CONTABILIDADE II Caderno de Exercícios Impostos Diferidos Ano Lectivo 2010/2011 Fevereiro 2011
EXERCÍCIO Nº 1 Ajustamento para Cobr. Duvidosas 1. A entidade Metálica, S.A. procede a ajustamentos por imparidade sobre as suas contas a receber de clientes quando as respectivas dívidas atingem uma antiguidade superior a 6 meses; 2. O ajustamento é efectuado pela totalidade da dívida; 3. Em 31 de Dezembro de N, a sociedade apresentava dívidas de clientes na quantia de 100.000 Euros, cuja recuperabilidade era considerada duvidosa. As dívidas tinham uma antiguidade de 9 meses; Tendo em conta as regras fiscais relativas à aceitação de perdas por imparidade em créditos, pretendem-se todos os registos no razão considerados pertinentes em N e N+1, incluindo impostos diferidos, partindo do pressuposto que a dívida não se altera ao longo de N+1. Caderno de Exercícios de Contabilidade II Impostos Diferidos 2
EXERCÍCIO Nº 2 Reporte de Perdas Fiscais não utilizadas 1. A entidade Geek, S.A. teve, no exercício N, um prejuízo fiscal que ascendeu a 100.000 Euros; 2. Sabe-se que esta situação resultou de uma situação excepcional, causada por limitações de exportação para determinado mercado que representava cerca de 50% das suas vendas, situação que, entretanto, se inverteu; Sabendo que em N+1 a sociedade irá ter lucros tributáveis suficientes para cobrir na totalidade o prejuízo de N, pretende-se o registo no razão, em 31 de Dezembro de N e 31 de Dezembro de N+1, de todos os registos considerados pertinentes, incluindo impostos diferidos. Caderno de Exercícios de Contabilidade II Impostos Diferidos 3
EXERCÍCIO Nº 3 Subsídio ao Investimento 1. A entidade Nerd, S.A. obteve, no exercício N, um subsídio governamental ao investimento não reembolsável, cuja quantia ascendeu a 100.000 Euros. 2. Este subsídio está associado a uma instalação industrial que foi adquirida pela entidade por 1.000.000 de Euros e que está a ser depreciada em 20 anos. Pretende-se apenas o registo em razão das operações associadas a impostos diferidos que resultam desta situação nos exercícios de N e de N+1. Caderno de Exercícios de Contabilidade II Impostos Diferidos 4
EXERCÍCIO Nº 4 Subsídio à Exploração 1. A entidade Gothic, S.A. recebe subsídios à exploração no exercício subsequente ao que dizem respeito, ou seja, em N+1 foi recebida a quantia relativa a N; 2. Estes subsídios eram contabilizados numa base de caixa, isto é, só são considerados como rendimentos no momento do seu recebimento; 3. Em 31 de Dezembro de N+1, alterou a sua política contabilística no que diz respeito ao reconhecimento destes incentivos, passando a especializá-los no exercício a que se reportam; 4. Ao preparar as suas Demonstrações Financeiras de N+1, reexpressou os comparativos no que a este assunto diz respeito, divulgando adequadamente a situação no Anexo; 5. O subsídio obtido referente a N foi de 150.000 Euros e o referente a N+1 foi de 100.000 Euros; 6. A contabilidade do exercício N estava encerrada, pelo que as correcções a serem processadas só o podem ser em N+1; Pretende-se o registo, em N+1, de todas as operações no razão, incluindo impostos diferidos, necessárias à correcta especialização dos subsídios referidos, bem como à adequada apresentação do Balanço da sociedade em N e N+1. Caderno de Exercícios de Contabilidade II Impostos Diferidos 5
EXERCÍCIO Nº 5 Perda por Imparidade em AFT 1. A entidade Faithbook, S.A. apresenta no seu equipamento básico, nomeadamente servidores de internet, danos físicos devido a má utilização, sendo expectável que os fluxos de caixa futuros do uso dos servidores (valor de uso), sejam insignificantes; 2. Especialistas na área estimaram que a quantia recuperável (justo valor menos custos de vender) dos equipamentos, ascende à quantia de 82.000 Euros. 3. Os servidores foram adquiridos em 01 de Julho de 2009, por 177.000 Euros, sendo depreciados à taxa de 33,33%, em regime duodecimal; Com base nos elementos apresentados, pretende-se o tratamento contabilístico a adoptar em 31 de Dezembro de 2010, relativamente ao reconhecimento de uma eventual perda por imparidade e as implicações do reconhecimento da referida perda em termos de impostos diferidos. Caderno de Exercícios de Contabilidade II Impostos Diferidos 6
EXERCÍCIO Nº 6 Revalorização de AFT 1. Em 31 de Dezembro de N a sociedade FastRacing, S.A. revaloriza, com base no justo valor que é de 25.000 Euros, um activo fixo tangível cuja quantia bruta era de 30.000 Euros, sendo as depreciações acumuladas de 12.000 Euros; 2. Este equipamento tem vida útil de 10 anos e, à data da revalorização, estava reconhecida a depreciação de 4 anos; 3. Considere uma taxa de IRC de 20% Proceda de acordo com a NCRF 7, tendo em conta os registos em N+1. Caderno de Exercícios de Contabilidade II Impostos Diferidos 7