Ensaio de Proficiência para Determinação de Agrotóxicos em Hortifrutigranjeiros 14ª Rodada Matriz Uva. Rodada EP AGR 14/19

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Transcrição:

Ensaio de Proficiência para Determinação de Agrotóxicos em Hortifrutigranjeiros 14ª Rodada Matriz Uva Rodada EP

Ensaio de Proficiência para Determinação de Agrotóxicos em Hortifrutigranjeiros 14ª Rodada Matriz Uva RELATÓRIO FINAL ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS Avenida Brasil, 4365 Manguinhos Rio de Janeiro - RJ Brasil - Cx. Postal 926 - CEP: 21040-900 COMISSÃO ORGANIZADORA DA RODADA - COMISSÃO DO PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA Armi Wanderley da Nóbrega Coordenador Geral Marcus Henrique Campino de la Cruz Coordenador Técnico Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso Coordenadora da Qualidade - COMITÊ TÉCNICO Angélica Castanheira de Oliveira Lucia Helena Pinto Bastos Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso Autorizada a emissão Armi W. da Nóbrega (Coordenador Geral) 02/Agosto/2019

SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Objetivos... 4 3. Produção dos Itens de Ensaio... 4 3.1. Escolha da Matriz... 4 3.2. Preparo da polpa de uva... 4 3.3. Fortificação da Matriz... 4 3.4. Faixa de Valores Esperados... 5 3.5. Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio... 5 3.6. Envio dos Itens de Ensaio... 5 4. Análise dos Resultados... 5 4.1. Resultados das Medições dos Laboratórios... 5 4.2. Estabelecimento dos Valores Designados... 6 4.3. Análise Estatística... 6 4.3.1. Avaliação da Estabilidade dos Itens de Ensaio... 6 4.3.2. Avaliação da Homogeneidade dos Itens de Ensaio... 6 4.3.3. Desvio Padrão para Avaliação de Proficiência... 6 4.3.4. Índices z e z'... 7 4.3.5. Análise Robusta... 7 5. Resultados da Avaliação da Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio... 8 6. Atribuição dos Valores Designados... 8 7. Avaliação do Desempenho dos Laboratórios Participantes... 9 7.1. Laboratórios Participantes... 9 7.2. Resultados dos Laboratórios Participantes... 9 7.3. Considerações Sobre os Métodos de Análise... 14 7.3.1. Método de Análise do Laboratório de Resíduos de Agrotóxico do INCQS... 14 7.3.2. Recuperação, Limite de Detecção, Limite de Quantificação e Quantificação... 14 7.3.3. Método de Extração... 14 7.4. Cálculo do Índice z... 15 7.5. Agrotóxicos que Não Tiveram Valor de Consenso... 23 7.6. Capacidade Analítica, Viabilidade Analítica e Frequência de Agrotóxicos Analisados... 23 7.7. Agrotóxicos não Fortificados na Amostra, porém Encontrados pelos Laboratórios... 31 7.8. Observações informada pelos Laboratórios... 31 8. Conclusões e Comentários... 31 9. Confidencialidade... 32 10. Modificações em Relação a Versão Anterior... 32 11. Referências Bibliográficas... 32 12. Laboratórios Participantes... 33 Anexo A Homogeneidade Segundo a Norma ISO 13528... 34 Anexo B Valor Designado Segundo a Norma ISO 13528... 35 Anexo C Lista de Possíveis Agrotóxicos (Total 287)... 37 Página 2 de 38

1. Introdução Ensaio de proficiência (EP) é o uso de comparações interlaboratoriais com o objetivo de avaliar a habilidade de um laboratório realizar um determinado ensaio ou medição de modo competente e demonstrar a confiabilidade dos resultados gerados. Em um contexto geral, o ensaio de proficiência propicia aos laboratórios participantes: avaliação do desempenho e monitoração contínua; evidência de obtenção de resultados confiáveis; identificação de problemas relacionados com a sistemática de ensaios; possibilidade de tomada de ações corretivas e/ou preventivas; avaliação da eficiência de controles internos; determinação das características de desempenho e validação de métodos e tecnologias; padronização das atividades frente ao mercado e reconhecimento de resultados de ensaios, em nível nacional e internacional. Com a crescente demanda por provas regulares e independentes de competência pelos organismos reguladores e clientes, o ensaio de proficiência é relevante para todos os laboratórios que testam a qualidade de produtos. Além do baixo número de provedores de ensaios de proficiência na área de alimentos, os custos cobrados para a participação nestes ensaios principalmente de provedores internacionais, são normalmente muito elevados, o que inviabiliza, em muitos casos, a participação de um laboratório em um número maior de ensaios. O monitoramento dos níveis residuais de agrotóxicos em produtos hortifrutigranjeiros permite aos produtores e autoridades ligadas a saúde pública avaliar a qualidade das práticas agrícolas em uso no país e os agravos à saúde decorrentes do consumo daqueles alimentos, bem como a implementação de medidas preventivas e de controle voltadas para a proteção do meio ambiente e da saúde da população. Por ser muito elevado o número de agrotóxicos presentemente utilizados na produção de alimentos, por serem encontrados resíduos de agrotóxicos nos alimentos em concentrações da ordem de g kg -1, e também por estarem presentes em uma grande variedade de matrizes, a identificação e a quantificação destas substâncias nos alimentos demanda o emprego de técnicas analíticas complexas. É crescente a exigência no mercado internacional, de níveis cada vez mais reduzidos, de resíduos de agrotóxicos, em hortifrutigranjeiros. A realização de programas de ensaio de proficiência voltados para a determinação analítica de resíduos de agrotóxicos em alimentos produzidos no Brasil, portanto, é imprescindível para o aumento da confiabilidade dos resultados das medições aqui realizadas, trazendo maior confiabilidade aos resultados emitidos, facilitando o comércio internacional e prevenindo barreiras técnicas. Visando a promoção da saúde e em apoio a maior competitividade da agro-indústria nacional, o INCQS promoveu o Ensaio de Proficiência para Determinação de Agrotóxicos em Hortifrutigranjeiros, 14ª Rodada - Matriz Uva, seguindo as diretrizes da ABNT ISO/IEC 17043, apresentando neste relatório os resultados da avaliação de desempenho dos laboratórios participantes. Página 3 de 38

2. Objetivos O objetivo deste Ensaio de proficiência é fornecer aos laboratórios participantes uma ferramenta efetiva para verificar sua competência nos ensaios de identificação de agrotóxicos em polpa de uva. Este EP também poderá contribuir para: Identificar e quantificar os agrotóxicos presentes em polpa de uva usando o método analítico de rotina utilizado no laboratório; Promover o aumento da confiança nos resultados das medições dos laboratórios participantes; Avaliar o desempenho de laboratórios para o ensaio proposto e Propiciar subsídios aos laboratórios para a identificação e solução de problemas. 3. Produção dos Itens de Ensaio Os procedimentos de preparo dos itens de ensaio e as análises foram realizados no Departamento de Química/Setor de Resíduos e Contaminantes/Laboratório de Resíduos de Agrotóxicos do INCQS/FIOCRUZ. As análises dos itens de ensaio para as avaliações de homogeneidade e estabilidade foram realizadas segundo os requisitos da norma ABNT ISO/IEC 17025 para a análise de resíduos de agrotóxicos em hortifrutigranjeiros. 3.1. Escolha da Matriz A uva foi escolhida por ser um hortifrutigranjeiro de uso e produção nacional e ainda não ter sido incluida pela COR em nenhum EP da área de resíduos de agrotóxicos. 3.2. Preparo da polpa de uva As amostras de uva foram adquiridas e avaliadas quanto à viabilidade de uso para a fortificação com os agrotóxicos selecionados para o estudo. Buscou-se uma matriz a mais isenta possível da presença de agrotóxicos. As amostras foram cortadas, trituradas em liquidificador e parte da polpa assim produzida, após homogeneização, foi separado e congelado para ser utilizada como amostra não fortificada. A polpa restante foi fortificada com os agrotóxicos selecionados (Tabela 1), homogeneizado e dividido em alíquotas de 40 g ± 10 g, as quais foram transferidas para frascos de vidro com tampa de rosca, previamente rotulados. Cada frasco contendo a polpa passou a representar um item de ensaio e foram armazenados em ultrafreezer (< -70 C) até o momento de serem enviados aos laboratórios participantes. 3.3. Fortificação da Matriz As soluções de agrotóxicos para fortificação da matriz foram preparadas, segundo as Boas Práticas de Laboratório, a partir dos padrões de agrotóxicos listados na Tabela 1. As soluções foram preparadas utilizando os padrões listados, em solvente orgânico grau cromatográfico. Os agrotóxicos foram escolhidos em função da frequência com que tem sido observado em programas de monitoramento oficiais e alguns com indicação de uso à cultura. Página 4 de 38

Tabela 1: Padrões de agrotóxicos utilizados no preparo das soluções. Agrotóxicos Abamectina Ciprodinil Imazalil Acefato Clorfenvinfós Imidacloprido Carbendazim Clotianidina Indoxacarbe Carbofurano Difenoconazol Metomil Ciproconazol Espinosade Trifloxistrobina 3.4. Faixa de Valores Esperados As concentrações nominais teóricas finais dos agrotóxicos adicionados a polpa de uva estavam entre 10,0 e 100,0 g kg -1 (ng g -1 ). 3.5. Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio Foram separados aleatoriamente cinco itens de ensaio representativos do conjunto preparado para o teste de homogeneidade. A amostra de polpa de uva de cada item de ensaio foi dividida em duas partes e analisadas de forma independente. Para o estudo de estabilidade, os itens de ensaio contendo a polpa de uva reservados para este estudo, foram avaliados em sete períodos diferentes 1, compreendidos entre o preparo do item de ensaio pelo INCQS e após a data final de entrega dos resultados pelos laboratórios participantes. Os testes estatísticos foram feitos segundo a norma ISO 13528 e a ISO GUIA 35. Os resultados obtidos nos testes estão apresentados no item 5 deste relatório. 3.6. Envio dos Itens de Ensaio Para cada laboratório inscrito na 14ª Rodada do Ensaio de Proficiência para Determinação de Agrotóxicos em Hortifrutigranjeiros Matriz Uva foram enviados dois itens de ensaio contendo, cada um, cerca de 40 ± 10g da polpa de uva congelada: um frasco com amostra não fortificada (isenta dos agrotóxicos adicionados) e um outro com amostra fortificada. Os frascos foram armazenados em ultrafreezer (< -70 C) até o momento em que foram enviados aos laboratórios participantes. O envio aos laboratórios foi realizado por via aérea, em caixa de isopor, devidamente lacrada, contendo gelo seco. Os itens de ensaio foram distribuídos aos participantes em frascos rotulados com as seguintes informações: nome do programa, item a ser ensaiado, código da amostra e rodada. 4. Análise dos Resultados 4.1. Resultados das Medições dos Laboratórios Os laboratórios receberam dois itens de ensaio contendo amostra e foram orientados a proceder como em análise de amostra de rotina. Além dos resultados analíticos, expressos em g kg -1 (ng g -1 ), os laboratórios participantes informaram também a recuperação (%), o limite de 1 Início em 29/04/2019 e término em 18/06/2019. Página 5 de 38

detecção e o limite de quantificação, referentes ao método empregado. As informações foram descritas no Formulário de Registro de Resultados; informações sobre as técnicas e os equipamentos utilizados também foram solicitadas. 4.2. Estabelecimento dos Valores Designados As técnicas de estatística robusta são utilizadas para minimizar a influência de resultados extremos sobre estimativas de média e desvio-padrão. Assim, a Coordenação deste Ensaio de Proficiência adotou como valores designados para cada agrotóxico, aqueles oriundos do cálculo da estatística robusta apresentado no item 7.7 da norma lso 13528, norma específica de métodos estatísticos para uso em EP por comparações interlaboratoriais. Seguindo os critérios desta norma, os valores designados foram obtidos pela média robusta dos resultados emitidos por todos os laboratórios participantes, que reportaram valores de recuperação dentro dos limites estabelecidos pelo SANTE 2 (2018) e não cometeram erros grosseiros na expressão do resultado, conforme os procedimentos estatísticos descritos no item 4.3.5 deste relatório. 4.3. Análise Estatística Neste tópico estão descritas as análises estatísticas utilizadas para a avaliação da homogeneidade e da estabilidade das amostras, para a obtenção dos valores designados e suas incertezas, do desvio padrão utilizado na avaliação dos laboratórios (desvio padrão de Horwitz), bem como para a avaliação do desempenho dos laboratórios participantes. 4.3.1. Avaliação da Estabilidade dos Itens de Ensaio A análise de resíduos foi empregada para avaliar a estabilidade das amostras de polpa de uva em relação aos valores de referência das concentrações dos agrotóxicos utilizados neste EP. Assim, foram estimadas as variâncias dos valores utilizados na regressão linear, observando-se se os valores de concentração apresentavam alguma tendência através da ferramenta estatística de análise de variância (ANOVA), seguindo o recomendado na ABNT ISO GUIA 35. Os agrotóxicos foram considerados estáveis quando a inclinação da reta não foi significativa. 4.3.2. Avaliação da Homogeneidade dos Itens de Ensaio A norma ISO 13528 (item 6.1, anexo B) foi seguida na avaliação da homogeneidade dos itens de ensaio. A norma em questão permite incluir o desvio padrão devido à heterogeneidade e instabilidade das amostras, no desvio padrão de avaliação de proficiência (Horwitz) caso estas não se mostrem suficientemente homogêneas ou estáveis. Um resumo do procedimento estabelecido na norma ISO 13528 para avaliação da homogeneidade dos itens de ensaio é apresentado no Anexo A deste relatório. 4.3.3. Desvio Padrão para Avaliação de Proficiência Nesta rodada de EP o desvio padrão para avaliação de proficiência dos laboratórios participantes foi calculado como recomendado no item 8.4 da norma ISO 13528, isto é, 2 Recuperação na faixa de 70-120% Página 6 de 38

como proposto originalmente por Horwitz, onde a precisão interlaboratorial é avaliada em termos de um desvio padrão de reprodutibilidade (Equação 1), onde: é o desvio padrão H de Horwitz e c é o nível de concentração expresso em fração mássica. σ H = 0,02 c 0,8495 (Equação 1) Adotando-se as modificações propostas por Thompson onde são levados em consideração os níveis de concentração do analito expressos em fração mássica, conforme as Equações. 2, 3 e 4, onde é o desvio padrão de Horwitz e c é o nível de concentração H expresso em fração mássica. 4.3.4. Índices z e z σ H = 0,02 c, se c < 1,2 x 10-7 (Equações. 2) σ H = 0,02 c 0,8495, se 1,2 x 10-7 c 0,138 (Equações. 3) σ H = 0,02 c 0,5, se c > 0,138 (Equações. 4) Para a qualificação dos resultados dos laboratórios, o índice z (z-score, medida da distância relativa do resultado da medição do laboratório em relação ao valor designado do ensaio de proficiência) foi calculado de acordo com a Equação 5, onde x i representa o valor do laboratório participante, x* representa o valor designado (média robusta) e o desvio H padrão de Horwitz 3. * x i x z (Equação 5) H Para os agrotóxicos em que a incerteza do valor designado, ou a da não homogeneidade ou a da instabilidade, se fizeram presentes em níveis aceitáveis, foi calculado o índice z (z -score), Equação 6. Onde incerteza. (Equação 6) σ H representa o desvio padrão de Horwitz acrescido de uma componente de A interpretação do valor do índice z e do índice z está descrita abaixo: z ou z 2 Resultado satisfatório 2 < z ou z < 3 Resultado questionável z ou z 3 4.3.5. Análise Robusta Resultado insatisfatório Nesta rodada o valor designado (x*) e sua incerteza foram calculados através da análise robusta (ISO 13528), documento complementar à ABNT ISO/IEC 17043. O procedimento adotado no cálculo do valor designado e de sua incerteza é descrito no Anexo B deste relatório. z = x i x σ H 3 Ao desvio padrão de Horwitz foi somada a incerteza do valor designado. Ver item 6 Página 7 de 38

5. Resultados da Avaliação da Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio A Tabela 2 apresenta os resultados das avaliações de homogeneidade e de estabilidade para os agrotóxicos deste Ensaio de Proficiência. Tabela 2: Sumário dos resultados da homogeneidade e da estabilidade Agrotóxico Suficientemente homogêneo u ss (%) Suficientemente estável u e (%) Abamectina Não 10,6 Sim 21,5 Acefato Sim 1,5 Sim 3,5 Carbendazim Sim 1,6 Sim 5,6 Carbofurano Sim 1,7 Não 1,1 Ciproconazol Sim 2,1 Sim 5,7 Ciprodinil Sim 2,2 Não 3,0 Clorfenvinfós Sim 2,4 Não 1,3 Clotianidina Sim 4,5 Sim 10,3 Difenoconazol Sim 2,2 Sim 2,1 Espinosade Sim 2,1 Sim 1,3 Imazalil Sim 2,7 Não 2,4 Imidacloprido Sim 2,8 Sim 4,0 Indoxacarbe Sim 2,4 Sim 2,0 Metomil Sim 1,0 Sim 2,4 Trifloxistrobina Sim 1,8 Não 2,8 Observamos que a Abamectina não se mostrou suficientemente homogênea, com elevada incerteza da homogeneidade (u ss) e, apesar de mostrar-se estável, sua incerteza relacionada a estabilidade, (u e), apresentou um valor extremamente elevado. Assim, a COR considerou que a mesma não estava adequada a uma avaliação quantitativa. Em relação ao Carbofurano, ao Ciprodinil, ao Clorferinvós, ao Imazalil e a Trifloxistrobina, apesar de não terem sido considerados suficientemente estáveis pela análise de regressão, suas incertezas foram baixas, 3 %. Deste modo, a COR ponderou que os mesmos, a princípio, podem ser considerados para a avaliação quantitativa desde que seja levado em consideração esta ligeira instabilidade. 6. Atribuição dos Valores Designados Os valores designados relativos aos agrotóxicos empregados neste ensaio de proficiência foram calculados segundo procedimento estatístico descrito no item 4.3.5; os respectivos desvios padrão para avaliação de proficiência foram obtidos pelas equações modificadas baseadas no modelo de Horwitz, conforme o item 4.3.3. Os resultados dos cálculos dos valores designados e dos desvios padrões de Horwitz, estão apresentados na Tabela 3. Somente quatro laboratórios informaram a quantificação dos agrotóxicos Acefato e Espinosade e três laboratórios informaram a quantificação para o agrotóxico Clotianidina, dentro dos parâmetros estipulados pela COR para utilização na determinação do valor designado, não sendo possível assim o cálculo dos valores designados para estes analitos. Página 8 de 38

Tabela 3: Valores designados, incerteza padrão dos valores designados, desvios padrão de Horwitz, desvio padrão para avaliação e razão de Horwitz, todos em g kg -1. Agrotóxico Valor Designado u c (VD) U (VD) Desvio Padrão (σ H) 0,3 x Desvio Padrão (σ H) Desvio Padrão para a Avaliação (1) HorRat (2) (s*/σ H) Carbendazin 52,0 7,4 19 11,4 3,4 13,6 1,36 Carbofurano 65 11 27 14 4,3 18 1,93 Ciproconazol 14,1 1,9 4,7 3,1 0,9 3,6 1,26 Ciprodinil 73,0 9,8 23 16,1 4,8 18,8 1,47 Clorfenvinfós 51,8 2,0 4,7 11,4 3,4 11,4 0,45 Difenoconazol 102,9 5,9 13 22,6 6,8 22,6 0,69 Imazalil 43,3 5,4 14 9,5 2,9 11,0 1,11 Imidacloprido 90,6 6,2 16 19,9 6,0 20,9 0,61 Indoxacarbe 42,5 5,3 14 9,3 2,8 10,8 1,12 Metomil 57,0 4,4 13 12,6 3,8 13,3 0,80 Trifloxistrobina 94 11 26 21 6,2 23 1,29 (1) O desvio padrão para a avaliação pode ser tanto o de Horwitz, σ H, como o de Horwitz modificado, σ H; (2) Parâmetro associado à qualidade da obtenção do valor designado do ensaio de proficiência. Para maiores informações, ver Horwitz e Albert (2006). As incertezas combinadas (u c) do valor designado dos seguintes agrotóxicos foram somadas quadraticamente ao desvio padrão de Horwitz pois não atendiam ao critério de serem menor que 0,3σ H: Carbendazin, Carbofurano, Ciproconazol, Ciprodinil, Imazalil, Imidacloprido, Indoxacarbe, Metomil e Trifloxistrobina. Para o agrotóxico Clorfenvinfós, foi somado ao desvio padrão de Horwitz a incerteza da instabilidade. Excetuando-se o Difenoconazol onde não foi necessário adicionar ao desvio-padrão a incerteza da determinação do valor designado ou a da instabilidade, e por consequência foi calculado o z-score, para todos os outros agrotóxicos a avaliação foi realizada pelo z -score calculado. 7. Avaliação do Desempenho dos Laboratórios Participantes 7.1. Laboratórios Participantes Quinze laboratórios se inscreveram na 14ª Rodada. Treze laboratórios inscritos (participantes) enviaram os resultados no prazo proposto, sendo que um laboratório enviou resultado para duas metodologias distintas, perfazendo, então, 14 resultados ao total. Dos laboratórios participantes, sete (AGR 14/022, AGR 14/025, AGR 14/038, AGR 14/041, AGR 14/060, AGR 14/090 e AGR 14/096) informaram que são acreditados na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 na análise de resíduos de agrotóxicos. Oito laboratórios informaram a utilização de material de referência certificado. 7.2. Resultados dos Laboratórios Participantes Os dados reportados pelos laboratórios participantes do ensaio de proficiência foram tratados de acordo com os procedimentos descritos na ABNT ISO/IEC 17043. A Tabela 4 apresenta os resultados dos laboratórios para as análises dos agrotóxicos, a recuperação, o limite de detecção e o limite de quantificação, as técnicas cromatográficas, bem como os métodos de quantificação, utilizadas pelos laboratórios participantes e o número de agrotóxicos constantes do ANEXO C que foi analisado pelo laboratório. Página 9 de 38

Tabela 4: Resultados por agrotóxico ( g kg -1 ), Recuperação (%), Limite Detecção (LD; g kg -1 ), Limite Quantificação (LQ; g kg -1 ), técnicas cromatográficas (Técnica) e Detector; ND = Não detectado e NT = Não testado. Código Abamectina Acefato Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ AGR 14/002 66 CL EM-EM 91 5 10 34 CL EM-EM 91 5 10,0 AGR 14/003 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/005 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/014 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/019 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/022 NT - - - - - 10 CG EM-EM 58 1,7 5 AGR 14/025 31,6 CL EM-EM 89,2 3,00 10,0 27,8 CL EM-EM 94,5 3,00 10,0 AGR 14/038 59 CL EM-EM 84 5 10 31 CL EM-EM 66 5 10 AGR 14/041 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/060 ND - - - 3 10 36 CL EM-EM 114 3 10 AGR 14/086 NT - - - - - 21,2 CL EM-EM 55 5 10 AGR 14/088 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/090 40,1 CL EM-EM 93,652 3,3 10 42,017 CL EM-EM 97,242 3,3 10 AGR 14/096 88,31 CL EM-EM 72 3 10 41,05 CL EM-EM 157 3 10 Código Carbendazin Carbofurano Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ AGR 14/002 49 CL EM-EM LQ 98 5 10 42 CL EM-EM LQ 102 5 10 AGR 14/003 44,1 CL EM-EM 93,9 1,2 4,0 73,2 CL EM-EM 107,0 1,2 4,0 AGR 14/005 53 CL EM-EM 60,3 15 50 108 CL EM-EM 102,4 15 50 AGR 14/014 63 CLUE EM-EM 83 5 20 48 CLUE EM-EM 113 5 10 AGR 14/019 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/022 NT - - - - - 60 CL EM-EM 63 0 1 AGR 14/025 83,3 CL EM-EM 74,7 3,00 10,0 43,4 CL EM-EM 103,0 3,00 10,0 AGR 14/038 45 CL EM-EM 100 5 10 38 CL EM-EM 93 5 10 AGR 14/041 NT - - - - - 84,76 CG EM-EM 96,94 5 10 AGR 14/060 54 CL EM-EM 116 3 10 77 CL EM-EM 21 3 10 AGR 14/086 24,3 CL EM-EM 58 5 10 63,8 CL EM-EM 67 5 10 AGR 14/088 48,0 CL EM 40-120 0,3 1,0 NT - - - - - AGR 14/090 33,387 CL EM-EM 100,68 3,3 10 59,730 CL EM-EM 98,535 3,3 10 AGR 14/096 81,53 CL EM-EM 122 3 10 87,67 CL EM-EM 102 3 10 Página 10 de 38

Código Ciproconazol Ciprodinil Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ AGR 14/002 16 CL EM-EM 102,0 5 10 87 CL EM-EM 100 5 10 AGR 14/003 10,0 CL EM-EM 70,9 1,2 4,0 NT - - - - - AGR 14/005 NT - - - - - 104 CL EM-EM 104,7 15 50 AGR 14/014 ND - - 113 10 50 61 CLUE EM-EM 114 5 20 AGR 14/019 ND - - - 50 50 NT - - - - - AGR 14/022 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/025 11,6 CL EM-EM 101,0 3,00 10,0 35,4 CL EM-EM 92,8 3,00 10,0 AGR 14/038 17 CL EM-EM 97 5 10 69 CL EM-EM 84 5 10 AGR 14/041 NT - - - - - 76,23 CG EM-EM 96,72 5 10 AGR 14/060 11 CL EM-EM 71 3 10 ND - - - 3 10 AGR 14/086 14,1 CL EM-EM 102 5 10 93,5 CL EM-EM 74 5 10 AGR 14/088 NT - - - - - 39,5 CL EM 40-120 0,3 1,0 AGR 14/090 19,311 CL EM-EM 98,137 3,3 10 52,010 CL EM-EM 112,104 3,3 10 AGR 14/096 15,05 CL EM-EM 121 3 10 76,69 CL EM-EM 107 3 10 Código Clorfenvinfós Clotianidina Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ AGR 14/002 49 CL EM-EM LQ 100 5 10 13 CL EM-EM LQ 88 5 10 AGR 14/003 56,5 CL EM-EM 88,3 1,2 4,0 9,0 CL EM-EM 89,2 1,2 4,0 AGR 14/005 50 CL EM-EM 106,4 15 50 NT - - - - - AGR 14/014 56 CLUE EM-EM 104 5 20 ND - - 113 10 50 AGR 14/019 52 CG EM 91 20 20 NT - - - - - AGR 14/022 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/025 51,6 CL EM-EM 99,7 3,00 10,0 ND - - - 3,00 10,0 AGR 14/038 48 CL EM-EM 97 5 10 <LQ CL EM-EM 85 5 10 AGR 14/041 51,62 CG EM-EM 101,64 5 10 NT - - - - - AGR 14/060 78 CL EM-EM 119 3 10 13 CL EM-EM 114 3 10 AGR 14/086 NT - - - - - 7,9 CL EM-EM 87 5 10 AGR 14/088 29,7 CL EM 40-120 0,3 1,0 NT - - - - - AGR 14/090 34,320 CL EM-EM 99,827 3,3 10 <LQ CL EM-EM 102,971 3,3 10 AGR 14/096 NT - - - - - 8,89 CL EM-EM 102 3 10 Página 11 de 38

Código Difenoconazol Espinosade Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ AGR 14/002 117 CL EM-EM 103 5 10 13 CL EM-EM 95 5 10 AGR 14/003 95,2 CL EM-EM 93,8 1,2 4,0 31,9 CL EM-EM 90,2 1,2 4,0 AGR 14/005 122 CL EM-EM 119,3 15 50 ND - - 107 15 50 AGR 14/014 89 CLUE EM-EM 106 5 20 23 CLUE EM-EM 115 5 10 AGR 14/019 99 CG EM-EM 82 50 50 NT - - - - - AGR 14/022 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/025 41,5 CL EM-EM 114,0 3,00 10,0 ND - - - 3,00 10,0 AGR 14/038 102 CL EM-EM 94 5 10 12 CL EM-EM 98 5 10 AGR 14/041 103,11 CG EM-EM 80,74 25 50 NT - - - - - AGR 14/060 127 CL EM-EM 120 3 10 12 CL EM-EM 65 3 10 AGR 14/086 115 CL EM-EM 130 5 10 NT - - - - - AGR 14/088 58,2 CL EM 40-120 0,3 1,0 NT - - - - - AGR 14/090 72,467 CL EM-EM 111,516 3,3 10 <LQ CL EM-EM 98,485 3,3 10 AGR 14/096 108,81 CL EM-EM 108 3 10 NT - - - - - Código Imazalil Imidacloprido Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ AGR 14/002 51 CL EM-EM LQ 97 5 10 99 CL EM-EM LQ 101 5 10 AGR 14/003 45,1 CL EM-EM 82,6 1,2 4,0 NT - - - - - AGR 14/005 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/014 39 CLUE EM-EM 108 5 10 78 CLUE EM-EM 94 5 10 AGR 14/019 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/022 NT - - - - - 100 CL EM-EM 78 1 4 AGR 14/025 28,3 CL EM-EM 76,8 3,00 10,0 76,6 CL EM-EM 91,8 3,00 10,0 AGR 14/038 42 CL EM-EM 84 5 10 98 CL EM-EM 91 5 10 AGR 14/041 0 CG EM-EM 76,26 5 10 NT - - - - - AGR 14/060 73 CL EM-EM 125 3 10 NT - - - - - AGR 14/086 64,7 CL EM-EM 65 5 10 NT - - - - - AGR 14/088 25,3 CL EM 40-120 0,3 1,0 NT - - - - - AGR 14/090 54,574 CL EM-EM 96,191 3,3 10 92,267 CL EM-EM 82,039 3,3 10 AGR 14/096 48,79 CL EM-EM 123 3 10 151,43 CL EM-EM 170 3 10 Página 12 de 38

Código Indoxacarbe Metomil Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ AGR 14/002 48 CL EM-EM 101 5 10 61 CL EM-EM 101 5 10 AGR 14/003 75,7 CL EM-EM 87,2 1,2 4,0 65,3 CL EM-EM 90,7 1,2 4,0 AGR 14/005 57 CL EM-EM 121 15 50 67 CL EM-EM 89,2 15 50 AGR 14/014 33 CLUE EM-EM 87 10 20 NT - - - - - AGR 14/019 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/022 NT - - - - - 45 CL EM-EM 51 0,3 1 AGR 14/025 39,3 CL EM-EM 117,0 3,00 10,0 30,7 CL EM-EM 87,1 3,00 10,0 AGR 14/038 41 CL EM-EM 89 5 10 56 CL EM-EM 91 5 10 AGR 14/041 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/060 ND - - - 3 10 57 CL EM-EM 80 3 10 AGR 14/086 58,7 CL EM-EM 59 5 10 ND - - 96 5 10 AGR 14/088 NT - - - - - NT - - - - - AGR 14/090 35,404 CL EM-EM 113,594 3,3 10 46,291 CL EM-EM 102,315 3,3 10 AGR 14/096 44,57 CL EM-EM 124 3 10 61,8 CL EM-EM 114 3 10 Código Trifloxistrobina Quantitativo de Agrotóxicos Analisados Resutado Técnica Detector Recuperação LD LQ Absoluto (%) AGR 14/002 104 CL EM-EM LQ 103 5 10 136 47,4 AGR 14/003 97,7 CL EM-EM 99,1 1,2 4,0 110 38,3 AGR 14/005 126 CL EM-EM 111,3 15 50 26 9,1 AGR 14/014 82 CLUE EM-EM 109 5 20 133 46,3 AGR 14/019 NT - - - - - 26 9,1 AGR 14/022 NT - - - - - 33 11,5 AGR 14/025 51,4 CL EM-EM 99,4 3,00 10,0 226 78,7 AGR 14/038 87 CL EM-EM 89 5 10 133 46,3 AGR 14/041 72,92 CG EM-EM 101,7 5 10 18 6,3 AGR 14/060 126 CL EM-EM 110 3 10 190 66,2 AGR 14/086 102,7 CL EM-EM 126 5 10 113 39,4 AGR 14/088 54,1 CL EM 40-120 0,3 1,0 77 26,8 AGR 14/090 95,327 CL EM-EM 102,766 3,3 10 222 77,4 AGR 14/096 102,05 CL EM-EM 122 3 10 162 56,4 Em azul, os resultados utilizados na determinação do valor designado; Em vermelho, as recuperações, os LQ e os resultados fora dos parâmetros do Provedor; CLUE = Cromatografia Liquida de Ultra Eficiência; EM = Espectrometria de Massas; CG = Cromatografia Gasosa e CL = Cromatografia Líquida Página 13 de 38

7.3. Considerações Sobre os Métodos de Análise 7.3.1. Método de Análise do Laboratório de Resíduos de Agrotóxico do INCQS Neste EP, o laboratório de resíduos de agrotóxicos do INCQS utilizou a técnica de extração QuEChERS. A quantificação para os agrotóxicos foi por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplada a Espectrometria de Massas Sequencial. Foi utilizada a Padronização Externa com quantificação pontual em matriz. Carbendazim, Imidacloprido, Tebuconazol, Tiabendazol e Trifloxistrobina foram identificados na amostra não fortificada, porém não puderam ser quantificados (< LQ). Todos os outros 280 agrotóxicos listados no Anexo C da rodada não foram detectados de acordo com os limites de nossas metodologias. 7.3.2. Recuperação, Limite de Detecção, Limite de Quantificação e Quantificação Praticamente todos os laboratórios informaram estes três parâmetros para os agrotóxicos presentes na polpa de uva, independentemente de ter o método validado (Tabela 4). Um laboratório, AGR 14/088, informou uma faixa para todos os agrotóxicos e não um valor. Alguns laboratórios apresentaram valores de recuperação fora da faixa estabelecida (70 a 120%) para a melhor obtenção dos valores designados 4. Assim, tais valores não foram utilizados no cálculo do valor designado, conforme estabelecido no protocolo da rodada. Dois laboratórios, AGR 14/086 e AGR 14/096, informaram valores para a Clotianidina abaixo do LQ informado e estes resultados também não puderam ser considerados no cálculo do valor designado. Excetuando-se um laboratório, todos os outros quantificaram os agrotóxicos por padronização externa. Três laboratórios realizaram a quantificação com a curva em solução. As curvas analíticas tiveram de 3 à 8 pontos. Um dos laboratórios quantificou por ponto único. 7.3.3. Método de Extração A Tabela 5 apresenta um sumário dos métodos de extração utilizados pelos laboratórios. Tabela 5: Métodos de extração utilizados Método de Extração Laboratórios Mini-luke e Líquido-líquido AGR 14/014, AGR 14/019 e AGR 14/038 QuEChERS AGR 14/002, AGR 14/003, AGR 14/005, AGR 14/010, AGR 14/022, AGR 14/025, AGR 14/041, AGR 14/060, AGR 14/088, AGR 14/090 e AGR 14/096 4 A não utilização destes valores para a determinação do valor designado não está, necessariamente, associado a um erro na expressão dos resultados e é somente um critério estabelecido pelo provedor. Página 14 de 38

7.4. Cálculo do Índice z A avaliação de desempenho dos laboratórios participantes, expressa através do índice z ou z (Equação 5 e 6), está apresentada na Tabela 6. Tabela 6: Valores do índice z e z obtidos pelos laboratórios participantes. Agrotóxico Códigos Carbendazin Carbofurano Ciproconazol Ciprodinil Clorfenvinfós Difenoconazol Imazalil Imidacloprido Indoxacarbe Metomil Trifloxistrobina z' z' z' z' z' z z' z' z' z' z' AGR 14/002-0,2-1,2 0,5 0,7-0,2 0,0 0,7 0,4 0,5 0,2 0,4 AGR 14/003-0,5 0,4-1,1 NT 0,4-0,4 0,1 NT 3,0 0,6 0,1 AGR 14/005 0,0 2,3 NT 1,6-0,1 0,7 NT NT 1,3 0,7 1,3 AGR 14/014 0,8-0,9 ND -0,6 0,3 0,1-0,3-0,6-0,8 NT -0,5 AGR 14/019 NT NT ND NT 0,0-0,9 NT 0,4 NT NT NT AGR 14/022 NT -0,2 NT NT NT NT NT NT NT -0,9 NT AGR 14/025 2,3-1,1-0,7-1,9 0,0 0,4-1,3-0,6-0,2-1,9-1,8 AGR 14/038-0,5-1,4 0,7-0,2-0,3-0,3-0,1 0,3-0,1 0,0-0,2 AGR 14/041 NT 1,0 NT 0,1 0,0-0,9-3,9 NT NT NT -0,8 AGR 14/060 0,1 0,6-0,8 ND 2,2 0,7 2,7 NT ND 0,0 1,3 AGR 14/086-2,0 0,0 0,0 1,0 NT 0,5 1,9 NT 1,5 ND 0,3 AGR 14/088-0,2 NT NT -1,7-1,9-1,9-1,6 NT NT NT -1,6 AGR 14/090-1,3-0,2 1,4-1,1-1,5 0,3 1,0 0,0-0,6-0,8 0,0 AGR 14/096 2,1 1,2 0,2 0,1 NT 0,2 0,4 2,9 0,1 0,3 0,3 NT= Não testado; ND = Não detectado; <LQ = Menor que Limite de Quantificação; Azul = Questionável; Vermelho = Insatisfatório. As Figuras de 1 à 11 apresentam os resultados de índice z obtidos pelos laboratórios participantes para os agrotóxicos avaliados nesta rodada. Página 15 de 38

Figura 1: Gráfico de z-score: Carbendazin Figura 2: Gráfico de z-score: Carbofurano Página 16 de 38

Figura 3: Gráfico de z-score: Ciproconazol Figura 4: Gráfico de z-score: Ciprodinil Página 17 de 38

Figura 5: Gráfico de z-score: Clorfenvifós Figura 6: Gráfico de z-score: Difenoconazol Página 18 de 38

Figura 7: Gráfico de z-score: Imazalil Figura 8: Gráfico de z-score: Imidacloprido Página 19 de 38

Figura 9: Gráfico de z-score: Indoxacarbe Figura 10: Gráfico de z-score: Metomil Página 20 de 38

Figura 12: Gráfico de z-score: Trifloxistrobina Página 21 de 38

Alguns laboratórios (AGR 14/014, AGR 14/019, AGR 14/025, AGR 14/038, AGR 14/060, AGR 14/086 e AGR 14/090) informaram a Não Detecção (ND) ou que alguns agrotóxicos estavam abaixo do Limite de Quantificação (<LQ), mesmo quando presentes na polpa de uva. A Figura 12 apresenta a abordagem que foi utilizada para a avaliação destes resultados: Figura 12: Abordagem para a avaliação dos laboratórios que informaram resultados não numéricos Considerando-se o valor designado (VD) e sua incerteza expandida (U) (Tabela 3) tem-se como limite inferior para os agrotóxicos os seguintes valores (Tabela 7): Tabela 7: Limite inferior da incerteza do valor designado das concentrações de agrotóxico. Ciproconazol Ciprodinil Indoxacarbe Metomil 9,4 50,0 28,5 44 Em gkg -1 Assim, adotaram-se os seguintes critérios: - Laboratórios que informaram LQ abaixo dos valores da Tabela 6 e informaram para o agrotóxico em questão Não detectado, foram considerados resultados INSATISFATÓRIOS; - Laboratórios que testaram o agrotóxico e informaram Não detectado e além disto não informaram os limites de detecção e quantificação, foram considerados resultados QUESTIONÁVEIS. Desta forma, foram considerados INSATISFATÓRIOS os seguintes resultados: AGR 14/060 (Ciprodinil e Indoxacarbe) e AGR 14/086 (Metomil). De um total de cento e dezoito resultados reportados, aproximadamente 90,7% foram considerados satisfatórios (cento e sete), 5,9% foram considerados questionáveis (sete resultados), e 3,4% insatisfatórios (quatro resultados), percentuais consistentes com o obtido na rodada do ano de 2018 5. 5 Ver relatório da rodada, AGR 13/18, em www.incqs.fiocruz.br/ep Página 22 de 38

Ressalta-se que os índices z e z são apenas um indicativo do desempenho do laboratório, cabendo a cada laboratório fazer a sua interpretação e implementar, caso necessário, as ações corretivas. 7.5. Agrotóxicos que Não Tiveram Valor de Consenso Não foi possível calcular o valor de consenso de quatro agrotóxicos: Abamectina, Acefato, Espinosade e Clotianidina. A estabilidade e a homogeneidade da Abamectina ficou aquém do esperado e os resultados NÃO DEVEM ser comparados. Para os outros três agrotóxicos sugerese aos laboratórios que reportaram resultados dessa análise que realizem uma análise crítica levando em consideração os resultados reportados pelos outros laboratórios (Tabela 4). 7.6. Capacidade Analítica, Viabilidade Analítica e Frequência de Agrotóxicos Analisados Neste EP foram avaliadas a Capacidade Analítica 6 dos laboratórios participantes, a Viabilidade Analítica 7 para a determinação dos agrotóxicos fortificados e a Frequência de Agrotóxicos testados. A capacidade analítica de cada laboratório participante desta rodada do Ensaio de Proficiência foi determinada através da análise do percentual de agrotóxicos identificados 8 por cada laboratório, multiplicado pelo percentual de resultados satisfatórios. Os dados obtidos são apresentados na Tabela 7. Tabela 7: Capacidade analítica (CA) dos laboratórios participantes desta rodada do EP Código do % de agrotóxicos % de resultados laboratório analisados (a) satisfatórios (b) CA = 10-4 a x b AGR 14/002 100,0 100,0 1,00 AGR 14/003 81,8 88,9 0,73 AGR 14/005 72,7 87,5 0,64 AGR 14/014 90,9 100,0 0,91 AGR 14/019 36,4 100,0 0,36 AGR 14/022 18,2 100,0 0,18 AGR 14/025 100,0 90,9 0,91 AGR 14/038 100,0 100,0 1,00 AGR 14/041 54,5 83,3 0,45 AGR 14/060 90,9 60,0 0,55 AGR 14/086 81,8 88,9 0,73 AGR 14/088 54,5 100,0 0,55 AGR 14/090 100,0 100,0 1,00 AGR 14/096 90,9 80,0 0,73 6 Capacidade de o laboratório determinar satisfatoriamente os agrotóxicos fortificados na amostra. CA = 1: O laboratório participante se mostrou capacitado para analisar todos os agrotóxicos fortificados na amostra satisfatoriamente, tendo obtido um índice z satisfatório. CA = 0: O laboratório participante não se mostrou capacitado para analisar satisfatoriamente nenhum dos agrotóxicos fortificados na amostra, não tendo detectado o agrotóxico ou tendo obtido um índice z insatisfatório ou questionável. 7 Viabilidade de determinação do agrotóxico pelo conjunto de laboratórios que participaram desta rodada do ensaio de proficiência. VA = 1: Todos os laboratórios se mostraram capacitados para analisar o agrotóxico satisfatoriamente, tendo obtido um índice z satisfatório. VA = 0: Nenhum laboratório se mostrou capacitado para analisar o agrotóxico satisfatoriamente. 8 Dentre os agrotóxicos fortificados no item de ensaio. Página 23 de 38

Com base nos dados apresentados na Tabela 7, observa-se que dos quatorze laboratórios participantes, três (21,4 %) atingiram índices CA de 1,00, outros cinco (35,7 %) atingiram índices CA igual ou acima de 0,70, três (21,4 %) atingiram índice CA entre 0,50 e 0,70 e outros três laboratórios (21,4 %) índices CA inferiores à 0,50. Com base nos dados apresentados na Tabela 7, é possível realizar a avaliação da viabilidade analítica de determinação dos agrotóxicos fortificados, no universo de laboratórios participantes desta rodada do Ensaio de Proficiência. Esta avaliação está apresentada na Tabela 8. Tabela 8: Viabilidade Analítica (VA) na determinação dos agrotóxicos fortificados na amostra. Agrotóxico % de laboratórios que analisaram o agrotóxico (a) % de resultados satisfatórios (b) VA = 10-4 a x b Carbendazin 78,6 81,8 0,64 Carbofurano 85,7 91,7 0,79 Ciproconazol 71,4 100,0 0,71 Ciprodinil 78,6 90,9 0,71 Clorfenvinfós 78,6 90,9 0,71 Difenoconazol 92,9 100,0 0,93 Imazalil 78,6 81,8 0,64 Imidacloprido 50,0 85,7 0,43 Indoxacarbe 71,4 80,0 0,57 Metomil 71,4 90,0 0,64 Trifloxistrobina 85,7 100,0 0,86 Os valores calculados de viabilidade analítica sugerem maiores esforços no desenvolvimento das metodologias analítica voltadas para a determinação de resíduos de imidacloprido, em polpa de uva, visto que a VA foi baixo devido ao baixo número de laboratórios que analisam este agrotóxico. A Figura 13 apresenta a frequência de agrotóxicos analisados em função do número total de laboratórios que enviaram resultados. Página 24 de 38

Figura 13: Frequência de análise de agrotóxicos pelos laboratórios participantes Página 25 de 38

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7.7. Agrotóxicos não Fortificados na Amostra, porém Encontrados pelos Laboratórios Dois laboratórios AGR 14/002 e AGR 14/038 informaram a detecção do agrotóxico Tebuconazol, tanto na amostra não fortificada quanto na fortificada, porém em concentrações <LQ. Os laboratórios AGR 14/002, AGR 14/025, AGR 14/038 e AGR 14/096, quantificaram o agrotóxico Imidacloprido na amostra não fortificada, 20; 27,4; 27 e 37,3, g kg -1 respectivamente. 7.8. Observações informada pelos Laboratórios Os Laboratórios AGR 14/002, AGR 14/003 e AGR 14/038 informaram que O resultado de Espinosade refere-se à soma dos isômeros A e D ; O Laboratório AGR 14/005 informou que Somente o Material de Referência Carbendazim está com validade expirada ; O Laboratório AGR 14/014 informou que O cromatógrafo GC-TQ-MS/MS apresentou problemas de funcionamento. Portanto, os agrotóxicos analisáveis por este equipamento não foram determinados ; O Laboratório AGR 14/019 informou que Nem todos os ativos estão validados ; O Laboratório AGR 14/022 informou que Material de referência fora da validade: - Carbofurano- 3-hidroxi (Val. 13/3/19). Obs: A quantificação do Acefato e demais compostos analisados por cromatografia gasosa se deu por GC-MS/MS, pois o GC-FPD/µECD utilizado no método validado está em manutenção ; e O Laboratório AGR 14/060 informou que Foi observada baixa recuperação do Carbofurano na amostra fortificada, entretanto não foi possível repetir a análise devido à pequena quantidade de material disponível. 8. Conclusões e Comentários A análise dos dados obtidos neste EP sugere: Um pouco mais de 90% (90,7 %) dos resultados reportados pelos laboratórios participantes (107 resultados) atingiu o valor de índice z I2I, sete laboratórios (50,0 %) reportaram resultados insatisfatórios ou questionáveis para pelo menos um agrotóxico, dentre os 11 avaliados; A relativamente baixa viabilidade analítica apresentada para o agrotóxico Imidacloprido está relacionada ao pouco número de laboratórios que o analisou; A capacidade analítica individual dos participantes deste EP pode ser considerada boa, uma vez que quase dois terços (57,1 %) dos participantes obtiveram CA 0,67; e Para os laboratórios que obtiveram resultados insatisfatórios ou questionáveis, ações corretivas devem ser adotadas para o aprimoramento das suas medições. Uma avaliação detalhada, desde o recebimento do material e seu armazenamento, até o preenchimento do Formulário para Registro dos Resultados, e a avaliação de todos os passos da metodologia de análise, será importante para a identificação dos pontos críticos. Página 31 de 38

O estabelecimento de ações corretivas e a contínua participação em ensaios de proficiência são ferramentas de grande contribuição para o aprimoramento das medições realizadas pelos laboratórios. 9. Confidencialidade Os resultados deste EP são confidenciais, isto é, cada laboratório é identificado por código individual conhecido apenas pelos participantes da rodada e pela Coordenação. Os resultados obtidos poderão ser utilizados em publicações do provedor mantendo evidentemente a confidencialidade. 10. Modificações em Relação a Versão Anterior Esta é a primeira versão do relatório, não existindo versões anteriores. 11. Referências Bibliográficas ABNT ISO/IEC 17025. Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração, 2017. ABNT ISO/IEC 17043. Avaliação de Conformidade Requisitos Gerais Para Ensaios de Proficiência, 2011. ABNT ISO GUIA 35 Materiais de Referência Princípios Gerais e Estatísticos para Certificação. 2012. CODEX ALIMENTARIUS. Guidelines on Good Laboratory Practice in Residue Analysis: CAC/GL 40-1993, Rev. 1-2003. Rome: FAO/WHO Joint Publications, 2003. DG-SANTE, European Comission, Guidance Document on Analytical Quality Control and Validation Procedures for Pesticide Residues Analysis in Food and Feed. Document N o. SANTE/11813/2017, 01/01/2018, 1-42. Horwitz, W; Albert, R; The Horwitz Ratio (HorRat): A Useful Index of Method Performance with Respect to Precision ; J. Assoc. off AOAC International.; 89(4); 1095-1109; 2006. Horwitz, W; Kamps, L.R; Boyer, K.W; Quality Assurance in the Analysis of Foods for Trace Constituents ; J. Assoc. off Anal. Chem.; 63(6); 1344-1354; 1980. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM 2012). Edição Luso- Brasileira. Rio de Janeiro, 2012. International Organization for Standardization ISO 13528 - Statistical Methods for use in Proficiency Testing by Interlaboratory Comparisons. 2015. The International Harmonized Protocol for the Proficiency Testing of Analytical Chemistry Laboratories. Pure Appl. Chem., Vol. 78, N o. 1, pp. 145 196, 2006. Thompson, M. Recent trends in inter-laboratory precision at ppb and sub-ppb concentrations in relation to fitness for purpose criteria in proficiency testing. (DOI: 10.1039/b000282h) Analyst, 125, 385-386, 2000. Página 32 de 38

12. Laboratórios Participantes A lista dos laboratórios que enviaram os resultados à coordenação do Programa está apresentada na Tabela 9. Tabela 9: Laboratórios participantes da 14ª Rodada do Ensaio de Proficiência para Determinação de Agrotóxicos em Hortifrutigranjeiros Matriz Uva. Instituição Centerlab Ambiental Laboratório de Análises LTDA Centro de Pesquisa e Análise de Resíduos e Contaminantes / CEPARC Centro de Qualidade Analítica LTDA Instituto de Tecnologia do Paraná TECPAR JLA Brasil Laboratório de Análise de Alimentos SA Laboratório AgroSafety Monitoramento Agrícola Laboratório de Análise de Resíduos de Agrotóxicos / Instituto Mineiro de Agropecuária Laboratório de Análises de Resíduos de Pesticidas (LARP) / Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Laboratório de Resíduos de Pesticidas do Lacen MG Laboratório de Toxicologia da Universidade de Brasília Laboratório INTECSO Soluções e Inovações em Agronegócios LTDA Laboratório NSF International Seção Contaminantes / Lacen / RS Total de participantes: 13 9 laboratórios O código de cada participante não está associado à ordem da lista de participantes. 9 Um dos laboratórios participou com duas metodologias distintas Página 33 de 38

Anexo A Homogeneidade Segundo a Norma ISO 13528 Primeiramente, seleciona-se aleatoriamente um número g (onde g 10) 10 de amostras do lote de itens de ensaio preparado. Retiram-se duas porções de teste de cada item de ensaio e realizam-se as análises de todas as porções (2g) de forma aleatória, completando-se todas as séries de medição sob condições de repetitividade. Calcula-se a média, x t,., entre as duas porções de teste (x t,1 e x t,2), para cada amostra, e em seguida, calcula-se a média geral, x, definida como a média das médias de cada amostra. A partir destes valores, calcula-se o desvio padrão das médias das amostras, s x, conforme a Eq. 1 e as diferenças entre as porções de teste, w t, também para cada amostra, a partir da Eq. 2. s x ( x t,. x) 2 /( g 1) (Eq. 1) wt x x (Eq. 2) t, 1 t,2 A partir dos valores definidos acima, calcula-se o desvio padrão dentro das amostras s w e o desvio padrão entre as amostras s s, conforme as Eq. 3 e 4, a seguir: sw w t²/( 2 g) (Eq. 3) s s sx² ( sw² / 2) (Eq. 4) As amostras podem ser consideradas adequadamente homogêneas para este ensaio de proficiência, se for atendido o critério definido na Eq. 5: S S 0,3σ H (Eq. 5) onde, σ H é o desvio padrão alvo, obtido através da equação de Horwitz (4.3.3), da concentração média para cada agrotóxico no estudo de homogeneidade. Caso este critério não seja alcançado, a norma ISO 13528 permite ainda a inclusão da variação existente entre as amostras, no desvio padrão para avaliação de proficiência, conforme a Eq. 6: σ M = σ 2 H + S2 s (Eq. 6) Esta inclusão permite que possíveis variações na homogeneidade entre os itens de ensaio com relação aos valores de concentração, não influenciem diretamente na avaliação de desempenho do laboratório participante do EP. Contudo, inicialmente deve ser verificada a possibilidade de melhorias no processo de preparo das amostras. 10 Pode ser menor caso existam informações prévias. Página 34 de 38

Anexo B Valor Designado Segundo a Norma ISO 13528 A Norma ISO 13528 é um documento complementar à ABNT ISO/IEC GUIA 17043 e fornece os métodos estatísticos a serem empregados nos ensaios de proficiência. Este documento descreve a análise robusta envolvendo o emprego da estimativa do algoritmo A para o cálculo do valor designado e do desvio padrão. Neste EP, somente o valor designado foi calculado através da análise robusta, sendo o desvio padrão estimado através das equações derivadas do modelo geral de Horwitz. Inicialmente, todos os valores objetos da análise (valores enviados pelos laboratórios participantes) foram colocados em ordem crescente. A seguir, foram calculados os valores da mediana de x i (x*) e do desvio padrão (s*), conforme as Equações 1 e 2. x* medianade x i (Equação 1) s* x * 1,483 med xi (Equação 2) Onde: med é a mediana; x i valor de concentração reportado pelo laboratório. Em seguida, foi calculado o valor de F i, segundo a Equação 3, e a partir da estimativa de F i, calculouse o novo valor inferior (concentração inferior), e o novo valor superior (concentração superior), através das Equações 4 e 5. F i = 1,5s* (Equação 3) Novo Valor Superior = x* + F i (Equação 4) Novo Valor Inferior = x* - F i (Equação 5) Os novos valores, superior e inferior, foram comparados a cada um dos resultados individuais dos laboratórios participantes, e os que estavam acima do valor superior ou abaixo do valor inferior foram descartados, ou seja, foram considerados valores dispersos ou discrepantes e substituídos pelos novos valores superiores e inferiores. Este procedimento compreende a um ciclo ou Ciclo 0. Iniciou-se um novo ciclo, a partir do cálculo da média robusta (x*) 11 e do desvio padrão (s) dos novos valores encontrados, e a seguir calculou-se o novo desvio padrão robusto (s*) 12. O novo valor de s* foi calculado pela Equação 6: S = 1,134s (Equação 6) 11 Na ISO 13528 quando se inicia o Ciclo 1, x* passa a ser denominado como média robusta, uma vez que advém de um algoritmo robusto. 12 Na ISO 13528 quando se inicia o Ciclo 1, s* passa a ser denominado como desvio padrão robusto, uma vez que advém de um algoritmo robusto. Página 35 de 38

Em seguida, calculou-se novamente o valor de F i, os novos valores superiores e inferiores, conforme descrito, respectivamente, nas Equações 3, 4 e 5, sendo os valores discrepantes substituídos pelos novos limites. Este procedimento corresponde a outro ciclo ou Ciclo 1. O ciclo é reiniciado até o momento em que os valores da nova média robusta (x*) e do novo desvio padrão robusto (s*) convergirem, ou seja, até que não haja nos ciclos, diferença entre eles. Neste momento o ciclo é finalizado e os novos valores de x* e s*, que são os valores da média robusta (valor designado do EP) e do desvio padrão robusto. Para a incerteza do valor designado descrito, será adotada a fórmula apresentada no item 7.7.3 da norma ISO 13528, específica para valores designados obtidos a partir do algoritmo A. A incerteza padrão será calculada pela Equação 7: u x = 1,25 s / p (Equação 7) Onde, s* é o desvio padrão robusto e p é o número de laboratórios Página 36 de 38

Anexo C Lista de Possíveis Agrotóxicos (Total 287) 2,6-Diclorobenzamida 3-Hidroxi-carbofurano Abamectina Acefato Acetamiprido Acetocloro Acibenzolar-S-metílico Alacloro Alanicarbe Aldicarbe Aldicarbe sulfona Aldicarbe sulfóxido Ametrina Amicarbazona Aminocarbe Amitraz Atrazina Azaconazol Azadiractina Azametifós Azinfos etílico Azinfos metílico Azoxistrobina Benalaxil Bendiocarbe Benfuracarbe Benomil Bentazona Benzoato de emamectina Bifenazate Bitertanol Boscalida Bromuconazol Bupirimato Buprofezina Butacloro Butocarboxim sulfóxido Cadusafós Carbaril Carbendazim Carbofurano Carbosulfano Carboxina Carbutilato Carfentrazona etílica Carpropamida Ciazofamida Cicloxidima Cimoxanil Ciproconazol Ciprodinil Ciromazina Cletodim Clofentezina Clorantraniprole Clorbromuron Clorfenvinfós Clorfluazurom Clorimuron etílico Cloroxuron Clorpirifós Clorpirifós metílico Clotianidina Coumafós Cresoxim metílico Cumiluron Daimuron Demeton-S-metílico Desmedifan Diafentiuron Diazinona Diclofuanida Diclorvós Dicrotofós Dietofencarbe Difenoconazol Diflubenzuron Dimetenamida Dimetoato Dimetomorfe Dimoxistrobina Diniconazol Dioxacarbe Dissulfotom Diuron DMSA DMST Dodemorfe Doramectina Epoxiconazole Eprinomectina EPTC Espinetoram Espinosade Espirodiclofen Espiromesifen Espirotetramate Espiroxamina Esprocarbe Etidimuron Etiofencarbe Etiofencarbe sulfona Etiofencarbe sulfóxido Etiona Etiprole Etirimol Etobenzanida Etofenproxi Etofumesato Etoprofós Etoxazole Etrimfós Famaxodona Fenamidona Fenamifós Fenarimol Fenazaquina Fenbuconazole Fenhexamida Fenmedifam Fenobucarbe Fenoxicarbe Fenpiroximato Fenpropidin Fenpropimorfe Fentiona Fentoato Fenuron Flonicamida Fluazifope-p-butílico Flubendiamida Flufenacete Flufenoxuron Fluoxastrobina Fluquinconazole Flusilazole Flusulfamida Flutiacete metílico Flutolanil Flutriafol Fluxapiroxade Forclofenuron Fosalona Fosfamidona Fosmete Foxim Fuberidazole Furalaxil Furatiocarbe Halofenosídeo Heptenofós Hexaconazole Hexitiazoxi Imazalil Imazapic Imazaquin Imazasulfuron Imazetapir Imibenconazol Imidacloprido Indoxacarbe Ioxinil Ipiconazol Iprovalicarbe Isocarbamida Isocarbofós Isofenfós Isoprocarbe Isoprotiolona Isoxaflutol Isoxation Lactofen Linurom Lufenuron Malationa Mefenacete Mefosfolan Mepanipirim Mepronil Mesotrione Metalaxil-M Metamidofós Metconazole Metfuroxam Metidationa Metiocarbe Metiocarbe sulfona Metiocarbe sulfóxido Metobromuron Metomil Metoprene Metoprotrine Metoxifenosida Metoxuron Metrafenona Metribuzim Página 37 de 38

Metsulfurom metílico Mevinfós Miclobutanil Molinate Monalide Monocrotofós Monolinuron Moxidectina Nitenpiran Norflurazon Novaluron Nuarimol Ometoato Oxadiargil Oxadixil Oxamil Oxamil oxima Oxicarboxina Paclobutrazol Pencicuron Penconazol Pendimentalina Picoxistrobina Pimetrozina Piperonil butóxido Pirazofós Piridaben Piridafentiona Pirifenoxi Pirimetanil Pirimicarbe Pirimicarbe desmetil Pirimifós etílico Pirimifós metílico Piriproxifem Procloraz Profam Profenofós Prometon Prometrina Propamocarbe Propanil Propargito Propazina Propiconazol Propizamida Propoxur Proquinazida Quinalfós Quinoxifen Quizalofope etílico Rotenona Sebutilazin Siduron Simazine Simetrina Sulfentrazona Tebufenosida Tebufenpirade Tebutiuron Teflubenzuron Temefós Tepraloxidim Terbufós Terbumetom Terbutrina Tetraconazol Tiabendazol Tiacloprido Tiametoxam Tiobencarbe Tiodicarbe Tiofanox Tiofanox sulfona Tiofanox sulfóxido Tolclofós metílico Tolifluanídeo Triadimefon Triazofós Triciclazol Triclorfon Trifloxistrobina Triflumizol Triflumuron Triflusulfuron metílico Triforine Triticonazol Uniconazol Vamidotiona Vamidotiona sulfona Zoxamida Página 38 de 38