A INCLUSÃO DE ALUNOS COM PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO AO LONGO DO PERCURSO ESCOLAR. -Intervenção-

Documentos relacionados
Autismo Teacch. Módulo IX - Autismo - Perda de contacto com a realidade exterior Educação, Sociedade e Deficiência APS - Portugal

A inclusão de alunos com Perturbação do Espetro do Autismo ao longo do percurso escolar

INTERVENÇÃO EDUCATIVA

Planificações 1º PERÍODO - 3/4 anos Educação Pré-escolar Ano lectivo 2016/2017

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO

Objectivos Pedagógicos

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR (De acordo com o Despacho n.º 91807/2016, de 19 de Julho)

Registo Escrito de Avaliação

FNE Proposta de Intervenção Escola Inclusiva Alteração ao Decreto -Lei n.º 3/ Recomendações (a montante do Decreto-lei nº 3/2008):

Perturbação do Espectro Autista (PEA)

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

APOIO AO ESTUDO 1º CICLO LINHAS ORIENTADORAS 2015/ INTRODUÇÃO

Escola Básica Sande S. Martinho Relatório de avaliação de Atividade

Autonomia e Qualidade de Vida para Autistas. Estratégias, sugestões e confecções de materiais

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

Projeto: Autismo e Educação Simone Helen Drumond Ischkanian

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

Critérios de Avaliação

Dispositivo de Avaliação - Oficina Gráfica e Design Gráfico Ano letivo 2015/16 Ensino Secundário Curso Profissional de Técnico de Design Gráfico

NECESSIDADE EDUCATIVA ESPECIAL, AUTISMO

QUADRO de MEDIDAS-tipo de RESPOSTA EDUCATIVA

PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL (Ao Abrigo do Artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro) Ano letivo: 2016 / 2017

Critérios Específicos de Avaliação Ano letivo de 2012/2013

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 1.º ANO Ano Letivo de 2018/2019

ESTATÍSTICAS DE EDUCAÇÃO

PLANO DE ESTUDOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER

- RECENSÃO CRÍTICA -

Currículo Específico Individual (CEI) 20 /20

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso

Relatório Final de Avaliação. Ação n.º 6/2010

Atualização do Programa Educativo. Individual

COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA E ALTERNATIVA (CAA)

5. ANEXO DO PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL Ano letivo: Escolha um item.

Escola EB 2/3 de Eiriz. P.E.A. Perturbações do Espectro do Autismo Manual de Apoio

Processo de melhoria. Informação escolar. Processo de avaliação. Relatório de execução do plano de melhoria

PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL (Ao Abrigo do Artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro) Ano letivo: 2017 / 2018

Plano Nacional de Leitura

Critérios e procedimentos de avaliação

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE FRAGOSO

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

Programa Educativo Individualizado 20 /

Aprender a observar A memorizar a analisar e sintetizar A orientar-se no espaço A ter noção de dimensões e proporções

Plano Anual De Turma. Turma ----

Comunicação Aumentativa: Tecnologias de Apoio em Contexto de Sala de Aula

1.1. Creche Objectivos gerais

PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL

Perturbações do Neurodesenvolvimento

Atividades Período Calendarização Dinamizadores Parcerias Colaborações Objetivos Eixos Orçam. Diretores de turma. Diretores de turma.

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 2.º ANO Ano Letivo de 2018/2019

Reunião de Rede LVT Fevereiro de Equipa Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte. (Plano Estratégico de Melhoria) Anexo 5 ao Projeto Educativo

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

ÁREAS OBJETIVOS ATIVIDADES

Oficina de Teatro Ação de formação acreditada ( modalidade Curso) Conselho Científico da Formação Contínua/Acc /14

Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar da Nazaré. Atividade de Enriquecimento Curricular TIC. Pré-Escolar Nenúfares

Plano de formação e atividades ª fase Ações financiadas pela C.M. Sintra

Plano Anual Documento Orientador

Intervenção nas Perturbações do Neurodesenvolvimento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR PAULA NOGUEIRA

[PLANO ANUAL - AEC DE ALE: ATIVIDADE LÚDICA E DE ANIMAÇÃO]

Curso Técnico Subsequente em Materiais Didáticos Bilíngue (Libras/Português) MATRIZ CURRICULAR. Móduloe 1 Carga horária total: 400h

PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO) Ano letivo 2014/2015. Destinatários

Salas: 24 aos 36 meses - Sala de 2 ano (1) Educadora: Helena Salazar

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Habilitação Profissional: Técnico em informática para Internet Integrado ao Ensino Médio

Modelo Curricular High/Scope

Regulamento das provas de avaliação externa e das provas de equivalência à frequência dos ensinos básico e secundário

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 3.º ANO Ano Letivo de 2018/2019

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE IDANHA-A-NOVA

1º Período Recursos materiais

Resumo do relatório de auto-avaliação da biblioteca escolar 2009/2010. A. Apoio ao desenvolvimento curricular

LINHAS DE ORIENTAÇÃO DAS DISCIPLINAS DE OFERTA COMPLEMENTAR

Educação Especial Josefa d Óbidos 2008/98

PLANO TIC 2 º E 3 º C I C L O S D O E N S I N O B Á S I C O E N S I N O S E C U N D Á R I O

GUIÃO ORIENTADOR PARA O RESPONSÁVEL PELO GRUPO/TURMA DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS INDIVIDUAIS

PROJETO EDUCATIVO INDIVIDUAL

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1º CICLO. Ano Letivo 2018 / º ano de escolaridade

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S. PEDRO DO SUL

Entendendo a estrutura da BNCC

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

AGIR PARA MUDAR O MUNDO

Apoios mobilizados na escola para atender crianças com PHDA

Modelo de Cenário de Aprendizagem

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Professor: Bruno Santos Nascimento

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LETIVO 2018/2019 AFD A MEXER. Orientações Pedagógicas. 1.º Ciclo do Ensino Básico IM-DE-057.

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

Ano letivo 2017/18 Matriz curricular para alunos com medida educativa Currículo Específico Individual

PROGRAMA EDUCATIVO INDIVIDUAL

Registo Escrito de Avaliação

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALCABIDECHE ESCOLA BÁSICA 2,3 DE ALCABIDECHE Sede

Critérios de Avaliação na educação pré-escolar

Transcrição:

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO AO LONGO DO PERCURSO ESCOLAR -Intervenção- Sandra Helena R. C. Madureira Trabalho elaborado no âmbito da ação de formação C612B-16_17: A inclusão de alunos com Perturbação do Espetro do Autismo ao longo do percurso escolar realizada pelo Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos (CFAE Matosinhos) em parceria com o Pelouro da Educação da CMM Câmara Municipal de Matosinhos com a formadora Dr.ª Cristina Nunes.

A PEA (PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO) A PEA afeta o desenvolvimento humano nas diversas áreas. Tipicamente, a PEA caracteriza-se por uma tríade clínica de perturbações/dificuldades, comprometimentos qualitativos, que afeta as áreas da comunicação/linguagem (comunicação verbal e não verbal, incluindo gestos, expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal), interação social (dificuldade em relacionar-se com os outros, incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e dificuldade na discriminação entre diferentes pessoas), imaginação e criatividade comportamento imaginativo (rigidez e inflexibilidade que se estende às várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento, podendo ser exemplificado por comportamentos obsessivos e ritualísticos, compreensão literal da linguagem, falta de aceitação das mudanças e dificuldades em processos criativos). PROGRAMA DE INTERVENÇÃO (PI) Um programa de intervenção (PI) deverá ser organizado de forma a desenvolver essas áreas em défice e ser adaptado às características específicas de cada jovem/aluno, de acordo com o seu perfil de funcionalidade definido no seu PEI (Programa Educativo Individual), ao abrigo do DL n.º3/2008 de 7 de janeiro. Este é desenvolvido com a cooperação e articulação entre todos os intervenientes envolvidos no processo educativo: família, professores e técnicos. Nele surgem várias informações, entre as quais a discriminação dos conteúdos, objetivos gerais e específicos, estratégias, recursos humanos e materiais e deve ser autorizado/aprovado pelo encarregado de educação. No PI as tarefas devem ser divididas numa aprendizagem realizada em etapas e deve também definir-se os objetivos, que constituem os resultados desejados da intervenção dirigida às necessidades específicas do jovem/aluno, as estratégias de intervenção pedagógica, adaptadas às limitações do jovem/aluno e os materiais elaborados e adaptados. FUNDAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES/MATERIAIS SELECIONADOS As atividades e materiais apresentados neste trabalho foram implementados no âmbito do projeto de uma UEEA de planeamento de uma Horta Inclusiva, em contexto real/concreto, num trabalho colaborativo de equipa entre professoras, terapeutas (da fala e ocupacional) e assistentes operacionais, inserido na área curricular Conhecimento de Si e do Mundo do Currículo Específico (CEI) destes alunos. Os alunos experienciaram uma série de tarefas relacionadas com a organização, numa fase inicial, de uma horta/jardim, como manipular algumas ferramentas de jardinagem, tirar ervas daninhas, cavar, plantar/semear, regar e cuidar das plantas.

ENSINO ESTRUTURADO A UEE usa metodologias de ensino específicas para jovens/alunos com PEA, nomeadamente a metodologia TEACCH ( Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children). Com base na estruturação externa do espaço, tempo/horário, materiais e atividades, promove uma organização interna que permite previsibilidade do meio e facilita os processos de ensino/aprendizagem e de autonomia das crianças/jovens com PEA, diminuindo a ocorrência de problemas de comportamento e emocionais, proporcionando-lhes mais segurança e confiança. O espaço/ambiente deve ser estruturado de forma visualmente clara, com fronteiras e áreas bem definidas (consoante as necessidades), permitindo que o aluno obtenha informação e se organize o mais autonomamente possível, sendo essencial para garantir a estabilidade e fomentar as aprendizagens. As aulas são estruturadas e as tarefas planificadas, sendo divididas em passos mais pequenos para facilitar a compreensão, uma vez que estes jovens/alunos têm habitualmente um processamento lento da informação. Devem definir-se as estratégias, como instruções claras, tentando perceber se o aluno captou a mensagem, fornecendo pistas visuais, verbais e/ou modelação do exercício/tarefa a realizar, eventualmente com adaptação às eventuais limitações do aluno; fazer o reforço positivo, saber motivar e valorizar com frequência e ainda a antecipação das atividades ou das alterações de rotinas, de forma tranquilizadora, para permitir uma maior previsibilidade e controlo da ansiedade. Atendendo à forma diferenciada e específica de aprender dos alunos com PEA, é necessário também elaborar e/ou adaptar material. Assim, considera-se essencial nas UEEA a existência de material informático (computador, impressora, scanner, software educativo, software de comunicação aumentativa/alternativa ), máquina de plastificar, material audiovisual, material didático, material de desgaste (velcro autocolante, papel autocolante). MATERIAL DE INTERVENÇÃO PRÁTICO - ATIVIDADES Perfil do jovem/aluno: apresenta um diagnóstico de PEA com dificuldades na socialização, comunicação, linguagem, imaginação e criatividade; dificuldades ao nível do estabelecimento e manutenção de trocas comunicativas e sociais consistentes e funcionais tanto com os adultos como com os pares, mas, principalmente, com os pares. Compreende material verbal oral simples e contextualizado. A sua compreensão melhora quando se reforça o estímulo auditivo com pistas visuais, através da utilização de imagens e signos/símbolos gráficos SPC (Símbolos Pictográficos para a Comunicação - sistema alternativo e aumentativo de comunicação). No sentido de permitir uma aprendizagem mais eficaz dos alunos com PEA, deve recorrer-se sempre ao suporte visual e de preferência à manipulação de materiais. Assim, estes alunos focalizam e mantêm a sua atenção, conseguindo reter mais facilmente a informação. A nível da intervenção pedagógica o uso de estratégias como o reforço positivo, o fornecimento de pistas visuais e verbais e a modelação são fundamentais no processo de ensino/aprendizagem. Nome: Loto da Horta inclusiva Área: Noção de associação. Objetivos: aprender a associar imagens iguais ao modelo; aprender a associar conceitos que estão relacionados entre si

Descrição: 1.Colocar em cima da mesa cada uma das placas com três símbolos/imagens de objetos/elementos/ações alusivos ao tema com a sua identificação. 2. Retirar as etiquetas das placas correspondentes às imagens/ símbolos com a sua identificação. 3. Dar cada uma das placas ao aluno para que ele associe/emparelhe corretamente as etiquetas à imagem/ao símbolo modelo com a sua identificação. 4. Pedir ao aluno que nomeie (com a ajuda verbal/reforço do professor) o objeto/elemento/ação correspondente ao símbolo/imagem corretamente associado. Esta atividade pode ser desenvolvida em trabalho coletivo, com o grupo, promovendose a interação e a partilha com os seus pares, aprendendo a esperar e a dar a vez, a escolher e a generalizar aprendizagens. Pasta temática: jardinagem (cf. ANEXO 1) Nome: Leitura global tema da jardinagem Objetivo: aprender a ler globalmente palavras relacionadas com o tema, associando à imagem, com modelo e símbolo.

Descrição: 1. Sentar-se, de frente para o aluno, num trabalho de um para um, abrir a pasta temática; 2. Retirar as etiquetas dos nomes/palavras, as etiquetas das letras, das imagens e dos símbolos de quatro placas; 3. Pedir ao aluno para identificar os objetos/elementos presentes em cada uma das imagens e símbolos, associando-os às respetivas palavras modelos (ditas pelo professor/reforço); 4. Dar ao aluno as etiquetas com as palavras para que as coloque de acordo com o modelo; 5. Dar ao aluno as etiquetas com as letras de cada uma dessas palavras que identificam as imagens e pedir-lhe que as coloque pela ordem correta; 6. Pedir ao aluno para ler a palavra (com ajuda verbal do professor /reforço). No desenvolvimento destas atividades, concretizaram-se os objetivos abaixo designados. Objetivos gerais (áreas estimuladas): Interação social; Comunicação (linguagem recetiva e linguagem expressiva); Cognição; Atenção/concentração; Comportamento. Objetivos específicos (competências trabalhadas) Socialização: Aumentar a iniciativa voluntária de estabelecimento de contacto interpessoal; Aumentar a quantidade de interações; Comunicação linguagem recetiva: Desenvolver vocabulário recetivo (objetivos do dia a dia); Promover a compreensão de ordens simples com ou sem auxílio de gestos (onde está?...); Cumprir instruções; Identificar corretamente objetos/imagens, ações; Comunicação linguagem expressiva: Utilizar o gesto com intenção comunicativa; Promover a utilização de palavras simples de forma adequada ao contexto; Nomear objetos. Cognição: Associar objeto-imagem/imagem-objeto; associar /imagem palavra/ palavra imagem; associar letras palavra/palavra letras. Atenção/concentração: Aumentar a capacidade de atenção seletiva; Aumentar a capacidade de atenção conjunta; Aumentar o tempo de concentração e atenção na exploração do jogo; Aumentar o tempo de concentração na realização de uma tarefa/atividade. Comportamento: Promover o cumprimento das regras sociais existentes nos diferentes contextos em que se integra; Promover a capacidade de permanecer sentado na cadeira durante as atividades. REFLEXÃO SOBRE A FORMAÇÃO NA PRÁTICA PROFISSIONAL Esta ação de formação foi particularmente importante e pertinente, na medida em que contribuiu para a atualização/consolidação de conhecimentos acerca da caracterização e identificação dos casos de PEA, bem como a planificação de uma intervenção adequada, através da aquisição de diversas ferramentas de trabalho de forma a garantir uma eficaz resposta educativa. A partilha de experiências e saberes, por um lado, e a organização e utilização de materiais/recursos pedagógicos, por outro lado, são imprescindíveis à melhoria do desempenho profissional. Sendo assim, a formação em que participei contribuiu para o enriquecimento dos meus conhecimentos e otimização das práticas pedagógicas, refletindo-se no meu desempenho a nível profissional.

MATERIAL DE APOIO/CONSULTA ANTUNES, Nuno Lobo, Mal-entendidos, Verso da Kapa (6ª edição, 2012); DL n.º3/2008 de 7 de janeiro; LIMA, Cláudia Bandeira de, Perturbações do Espectro do Autismo Manual prático de intervenção, Lidel (2ª edição revista; MELLO, Ana Maria S. Ros de, Autismo Guia Prático (4ª edição, 2005); NUNES, Cristina apresentações das sessões da formação em registo digital; Unidades de Ensino estruturado para alunos com perturbação do espectro do autismo Normas orientadoras do Ministério da Educação (2008). ANEXO 1 - Pasta temática: jardinagem