Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 21ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Matriz Leite EP MIB 21/16

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1 Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Matriz Leite EP MIB 1/16

2 Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Matriz Leite RELATÓRIO FINAL ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS Avenida Brasil, Manguinhos Rio de Janeiro - RJ Brasil - Cx. Postal 96 - CEP: COMISSÃO ORGANIZADORA DA RODADA - COMISSÃO DO PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA Armi Wanderley da Nóbrega Coordenador Geral Marcus Henrique Campino de la Cruz Coordenador Técnico Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso Coordenadora da Qualidade Lilian Verdolin Milo Collor Técnico e da Qualidade - COMITÊ TÉCNICO Carla de Oliveira Rosas Marcelo Luiz Lima Brandão Rodrigo Domingos Overa Tavares Silvia Maria dos Reis Lopes Valéria de Mello Medeiros Autorizada a emissão Armi W. da Nóbrega (Coordenador Geral) 5/Julho/016

3 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 SUMÁRIO 1. Introdução Objetivos Produção dos Itens de Ensaio Escolha da Matriz Preparo do Item de Ensaio Faixa de Concentração Esperada Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio Armazenamento e Envio dos Itens de Ensaio Recebimento do Item de Ensaio Análise dos Itens de Ensaio Tratamento dos Resultados Avaliação da Homogeneidade dos Itens de Ensaio Avaliação da Estabilidade dos Itens de Ensaio Avaliação de Desempenho dos Participantes Resultados da Avaliação da Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio Avaliação da Homogeneidade Avaliação da Estabilidade Atribuição dos Valores Designados Avaliação do Desempenho dos Laboratórios Participantes Laboratórios Participantes Resultados dos Laboratórios Participantes Avaliação dos Laboratórios Participantes Conclusões e Comentários Confidencialidade Referências Bibliográficas Laboratórios Participantes Anexo A Homogeneidade Segundo o Protocolo Harmonizado Anexo B Tabela de Hoskins Página de 17

4 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 1. Introdução Ensaio de proficiência (EP) é o uso de comparações interlaboratoriais com o objetivo de avaliar a habilidade de um laboratório em realizar um determinado ensaio ou medição de modo competente e demonstrar a confiabilidade dos resultados gerados. Em um contexto geral, o ensaio de proficiência propicia aos laboratórios participantes: avaliação do desempenho e monitoração contínua; evidência de obtenção de resultados confiáveis; identificação de problemas relacionados com a sistemática de ensaios; possibilidade de tomada de ações corretivas e/ou preventivas; avaliação da eficiência de controles internos; determinação das características de desempenho e validação de métodos e tecnologias; padronização das atividades frente ao mercado e reconhecimento de resultados de ensaios, no âmbito nacional e internacional. Com a crescente demanda por provas regulares e independentes de competência pelos organismos reguladores e clientes, o ensaio de proficiência é relevante para todos os laboratórios que testam a qualidade de produtos. Além do baixo número de provedores de ensaios de proficiência na área de alimentos, os custos cobrados para a participação nestes ensaios, principalmente de provedores internacionais, são normalmente muito elevados, o que inviabiliza, em muitos casos, a participação de um laboratório em um número maior de ensaios. A qualidade microbiológica dos alimentos é uma das grandes preocupações da saúde pública em todo o mundo. O controle da qualidade dos alimentos e as análises laboratoriais em casos de surtos de toxinfecções alimentares ocorridos no território brasileiro são de responsabilidade da rede de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs). Logo, a qualidade e confiabilidade dos ensaios realizados para o controle microbiológico dos alimentos nestes laboratórios são de suma importância para garantir que os produtos analisados sejam avaliados corretamente e não venham a causar danos à saúde do consumidor. Assim, a realização de programas de ensaio de proficiência no Brasil, na área de microbiologia de alimentos é fundamental para o aumento da confiabilidade dos resultados das medições aqui realizadas, trazendo maior confiabilidade aos resultados emitidos, facilitando o comércio internacional e prevenindo barreiras técnicas. Visando a promoção da saúde e em apoio a maior competitividade da indústria nacional, o INCQS promoveu o Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Matriz Leite, seguindo as diretrizes da ABNT ISO/IEC 17043, apresentando neste relatório os resultados da avaliação de desempenho dos laboratórios participantes. Página 3 de 17

5 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16. Objetivos O objetivo deste Ensaio de Proficiência é fornecer aos laboratórios participantes uma ferramenta efetiva para verificar sua competência no ensaio de enumeração de coliformes termotolerantes em matriz leite, utilizando a metodologia analítica empregada na rotina. Este EP também poderá contribuir para: Promover o aumento da confiança nos resultados das medições dos laboratórios participantes; Avaliar o desempenho de laboratórios para o ensaio proposto; e Propiciar subsídios aos laboratórios para a identificação e solução de problemas. 3. Produção dos Itens de Ensaio Os procedimentos de preparo dos itens de ensaio e as análises de controle foram realizados no Setor de Alimentos do Departamento de Microbiologia (DM) do INCQS/Fiocruz, seguindo os requisitos da norma ABNT ISO/IEC Escolha da Matriz Matriz de importância para ser empregada em ensaios de proficiência, por se tratar de um alimento amplamente consumido pela população brasileira e frequentemente analisado em laboratórios de microbiologia de alimentos. A RDC nº1/001, cita como um dos critérios microbiológicos na avaliação da qualidade do leite em pó o limite de 10.g -1 para Coliformes Termotolerantes. 3.. Preparo do Item de Ensaio Para este EP foi preparado um lote de itens de ensaio, exclusivamente com uma cepa de Escherichia coli, depositada na coleção de pesquisa do Laboratório de Micro-organismos de Referência do INCQS/FIOCRUZ, identificada como P438. O lote foi preparado a partir da homogeneização de uma suspensão de células em solução crioprotetora, a uma concentração conhecida e controlada. Após a homogeneização, volumes de 1 ml foram distribuídos em frascos de vidro estéreis. Posteriormente, os frascos foram congelados em ultrafreezer a aproximadamente -70ºC e submetidos a um ciclo de liofilização de 4 horas Faixa de Concentração Esperada O lote de itens de ensaio, após a etapa de liofilização, apresentou concentração de E. coli aproximada de,0 x 10 UFC.g Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio Quatorze itens de ensaio foram separados, aleatoriamente, para o teste de homogeneidade. Após a reconstituição e homogeneização do liófilo, foram preparadas diluições decimais e analisadas sob condições de repetitividade. Página 4 de 17

6 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 Foram realizados estudos de estabilidade de longa duração a -70ºC (temperatura de referência) e a -0ºC (temperatura de armazenamento durante o EP). Os testes de estabilidade nas temperaturas de referência e armazenamento foram iniciados após o preparo do lote e abrangeram o tempo disponibilizado aos laboratórios participantes para a análise do item de ensaio. Para os estudos da homogeneidade e da estabilidade foi empregada a metodologia de plaqueamento direto, em ágar VRBA, indicado para a contagem de bactérias coliformes, descrito por Kornachi e Johnson (001) Armazenamento e Envio dos Itens de Ensaio Os frascos foram armazenados em ultrafreezer (aproximadamente -70ºC) até o momento em que foram enviados aos laboratórios participantes. Para cada laboratório inscrito no Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Matriz Leite foi enviado 1 (um) frasco contendo leite em pó contaminado com micro-organismo liofilizado. Os itens foram lacrados e identificados com as seguintes informações: o número da rodada, o item a ser ensaiado e o código da amostra. Os frascos foram enviados aos laboratórios por via aérea, acondicionados em recipiente apropriado. Além disso, o recipiente foi colocado dentro de uma caixa de isopor contendo gelo seco, devidamente lacrada e identificada, para que a integridade do conteúdo fosse mantida durante o transporte. Os laboratórios receberam as informações necessárias para realizar o armazenamento adequado dos itens de ensaio, através do formulário de Instruções para Armazenamento e Preparo dos Itens de Ensaio, disponibilizado no site do INCQS/EP Recebimento do Item de Ensaio Ao receber as amostras, os laboratórios foram instruídos a inspecioná-las quanto à temperatura de recebimento, bem como a integridade da embalagem e das amostras. As informações foram registradas no Formulário de Recebimento de Item de Ensaio Análise dos Itens de Ensaio Os laboratórios participantes foram orientados a realizar as análises para enumeração de coliformes segundo a metodologia empregada no laboratório e a expressar os resultados em NMP.g -1 ou UFC.g -1. Os resultados analíticos, as informações sobre a metodologia e os meios de cultura utilizados foram encaminhados à Coordenação do Ensaio de Proficiência por meio do Formulário de Registro de Resultados. Página 5 de 17

7 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 4. Tratamento dos Resultados Neste tópico estão descritas as análises estatísticas utilizadas para a avaliação da homogeneidade e da estabilidade das amostras, bem como para a avaliação do desempenho dos laboratórios participantes. 4.1 Avaliação da Homogeneidade dos Itens de Ensaio O Protocolo Harmonizado foi seguido na avaliação da homogeneidade dos itens de ensaio. Um resumo do procedimento estabelecido neste documento para avaliação da homogeneidade dos itens de ensaio está apresentado no Anexo A. Os resultados encontram-se no item Avaliação da Estabilidade dos Itens de Ensaio Esses testes foram empregados para se avaliar a estabilidade da concentração de E. coli na matriz em função do tempo (longa duração). Assim, foram estimadas as variâncias dos valores utilizados na regressão linear, observando se os valores de contagem apresentavam alguma tendência, através da ferramenta estatística de análise de variância (ANOVA). A concentração de E. coli foi considerada estável quando a inclinação da reta (ou a não linearidade) não foi significativa e o gráfico da concentração em função do tempo não apresentou tendências. Os resultados encontram-se no item Avaliação de Desempenho dos Participantes O protocolo da rodada previa que os laboratórios que enviassem seus resultados expressos em NMP.g -1 seriam avaliados da seguinte forma: NMP.mL -1 LAB. = NMP.mL -1 INCQS = Resultado satisfatório NMP.mL -1 LAB. = NMP.mL -1 INCQS ± 1 unidade na Tabela de Hoskins = Resultado questionável NMP.mL -1 LAB. = NMP.mL -1 INCQS ± unidades na Tabela de Hoskins = Resultado insatisfatório Infelizmente, como somente dois laboratórios enviaram resultados utilizando a técnica de contagem não foi possível calcular um valor de consenso. Contudo, foi disponibilizado como parâmetro para comparação POR PARTE DOS LABORATÓRIOS o valor médio do estudo de homogeneidade do lote produzido. 5. Resultados da Avaliação da Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio Os ensaios da avaliação da homogeneidade e do estudo da estabilidade foram realizados a partir de análises quantitativas, verificando a concentração de células diretamente do liófilo, sendo os resultados expressos em UFC.g Avaliação da Homogeneidade Os resultados do teste de homogeneidade realizado com os itens de ensaio do lote de E. coli, estão demonstrados na Tabelas 1. Para cada item de ensaio foram realizadas duas análises completas produzindo dois resultados (A e B). Página 6 de 17

8 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 Tabela 1: Dados gerados no teste de homogeneidade, em UFC.g -1. Lote de Escherichia coli Item de Ensaio Contagem (UFC.g -1 ) Log 10 UFC.g -1 A B A B ,45, ,56, ,58, ,36, ,63, ,3, ,41, ,0, ,30, ,53, ,43, ,36, ,3, ,46,41 A Tabela apresenta os resultados da análise estatística do estudo de homogeneidade do lote produzido. Tabela : Sumário da análise estatística, em log 10 UFC.g -1. Lote Média p all s an s c Resultado sam E. coli 4,7 0,5 0,0056 0, ,0113 0,01506 Suficientemente Homogêneo De acordo com os resultados apresentados, o lote de E. coli foi considerado suficientemente homogêneo. 5.. Avaliação da Estabilidade No decorrer do EP, foram avaliadas as flutuações temporais na concentração de E. coli nas temperaturas de referência (-70 o C) e de armazenamento (-0 C). Os resultados da estabilidade de longa duração estão apresentados nas Tabelas 3 e 4. Não foram realizados estudos de estabilidade de transporte já que dados de rodadas anteriores EP MIB 0/11, indicaram que os itens de ensaio não são estáveis nas condições usualmente estudadas. Tabela 3: Estudo de estabilidade do lote de E. coli na temperatura de referência (-70 o C). Dias Média Item 1 (UFC.g -1 ) Média Item (UFC.g -1 ) Log das Médias (Log 10 UFC.g -1 ) , , , , ,37 Página 7 de 17

9 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 Tabela 4: Estudo de estabilidade do lote de E. coli na temperatura de referência (-0 o C). Dias Média Item 1 (UFC.g -1 ) Média Item (UFC.g -1 ) Log das Médias (Log 10 UFC.g -1 ) , , , , ,39 Considerando os resultados obtidos nos estudos de estabilidade podemos concluir que os itens de ensaio contendo apenas E. coli mostraram-se suficientemente estáveis nas condições dos estudos, uma vez que o intervalo de confiança para o coeficiente angular abrangeu o valor zero (0). 6. Atribuição dos Valores Designados A enumeração de coliformes termotolerantes pode ser realizada por duas técnicas: contagem por plaqueamento direto (UFC) e número mais provável (NMP). Excetuando-se dois laboratórios (MIB 1/104 e MIB 1/149), todos os outros laboratórios encaminharam os resultados expressos em NMP.g -1. Conforme previsto no Protocolo da rodada, item 1, o INCQS forneceu para esta rodada o valor designado, tanto para a técnica por contagem, quanto por número mais provável. A Tabela 5 apresenta estes resultados. Tabela 5: Valores designados (x * ). Enumeração de Coliformes Termotolerantes x* Contagem por plaqueamento direto 1 30 (UFC.g -1 ) 1 Média da Homogeneidade Número Mais Provável (NMP.g -1 ) 7. Avaliação do Desempenho dos Laboratórios Participantes 7.1. Laboratórios Participantes Vinte e oito laboratórios se inscreveram no Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Matriz Leite, e apenas um laboratório não enviou os resultados dentro do prazo estabelecido. Entre os laboratórios que encaminharam os resultados, quatro (14,8%) são acreditados na norma ISO/IEC 1705 e apenas um (3,7%) está na fase de acreditação na norma citada. Quanto à natureza do laboratório, 5 (9,6%) são governamentais, todos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) ou de Vigilância Sanitária municipais. Dois laboratórios privados completam a lista de participantes. A Tabela 8 apresenta a listagem dos Laboratórios participantes. Página 8 de 17

10 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/ Resultados dos Laboratórios Participantes Os dados reportados pelos laboratórios do EP foram tratados de acordo com os procedimentos descritos na ISO/IEC A Tabela 6 apresenta os resultados dos laboratórios para as análises dos itens de ensaio e a metodologia empregada. Página 9 de 17

11 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 Tabela 6: Resultados por análise e metodologia empregada. Código dos Laboratórios Número do Item Resultados (NMP.g -1 ou UFC.g -1 ) Técnica Metodologias (1) MIB 1/00 Enviado fora do prazo MIB 1/ NMP FDA/BAM MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP FDA/BAM MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP Outros () MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP Outros () MIB 1/ NMP Outros () MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/080 8 > 1100 NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ Contagem APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ NMP APHA MIB 1/ Contagem Outros () (1) APHA AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods, 3 rd, 199, 4 th, 001. FDA/BAM Chapter 5. Bacteriological Analytical Manual (BAM), 00, 013 () MMAMAA da silva, N.; Junqueira, V. C. A.; Silveira, N. F.A.; Manual de Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos e Água 4 ed, 010. Instrução Normativa Nº.6, de 6/08/003 MAPA - Capítulo X - Diário Oficial da União, Brasília. DF, 18/09/003, seção 1, p.17. Página 10 de 17

12 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/ Avaliação dos Laboratórios Participantes Conforme estabelecido no protocolo da rodada, os laboratórios que enviaram seus resultados expressos em NMP.g -1 seriam avaliados da seguinte forma: NMP.g -1 LAB. = NMP.g -1 INCQS = Resultado satisfatório NMP.g -1 LAB. = NMP.g -1 INCQS ± 1 unidade na Tabela de Hoskins 1 = Resultado questionável NMP.g -1 LAB. = NMP.g -1 INCQS ± unidades na Tabela de Hoskins = Resultado insatisfatório A avaliação de desempenho dos laboratórios participantes está apresentada na Tabela 7. Tabela 7: Avaliação dos laboratórios participantes. Código dos Laboratórios Número do Item Resultados (NMP.g -1 ) Avaliação MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Insatisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Insatisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Questionável MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Insatisfatório MIB 1/ Questionável MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Insatisfatório MIB 1/080 8 > 1100 Insatisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Insatisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Satisfatório MIB 1/ Insatisfatório MIB 1/ Satisfatório Vermelho = resultado insatisfatório; Azul = resultado questionável. Os laboratórios MIB 1/104 e MIB 1/149 que reportaram os resultados em contagem, devem tomar o valor de referência adotado pelo INCQS e avaliar o seu resultado. Uma possibilidade é calcular o z-score utilizando como valor de referência o apresentado na Tabela 5 e um desvio padrão alvo adequado aos seus propósitos. 1 A Tabela de Hoskins encontra-se no ANEXO B Página 11 de 17

13 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 Ressaltamos que a metodologia adequada na análise da matriz enviada no EP, de acordo com o estabelecido na RDC Nº 1, seria a do NMP indicada para valores abaixo de 100 UFC. Cabe então ao laboratório, a escolha correta da metodologia a ser aplicada. 8. Conclusões e Comentários A análise dos dados obtidos neste EP sugere: O número de laboratórios inscritos neste ensaio de proficiência totalizou vinte e oito, e apenas um laboratório não encaminhou os resultados até a data prevista no protocolo; Entre os 5 laboratórios que expressaram os resultados como Números Mais Prováveis, 16 (64%) foram considerados satisfatórios, (8%) foram considerados questionáveis e outros 7 (8%) foram considerados insatisfatórios; O Formulário de Registro de Resultados foi encaminhado pelos laboratórios participantes e a maioria foi preenchida de forma adequada; 1 (77,8%) laboratórios participantes utilizaram como metodologia de escolha o Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods, APHA, enquanto os outros laboratórios utilizaram metodologias diferentes para a análise; Sugere-se, para os laboratórios que obtiveram os resultados questionáveis ou insatisfatórios, que sejam adotadas ações corretivas para o aprimoramento das suas medições. Uma avaliação detalhada, desde o recebimento do material e seu armazenamento, até o preenchimento do Formulário para Registro dos Resultados, e a avaliação de todos os passos da metodologia de análise, é importante para a identificação dos pontos críticos. Finalmente, é importante ressaltar que o estabelecimento de ações corretivas e a contínua participação em ensaios de proficiência desta natureza são ferramentas de grande contribuição para o aprimoramento das medições realizadas pelos laboratórios. 9. Confidencialidade Os resultados deste Ensaio de Proficiência são confidenciais, isto é, cada laboratório é identificado por código individual conhecido apenas pelo participante da rodada e pela Coordenação deste Ensaio de Proficiência. Os resultados obtidos neste EP poderão ser utilizados em trabalhos e publicações do provedor mantendo a confidencialidade dos laboratórios participantes. Página 1 de 17

14 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/ Referências Bibliográficas ABNT ISO/IEC Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração, Associação Brasileira de Normas Técnicas, 005. ABNT ISO/IEC Avaliação de Conformidade Requisitos Gerais Para Ensaios de Proficiência, Associação Brasileira de Normas Técnicas, 011. ABNT ISO GUIA 35. Materiais de Referência Princípios Gerais e Estatísticos para Certificação, Associação Brasileira de Normas Técnicas, 01. BRASIL. Resolução RDC n o 1 de de janeiro de 001. Aprova o Regulamento Técnico sobre Padrões Microbiológicos para Alimentos e seus anexos I e II. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, n. 7-E, p.45, 10 jan Seção 1. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM 01). Edição Luso- Brasileira. Rio de Janeiro, 01. International Organization for Standardization ISO Statistical methods for use in proficiency testing by interlaboratory comparisons, 005. Kornachi, J.L; Johnson, J.L. Enterobacteriaceae, Coliformes and Escherichia coli as Quality and Safety Indicators. In: Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Food, 4º ed., 001. Washington, D.C.: APHA Chapter 8, p The International Harmonized Protocol for the Proficiency Testing of Analytical Chemistry Laboratories. Pure Appl. Chem; Vol. 78, No. 1, pp , 006. Página 13 de 17

15 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/ Laboratórios Participantes A lista dos laboratórios que enviaram os resultados à coordenação do Programa é apresentada na Tabela 8. Tabela 8: Laboratórios participantes do Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Matriz Leite. Laboratórios Participantes BioQuality Análises, Pesquisa e Desenvolvimento LTDA Instituto Adolfo Lutz IAL Centro de Laboratório Regional Instituto Adolfo Lutz Bauru Centro de Laboratório Regional Instituto Adolfo Lutz Campinas III Centro de Laboratório Regional Instituto Adolfo Lutz Marília Centro de Laboratório Regional Instituto Adolfo Lutz de Ribeirão Preto VI Centro de Laboratório Regional Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto Centro de Laboratório Regional Instituto Adolfo Lutz de Santo André VIII Microbiologia Alimentar NCQB Centro de Laboratório Regional XII Taubaté Laboratório de Microbiologia Alimentar Instituto Adolfo Lutz Santos Laboratório de Microbiologia Alimentar IBERPHARM Laboratórios do Brasil LTDA Laboratório Central de Saúde Pública LACEN AC Divisão de Produtos Laboratório de Microbiologia Laboratório Central de Saúde Pública LACEN AL Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz LACEN BA Laboratório Central de Saúde Pública LACEN CE Laboratório Central de Saúde Pública LACEN MG Fundação Ezequiel Dias Laboratório de Microbiologia de Alimentos Laboratório Central de Saúde Pública LACEN MT Microbiologia de Alimentos Laboratório Central de Saúde Pública LACEN MS Microbiologia de Alimentos Laboratório Central de Saúde Pública LACEN SC Setor de Microbiologia de Alimentos Laboratório Central do Estado do Pará LACEN PA Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga LACEN PI Laboratório Central do Estado do Paraná LACEN PR Seção de Microbiologia de Alimentos Laboratório Central Noel Nutels LACEN RJ Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros - LACEN - GO Prefeitura de Belo Horizonte Secretaria Municipal de Saúde Laboratório de Bromatologia/GERSA CS/SMSA/PBH Prefeitura Municipal de Guarulhos Laboratório Municipal de Saúde Pública Dr. Jefferson de Araújo Prefeitura do Município de São Paulo (Covisa) Laboratório de Controle de Qualidade em Saúde SUBVISA Laboratório de Controle de Produtos Laboratório de Controle de Produtos Total de participantes: 8 laboratórios O código de cada participante não está associado à ordem da lista de participantes. Página 14 de 17

16 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 Anexo A Homogeneidade Segundo o Protocolo Harmonizado Da temperatura de referência, foram retirados aleatoriamente vinte itens de ensaio. Os frascos foram analisados sob condições de repetitividade, segundo metodologia descrita por Bennett e Lancette (001). Dos frascos representantes do lote, após a reconstituição dos liófilos, foram preparadas diluições sucessivas, de acordo com a concentração conhecida. Alíquotas de 1,0 ml das diluições selecionadas foram semeadas em profundidade de ágar VRBA. Para verificar a ocorrência de problemas estatísticos, os dados foram dispostos num gráfico simples de resultados x número de amostra e analisados visualmente em busca de características usuais em diagnóstico, tais como: (a) tendências ou descontinuidades; (b) distribuição não-aleatória de diferenças entre o primeiro e segundo resultado de ensaio; (c) arredondamento excessivo; e (d) resultados dispersos intra-amostras. Como não foi verificado nenhum problema estatístico, os dados foram usados para estimar as variâncias analíticas e amostral conforme descrito abaixo: Valores Dispersos Primeiramente foi aplicado o teste de Cochran aos resultados, com o propósito de eliminar possíveis valores dispersos. Assim, calculou-se a soma, S i, e a diferença, D i, de cada par de resultados, para i = 1 até 10. Calculou-se a soma dos quadrados S DD das m diferenças a partir da Equação 1: S DD D i A estatística do teste de Cochran (Equação ) é a razão entre e a soma dos quadrados das diferenças: D C S max DD (1) D max, a maior diferença ao quadrado, Foi calculada a razão acima e comparada com o valor crítico apropriados da tabela de teste de Cochran para um nível de confiança de 95 %. () Não-homogeneidade significativa A mesma soma dos quadrados das diferenças (Equação 4) foi utilizada para calcular a variância analítica, s an, Equação 3. s an D / m MS (3) w i Página 15 de 17

17 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 Onde D i é a diferença de cada par de resultados do teste de homogeneidade e m é o número de recipientes selecionados para o teste de homogeneidade. A seguir, calculou-se a variância V S das somas S i de acordo com a Equação 4: Onde s é a média de S i. vs MSB (si s) /(m 1) (4) Calculou-se a variância amostral, s, de acordo com a Equação 5 sam s sam (MS MS )/ (5) Calculou-se a variância amostral aceitável, all, como ( 0,3 p onde é o desvio padrão p para avaliação da homogeneidade. B w all ) Xm -1; 0,95 Tomando-se os valores de F 1 e F, onde F1 e F (m 1) crítico de homogeneidade para o ensaio como (Equação 6): (F m-1;m; 0,95 1), calculou-se o valor Como s sam 1 all F san c F (6) < c, não há evidência de que o desvio-padrão amostral na população de amostras ultrapassa a fração aceitável do desvio-padrão alvo. Página 16 de 17

18 Relatório Final do EP em Microbiologia de Alimentos 1ª Rodada Enumeração de CT em Matriz Leite EP MIB 1/16 Anexo B Tabela de Hoskins Diluições Intervalo de Diluições Intervalo de NMP.g -1 Confiança NMP.g -1 Confiança 0,1 0,01 0,001 Superior Inferior 0,1 0,01 0,001 Superior Inferior <3,0 9, , ,0 0,15 9, , ,0 0, , ,1 1, , , 1, , ,4 3, , ,6 0, , , 1, , ,4 1, , , , , , 1, , , , , , > Observações: Os valores em verde correspondem aos resultados que podem ser considerados satisfatórios, os amarelos os que podem ser considerados questionáveis e os vermelhos os insatisfatórios, de acordo com o estabelecido em 7.3. Página 17 de 17

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