ATIVIDADE EMPRESARIAL E OU PROFISSIONAL

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Transcrição:

ATIVIDADE EMPRESARIAL E OU PROFISSIONAL Dilema o exercício da atividade: Singular? Coletiva? Com a escassez de informação é uma decisão difícil! José Almas_2015/2016 1

FORMA JURÍDICA Individualmente Como comerciantes, prestadores de serviços, agricultores ou industriais ou sob forma de Sociedade por Quotas Unipessoal, Lda, (CSC) ou como Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL) Coletivamente Formas previstas pelo CSC, as mais correntes Sociedades por quotas (mínimo 2 pessoas) ou Sociedades Anónimas (Regra cinco ou mais pessoas). José Almas_2015/2016 2

Imposto Rendimento Singular (IRS) e Imposto rendimento coletivo (IRC) José Almas_2015/2016 3

CONCEITOS BASE DO IMPOSTO Pessoas singulares IRS não há um rendimento tributável, mas sim várias categorias de rendimento tributável. Em sede de IRS são tributados os factos quer lícitos quer ilícitos. (LGT) José Almas_2015/2016 4

CONCEITOS BASE DO IMPOSTO Pessoas Coletivas Residentes que exercem a titulo principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agricola. Base do imposto Lucro Fórmula de cálculo L.T. (Lucro tributável) Prejuízos Benefícios fiscais Sociedades comerciais Sociedades sob forma comercial Cooperativas e Empresas púclicas José Almas_2015/2016 5

CONCEITOS BASE DE IMPOSTO Pessoas Coletivas Residentes que não exercem a titulo principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agricola. Base do imposto Rendimento Global Fórmula de cálculo Rendimentos custos comuns - Benefícios fiscais Heranças jacentes Soc, e associações sem personalidade jurídica Pessoas coletivas com declaração de invalidade Sociedades antes de registo José Almas_2015/2016 6

TRANSPARÊNCIA FISCAL Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos aos sócios. Entidades sujeitas ao regime de transparência fiscal, a saber: As sociedades civis não constituídas sob forma comercial; As sociedades de profissionais; As sociedades simples de administração de bens; Os Agrupamentos complementares de empresas; Os agrupamentos europeus de interesse económico José Almas_2015/2016 7

Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) entidades abrangidas: a) Sociedades civis não constituídas sob forma comercial; b) Sociedades de profissionais; c) Sociedades de simples administração de bens, cuja maioria do capital social pertença, directa ou indirectamente, durante mais de 183 dias do exercício social, a um grupo familiar, ou cujo capital social pertença, em qualquer dia do exercício social, a um número de sócios não superior a cinco e nenhum deles seja pessoa colectiva de direito público. José Almas_2015/2016 8

Como funciona? Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) É imputada aos sócios, integrando-se, nos termos da legislação que for aplicável, no seu rendimento tributável para efeitos de IRS ou IRC, consoante o caso; A imputação é feita aos sócios ou membros nos termos que resultarem do acto constitutivo das entidades aí mencionadas ou, na falta de elementos, em partes iguais. José Almas_2015/2016 9

considera-se: Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) Até 2013 o Código do IRC continha uma única definição de sociedade de profissionais: Sociedade de profissionais - a sociedade constituída para o exercício de uma actividade profissional especificamente prevista na lista de actividades a que alude o artigo 151º do Código do IRS, na qual todos os sócios pessoas singulares sejam profissionais dessa actividade; Este conceito mantém-se na atual redação do n.º 1 da alínea a) do n.º 4 do artigo 6.º do Código do IRC, mas com a reforma do IRC foi aditado outro conceito alternativo. José Almas_2015/2016 10

Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) Com a reforma do IRC: É alterado o conceito de sociedade de profissionais, passando este a incluir a sociedade cujos rendimentos provenham, em mais de 75%, do exercício conjunto ou isolado de atividades profissionais especificamente previstas na lista constante do artigo 151.º do Código do IRS, desde que, cumulativamente, em qualquer dia do período de tributação, o número de sócios não seja superior a cinco, nenhum deles seja pessoa coletiva de direito público, e pelo menos 75% do capital social seja detido por profissionais que exercem as referidas atividades, total ou parcialmente, através da sociedade. José Almas_2015/2016 11

Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) Com a reforma do IRC: Para se poder interpretar corretamente o novo conceito tem de se ter em consideração que as várias condições nele referidas são cumulativas, ou seja, basta que uma não se verifique para que o regime de transparência fiscal não se aplique no período em causa. Assim, a expressão em qualquer dia do período de tributação determina que as condições têm que se verificar em todos os dias do período de tributação para que a sociedade se enquadre no regime de transparência fiscal. José Almas_2015/2016 12

considera-se: Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) Sociedade de simples administração de bens - a sociedade que limita a sua actividade à administração de bens ou valores mantidos como reserva ou para fruição ou à compra de prédios para a habitação dos seus sócios, bem como aquela que conjuntamente exerça outras actividades e cujos proveitos relativos a esses bens, valores ou prédios atinjam, na média dos últimos três anos, mais de 50% da média, durante o mesmo período, da totalidade dos seus proveitos; José Almas_2015/2016 13

Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) Qual o valor a Imputar aos sócios em cada ano do resultado obtido? Lucro é imputado aos sócios na proporção das suas quotas (participações); Prejuízo fiscal não é imputado aos sócios, devendo reportar o prejuízo fiscal dentro do prazo. José Almas_2015/2016 14

Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) Terá a empresa, em cada ano, que pagar imposto? De acordo com o artigo 12.º do CIRC, as sociedades transparentes não são tributadas em IRC; Face ao disposto no artigo 88.º do CIRC, as sociedades transparentes são tributadas em tributação autónoma. José Almas_2015/2016 15

Transparência fiscal (artigo 6.º CIRC) Obrigações declarativas, a saber: Contabilidade regularmente organizada Apresentação da declaração mod. 22 e da IES (incluindo anexo g) Elaboração do dossier fiscal Dispensa dos pagamentos por conta e do pagamento Especial por conta (PEC) Obrigatoriedade de efetuar retenções na fonte José Almas_2015/2016 16

RENDIMENTO TRIBUTAVEL Pessoas singulares Regime simplificado Artigo 28.º n.º 2 (vendas, prestações de serviços e outros ganhos) limite 200.000. Rendimento tributável obtém-se através da aplicação de coeficientes artigo 31 CIRC. Taxas gerais artigo 68.º do CIRS Regime de contabilidade Nas atividades profissionais aplicam-se as regras do CIRC com excepção do previsto nos artigos 51.º, 51.º A, 51.º B, 51.º C e 54.º A do CIRC. Artigo 33.º CIRS Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais (remunerações dos titulares cat B, ajudas de custo sub.refeição e utilização viatura própria). 25% de gastos fixos com a habitação quando afeta à atividade profissional. Dedução/Reporte de prejuízos artigos 37.º CIRS e 52.º CIRC 5 anos. Taxas gerais artigo 68.º do CIRS José Almas_2015/2016 17

LUCRO TRIBUTÁVEL- MAT.COLETÁVEL Pessoas coletivas Regime simplificado Artigo 86.º A n.º 1 a) e b) CIRC rendimentos =< 200.000 e total balanço =<500.000 Determinação da matéria coletável obtém-se através da aplicação de coeficientes artigo 86.º B do CIRC. Regime de contabilidade Soma do Resultado líquido do período e das variações patrimoniais positivas e negativas e correções fiscais positivas e negativas (artigos 15.º e 17.º do CIRC). José Almas_2015/2016 18

REPORTE DE PREJUÍZOS Em vigor é o seguinte: Prejuízos Reporte 2012 e 2013 5 anos 2014 e 2015 12 anos 2016 5 anos Forma de utilização no reporte dos prejuízos: Usar primeiro o prejuízo mais antigo Um ano de prejuízo pode ser usado em vários anos de lucro. Como vários anos de prejuízo podem ser usados num único ano de lucro Exceção dos sujeitos passivos (SP) que exerção, diretamente e a título principal, uma atividade económica de natureza agrícola, comercial ou industrial e estejam abrangidos pelo DL 372/2007, que é de doze anos. José Almas_2015/2016 19

REPORTE DE PREJUÍZOS Pessoas singulares Regime simplificado Não existe reporte. Regime de contabilidade Categoria B (artigos 37.º do CIRS e 52.º do CIRC) José Almas_2015/2016 20

REPORTE DE PREJUÍZOS Pessoas coletivas Regime simplificado Não existe reporte. Regime de contabilidade 5 anos (artigo 52.º do CIRC) José Almas_2015/2016 21

PAGAMENTO Pessoas singulares/coletivas O Estado, ao longo do ano, vai recebendo pagamentos por crédito de uma dívida de imposto que só a final será apurada. Se o total das entregas excede o montante da dívida de imposto, então, haverá lugar a reembolso. Retenções na fonte através das diversas categorias. Sujeitos passivos com rendimentos da categoria B efetuam três Pagamentos por conta do imposto devido nesse mesmo ano. José Almas_2015/2016 22

Pessoas coletivas Autoliquidação PAGAMENTO Até ao fim do 5º mês com entrega da declaração modelo 22 (diferença entre total apuramento imposto-pagamentos efetuados PEC-PC até à concorrência). José Almas_2015/2016 23

LIQUIDAÇÃO Competência para a Liquidação Em IRC é efetuada (artigo 89.º CIRC) : Pelo próprio sujeito passivo, nas declarações a que se referem os artigos 120.º e 122.º. Pela autoridade tributária e Aduaneira, nos restantes casos. Em IRS é efetuada: Pela autoridade tributária e Aduaneira José Almas_2015/2016 24

Pessoas singulares TAXAS - GERAIS Regime simplificado/regime de contabilidade Artigo 68.ºCIRS taxas progressivas por escalões de 14,50% a 48% Pessoas coletivas Regime simplificado/regime de contabilidade Artigo 87.ºCIRC taxas 21% geral PME 15,000 a 17%. José Almas_2015/2016 25

RETENÇÕES NA FONTE Pessoas singulares Artigo 71.º Taxas liberatórias Artigo 72.º Taxas especiais Artigo 100.º Remunerações não fixas Artigo 101.º Retenção sobre rendimentos de outras categorias Artigo 101.º-B Dispensa de retenção na fonte Pessoas coletivas Artigo 94.º Retenção na fonte José Almas_2015/2016 26

TRIBUTAÇÕES AUTONOMAS- Art 73.º Pessoas singulares Regime simplificado (todas menos n.ºs 2, 7, 10 e 11) Regime contabilidade organizada 1 50% Despesas não documentadas 2 a) 10% Encargos dedutiveis relativos a Despesas de representação e viaturas ligeiras <20,000, motos e motocíclos 2 b) 20% Encargos dedutíveis relativos a e viaturas ligeiras =>20,000 6 35% Despesas pagas ou devidas a pessoas singulares/coletivas residentes regime fiscal claramente mais favorável 7 5% Ajudas de custo e Kms quando não debitadas a clientes, exceto se tributadas em sede de IRS. José Almas_2015/2016 27

TRIBUTAÇÕES AUTONOMAS- Art 73.º Pessoas singulares Regime simplificado (todas menos n.ºs 2, 7, 10 e 11) Regime contabilidade organizada 10-2 a) 10-2 b) 5% Encargos dedutíveis relativos a Despesas de representação e viaturas ligeiras híbridas plug-in <20,000 e motocíclos 10% Encargos dedutíveis relativos a viaturas ligeiras híbridas plug-in >20,000 11-2 a) 11-2 b) 7,50% Encargos dedutíveis relativos a Despesas de representação e viaturas ligeiras GPL-GNV <20,000 e motocíclos 15% Encargos dedutíveis relativos a viaturas ligeiras GPL-GNV >20,000 José Almas_2015/2016 28

TRIBUTAÇÕES AUTONOMAS- 88.ºCIRC Pessoas coletivas Regime simplificado (Todas menos nºs 7, 9, 11 e 13) Regime contabilidade organizada 1 50% Despesas não documentadas 3 a) 10% Encargos dedutiveis relativos a Despesas de representação e viaturas ligeiras <25,000, motos e motociclos 3 b) 27,50% Encargos dedutíveis relativos a e viaturas ligeiras =>25,000 e <35.000 3 c) 35% Encargos dedutíveis relativos a e viaturas ligeiras =>35,000 7 10% Despesas de representação 8 35% Despesas pagas ou devidas a pessoas singulares/coletivas residentes regime fiscal claramente mais favorável 9 5% Ajudas de custo e Kms quando não debitadas a clientes, exceto se tributadas em sede de IRS. José Almas_2015/2016 29

TRIBUTAÇÕES AUTONOMAS- 88.ºCIRC Pessoas coletivas Regime contabilidade organizada 18 3 c) 18 3 c) 18 3 c) 18 3 c) 18 3 c) 18 3 c) 5% Encargos dedutiveis relativos a e viaturas ligeiras híbridas plug in <25,000, motos e motociclos 10% Encargos dedutíveis relativos a e viaturas ligeiras híbridas plug in =>25,000 e <35.000 17,50% Encargos dedutíveis relativos a e viaturas ligeiras híbridas plug in =>35,000 7,5% Encargos dedutiveis relativos a e viaturas ligeiras GPL ou GNV <25,000, motos e motociclos 15% Encargos dedutíveis relativos a e viaturas ligeiras GPL ou GNV =>25,000 e <35.000 27,50% Encargos dedutíveis relativos a e viaturas ligeiras GPL ou GNV =>35,000 José Almas_2015/2016 30

PAGAMENTO-POR CONTA Pessoas singulares Total dos pagamentos correspondem a 76,5% (julho, setembro e dezembro), 20 de cada mês O montante total dos pagamentos por conta apurase de acordo com o artigo 102.º n.º 2: C x RLB/RLT R C = Coleta do penúltimo ano RLB = Rendimento da categoria B RTL = Rendimento líquido total do penúltimo ano R = Total de retenções sobre os rendimentos da categoria B José Almas_2015/2016 31

PAGAMENTO POR CONTA Pessoas coletivas Volume de negócios < 500.000 corresponde a 80%. Volume de negócios > 500.000 corresponde a 95%. Coleta Retenções na fonte Três pagamentos (7.º, 9.º mês e no dia 15 do 12.º mês) José Almas_2015/2016 32

PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA Pessoas coletivas Mínimo 1.000 a 70.000 (1.000 + (VN n-1x 1% - 1.000 )x20% - PC n-1)/2 Pagamento no 3.º e 10.º mês Quando cessar Regime simplificado aplica-se n.ºs 1 e 2 do artigo 106.º PEC.(geral) Dispensados no exercício de início de atividade e no seguinte. José Almas_2015/2016 33

Imposto sobre o valor Acrescentado (IVA) José Almas_2015/2016 34

CARACTERISTICAS DO IMPOSTO O imposto sobre o valor acrescentado (IVA) apresenta as seguintes características: É um imposto geral sobre o consumo, incide sobre as transmissões de bens, as prestações de serviços, as aquisições intracomunitárias e as importações; É um imposto plurifásico é liquidado em todas as fases do circuito económico, desde o produtor ao retalhista; É plurifásico e não cumulativo José Almas_2015/2016 35

COMO SE CALCULA O IMPOSTO Método do crédito do imposto Como se calcula o imposto: Método do crédito do imposto - Imposto a entregar=imposto liquidado-imposto suportado José Almas_2015/2016 36

FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE DO IMPOSTO Factor gerador é quando nasce o imposto Exigibilidade é quando o imposto é devido ao Estado Regra geral estes dois momentos são coincidentes, isto é, o imposto é devido e tornase exigível Regras de faturação José Almas_2015/2016 37

VALOR TRIBUTÁVEL Valor tributável é o valor dos bens ou dos serviços sobre o qual vai incidir a taxa do imposto. Valor tributável, isto é, são tributados: Os impostos, direitos, taxas e outras imposições; As despesas acessórias debitadas ao cliente tais como, as comissões, seguros, transportes, publicidade, etc.; Os subsídios diretamente relacionados com o preço de cada operação José Almas_2015/2016 38

VALOR TRIBUTÁVEL Valor tributável é o valor dos bens ou dos serviços sobre o qual vai incidir a taxa do imposto. Valor tributável, não inclui, isto é, não são tributados: Os juros pelo pagamento diferido da contraprestação; As quantias recebidas a título de indemnização desde que declaradas judicialmente; Os descontos, abatimentos e bónus concedidos; As quantias pagas em nome e por conta do cliente, desde que na contabilidade sejam registadas em contas de terceiros apropriadas; As embalagens, desde que não sejam efetivamente transacionadas. José Almas_2015/2016 39

TAXAS As taxas a vigorar no Continente, Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira: Taxas Continente Açores Madeira Reduzida 6% 5% 5% Intermédia 13% 10% 12% Normal 23% 18% 22% José Almas_2015/2016 40

PRAZO EMISSÃO E FORMALIDADES FATURAS Prazo da faturação Cinco dias úteis a contar do dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido; Na comunidade quinze dias úteis a contar do dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido; Na data do recebimento caso de pagamentos adiantados; Na fatura global, nos Cinco dias úteis a contar do dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido. José Almas_2015/2016 41

PRAZO EMISSÃO E FORMALIDADES FATURAS Formalidades das faturas Identificação completa NIF (vendedor-adquirente); Quantidades e denominação dos transmitidos; O preco, líquido do imposto, e outros elementos incluídos no valor tributável; As taxas aplicáveis e o montante do imposto devido; O motivo da não liquidação do imposto, se for caso disso; Data em que foram colocados à disposição; Etc,. José Almas_2015/2016 42

APURAMENTO DO IMPOSTO Iva liquidado-iva dedutível +-regularizações Períodos de imposto: Mensal (volume de negócios anual for superior a 650.000 ); Trimestral (volume de negócios anual for inferior a 650.000 ) Método do reporte Método do reembolso (limitado às situações em que o montante de crédito ultrapassa 3.000, entre outras condições) Declaração períodica: Mensal até ao dia 10 do segundo mês no fim período; Trimestral até ao dia 15 do segundo mês no fim período José Almas_2015/2016 43

PRAZO ENTREGA DAS DECLARAÇÕES PERÍODICAS Declarações Períodicas Sujeitos passivos do regime normal mensal Até ao dia 10 do segundo mês no fim período; Sujeitos passivos do regime normal trimestral - Até ao dia 15 do segundo mês no fim período Declaração Recapitulativa Sujeitos passivos do regime normal mensal Até ao dia 20 do mês seguinte; Sujeitos passivos do regime normal trimestral - Até ao dia 20 do mês seguinte ao final do trimestre José Almas_2015/2016 44

REQUISITOS DA CONTABILIDADE Contabilidade organizada SNC Sem contabilidade organizada Livro de compras; Livro de vendas; Livro de serviços prestados; Livro de despesas e de bens de investimento; Livro de inventários à datas fim do período. Dispensa de livros de registo Dispensa os livros desde que exista forma de controlo José Almas_2015/2016 45

REGIMES Regime normal Mensal Trimestral Regime de contabilidade de caixa Regimes especiais De isenção Dos pequenos retalhistas Forfetário dos produtos agrícolas Tributação dos combustíveis líquidos Regimes particulares Das agências de viagens Dos bens em 2.ª mão e objetos de arte Do ouro para investimento Dos tabacos José Almas_2015/2016 46

LISTAS Lista I Bens e serviços sujeitos à taxa reduzida Lista II Produtos alimentares Outros Bens de produção da agricultura Prestações de serviços no âmbito das atividades de produção agrícola listadas na verba 5 Prestações de serviços no âmbito seguintes das atividades de produção agrícola Bens e serviços sujeitos à taxa intermédia Produtos para alimentação humana Outros pequenos retalhistas José Almas_2015/2016 47

LISTAS Anexo D Lista exemplificativa dos serviços prestados por via eletrónica Anexo E Lista dos bens e serviços do setor de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis a que se refere a alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º Anexo F Lista das atividades de produção agrícola Anexo G Lista das prestações de serviços agricolas José Almas_2015/2016 48

Contabilidade José Almas_2015/2016 49

CONTABILISTA E REVISOR OFICIAL CONTAS Contabilista Certificado (CC) Revisor Oficial de Contas (ROC) José Almas_2015/2016 50

ATIVIDADE EMPRESARIAL E OU PROFISSIONAL Dilema o exercício da atividade: Singular? Coletiva? Com a escassez de informação é uma decisão difícil! José Almas_2015/2016 51