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Transcrição:

ISS. BASE DE CÁLCULO. ATIVIDADES COOPERATIVAS BETINA TREIGER GRUPENMACHER. ADVOGADA. PROFª UFPR

PRINCÍPIOS COOPERATIVOS Livre Adesão Administração Democrática Não objetivam lucros- Devolução de sobras

Tratamento Tributário Art. 146. Cabe à lei complementar: (...) III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: (...) c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

Isenção Não incidência? Imunidade? ADEQUADO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO Redução de Carga Tributária

Recurso extraordinário. Repercussão geral. Artigo 146, III, c, da Constituição Federal. Adequado tratamento tributário. Inexistência de imunidade ou de não incidência com relação ao ato cooperativo. Lei nº 5.764/71. Recepção como lei ordinária. PIS/PASEP. Incidência. MP nº 2.158-35/2001. Afronta ao princípio da isonomia. Inexistência. 1. O adequado tratamento tributário referido no art. 146, III, c, CF é dirigido ao ato cooperativo. A norma constitucional concerne à tributação do ato cooperativo, e não aos tributos dos quais as cooperativas possam vir a ser contribuintes. 2. O art. 146, III, c, CF pressupõe a possibilidade de tributação do ato cooperativo ao dispor que a lei complementar estabelecerá a forma adequada para tanto. O texto constitucional a ele não garante imunidade ou mesmo não incidência de tributos, tampouco decorre diretamente da Constituição direito subjetivo das cooperativas à isenção. 3. A definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo se insere na órbita da opção política do legislador. Até que sobrevenha a lei complementar que definirá esse adequado tratamento, a legislação ordinária relativa a cada espécie tributária deve, com relação a ele, garantir a neutralidade e a transparência, evitando tratamento gravoso ou prejudicial ao ato cooperativo e respeitando, ademais, as peculiaridades das cooperativas com relação às demais sociedades de pessoas e de capitais. 4. A Lei nº 5.764/71 foi recepcionada pela Constituição de 1988 com natureza de lei ordinária e o seu art. 79 apenas define o que é ato cooperativo, sem nada referir quanto ao regime de tributação. Se essa definição repercutirá ou não na materialidade de cada espécie tributária, só a análise da subsunção do fato na norma de incidência específica, em cada caso concreto, dirá.(...). 9. É possível, senão necessário, estabelecerem-se diferenciações entre as cooperativas, de acordo com as características de cada segmento do cooperativismo e com a maior ou a menor necessidade de fomento dessa ou daquela atividade econômica. O que não se admite são as diferenciações arbitrárias, o que não ocorreu no caso concreto(...) (RE 599362, Relator(a):Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 06/11/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-027 DIVULG 09-02-2015 PUBLIC 10-02-2015)

Ato cooperativo Cooperativa Médica- De Trabalho Ato não cooperativo

ATO COOPERATIVO O art. 79 da lei 5.764/71: Aquele praticado entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associadas, para a consecução dos objetivos sociais.

ATO COOPERATIVO Renato Lopes Becho atos jurídicos que criam, mantêm ou extinguem relações cooperativas, exceto a constituição da própria entidade, de acordo com o objeto social, em cumprimento de seus fins institucionais.

COOPERATIVAS DE TRABALHO Natureza do ato cooperativo Representação dos associados Aumentar sua produtividade através da captação de trabalho Realizada por dirigentes ausência de cobrança taxa de administração para o MÉDICOS AUSÊNCIA DE BASE DE CÁLCULO

ATOS NÃO-COOPERATIVOS Operações com terceiros não associados. MÉDICO- PACIENTE Fornecimento de bens ou serviços a não associados, para atender aos objetivos sociais COOPERATIVA - EMPRESAS (LABORATÓRIOS, CLÍNICAS) Contratação de bens e serviços de terceiros não associado COOPERATIVAS - PACIENTES- VENDA DE PLANOS

VENDA DE PLANOS DE SAÚDE COOPERATIVAS EMPRESAS

COOPERATIVA MÉDICA ATO COOPERADO MÉDICO ATO NÃO COOPERADO PACIENTE PACIENTE

"COBRANÇAS ATO NÃO COOPERADO com paciente) ATO COOPERADO com o médico) TERCEIROS TOMADORES DE SERVIÇO (médico e cooperativa) TERCEIROS PRESTADORES DE SERVIÇO ( CLÍNICAS E LABORATÓRIOS) Custeio Sobras- Redistribuídas

TERCEIROS COMPRAM PLANOS DE SAÚDE TOMAM SERVIÇOS DOS MÉDICOS SERVIÇO? ISS?- Obrigação de fazer? IOF? VENDA DE SEGURO? Obrigação de dar? ISS SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS MÉDICOS

COOPERATIVAS MÉDICAS TAXA DE ADMINISTRAÇÃO É a remuneração paga ao administrador pela prestação de serviços de gestão e administração de um determinado serviço.(disponível em https://www.fundacaoitaipu.com.br/pefp/dicionari o-financeiro/t- Acessado em 26/06/2015)

ROQUE ANTONIO CARRAZZA prestação a terceiro de utilidade com conteúdo econômico sob regime de direito privado desde que não trabalhista. 16 betina@grupenmacher.com.br

Marçal Justen Filho Prestação de esforço (físico-intelectual) produtor de utilidade (material ou imaterial) de qualquer natureza, efetuada sob regime de Direto Privado, que não caracterize relação empregatícia betina@grupenmacher.com.br 17

AIRES BARRETO Prestação de esforço humano a terceiros, com conteúdo econômico, em caráter negocial, sob regime de direito privado, tendente à obtenção de um bem material ou imaterial. (ISS NA CONSTITUÇÃO E NA LEI) betina@grupenmacher.com.br 18

AQUISIÇÃO DE PLANO DE SAÚDE NÃO É ATIVIDADE FÍSICA OU INTELECTUAL NÃO É SERVIÇO AUSÊNCIA DE BASE DE CÁLCULO

APELAÇÃO CÍVEL: AÇÃO ANULATÓRIA - ISS - DECADÊNCIA PARCIAL DOS CRÉDITOS - CONFIGURADO - EXISTÊNCIA DE PAGAMENTO ANTECIPADO, EM VALOR MENOR DO QUE O ENTENDIDO DEVIDO PELO FISCO - APLICAÇÃO DO ART. 150, 4, DO CTN - CIÊNCIA DO CONTRIBUINTE DO AUTO DE INFRAÇÃO EM 26/11/2009 - DECADÊNCIA DOS CRÉDITOS COM FATOS GERADORES ANTERIORES À 26/11/2004 - BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO QUE DEVE SER A TAXA DE ADMINISTRAÇÃO - CABIMENTO - COOPERATIVA DE SERVIÇOS MÉDICOS - INCIDÊNCIA DO TRITURO APENAS EM ATOS NÃO COOPERATIVO - COOPERATIVA QUE RECEBENDO PELA REALIZAÇÃO DOS ATOS NÃO COOPERATIVOS UMA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO - BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO QUE DEVE SER A TAXA DE ADMINISTRAÇÃO, VALOR QUE INTEGRA O PATRIMÔNIO DA COOPERATIVA - ADEQUAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - MAJORAÇÃO - POSSIBILIDADE - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, MANTENDO A SENTENÇA EM SEDE DE REEXAME NECESSÁRIO.APELAÇÃO ADESIVA: AÇÃO ANULATÓRIA - ISS - BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO QUE DEVE INCIDIR SOBRE A INTEGRALIDADE DA RECEITA ADVINDA A TÍTULO DE REMUNERAÇÃO PELOS SERVIÇOS CONTRATADOS PELOS USUÁRIOS DOS PLANOS DE SAÚDE, SEM DEDUÇÕES DE QUALQUER NATUREZA - IMPOSSIBILIDADE - COOPERATIVA DE SERVIÇOS MÉDICOS QUE REPASSA PARTE DO VALOR RECEBIDO AOS COOPERADOS, DE FORMA QUE ESSE VALOR REPASSADO NÃO SE CONSTITUI O PREÇO DO SERVIÇO PRESTADO PELA PRÓPRIA COOPERATIVA, SENDO APENAS UM REEMBOLSO - RECURSO CONHECIDO E NEGADO PROVIMENTO. (TJPR - 3ª C.Cível - AC - 888121-6 - Pato Branco - Rel.: Dimas Ortêncio de Melo - Unânime - - J. 05.02.2013)

Ementa: APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTOS. COOPERATIVA DE SERVIÇOS MÉDICOS. ISSQN. BASE DE CÁLCULO. No caso de cooperativas médicas reconhece-se a exigibilidade do ISSQN sobre os serviços de administração de planos de saúde, expressamente previstos na Lista (Código Tributário Municipal - art. 23, parágrafo único) A base de cálculo deve todavia corresponder ao preço do serviço, nela não se incluindo os valores repassados aos cooperativados e aos laboratórios e hospitais credenciados junto à cooperativa de serviços médicos, por não constituírem parte do seu patrimônio. Apelo desprovido. Sentença confirmada em reexame necessário. Unânime. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70048663181, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Genaro José Baroni Borges, Julgado em 27/02/2013)

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. COOPERATIVA DE SERVIÇOS MÉDICOS. ATO MERAMENTE NEGOCIAL, NÃO COOPERATIVO. ISS. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES. Não incide o ISS sobre as atividades próprias de cooperativa. Por outro lado, as atividades de natureza empresarial, decorrentes de relação jurídica negocial, estão sujeitas à incidência do tributo porque não se qualificam como atos cooperativos. Precedentes. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1172458/RJ, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, SEGUNDA TURMA, julgado em 29/05/2012, DJe 05/06/2012)

DIREITO TRIBUTÁRIO. ISS. RECURSO DE AGRAVO. COOPERATIVA MÉDICA. ATO COOPERATIVO CARACTERIZADO. AUSÊNCIA DE RELAÇÃO COM TERCEIROS. ISENÇÃO. JURISPRUDÊNCIA PACIFICADA. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISÃO UNANIME. 1 - A atividade prestada pela cooperativa médica, neste caso, limita-se à intermediação de serviços a serem prestados a terceiros pelos seus cooperados. Assim, não há fato gerador, já que não existe prestação direta de serviços a terceiros. 2 - Nos termos do art. 79 da Lei nº 5.769/71, configura ato cooperado o repasse das verbas recebidas dos pacientes pela cooperativa aos seus cooperados pelos serviços médicos por eles prestados, não devendo, por conseguinte, incidir o ISS sobre essa atividade. 3 - Incumbe a cada cooperado o recolhimento do ISS sobre os serviços que prestam, logo, a exigência do ISS da cooperativa a que estão incluídos os médicos configura bis in idem. 3 - Recurso desprovido, devendo ser mantida a Decisão Terminativa vergastada. (TJ-PE - AGV: 2170409 PE 0022112-95.2012.8.17.0000, Relator: Erik de Sousa Dantas Simões, Data de Julgamento: 27/11/2012, 1ª Câmara de Direito Público)

OBRIGADA!!!!!! betina@grupenmacher.com.br FACEBOOK- Betina Treiger Grupenamcher