ITBI no STJ e no STF

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1 e no STF Alberto Macedo Auditor-Fiscal Tributário Municipal Presidente da 3ª Câmara do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo Coordenador Científico do III EJUMT Bacharel, Mestre e Doutorando em Direito Tributário pela USP

2 ITBI no STF Súmula 656, STF É INCONSTITUCIONAL A LEI QUE ESTABELECE ALÍQUOTAS PROGRESSIVASPARA O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" DE BENS IMÓVEIS -ITBI COM BASE NO VALOR VENAL DO IMÓVEL. AI AgR / MG Relator: Min. JOAQUIM BARBOSA Julgamento: 14/09/2010 EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS "INTER VIVOS"-ITBI.PROGRESSIVIDADE. ESCALONAMENTO DE ALÍQUOTAS CONFORME CRITÉRIOS ALEGADAMENTE EXTRAÍDOS DO PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. IMPOSSIBILIDADE NO PERÍODO EM QUE AUSENTE AUTORIZAÇÃO CONSTITUCIONAL EXPRESSA. O imposto previsto no art. 156, II da Constituição não admite a técnica da progressividade,enquanto ausente autorização constitucional expressa. Agravo regimental ao qual se nega provimento.

3 AgRg no REsp / RJ Ministro HUMBERTO MARTINS 03/06/2008 PROCESSUAL CIVIL ALEGAÇÃO GENÉRICA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC SÚMULA 284/STF JULGAMENTO EXTRA PETITA NÃO-OCORRÊNCIA TRIBUTÁRIO ITBI PROMESSA DE COMPRA E VENDA FATO GERADOR NÃO- INCIDÊNCIA PRECEDENTES. 3. Na hipótese dos autos, a Corte de origem firmou entendimento assente na jurisprudênciano sentido de que a promessa de cessão de direitos à aquisição de imóvel não é fato gerador de ITBI. Precedentes. Agravo regimental improvido.

4 e STF AI AgR / MG Relator: Min. EROS GRAU Julgamento: 18/12/2006 EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. NÃO-INCIDÊNCIA DOITBI. 1. Controvérsia decidida à luz de normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. A celebração de contrato de compromisso de compra e venda não gera obrigação ao pagamento do ITBI. Agravo regimental a que se nega provimento. AgRg no REsp / DF Relator: Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS Julgamento: 07/05/2002 TRIBUTÁRIO -ITBI-PROMESSA DE CESSÃO -NÃO INCIDÊNCIA. Promessa de cessão de direitos à aquisição de imóvel não é fato gerador de ITBI.

5 REsp / DF Relator: Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS Julgamento: 13/02/2001 "TRIBUTÁRIO - IMPOSTO DE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS - FATO GERADOR - REGISTRO IMOBILIÁRIO -(C. CIVIL, ART. 530). A propriedade imobiliária apenas se transfere com o registro respectivo título (C. Civil, Art. 530). O registro imobiliário é o fato geradordo Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. Assim, a pretensão de cobrar o ITBI antes do registro imobiliário contraria o Ordenamento Jurídico." (REsp /HUMBERTO)

6 Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: II -transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; Alberto Macedo

7 Bens imóveis, por natureza ou acessão física Transmissão intervivos, a qualquer título, por ato onoeroso Direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia Cessão de direitos a sua aquisição Alberto Macedo 7

8 Código Civil: Art Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencialà validade dos negócios jurídicos que visem à [...], transferência, [...] de direitos reais sobre imóveis[...]. Art Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registrono Cartório de Registro de imóveis dos referidos títulos (arts a 1.247), salvo os casos expressos neste Código. Art Transfere-seentre vivos a propriedade mediante o registrodo título translativo no Registro de imóveis. 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel. [...] Alberto Macedo

9 Fato gerador é a Transmissão, e não o registro Compromisso de compra e venda Escritura de compra e venda Registro da escritura Art Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorridoo fato gerador e existentes os seus efeitos: I -tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; II -tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. Alberto Macedo 9

10 Fato gerador é a Transmissão, e não o registro Compromisso de compra e venda Escritura de compra e venda Registro da escritura -Ato de registro não é dever para qualquer das partes. É ato potestativo do adquirente. -Onerosidade, característica reveladora da riqueza da materialidade, revela-se temporalmente já na celebração do negócio jurídico. -Grande probabilidade de, ocorrendo a escritura de compra e venda, vá se concluir a transmissão com o registro. -A ausência de registro não impossibilita ao comprador usufruir do bem comprado. -É momento certo e solene o suficiente para ensejar sua escolha como critério temporal. Alberto Macedo 10

11 AgRg no REsp / SP Relator: Min. FRANCISCO FALCÃO Julgamento: 06/03/2006 TRIBUTÁRIO. ITBI. FATO GERADOR. OCORRÊNCIA. REGISTRO DE TRANSMISSÃO DO BEM IMÓVEL. I -Consoante se depreende do julgado do Tribunal de origem, a hipótese dos autos é de transferência de bem imóvel a sociedade, para integralizar cota do capital social, não sendo caso de cessão de direitos referente a transmissão. II -Verifica-se que o acórdão vergastado está em consonância com o entendimento assentado por esta Corte, que em diversas oportunidades já se manifestou no sentido de que o fato gerador do ITBI só se aperfeiçoa com o registro da transmissão do bem imóvel. Precedentes: AgRg no Ag nº /DF, Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de 09/12/2002, REsp nº /DF, Rel. Min. HUMBERTO GOMES DE BARROS, DJ de 16/04/2001 e RMS nº /DF, Rel. Min. FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, DJ de 04/09/2000. III - Agravo regimental improvido.

12 Análise de preponderância Art.37, 1º e 2º A Bem imóvel Ações ou cotas Pessoa jurídica Pessoa Jurídica B Bem imóvel Ações ou cotas Análise de preponderância Não regulada A = incorporação de bem imóvel em realização de capital. Adquirente = Pessoa Jurídica B = desincorporação (extinção parcial). Adquirente = Pessoa Física 12

13 RE / SP Relator: Min. MOREIRA ALVES Julgamento: 13/11/2001 EMENTA: -Recurso extraordinário. SENAC. Instituição de educação sem finalidade lucrativa.itbi.imunidade. -Falta de prequestionamento da questão relativa ao princípio constitucional da isonomia. -Esta Corte, por seu Plenário, ao julgar o RE , firmou o entendimento de que a imunidade tributária do patrimônio das instituições de assistência social (artigo 150, VI, "c", da Constituição) se aplica para afastar a incidência do IPTU sobre imóveis de propriedade dessas instituições, ainda quando alugados a terceiros, desde que os aluguéis sejam aplicados em suas finalidades institucionais. -Por identidade de razão, a mesma fundamentaçãoem que se baseou esse precedente se aplica a instituições de educação, como a presente, sem fins lucrativos, para ver reconhecida, em seu favor, a imunidade relativamente aoitbireferente à aquisição por ela de imóvel locado a terceiro, destinando-se os aluguéis a ser aplicados em suas finalidades institucionais. Recurso extraordinário não conhecido.

14 REsp / MG Ministro BENEDITO GONÇALVES Data do Julgamento: 04/05/2010 PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS. ITBI.REGULAR COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. SUPERVENIÊNCIA DE ANULAÇÃO JUDICIAL. CANCELAMENTO DO REGISTRO. VENDEDOR QUE, ANTERIORMENTE, ADQUIRIU O IMÓVEL POR MEIO DE NEGÓCIO SIMULADO. FATO GERADOR REGULARMENTE OCORRIDO. ART. 118 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. ABSTRAÇÃO DA VALIDADE JURÍDICA DOS ATOS EFETIVAMENTE PRATICADOS. 1. Trata-se de recurso especial no qual se discute se a anulação judicial da compra e venda de imóvel dá origem ao direito de restituição do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis -ITBI. 2. "A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença" (art. 177, Código Civil), de tal sorte que, à época do recolhimento do ITBI,a transmissão da propriedade imóvel se deu de forma regular. Assim, o fato de uma decisão judicial, superveniente ao regular recolhimento do ITBI,ter anulado a compra e venda não induz o raciocínio de que o tributo foi recolhido indevidamente. 3. Isso, porque "a definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos", nos termos do art. 118 do Código Tributário Nacional. 4. A pretensão de recuperação dos valores pagos a título de ITBIdeve-se dar em ação indenizatória movida contra aquele que deu causa à anulação do negócio, e não contra a Fazenda do Município. 5. Recurso especial provido.

15 CTN: Art A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I -da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

16 AgRg no Ag / SP Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN Julgamento: 08/09/2009 TRIBUTÁRIO. ITBI. BASE DE CÁLCULO. VALOR DE MERCADO. POSSIBILIDADE DE ARBITRAMENTO PELO FISCO. 1. Hipótese em que o Tribunal de origem extinguiu a Execução Fiscal por entender que a base de cálculo do ITBI deve coincidir com a do IPTU, o que foi observado pelo contribuinte. 2. A base de cálculo do ITBI é o valor real da venda do imóvel ou de mercado. Precedentes do STJ. 3. Afastada a premissa em que se fundou o acórdão recorrido, os autos devem retornar à origem para que o Tribunal aprecie se o Fisco, ao lançar o ITBI, adotou o valor de mercado. 4. Agravo Regimental não provido.

17 REsp / RS Ministro LUIZ FUX Data do Julgamento: 20/05/2010 ITBI.ARREMATAÇÃO JUDICIAL. BASE DE CÁLCULO. VALOR DA ARREMATAÇÃO E NÃO O VENAL. 1. A arrematação representa a aquisição do bem alienado judicialmente, considerando-se como base de cálculo do ITBI aquele alcançado na hasta pública. 2. Nesse sentido, o precedente: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE TRANSMISSÃO INTER VIVOS. BASE DE CÁLCULO. VALOR VENAL DO BEM. VALOR DA AVALIAÇÃO JUDICIAL. VALOR DA ARREMATAÇÃO. Além disso, já se decidiu no âmbito desta Corte que o cálculo daquele imposto há de ser feito com base no valor alcançado pelos bens na arrematação, e não pelo valor da avaliação judicial (REsp. n.º 2.525/PR, Rel. Min. ARMANDO ROLEMBERG, DJ de 25/6/1990, p. 6027). Tendo em vista que a arrematação corresponde à aquisição do bem vendido judicialmente, é de se considerar como valor venal do imóvel aquele atingido em hasta pública. Este, portanto, é o que deve servir de base de cálculo do ITBI. II -Recurso especial provido. (REsp /PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, DJ 07/11/2006, p. 277)

18 Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: II -transmissão"inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, ede direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; BASE DE CÁLCULO: -VALOR DO BEM IMÓVEL -VALOR DO DIREITO REAL SOBRE IMÓVEL Alberto Macedo

19 Riqueza reveladora de capacidade contributiva: valor do bem imóvel transmitido Preço da escritura Formas de apuração do valor do bem Valor venal do IPTU Valor de apuração próprio do ITBI Alberto Macedo 19

20 CTN IPTU Art. 33.A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. ITBI Art. 38.A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. Lei /86 Lei /91 Art. 1º.A apuração do valor venal, para fins de lançamento dos Impostos sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, será feita conforme as normas e métodos ora fixados. Alberto Macedo Art. 7º.A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. Art. 8º.Em nenhuma hipótese, o imposto será calculado sobre valor inferior ao valor do bem, utilizado, no exercício, para base de cálculo do IPTU.

21 CTN IPTU Art. 33.A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. ITBI Art. 38.A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. Lei /86 Lei /91 com red. Lei /06 Art. 1º.A apuração do valor venal, para fins de lançamento dos Impostos sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, será feita conforme as normas e métodos ora fixados. Alberto Macedo Art. 7º.Para fins de lançamento do imposto [ITBI], a base de cálculo é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos, assim considerado o valor pelo qual o bem ou direito seria negociado à vista, em condições normais de mercado.

22 REsp / RJ Ministro HERMAN BENJAMIN DJe 11/11/2009 PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. OMISSÃO. NÃO-OCORRÊNCIA. ITBI. IMÓVEIS URBANOS EDIFICADOS. DISSOLUÇÃO DE CONDOMÍNIO. INCIDÊNCIA DO TRIBUTO. BASE DE CÁLCULO. PARCELA ADQUIRIDA AOS OUTROS CO- PROPRIETÁRIOS.

23 Lei Município SP nº /91: Art.2º. Estão compreendidos na incidência do imposto: VI-o valor dos imóveisque, na divisão de patrimônio comum ou na partilha, forem atribuídos a um dos cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge supérstite ou a qualquer herdeiro, acima da respectiva meação ou quinhão, considerando, em conjunto, apenas os bens imóveisconstantes do patrimônio comum ou monte-mor. Alberto Macedo

24 REsp / RJ Ministro HERMAN BENJAMIN DJe 11/11/2009 PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. OMISSÃO. NÃO-OCORRÊNCIA. ITBI. IMÓVEIS URBANOS EDIFICADOS. DISSOLUÇÃO DE CONDOMÍNIO. INCIDÊNCIA DO TRIBUTO. BASE DE CÁLCULO. PARCELA ADQUIRIDA AOS OUTROS CO- PROPRIETÁRIOS. 1. Hipótese em que os quatro impetrantes(ora recorridos) eram co-proprietários de seis imóveis urbanos edificados. Os condôminos resolveram extinguir parcialmente a co-propriedade. Para isso, cada impetrante passou a ser único titular de um dos seis imóveis. Quanto aos dois bens restantes, manteve-se o condomínio. Discute-se a tributação municipal sobre essa operação. 2. O Tribunal de origem entendeu ter ocorrido simples dissolução de condomínio relativo a uma universalidade de bens, conforme o art. 631 do CC/1916. Assim, não teria havido transmissão de propriedade com relação à maior parte da operação. Se o indivíduo passou a ser proprietário de imóvel em valor idêntico à sua cota ideal no condomínio, não incidiria o ITBI.

25 4. No entanto, o art. 631 não incide na hipótese, pois se refere ao caso clássico de condomínio de bem divisível. Seria aplicável se os quatro impetrantes fossem coproprietários de terreno rural ou de terreno urbano não-edificado. Nesse exemplo, no caso de desfazimento do condomínio, o imóvel poderia ser fracionado junto ao cartório de imóveis, observados os limites mínimos, requisitos e formalidades legais, resultando em quatro partes iguais. Cada um dos antigos co-proprietários seria o único titular de seu terreno (correspondente a 25% do original). Inexistiria transmissão onerosa de propriedade nessa situação fictícia e, portanto, incidência do tributo municipal. 5. Diferentemente, quando há condomínio de apartamento edilício, ou de um prédio urbano não-fracionado em unidades autônomas, é impossível a divisão do bem. É este o caso dos autos. 6. O registro imobiliário é individualizado, como o é a propriedade de apartamentos, nos termos da Lei de Registros Públicos (art. 176, 1º, I, da Lei 6.015/1973).

26 7. Na situação inicial, antes do pacto de extinção parcial do condomínio, os quatro impetrantes eram co-proprietários de cada um dos imóveis, que devem ser considerados individualmente. 8. Com o acordo, cada um dos impetrantes passou a ser único proprietário de um dos seis imóveis. Ou seja, adquiriu dos outros co-proprietários 75% desse bem, pois já possuia 25%. 9. O ITBI deve incidir sobre a transmissão desses 75%. Isso porque a aquisição dessa parcela se deu por alienação onerosa: compra (pagamento em dinheiro) ou permuta (cessão de parcela de outros imóveis). 10. Esse raciocínio se aplica aos quatro imóveis que passaram a ser titulados por um único proprietário. Quanto aos outros dois bens, com relação aos quais o condomínio subsistiu, não há alienação onerosa nem, portanto, incidência do ITBI. 11. Os impetrantes adjudicaram cada um dos quatro imóveis a uma única pessoa, indenizando os demais (por pagamento ou permuta), nos termos do art. 632 do CC/1916.

27 12. É pacífico que os impostos reais (IPTU e ITBI, em especial) referem-se aos bens autonomamente considerados. Também por essa razão seria incabível tratar diversos imóveis como universalidade para fins de tributação. 13. Esse entendimento foi consolidado pelo egrégio STF na Súmula 589: "É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte". 14. A Suprema Corte impediu que os Municípios considerassem todos os imóveis de cada contribuinte como uma universalidade para fins de progressividade das alíquotas. Isso decorre do reconhecimento de que cada imóvel a ser tributado deve ser autonomamente considerado. 15. Se o Município não pode considerar o conjunto de imóveis uma universalidade, para cálculo do IPTU, seria inadmissível que o contribuinte possa fazê-lo com o intuito de pagar menos ITBI. 16. Recurso Especial provido.

28 AgRg no REsp / SP Ministro FRANCISCO FALCÃO 26/08/2008 III -É cediço na doutrina majoritária e na jurisprudência dessa Corte que a base de cálculo do ITBI é o valor real da venda do imóvel ou de mercado, sendo que até nos casos em que não houve recolhimento, pode-se arbitrar o valor do imposto, por meio de procedimento administrativo fiscal, com posterior lançamento de ofício. Segundo HUGO DE BRITO MACHADO: em se tratando de imposto que incide sobre a transmissão por ato oneroso, tem-se como ponto de partida para a determinação de sua base de cálculo na hipótese mais geral, que é a compra e venda, o preço. Este funciona no caso, como uma declaração de valor feita pelo contribuinte, que pode ser aceita, ou não, pelo fisco, aplicando-se, na hipótese de divergência, a disposição do art. 148 do CTN. ("CURSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO", Machado, Hugo de Brito, Ed. Malheiros, 29ª Edição, p.398)

29 Alberto Macedo 29

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O consulente não juntou outros documentos aos autos. PROCESSO Nº : 24.482-1/2015 INTERESSADO : PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA SANTA HELENA ASSUNTO : CONSULTA RELATOR : CONSELHEIRO JOSÉ CARLOS NOVELLI PARECER Nº : 072/2015 Excelentíssimo Senhor Conselheiro:

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