Determinação do Teor de Princípio Ativo (HPLC) e da Dissolução de Glibenclamida 9ª Rodada Rodada EP MED 09/15

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1 Determinação do Teor de Princípio Ativo (HPLC) e da Dissolução de Glibenclamida 9ª Rodada Rodada EP MED 09/15

2 Ensaio de Proficiência para Determinação do Teor de Princípio Ativo (HPLC) e da Dissolução (HPLC) de Glibenclamida - 9 a Rodada RELATÓRIO FINAL ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS Avenida Brasil, Manguinhos Rio de Janeiro - RJ Brasil - Cx. Postal CEP: COMISSÃO ORGANIZADORA DA RODADA - COMISSÃO DO PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA Armi Wanderley da Nóbrega Coordenador Geral Marcus Henrique Campino de la Cruz Coordenador Técnico Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso Coordenadora da Qualidade - COMITÊ TÉCNICO Euclides Quintino da Silva Filho Lilian de Figueiredo Venâncio Mariete Ferreira Lemos Solange Maria Coutinho Brandão André Colonese Autorizada a emissão Armi W. da Nóbrega (Coordenador Geral) 15/Outubro/2015

3 SUMÁRIO 1. Introdução Objetivos Produção dos Itens de Ensaio Escolha do Princípio Ativo Preparo dos Itens de Ensaio Faixa de Concentração Esperada Armazenamento e Envio dos Itens de Ensaio Recebimento do Item de Ensaio Análise dos Itens de Ensaio Tratamento Estatístico dos Resultados Avaliação da Homogeneidade dos Itens de Ensaio Avaliação da Estabilidade dos Itens de Ensaio Estabelecimento dos Valores Designados Análise de Resíduos Desvio Padrão para Avaliação de Proficiência Índice z Análise Robusta Resultados da Avaliação da Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio Avaliação da Homogeneidade Avaliação da Estabilidade Atribuição dos Valores Designados Avaliação do Desempenho dos Laboratórios Participantes Laboratórios Participantes Resultados dos Laboratórios Participantes Considerações Sobre os Métodos de Análise Teor Dissolução Cálculo do Índice z Conclusões e Comentários Confidencialidade Referências Bibliográficas Laboratórios Participantes Anexo A Homogeneidade Segundo a Norma ISO Anexo B Valor Designado Segundo a Norma ISO Página 2 de 22

4 1. Introdução Ensaio de proficiência (EP) é o uso de comparações interlaboratoriais com o objetivo de avaliar a habilidade de um laboratório em realizar um determinado ensaio ou medição de modo competente e demonstrar a confiabilidade dos resultados gerados. Em um contexto geral, o ensaio de proficiência propicia aos laboratórios participantes: avaliação do desempenho e monitoração contínua; evidência de obtenção de resultados confiáveis; identificação de problemas relacionados com a sistemática de ensaios; possibilidade de tomada de ações corretivas e/ou preventivas; avaliação da eficiência de controles internos; determinação das características de desempenho e validação de métodos e tecnologias; padronização das atividades frente ao mercado e reconhecimento de resultados de ensaios, em nível nacional e internacional. Com a crescente demanda por provas regulares e independentes de competência pelos organismos reguladores e clientes, o ensaio de proficiência é relevante para todos os laboratórios que testam a qualidade de produtos. Além do baixo número de provedores de ensaios de proficiência na área de medicamentos, os custos cobrados para a participação nestes ensaios principalmente de provedores internacionais, são normalmente muito elevados, o que inviabiliza, em muitos casos, a participação de um laboratório em um número maior de ensaios. Os medicamentos frequentemente são ministrados por via oral mediante formas sólidas de dosagens tais como comprimidos e cápsulas. Considerando que as preparações farmacêuticas sólidas para uso oral são as formas de administração e apresentação mais utilizadas, a identificação de problemas nestas fornecerá dados que permitirão apontar possíveis riscos sanitários. A necessidade em assegurar níveis aceitáveis de qualidade nos serviços prestados pelos laboratórios que realizam ensaios analíticos levou ao desenvolvimento de normas e guias de referência que definem requisitos técnicos para a acreditação. Para obter confiabilidade em resultados é necessário o estabelecimento de procedimentos, rotinas e métodos adequados que contribuirão para gerar credibilidade técnica nos laboratórios de análises químicas. Os ensaios químicos de teor e de dissolução de formas farmacêuticas sólidas para uso oral são ferramentas de fundamental importância ao conjunto de medidas destinadas a verificar a conformidade do produto no que diz respeito à identidade, eficácia e integridade segundo as especificações mínimas de qualidade preconizadas em compêndios oficiais. Assim, a realização de programas de ensaio de proficiência no Brasil é fundamental para o aumento da confiabilidade dos resultados das medições aqui realizadas, trazendo maior confiabilidade aos resultados emitidos, facilitando o comércio internacional e prevenindo barreiras técnicas. Visando a promoção da saúde e em apoio a maior competitividade da indústria nacional, o INCQS promoveu o Ensaio de Proficiência para Determinação do Teor de Princípio Ativo (HPLC) e da Dissolução (HPLC) de Glibenclamida 9ª Rodada, seguindo as diretrizes da ABNT ISO/IEC 17043, Página 3 de 22

5 apresentando neste relatório os resultados da avaliação de desempenho dos laboratórios participantes. 2. Objetivos O objetivo deste Ensaio de Proficiência é fornecer aos laboratórios participantes uma ferramenta efetiva para verificar sua competência nos ensaios de teor e dissolução de princípio ativo de glibenclamida. Este EP também contribuirá para: Promover o aumento da confiança nos resultados das medições dos laboratórios participantes; Avaliar o desempenho de laboratórios para os ensaios propostos; e Propiciar subsídios aos laboratórios para a identificação e solução de problemas. 3. Produção dos Itens de Ensaio Os procedimentos de preparo dos itens de ensaio e as análises foram realizados no Departamento de Química / Laboratório de Medicamentos, Cosméticos e Saneantes / Setor de Medicamentos do INCQS/FIOCRUZ. A metodologia analítica empregada nos estudos de homogeneidade e estabilidade atende aos critérios da norma ABNT ISO/IEC Escolha do Princípio Ativo A glibenclamida é um potente agente hipoglicemiante e é uma das substâncias mais utilizadas da classe das sulfoniluréias em diversos países para o tratamento de Diabete tipo 2 (diabetes mellitus não-insulino-dependente ou diabete de início na maturidade), quando o organismo não utiliza a insulina de maneira eficaz, sendo que grande parte dos portadores da doença são sedentários e apresentam sobrepeso corporal, o que torna a escolha relevante no que se refere à vigilância sanitária. As sulfoniluréias estimulam a liberação de insulina através do bloqueio dos canais do potássio sensíveis ao trifosfato de adenosina nas células ß pancreáticas. Portanto, estes fármacos são ineficazes em pacientes que retiraram o pâncreas ou que não possuem insulina endógena. Esta classe de fármacos pode ser dividida em duas gerações de acordo com a estrutura química; sendo a glibenclamida, pertencente à segunda geração, considerada mais potente Preparo dos Itens de Ensaio Foi utilizado um material preparado em Farmanguinhos/Fiocruz gentilmente cedido a esta coordenação para a utilização na rodada Faixa de Concentração Esperada O teor de glibenclamida esperado no item de ensaio estava na faixa de 28 a 35 mg/g, enquanto a sua liberação no ensaio de dissolução foi de não menos que 70% em 60min. Página 4 de 22

6 3.4. Armazenamento e Envio dos Itens de Ensaio Os itens de ensaio foram armazenados em frascos de vidro e mantidos em temperatura ambiente 25±5 C até o momento em que foram enviados aos laboratórios participantes. Cada laboratório inscrito na 9ª Rodada do Ensaio de Proficiência para Determinação de Teor (HPLC) e Dissolução (HPLC) de Glibenclamida recebeu 1 (um) item de ensaio, o qual continha 30 comprimidos de glibenclamida. Os frascos foram enviados aos laboratórios por Sedex, acondicionados em envelope com plástico bolha, devidamente lacrados e identificados com as seguintes informações: o código da rodada, o princípio ativo a ser ensaiado e o número do item de ensaio em questão. Os laboratórios receberam as informações necessárias para realizar o armazenamento adequado dos itens de ensaio, através do formulário de Instruções para Armazenamento e Preparo dos Itens de Ensaio, disponibilizado no site durante o EP Recebimento do Item de Ensaio Ao receber a amostra, os laboratórios foram orientados a inspecioná-la quanto á temperatura de recebimento, bem como a integridade da embalagem e da amostra. As informações foram registradas no Formulário de Recebimento de Item de Ensaio e encaminhadas para a Coordenação deste Ensaio de Proficiência Análise dos Itens de Ensaio Os laboratórios participantes foram orientados a realizar as análises segundo a sua metodologia de rotina. Os resultados analíticos, expressos em mg/g (teor) e % (dissolução), bem como as informações referentes a metodologia utilizada, preparo da amostra e dos padrões, foram encaminhados à Coordenação do Ensaio de Proficiência através do Formulário de Registro de Resultados. 4. Tratamento Estatístico dos Resultados Neste tópico estão descritas as análises estatísticas utilizadas para a avaliação da homogeneidade e da estabilidade das amostras, para a obtenção dos valores designados e suas incertezas, do desvio padrão utilizado na avaliação dos laboratórios (desvio padrão de Horwitz), bem como para a avaliação do desempenho dos laboratórios participantes Avaliação da Homogeneidade dos Itens de Ensaio Para o teste de homogeneidade foram separados, aleatoriamente, dez itens de ensaio representativos do conjunto de itens de ensaio. Os itens de ensaio foram divididos em duas partes, que foram analisadas de forma independente. Página 5 de 22

7 A norma ISO (item 4.4, anexo B) foi seguida na avaliação da homogeneidade dos itens de ensaio. A norma em questão permite incluir o desvio padrão devido à heterogeneidade das amostras, no desvio padrão de avaliação de proficiência (Horwitz) caso estas não se mostrem suficientemente homogêneas. Um resumo do procedimento estabelecido na norma ISO para avaliação da homogeneidade dos itens de ensaio é apresentado no Anexo A Avaliação da Estabilidade dos Itens de Ensaio O estudo de estabilidade seguiu a ISO GUIA 35. Os itens de ensaio reservados para esta finalidade foram avaliados em seis períodos diferentes, compreendidos entre o fim do estudo de homogeneidade pelo INCQS e o período final de entrega dos resultados pelos laboratórios participantes Estabelecimento dos Valores Designados As técnicas de estatística robusta são utilizadas para minimizar a influência de resultados extremos sobre estimativas de média e desvio-padrão. Assim, a Coordenação deste Ensaio de Proficiência adotou como valores designados para cada parâmetro, aqueles oriundos do cálculo da estatística robusta apresentado no item 5.6 da norma lso 13528, norma específica de métodos estatísticos para uso em EP por comparações interlaboratoriais. Seguindo os critérios desta norma, os valores designados foram obtidos pela média robusta dos resultados emitidos por todos os laboratórios participantes, que reportaram valores de acordo com o estabelecido no item 12 do protocolo da rodada, e pelo INCQS, conforme os procedimentos estatísticos descritos no item deste relatório Análise de Resíduos A análise de resíduos foi empregada para avaliar a estabilidade dos itens de ensaio em relação aos valores de referência do teor e da dissolução utilizados neste EP. Assim, foram estimadas as variâncias dos valores utilizados na regressão linear, observando-se se os valores do teor e da dissolução apresentavam alguma tendência através da ferramenta estatística de análise de variância (ANOVA). Os itens de ensaio foram considerados estáveis quando a inclinação da reta (ou a não linearidade) não foi significativa Desvio Padrão para Avaliação de Proficiência Nesta rodada de ensaio de proficiência o desvio padrão para avaliação de proficiência dos laboratórios participantes foi calculado como recomendado no item 6.4 da norma ISO 13528, isto é, como proposto originalmente por Horwitz, (Horwitz, 1980), onde a precisão interlaboratorial é avaliada em termos de um desvio padrão de reprodutibilidade (Equação 1). σ H = 0,02 c 0,8495 (1) Onde: é o desvio padrão de Horwitz e c é o nível de concentração expresso em fração H mássica. Página 6 de 22

8 Adotando-se as modificações propostas por Thompson (Thompson, 2000) onde se leva em consideração os níveis de concentração do mensurando expressos em fração mássica, conforme as Equações 2, 3 e 4: σ H = 0,02 c, se c < 1,2 x 10-7 (2) σ H = 0,02 c 0,8495, se 1,2 x 10-7 c 0,138 (3) σ H = 0,02 c 0,5, se c > 0,138 (4) Onde: é o desvio padrão de Horwitz e c é o nível de concentração expresso em fração H mássica Índice z Para a qualificação dos resultados dos laboratórios, o índice z (z-score, medida da distância relativa do resultado da medição do laboratório em relação ao valor designado do ensaio de proficiência) foi calculado de acordo com a Equação 5. * x i x z (5) H Onde x i representa o valor do laboratório participante, x* representa o valor designado (média robusta) e o desvio padrão de Horwitz. H A interpretação do valor do índice z está descrita abaixo: z 2 - Resultado satisfatório 2 < z < 3 - Resultado questionável z 3 - Resultado insatisfatório Análise Robusta Nesta rodada o valor designado (x*) e sua incerteza foram calculados através da análise robusta (ISO 13528), documento complementar à ISO/IEC O procedimento adotado no cálculo do valor designado e de sua incerteza está descrito no Anexo B. 5. Resultados da Avaliação da Homogeneidade e Estabilidade dos Itens de Ensaio 5.1. Avaliação da Homogeneidade Para o teste de homogeneidade foram separados, aleatoriamente, 10 itens de ensaio. Para cada item de ensaio foram realizadas duas análises completas de teor e de dissolução, produzindo dois resultados (A e B), como mostrado na Tabela 1. A Tabela 2 apresenta os resultados da análise estatística do estudo de homogeneidade dos diferentes parâmetros. Página 7 de 22

9 Tabela 1: Dados gerados no teste de Homogeneidade. Parâmetros Item de Ensaio Teor (mg/g) Dissolução (%) A B A B 1 30,51 30, ,81 29, ,71 29, ,65 30, ,40 29, ,17 29, ,96 29, ,44 29, ,56 29, ,35 30, Tabela 2: Sumário das análises estatísticas do estudo de Homogeneidade. Parâmetros Média σ 0,3 σ s x s w s s Resultado Teor (mg/g) 29,85 1,01 0,30 0,28 0,38 0,08 Suficientemente Homogêneo Dissolução (%) 84,75 8,5 2,55 1,30 1,60 0,64 Suficientemente Homogêneo Onde: σ Desvio padrão de Horwitz (modificado por Thompson), correlacionado a concentração média das vinte amostras, para cada parâmetro; Sx Desvio padrão das médias; Sw Desvio padrão dentro da amostra (analítico); SS Desvio padrão entre amostras. Assim, pelo descrito na Tabela 2, consideraram-se os itens de ensaio suficientemente homogêneos para a finalidade deste Ensaio de Proficiência, em ambos os parâmetros Avaliação da Estabilidade A estabilidade das amostras armazenadas foi avaliada nas condições de temperatura ambiente (25±5 C) e na que simula a temperatura de transporte (40 C) (Tabelas 3 e 4). A avaliação foi realizada durante o EP para verificar possíveis flutuações temporais na concentração do princípio ativo e na dissolução. A avaliação foi realizada utilizando-se a análise de resíduos da regressão linear (Tabela 5). Tabela 3: Estudo de estabilidade: temperatura de armazenamento (25±5 C). Parâmetro Dias Teor (mg/g) Dissolução (%) A B A B 0 30,32 29, ,01 29, ,21 29, ,58 29, ,69 29, ,94 29, Página 8 de 22

10 Tabela 4: Estudo de estabilidade: temperatura de transporte (40 C). Parâmetro Dias Teor (mg/g) Dissolução (%) A B A B 0 30,04 29, ,77 30, ,02 30, ,95 28, ,55 29, Tabela 5: Análise de regressão para os parâmetros teor e dissolução. Parâmetros Estudo Coeficiente Erro Intervalo de confiança Angular padrão Inferior Superior Resultado Teor (mg/g) Armazenamento -0, , , ,01169 Estável Teor (mg/g) Transporte -0, , , ,07533 Estável Dissolução (%) Armazenamento -0, , , ,09413 Não estável Dissolução (%) Transporte -0, , , ,28540 Estável Os resultados obtidos no tratamento estatístico dos dados mostraram que o parâmetro de dissolução não se mostrou estável durante o período do EP, assim este NÃO SERÁ CONSIDERADO para fins de avaliação dos laboratórios participantes, contudo todos os resultados serão apresentados. O teor mostrou-se estável tanto no transporte como no armazenamento. 6. Atribuição dos Valores Designados Os valores designados relativos aos parâmetros empregados neste ensaio de proficiência foram calculados segundo procedimento estatístico descrito no item 4.3.5; os respectivos desvios padrão para avaliação de proficiência foram obtidos pelas equações modificadas baseadas no modelo de Horwitz, conforme o item Os resultados dos cálculos dos valores designados e dos desvios padrões de Horwitz, com alguns parâmetros associados, estão apresentados na Tabela 6. Tabela 6: Valores designados, incerteza dos valores designados e desvios padrão de Horwitz. Desvio HorRat Parâmetros Valor designado u c (VD) k U (VD) Padrão (σ H) (s*/σ H) (1) Teor (mg/g) 29,53 0,22 2,13 0,5 1,00 0,84 Dissolução (%) 83,5 1,5 2,15 3,3 0,91 5,80 (1) Parâmetro associado à qualidade do desvio padrão e a dispersão dos resultados do ensaio de proficiência. Para maiores informações, ver Horwitz e Albert (2006) A incerteza combinada do valor designado para o parâmetro de teor foi menor que 0,3σ H. Assim, esta pode ser negligenciada nas avaliações. Página 9 de 22

11 7. Avaliação do Desempenho dos Laboratórios Participantes 7.1. Laboratórios Participantes Vinte e dois laboratórios se inscreveram na 9ª Rodada do Programa de Ensaio de Proficiência para a Determinação do Teor de Princípio Ativo (HPLC) e da Dissolução (HPLC) de Glibenclamida, e todos (100 %) enviaram os resultados. Todos os laboratórios analisaram o teor do princípio ativo na amostra, enquanto três (13,6 %) laboratórios não realizaram a análise de dissolução. Dos laboratórios participantes, oito (36,4 %) são acreditados na norma ISO/IEC Todos os laboratórios participantes informaram que possuíam o método qualificado para as análises em questão Resultados dos Laboratórios Participantes Os dados reportados pelos laboratórios participantes do ensaio de proficiência foram tratados de acordo com os procedimentos descritos na ABNT ISO/IEC A Tabela 7 apresenta os resultados dos laboratórios para o parâmetro de teor. O parâmetro de dissolução está apresentado na Tabela 8. Os gráficos da dispersão dos resultados dos laboratórios participantes em função dos parâmetros encontram-se nas Figuras 1 (Teor) e 2 (Dissolução). Neste gráfico a linha central representa o valor designado e as linhas pontilhadas o intervalo da incerteza expandida (U) do valor designado. Página 10 de 22

12 Tabela 7: Resultados para o parâmetro Teor. Laboratório Relatório Final - EP Determinação do Teor de Princípio Ativo e da Dissolução de Glibenclamida 9 a Rodada EP MED 09/15 Resultados (mg/g) Método Amostra (mg) Padrão (mg) Determinação Replicatas Item # Acreditado Calibrado Qualificado Quantidade (1) Solvente Quantidade Solvente Replicatas Leituras MED 09/003 N S S 160,02 MeOH/H2O 20,2 MeOH/H2O ,59 29,42 29,48 29,65 29,54 MED 09/010 S S S 160,1 MeOH/H2O 20 MeOH/H2O ,73 29,51 29,76 29,78 29,69 MED 09/011 N S S 159,9 MeOH/H2O 25,33 MeOH/H2O ,35 29,37 29,26 29,13 29,28 MED 09/015 N S S 160 MeOH/H2O 10 MeOH/H2O ,11 30,05 30,11 30,07 MED 09/021 N S S 161,15 MeOH/H2O 6,056 MeOH/H2O ,28 30,1 29,88 29,96 30,05 MED 09/026 N N S 159,99 MeOH/H2O 20,74 MeOH/H2O ,94 4,95 4,96 4,83 4,92 MED 09/044 N S S 159,58 MeOH/H2O 19,8 MeOH/H2O ,71 28,65 28,53 28,46 28,59 MED 09/050 S S S 159,25 MeOH/H2O 19,3 MeOH/H2O ,7 29,6 29, ,4 MED 09/055 N N S 320,65 MeOH/H2O 20,2 MeOH/H2O , , , , ,0686 MED 09/061 S S S 161,91 MeOH/H2O 10,035 MeOH/H2O , , , , ,1394 MED 09/063 N S S 160,45 MeOH/H2O 20,48 MeOH/H2O ,79 29,68 29,55 29,74 29,69 MED 09/071 S S S 159,95 MeOH/H2O 20,80 MeOH/H2O ,04 29,65 28,89 29,23 29,2 MED 09/080 S S S 161,03 MeOH/H2O 20,1 MeOH/H2O ,4 30,46 30,75 30,65 30,56 MED 09/082 N S S 160,53 MeOH/H2O 20,03 MeOH/H2O ,84 4,89 4,87 4,88 4,87 MED 09/085 N S S 159,32 MeOH/H2O 10,3 MeOH/H2O ,227 30,702 31,433 30,937 30,825 MED 09/087 N S S 64,1 MeOH/H2O 19,7 MeOH/H2O ,03 5,09 4,97 5 5,02 MED 09/089 N S S 165,55 MeOH/H2O 22,17 MeOH/H2O , , , , , MED 09/100 S S S 159,62 MeOH/H2O 20 MeOH/H2O , , , , , MED 09/105 S S S 159,9 MeOH/H2O 10,2 MeOH/H2O ,52 33,35 33,18 33,28 33,33 MED 09/108 N S S 160,2 MeOH/H2O 20 MeOH/H2O ,2 29,2 29,3 29,3 29,25 MED 09/114 S S S 160,46 MeOH/H2O 20,4 MeOH/H2O ,5 29,4 29,7 29,7 29,6 MED 09/119 N S S 160,23 MeOH/H2O 0,01 MeOH/H2O ,67 29,53 29,12-29,44 Teor Médio (1) Valores médios N=Não; S=Sim; MeOH=Metanol; H2O=Água Página 11 de 22

13 Tabela 8: Resultados para o parâmetro Dissolução. Laboratório Resultados (%) Método Padrão Determinação Replicatas Item # Acreditado Calibrada Qualificado Quantidade (mg) Solvente Leituras Média MED 09/003 N S S 11,3 MeOH , ,4 82,9 83,2 82,8 82,9 MED 09/011 N S S 11,14 MeOH ,56 83,26 82,44 84,72 83,49 81,18 83,27 MED 09/015 N S S 10 MeOH ,07 91,67 89,51 89,42 91,1 90,64 90,4 MED 09/044 N S S 22,3 MeOH , , , , , , ,5069 MED 09/050 S S S 22,8 MeOH ,28 77,71 81,09 83,63 82,53 80,97 81,5 MED 09/055 N N S 20,1 MeOH MED 09/061 S S S 11,007 MeOH MED 09/063 N S S 22,148 MeOH MED 09/071 S S S 22,3 MeOH ,88 80,77 80,55 79,11 79,78 80,05 80,02 MED 09/080 S S S 22,08 MeOH ,05 72,51 73,18 72,43 72,45 73,72 72,89 MED 09/082 N S S 22,53 Suco Entérico ,36 91,36 86,93 89,74 88,34 86,24 88,5 MED 09/085 N S S 12,00 MeOH ,1 82, ,5 84,1 80,3 82,7 MED 09/087 N S S 21,9 MeOH ,32 91,45 93,85 94,94 92,42 92,42 92,71 MED 09/089 N S S 22,21 MeOH , , , , , , ,20095 MED 09/100 S S S 11 MeOH , , , , , , ,3653 MED 09/105 S S S 10,2 CH 3CN ,72 74,87 75,85 74,64 74,9 81,42 77,0667 MED 09/108 N S S 22,1 MeOH MED 09/114 S S S 22,42 MeOH MED 09/119 N S S 22,1 MeOH ,53 91,76 92,89 90,85 89,71 91,1 90,97 N=Não; S=Sim; MeOH=Metanol; H2O=Água e CH3CN=Acetonitrila Página 12 de 22

14 Figura 1: Dispersão dos resultados: Teor Página 13 de 22

15 Figura 2: Dispersão dos resultados: Dissolução Página 14 de 22

16 7.3. Considerações Sobre os Métodos de Análise Teor Apesar da forma não usual de expressar este resultado, em mg.g -1 e não em mg.comprimido -1 como é mais comum, a maior parte dos laboratórios apresentaram resultados como esperados, evidenciando que os mesmos têm conhecimento sobre o método e sabem expressar o resultado em função da concentração. Quatro laboratórios, MED 09/026, MED 09/082, MED 09/087 e MED 09/100, provavelmente expressaram os resultados como mg.comprimido Dissolução Excetuando se dois laboratórios MED 09/082 e MED 09/105, todos os outros utilizaram tampão fosfato como meio da amostra Cálculo do Índice z A avaliação de desempenho dos laboratórios participantes, expressa através do índice z (Equação 5), está apresentada na Tabela 9. Tabela 9: Valores do índice z obtidos pelos laboratórios participantes. Código do Laboratório NA = Não Avaliado; Vermelho = Insatisfatório. Teor (mg/g) MED 09/003 0,0 MED 09/010 0,2 MED 09/011-0,3 MED 09/015 0,5 MED 09/021 0,5 MED 09/026-24,5 MED 09/044-0,9 MED 09/050-0,1 MED 09/055 0,5 MED 09/061 0,6 MED 09/063 0,2 MED 09/071-0,3 MED 09/080 1,0 MED 09/082-24,6 MED 09/085 1,3 MED 09/087-24,4 MED 09/089 0,6 MED 09/100-24,8 MED 09/105 3,8 MED 09/108-0,3 MED 09/114 0,1 MED 09/119-0,1 A Figura 3 (Teor) apresenta o resultado de índice z obtidos pelos laboratórios participantes. Página 15 de 22

17 Figura 3: Gráfico de z-score: Teor. Página 16 de 22

18 Os resultados para o parâmetro de teor foram razoáveis, tendo uma piora em relação ao obtido na 8 a Rodada (EP MED 08/13) quando nenhum laboratório apresentou resultado questionável, não tendo nada mais a ser comentado. Quatro dos cinco valores insatisfatórios podem estar relacionados aos laboratórios não terem expresso os resultados da forma que foi pedido, como dito anteriormente. Isto fica evidente já que os valores por eles relatados, em torno de 5 mg.g -1, é próximo ao valor nominal do comprimido de glibenclamida. Infelizmente não pudemos avaliar os laboratórios em função do parâmetro de dissolução visto que este não se mostrou estável, com tendência de diminuição do valor ao longo do tempo. Contudo, sugerimos que os laboratórios que obtiveram resultados muito discrepantes em relação ao valor de consenso, principalmente resultados acima de 85% neste parâmetro, avaliem criteriosamente o seu resultado. Lembramos que o índice z é apenas um indicativo do desempenho do laboratório, cabendo a cada laboratório fazer a sua interpretação e implementar, caso necessário, as ações corretivas. 8. Conclusões e Comentários A análise dos dados obtidos neste EP sugere: O resultado desta rodada, para o parâmetro de teor podem ser considerados satisfatórios, já que 77,3% dos resultados foram considerados satisfatórios; Houve uma piora dos resultados do parâmetro de teor em relação ao EP anterior (EP MED 08/13); Apesar de não ter sido calculado o z-score do parâmetro de dissolução, sugerimos que os laboratórios façam uma análise crítica do seu resultado, frente aos obtidos pelo INCQS no estudo de homogeneidade, bem como ao dos outros laboratórios, expresso no valor de consenso; A maioria dos laboratórios preencheu os formulários conforme estabelecido nas instruções; e Para os laboratórios que obtiveram resultados insatisfatórios, ações corretivas podem ser adotadas para o aprimoramento das suas medições. Uma avaliação detalhada, desde o recebimento do material e seu armazenamento, até o preenchimento do Formulário para Registro dos Resultados, e a avaliação de todos os passos da metodologia de análise, será importante para a identificação dos pontos críticos. O estabelecimento de ações corretivas e a contínua participação em ensaios de proficiência são ferramentas de grande contribuição para o aprimoramento das medições realizadas pelos laboratórios. Página 17 de 22

19 9. Confidencialidade Os resultados deste Ensaio de Proficiência são confidenciais, isto é, cada laboratório é identificado por código individual conhecido apenas pelos participantes da rodada e pela Coordenação deste Ensaio de Proficiência. Os resultados obtidos neste EP poderão ser utilizados em trabalhos e publicações do provedor mantendo evidentemente a confidencialidade dos laboratórios participante. 10. Referências Bibliográficas ABNT ISO/IEC Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração, ABNT ISO/IEC Avaliação de Conformidade Requisitos Gerais Para Ensaios de Proficiência, ABNT ISO GUIA 35 Materiais de Referência Princípios Gerais e Estatísticos para Certificação, ANVISA. Farmacopeia Brasileira, 5 ed Brasília, v.2, , Horwitz, W; Albert, R; The Horwitz Ratio (HorRat): A Useful Index of Method Performance with Respect to Precision ; J. Assoc. off AOAC International.; 89(4); ; Horwitz, W; Kamps, L.R; Boyer, K.W; Quality Assurance in the Analysis of Foods for Trace Constituents ; J. Assoc. off Anal. Chem.; 63(6); ; Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (VIM 2012). Edição Luso- Brasileira. Rio de Janeiro, International Organization for Standardization ISO Statistical methods for use in proficiency testing by interlaboratory comparisons The International Harmonized Protocol for the Proficiency Testing of Analytical Chemistry Laboratories. Pure Appl. Chem., Vol. 78, N o. 1, pp , Thompson, M. Recent trends in inter-laboratory precision at ppb and sub-ppb concentrations in relation to fitness for purpose criteria in proficiency testing. (DOI: /b000282h) Analyst, 125, , Página 18 de 22

20 11. Laboratórios Participantes A lista dos laboratórios que enviaram os resultados à coordenação do Programa é apresentada na Tabela 10. Tabela 10: Laboratórios participantes do Ensaio de Proficiência para Determinação do Teor de Princípio Ativo e da Dissolução de Glibenclamida - 9ª Rodada. Instituição Analítica Análises Físico-Químicas e Microbiológicas LTDA ASPEUR Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos e Cosméticos CEDAFAR Centro de Estudos e Desenvolvimento Analítico Farmacêutico Faculdade de Farmácia da UFMG Equalis Laboratório de Análises Físico Químico e Microbiológicas Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde - LACEN RS IPB LACEN/RS Fundação Ezequiel Dias FUNED Serviço de Medicamentos, Saneantes e Cosméticos - SMSC Fundação Ezequiel Dias FUNED Laboratório de Controle Físico-Químico/Divisão de Controle de Qualidade Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz Centro de Equivalência Farmacêutica EQFAR Fundação Oswaldo Cruz - Instituto de Tecnologia em Fármacos FARMANGUINHOS - LDVA ICF Instituto de Ciências Farmacêuticas de Estudos e Pesquisas LTDA Labcore Laboratório de Análises LTDA Laboratório Analítico Farmacêutico Lafarm Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina LACEN SC Físico Química de Medicamentos (FQMED) Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará - LACEN CE Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo LACEN ES Análise de Medicamentos Laboratório Central do Estado do Pará - LACEN PA Análises Físico-Químicas de Medicamentos Nature Lab Pesquisas e Análises LTDA Ortofarma Laboratório de Controle de Qualidade Pharmacontrol Laboratório de Controle de Qualidade LTDA PROQUIMO L.I.C.R.P.Q.F.Biológicos LTDA Secretaria de Saúde de Goiás - LACEN GO Laboratório Central de Saúde Pública Dr Giovanni Cysneiros União Brasileira de Educação e Assistência UBEA PUCRS Laboratório Analítico de Insumos Farmacêuticos LAIF Total de participantes: 22 laboratórios O código de cada participante não está associado à ordem da lista de participantes. Página 19 de 22

21 Anexo A Homogeneidade Segundo a Norma ISO Primeiramente, seleciona-se aleatoriamente um número g (onde g 10) de amostras do lote de itens de ensaio preparado retiram-se duas porções de teste de cada item de ensaio e realizam-se as análises de todas as porções (2g) de forma aleatória, completando-se todas as séries de medição sob condições de repetitividade. Calcula-se a média, x t,., entre as duas porções de teste (x t,1 e x t,2), para cada amostra, e em seguida, calcula-se a média geral, x, definida como a média das médias de cada amostra. A partir destes valores, calcula-se o desvio padrão das médias das amostras, s x, conforme a Equação 1 e as diferenças entre as porções de teste, w t, também para cada amostra, a partir da Equação 2. s x ( x t,. x) 2 /( g 1) (1) wt x x (2) t, 1 t,2 A partir dos valores definidos acima, calcula-se o desvio padrão dentro das amostras s w e o desvio padrão entre as amostras s s, conforme as Equações 3 e 4, a seguir: sw w t²/( 2 g) (3) s s sx² ( sw² / 2) (4) As amostras podem ser consideradas adequadamente homogêneas para este ensaio de proficiência, se for atendido o critério definido na Equação 5: S S 0,3σ H (5) onde, σ H é o desvio padrão alvo, obtido através da equação de Horwitz (4.3.3), da concentração média de cada parâmetro no estudo de homogeneidade. Caso este critério não seja alcançado, a norma ISO permite ainda a inclusão da variação existente entre as amostras, no desvio padrão para avaliação de proficiência, conforme a Equação 6: σ M = σ 2 H + S2 s (6) Esta inclusão permite que possíveis variações na homogeneidade entre os itens de ensaio com relação aos valores de concentração, não influenciem diretamente na avaliação de desempenho do laboratório participante do EP. Contudo, inicialmente deve ser verificada a possibilidade de melhorias no processo de preparo das amostras. Página 20 de 22

22 Anexo B Valor Designado Segundo a Norma ISO A Norma ISO é um documento complementar à ISO GUIA 43 e fornece os métodos estatísticos a serem empregados nos ensaios de proficiência. Este documento descreve a análise robusta envolvendo o emprego da estimativa do algoritmo A para o cálculo do valor designado e do desvio padrão. Neste EP, somente o valor designado foi calculado através da análise robusta, sendo o desvio padrão estimado através das equações derivadas do modelo geral de Horwitz (4.3.3). Inicialmente, todos os valores objetos da análise (valores enviados pelos laboratórios participantes) foram colocados em ordem crescente. A seguir, foram calculados os valores da mediana de x i (x*) e do desvio padrão (s*), conforme as Equações 1 e 2. x* medianade x i (1) s* x * 1,483 med xi (2) Onde: med é a mediana; x i valor de concentração reportado pelo laboratório. Em seguida, foi calculado o valor de F i, segundo a Equação 3, e a partir da estimativa de F i, calculouse o novo valor inferior (concentração inferior), e o novo valor superior (concentração superior), através das Equações 4 e 5. F i = 1,5s* (3) Novo Valor Superior = x* + F i (4) Novo Valor Inferior = x* - F i (5) Os novos valores, superior e inferior, foram comparados a cada um dos resultados individuais dos laboratórios participantes, e os que estavam acima do valor superior ou abaixo do valor inferior foram descartados, ou seja, foram considerados valores dispersos ou discrepantes e substituídos pelos novos valores superiores e inferiores. Este procedimento compreende a um ciclo ou Ciclo 0. Iniciou-se um novo ciclo, a partir do cálculo da média robusta (x*) 1 e do desvio padrão (s) dos novos valores encontrados, e a seguir calculou-se o novo desvio padrão robusto (s*) 2. O novo valor de s* foi calculado pela Equação 6: S = 1,134s (6) 1 Na ISO quando se inicia o Ciclo 1, x* passa a ser denominado como média robusta, uma vez que advém de um algoritmo robusto. 2 Na ISO quando se inicia o Ciclo 1, s* passa a ser denominado como desvio padrão robusto, uma vez que advém de um algoritmo robusto. Página 21 de 22

23 Em seguida, calculou-se novamente o valor de F i, os novos valores superiores e inferiores, conforme descrito, respectivamente, nas Equações 3, 4 e 5, sendo os valores discrepantes substituídos pelos novos limites. Este procedimento corresponde a outro ciclo ou Ciclo 1. O ciclo é reiniciado até o momento em que os valores da nova média robusta (x*) e do novo desvio padrão robusto (s*) convergirem, ou seja, até que não haja nos ciclos, diferença entre eles. Neste momento o ciclo é finalizado e os novos valores de x* e s*, que são os valores da média robusta (valor designado do EP) e do desvio padrão robusto. Para a incerteza do valor designado descrito, será adotada a fórmula apresentada no item da norma ISO 13528, específica para valores designados obtidos a partir do algoritmo A. A incerteza padrão será calculada pela Equação 7: u x = 1,25 s / p (7) Onde, s* é o desvio padrão robusto e p é o número de laboratórios Página 22 de 22

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