Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018

Documentos relacionados
O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde

A Microbiologia no controlo das IACS. Valquíria Alves Coimbra 2014

Antibiograma em controlo de infecção e resistências antimicrobianas. Valquíria Alves 2015

RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

SUSCEPTIBILIDADE DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

A Evolução do Controlo de Infecção em Portugal

Monitorização Epidemiológica numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais

Quando Suspender as Precauções?

Relatório da VE-INCS PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INFEÇÕES NOSOCOMIAIS DA CORRENTE SANGUÍNEA RELATÓRIO DADOS DE 2013

Vigilância Epidemiológica da Infecção Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico

10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA

Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doripenem, o novo agente na pneumonia nosocomial PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE AOS BACILOS GRAM NEGATIVO MAIS PREVALENTES

PURELL ADVANCED Foam Antisséptico para Mãos

Vancomicina Teicoplanina. Clindamicina. Quinupristina Dalfopristina. Metronidazole. Linezolido. Tigeciclina. Daptomicina

Objetivos. Exames específicos. O que solicitar depende. Exames complementares específicos utilizados no diagnóstico de doenças infecciosas

MACRÓLIDOS. Eritromicina Claritromicina Roxitromicina Azitromicina. Anel lactónico macrocítico CETÓLIDOS. Telitromicina

Antimicrobianos. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas FMRP/USP

APROVADO EM INFARMED

Cefalosporinas Introdução

BOLETIM TÉCNICO PURELL ADVANCED Gel Alcoólico Antisseptico para Mãos

Prevenção e controlo de infeção e de resistências a antimicrobianos

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

Ciloxan ciprofloxacino 0,3% cloridrato. Solução Oftálmica Estéril e Pomada Oftálmica Estéril

製品検索表 ( 菌名順 ) 2016 年 11 月. カタログ掲載製品 E : Epower SPR : EZ-SPORE. レーベン ジャパン株式会社 1

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL

Infecções por Bacterias Multiresistentes a Antimicrobianos: Medidas de Controle

Avaliação do impacto clínico da infecção do líquido ascítico por bactéricas multiresistentes

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS POSITIVAS DO LABORATÓRIO EVANGÉLICO DE ANÁPOLIS

PS 10 BIOMÉDICO I ou FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO I (Microbiologia) Pág. 1

LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA PREVENÇÃO CONTROLO. Infecções Associadas aos Cuidados de saúde. Graça Ribeiro 2013

Afinal, quem tem medo da KPC?

Morfologia e Coloração de bactérias

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS

Pacientes Imunocomprometidos

Análise dos casos de meningites em residentes do município do Rio de Janeiro, 2014.

Composição Cada comprimido contém 601,44 mg de cefuroxima-axetil equivalente a 500mg de cefuroxima

PROGRAMA CEPAS CONTROLE CONTROLLAB. Controle Interno para Bacteriologia Mais sustentabilidade e qualidade aos processos microbiológicos

Questionário - Proficiência Clínica

PURELL ADVANCED FF Gel Antisséptico para Mãos

O Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeção e de Resistência aos Antimicrobianos Equipa do Programa:

PROGRAMA NACIONAL para a Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos

PREVALÊNCIA DE INFEÇÃO ADQUIRIDA NO HOSPITAL E DO USO DE ANTIMICROBIANOS NOS HOSPITAIS PORTUGUESES

APROVADO EM INFARMED

A urina é constituída por uréia e outras substâncias químicas orgânicas e inorgânicas dissolvidas em água. Podem ocorrer grandes variações na

[RELATÓRIO REGIONAL DA NOTIFICAÇÃO DE MICRORGANISMOS EPIDEMIOLOGICAMENTE SIGNIFICATIVOS]

ANEXO I - Roteiro de Atividades Didáticas, Teóricas e Práticas/2ºsem.2018

As opções para tratar Grampositivos:

Biossegurança Resistência Bacteriana. Professor: Dr. Eduardo Arruda

livre de risco, perigo ou lesão No âmbito das UPCS

RELATÓRIO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFEÇÕES NOSOCOMIAIS DA CORRENTE SANGUÍNEA

Dr. Marcos Antonio Cyrillo Dezembro/2018

06/10/2017. Microbiologia da água

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. ESTECINA 400 mg/200 ml solução para perfusão. Ciprofloxacina

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Unidade Curricular de Microbiologia. Exame 2ª época: 27 de Janeiro 2012

Exame Bacteriológico Indicação e Interpretação

Diagnóstico molecular de doenças infecciosas. Jorge L M Sampaio

Microbiologia ambiental 30/09/201 4

ANTIBIOGRAMA. Profa Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

USO DE ANTIMICROBIANOS

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

SEMINÁRIO INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE. O papel do GCR - PPCIRA Articulação entre as várias Unidades de Saúde

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Cefuroxima Basi, 250 mg 500 mg, Comprimidos revestidos

3/23/17. n_antibiotics_don_t_work_any_more?language=en

Prof. Deise Laura Cocco Microbiologia Cursos da Saúde BACTÉRIAS: DA MICROBIOTA NORMAL A PATOGENICIDADE

APROVADO EM INFARMED

PERFIL DE SENSIBILIDADE APRESENTADO POR BACTÉRIAS ISOLADAS DE CULTURAS DE SECREÇÃO TRAQUEAL

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFEÇÕES NOSOCOMIAIS DA CORRENTE SANGUÍNEA

Portugal Controlo da Infeção e Resistências aos Antimicrobianos em números 2013

Profa. Patricia Dalzoto Departamento Patologia Básica Universidade Federal do Paraná

ESTUDO DA PREVALÊNCIA BACTERIANA E RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS ISOLADOS DE MATERIAIS BIOLÓGICOS EM HOSPITAL, NO MUNICÍPIO DE SANTOS SP BRASIL

O problema das resistências aos antimicrobianos em Portugal: causas e soluções

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde - particularidades na criança

HIDROSFERA: 3/4 DO PLANETA

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas

European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing - EUCAST Tabelas de pontos de corte para interpretação de CIMs e diâmetro de halos

Infecção do Trato Urinário (ITU) - uma das doenças infecciosas + frequentes no ser humano Afecta:

DESCRIÇÃO DA INVESTIGAÇÃO E IMPACTO DAS MEDIDAS ADOTADAS PARA CONTROLE DE SURTO EM UTI PEDIÁTRICA. Bióloga Ivana Gottardo Rocha Enfª Marcia Arsego

Perfil de Resultados Proficiência Clínica

Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1. Hipersensibilidade às quinolonas.

1. O que é Piperacilina + Tazobactam Generis Phar e para que é utilizado

I Data:28/11/06. III Tema: Meropenem. IV Especialidade: Medicina Interna - Infectologia

NEOFLOXIN. (norfloxacino)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Antibioticos e resistência bacteriana a drogas

IDENTIFICAÇÃO E SUSCEPTIBILIDADE BACTERIANA DE UMA UNIDADE HOSPITALAR PÚBLICA

Caraterização das Infeções Vaginais incidência e prevalência

Modelo de Bula para Profissionais de Saúde. axetilcefuroxima. Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda. Comprimidos.

Antibióticos e Multirresistência

Neutropenia febril. Carlos Alberto Scrideli Serviço Oncologia e Hematologia Pediátrica Departamento de Puericultura e Pediátria FMRP-USP

COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Para utilização apenas com o analisador Sofia

INDICADORES DE RESULTADOS

Aziplus UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA. 1 única administração diária. 3 dias de tratamento. 10 dias de proteção antibiótica

ZYMAR SOLUÇÃO OFTÁLMICA GATIFLOXACINO 0.3%

APROVADO EM INFARMED

Transcrição:

, epe Unidade Local de Saúde de M atosinhos Serviço de Patologia Clínica - Microbiologia Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018 Os dados apresentados correspondem às estirpes isoladas no nosso laboratório, no período de 01/01/2018 a 31/12/2018, tendo sido excluídos os rastreios de colonização. O estudo da evolução de resistências foi efectuado, nos últimos de cinco anos, em estirpes invasivas (sangue e LCR - à semelhança do ECDC). De salientar que: O número de infecções invasivas por Klebsiella pneumoniae manteve-se semelhante no último ano, verificando-se um aumento de resistência às quinolonas (28% para 36%) e aos carbapenemes (3,5% para 7,1%). A produção de carbapenemases subiu de 3,5% para 5,6%; No que respeita à Escherichia coli, houve uma diminuição do número de infecções, com aumento da produção de ESBL de 6,7% para 9% (densidade de incidência de 0.08 para 0.09); A resistência aos carbapenemes aumentou (4,5% para 10%) nas estirpes de Pseudomonas aeruginosa (n =20); No Streptococcus pneumoniae foi detectada resistência elevada à penicilina (5,7%) e a resistência aos macrólidos aumentou de 3,2% para 22,9%; As bacteriemias por Staphylococcus aureus meticilino resistentes passaram de 23,8% para 36,6% (densidade de incidência de 0.13 para 0.22). A equipa da microbiologia: Médicos: M.ª João Soares e Valquíria Alves Técnicos Superiores: Antónia Read, Filipa Carneiro e Margarida Monteiro TSDT: Amadeu Gomes, Clara Barros, Márcia Neto, Margarida Pereira, M.ª José Couto, Olinda Dias, Patrícia Monteiro, Sónia Carvalho e Telma Dias Metodologia utilizada: A elaboração das cartas microbiológicas foi efectuada de acordo com o «Consenso em microbiologia clínica: uniformização de cartas epidemiológicas hospitalares de apoio à terapêutica antimicrobiana empírica», publicado na Revista portuguesa de doenças infecciosas, Volume 13, n.º 1, Janeiro-Abril de 2017.

Ecologia Hospitalar 2018 BACTÉRIAS TOTAL % Escherichia coli 2219 36,04% Klebsiella pneumoniae 626 10,17% Proteus mirabilis 325 5,28% Pseudomonas aeruginosa 322 5,23% Staphylococcus aureus 292 4,74% Enterococcus faecalis 247 4,01% Staphylococcus epidermidis 155 2,52% Gardnerella vaginalis 148 2,40% Haemophilus influenzae 140 2,27% Bacteroides grupo fragilis 114 1,85% Ureaplasma spp. 110 1,79% Streptococcus pneumoniae 101 1,64% Citrobacter spp. 81 1,32% Enterococcus faecium 79 1,28% Morganella morganii 73 1,19% Klebsiella oxytoca 72 1,17% Enterobacter cloacae complex 71 1,15% Staphylococcus saprophyticus 69 1,12% Staphylococcus hominis 61 0,99% Staphylococcus spp. 56 0,91% Mycoplasma hominis 56 0,91% Chlamydia trachomatis 55 0,89% Klebsiella aerogenes 50 0,81% Aeróbios Gram - (outros) 49 0,80% Streptococcus grupo anginosus 44 0,71% Providencia stuartii 40 0,65% Campylobacter spp. 39 0,63% Prevotella spp. 36 0,58% Streptococcus agalactiae 35 0,57% Enterobacterales (outras) 34 0,55% Serratia marcescens 32 0,52% Moraxella catarrhalis 30 0,49% Bacilos Gram + (outros) 29 0,47% Clostridium spp. 24 0,39% Propionibacterium spp. 23 0,37% Cocos Gram+ (outros) 23 0,37% Streptococcus grupo mitis 19 0,31% Salmonella spp. 18 0,29% Streptococcus grupo sanguinis 17 0,28% Outros anaeróbios 16 0,26% Neisseria gonorrhoeae 16 0,26% Legionella pneumophila 15 0,24% Streptococcus b-hemolitico (outros) 13 0,21% Actinomyces spp. 12 0,19% Streptococcus pyogenes 11 0,18% Finegoldia magna 10 0,16% Bifidobacterium spp. 10 0,16% Streptococcus grupo bovis 9 0,15% Mycoplasma pneumoniae 9 0,15% Veillonella spp. 8 0,13% Streptococcus grupo salivarius 7 0,11% Mycoplasma genitalium 4 0,06% Fusobacterium spp. 2 0,03% Chlamydia pneumoniae 1 0,02% TOTAIS: 6157 100%

Ecologia Hospitalar 2018 FUNGOS TOTAL % Candida albicans 191 60,63% Candida glabrata 44 13,97% Candida parapsilosis 17 5,40% Candida tropicalis 15 4,76% Aspergillus fumigatus 10 3,17% Aspergillus niger 4 1,27% Cryptococcus neoformans 3 0,95% Candida spp. (outras) 15 4,76% Rhodotorula spp. 5 1,59% Outros fungos 11 3,49% TOTAIS: 315 100% PARASITAS TOTAL % Giardia lamblia 9 20,45% Cryptosporidium parvum 4 9,09% Plasmodium spp. 4 9,09% Trichomonas vaginalis 27 61,36% TOTAIS: 44 100% MICOBACTÉRIAS TOTAL % Mycobacterium tuberculosis complex 43 74,14% Mycobacterium não tuberculosis 9 15,52% Mycobacterium avium complex 5 8,62% Mycobacterium kansasii 1 1,72% TOTAIS: 58 100% VÍRUS TOTAL % Influenza A 149 29,45% Influenza B 113 22,33% Sincicial Respiratório 109 21,54% Citomegálico 31 6,13% Herpes simples 1 20 3,95% Adenovírus 18 3,56% Metapmeumovirus 14 2,77% Parainfluenza 3 12 2,37% Herpes simples 2 12 2,37% Epstein-Barr 7 1,38% Enterovírus 5 0,99% Varicela Zoster 4 0,79% Parainfluenza 4 4 0,79% Parvovírus B19 3 0,59% Rotavírus 2 0,40% Adenovírus 40/41 2 0,40% HH6 1 0,20% TOTAIS: 506 100% MICRORGANISMOS TOTAL % Aeróbios Gram negativo 4400 62,15% Aeróbios Gram positivo 1267 17,90% Fungos 315 4,45% Vírus 506 7,15% Anaeróbios 255 3,60% Micoplasmas/Chlamydia 235 3,32% Micobactérias 58 0,82% Parasitas 44 0,62% TOTAIS: 7080 100%

K.pneumoniae invasivas - evolução de resistências Ciprofloxacina 6 6 Cefotaxima Imipenem 5 4 49,0% 42,0% 45,2% 5 4 Meropenem Ertapenem EPC ESBL 3 28,6% 3 2 22,8% 2 1 4,3% 6,9% 3,5% 5,6% 2014 2015 2016 2017 2018 55 69 73 57 56 1

Estirpes de E.coli invasivas - evolução de resistências Ciprofloxacina 40% Cefotaxima Imipenem Meropenem Ertapenem 20% ESBL 7,2% 10,7% 7,3% 6,7% 9,0% 0% 2014 2015 2016 2017 2018 139 140 124 135 122

Estirpes de Pseudomonas aeruginosa invasivas 4 35,0% 3 25,0% 2 15,0% 1 Ciprofloxacina Gentamicina Ceftazidima Pip-Taz Meropenem 5,0% 2014 18 2015 22 2016 26 2017 22 2018 20

Estipes de S.pneumoniae invasivas 30,00% 20,00% Penicilina Elevada Penicilina Intermédia Eritromicina 10,00% 0,00% 2014 26 2015 23 2016 27 2017 31 2018 35

Estirpes MRSA Invasivas 10 0,30 Proporção (%) de MRSA MRSA 9 8 7 6 5 4 3 2 1 41,5% 0,26 33,3% 0,22 36,7% 0,21 23,8% 0,13 36,6% 0,22 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 Densidade de Incidência nº casos/mil dias de internamento 2014 2015 2016 2017 2018 77 78 68 63 71 0,00

Incidência de Clostridioides difficile 0,45 0,40 0,35 0,30 Novos casos 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 2014 2015 2016 2017 2018 0,00 24 34 41 40 47 Número de casos/ano