativas. Essa é a primeira vez que produto se mantém na primeira posição, na série histórica da balança comercial do setor iniciada em 2006. Na sequência, os produtos mais vendidos, em 2012, foram: açúcar refinado (US$ 733 milhões, 12,3%); café em grão (US$ 702 milhões, 11,7%); açúcar em bruto (US$ 698,5 milhões, 11,7%); e carne de frango (US$ 629,9 milhões, 10,5%). São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, de US$ 2,024 bilhões,
representando 33,9% do total das vendas do segmento. Paraná (US$ 1,743 bilhão, 29,2%); Minas Gerais (US$ 750,8 milhões, 12,6%); Santa Catarina (US$ 370,5 milhões, 6,2%); e Mato Grosso (US$ 325,9 milhões, 5,5%) foram os estados que mais venderam em seguida. Em relação às importações, as principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 35,2 milhões, representando 12,6% do total); Argentina (US$ 24,7 milhões, 8,9%); Estados Unidos (US$ 22,5 milhões, 8,1%); China (US$ 22,5 milhões, 8,1%); e Israel (US$ 19,4 milhões, 7%). As compras externas das cooperativas foram originárias de 45 países em 2012; mesmo número de 2011. Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, em 2012, foram: ureia de teor N>45, (com compras de US$ 43,3 milhões, representando 15,6% do total importado pelas cooperativas); cloretos de potássio (US$ 42,8 milhões, 15,4%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 18,1 milhões, 6,5%); soja em grão (US$ 16,5 milhões, 5,9%); e máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,4 milhões, 4,5%). O estado que mais importou, no ano, foi o Paraná, com US$ 118,8 milhões, representando 42,7% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 94,6 milhões, 34%); Goiás (US$ 29,1 milhões, 10,4%); Rio Grande do Sul (US$ 19,8 milhões, 7,1%); e São Paulo (US$ 6,5 milhões, 2,3%). NECAF promove IX Ciclo de Palestras em Cafeicultura na UFLA Blog PEC/Café O Núcleo de Estudos em Cafeicultura (NECAF) realizará nos dias 4 e 5 de fevereiro, no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA), o IX Ciclo de Palestras em Cafeicultura. O evento contará com quatro palestras de pesquisadores, professores e agrônomos da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), UFLA e Rehagro. De acordo com o coordenador geral do NECAF, João Marcos Lara, o objetivo do evento é contribuir no processo de desenvolvimento da cafeicultura, difundindo novos conhecimentos aos estudantes e produtores presentes. O NECAF traz palestras de alto nível para que os estudantes e cafeicultores presentes busquem o desenvolvimento da cafeicultura com a melhoria da qualidade e da produtividade do café, minimizando os custos de produção e aumentando a renda dos cafeicultores, explicou. As inscrições custam R$ 20 e estão sendo feitas na cantina central da UFLA e na sede do NECAF, no Setor de Cafeicultura da universidade. A expectativa dos organizadores é que, repetindo as edições anteriores, cerca de 300 pessoas prestigiem o evento no Salão de Convenções. A cada ano o evento cresce em número e participantes, que buscam atualizar e inovar os seus conhecimentos no que diz respeito à cultura do café, complementou João Marcos Lara. O IX Ciclo de Palestras em Cafeicultura é uma iniciativa do NECAF e conta com o apoio da UFLA, da Epamig, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café), do Polo de Excelência do Café e do Rehagro. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas por intermédio do e-mail necaf.ufla@hotmail.com ou pelo telefone (35) 3829-1311. Comitiva da Indonésia conhece a cafeicultura capixaba Ascom Incaper Uma comitiva, composta de cinco indonésios, realizou um visita ao Espírito Santo para conhecer como funciona a cadeia produtiva do café e sua grande evolução na produção e produtividade. O grupo chegou ao Estado no sábado (19) e teve uma agenda cheia de visitas às propriedades na região serrana capixaba.
Na companhia do diretor-presidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Evair Vieira de Melo, e do gerente comercial da Realcafé para Mercado Internacional, Bruno Giestas, eles visitaram a Fazenda Experimental Bananal do Norte/Incaper, em Pacotuba, Cachoeiro do Itapemirim, onde está a plantação experimental da nova variedade de café conilon, que poderá ser lançada ainda em 2013. Ávidos por informações, eles anotaram as informações sobre o parque cafeeiro do Estado e fotografaram os cafezais. A cafeicultura no Espírito Santo é um exemplo a ser seguido pela Indonésia. É uma inspiração profissional para nós, afirmou Owen Rahadigan Sarita, empresário do agronegócio no país. De acordo com o diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, a visita do grupo ao Espírito Santo atesta a importância do Estado como referência mundial na produção de tecnologias e assistência técnica para desenvolvimento do setor cafeeiro. O Incaper tem 28 anos de pesquisa com o café, e tem sido referência no desenvolvimento tecnológico dessa espécie. É um reconhecimento pelos bons resultados gerados pelo trabalho do Instituto, disse. Estoques de café da Europa caem 3,2% em novembro ante outubro Agência Estado Leticia Pakulski Os estoques de café da Europa tiveram diminuição de 314.684 sacas de 60 quilos (3,2%) em novembro ante outubro, segundo dados da Federação de Café Europeia divulgados nesta quintafeira. Com a redução, o volume de café armazenado no continente somou 9,55 milhões de sacas. A maior queda, de 154.198 sacas (cerca de 13%), ocorreu no volume armazenado em Gênova, na Itália. A cidade passou a estocar 1,05 milhão de sacas em novembro. Bremen, na Alemanha, registrou declínio de 176.667 sacas (também em torno de 13%), para 1,22 milhão de sacas. Os estoques da cidade italiana de Trieste tiveram diminuição de 19.469 sacas (2,6%) e atingiram 727.953 sacas em novembro. Le Havre, na França, sofreu redução de 24.867 sacas (5,2%) no volume armazenado, para 449.650 sacas. Por outro lado, duas cidades ampliaram seus estoques: Hamburgo, na Alemanha, onde o aumento foi de 6.500 sacas (0,4%), para 1,50 milhão de sacas, e Antuérpia, na Bélgica, onde o incremento foi de 54.017 sacas (1,2%), para 4,60 milhões de sacas. As informações são da Dow Jones. Equador: exportações de café cresceram 1% em 2012 Agência Estado Leticia Pakulski O Equador exportou 1,57 milhão de sacas de 60 quilos de café em 2012, aumento de 1% ante o volume de 1,55 milhão de sacas vendido ao exterior no ano anterior, disse a Associação de Exportadores de Café do Equador na quarta-feira. Os números de exportação equatorianos incluem robusta, arábica, verde, solúvel, torrado, entre outros tipos. A receita com exportações de café também cresceu 1% ante um ano antes, para US$ 273 milhões. Em dezembro, o Equador enviou ao exterior 148.379 sacas de 60 quilos, redução de 4% na comparação com igual mês de 2011, mas aumento de 12% em relação a novembro. A receita com os embarques de café no mês passado recuou 15% ante dezembro de 2011, para US$ 25,61 milhões.
Do total exportado em 2012, 415.686 sacas foram enviadas para a Colômbia, 304.510 sacas para a Alemanha, 292.777 sacas para a Polônia e 214.500 para a Rússia. O Equador produz café principalmente nas províncias de Manabi, El Oro e Los Rios, na região costeira, de Sucumbios e Napo, na região amazônica, e de Loja e Zamora, na região serrana. As informações são da Dow Jones. Pesquisa descobre novo uso para borras de café Hostel Vending Portugal Tal como já tínhamos tido oportunidade de indicar em ocasiões anteriores, as borras resultantes da preparação de café podem ter um destino final bem diferente do habitual. Se, por regra, acabam quase sempre no lixo, elas constituem, segundo sugere, desta vez, uma pesquisa divulgada na revista 'Journal of Agricultural and Food Chemistry', uma fonte rica de antioxidantes. Esta investigação salienta, aliás, que os próprios resíduos contêm "mais antioxidantes que os próprios grãos de café". Para os especialistas envolvidos na pesquisa, conduzida por Maria Paz de la Peña, membro da Universidade de Navarra, estes resíduos poderiam, além de servir como alimento para plantas, repelente de insetos e outras aplicações domésticas, ser um recurso precioso para a produção de suplementos dietéticos. Todos os anos são produzidos "20 milhões de toneladas de café usado no mundo", devido ao consumo desta bebida, refere aquela responsável, citada pelo portal Europapress. Outro campo de aplicação dos resíduos que a mesma responsável indica é o seu "uso comercial como fertilizante agrícola". Se bem nos recordamos, uma equipa de investigação afecta ao Departamento de Química da Universidade de Aveiro havia analisado os eventuais efeitos e propriedades terapêuticas da borra de café. Entre as substâncias benéficas para o organismo que foram identificadas, figuram: diversos tipos de antioxidantes, polissacarídeos, vários antimicrobianos e imuno-estimuladores. No entanto, outras propriedades benéficas poderão ainda ser adicionadas a esta lista. Encontra-se, assim, uma solução rentável para algo que, anteriormente, era visto apenas como supérfluo.