PROGRAMA NACIONAL para a Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos

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1 RELATÓRIO Vigilância Epidemiológica das Infeções Nosocomiais da Corrente Sanguínea PROGRAMA NACIONAL para a Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos Resultados de 2012 Departamento da Qualidade na Saúde Abril 2014

2 Vigilância Epidemiológica das Infeções Nosocomiais da Corrente Sanguínea RELATÓRIO RESULTADOS DE 2012 Autores Elaine Pina, Maria Goreti Silva Colaboração: Elena Noriega, Filomena Martins, Etelvina Ferreira, Clara Carvalho Coordenador do PPCIRA: Professor Doutor José Artur Paiva Agradecemos aos Grupos de Coordenação Regional e Local do PPCIRA, aos membros Dinamizadores nos Serviços Clínicos que têm colaborado diretamente na implementação do Programa, aos Conselhos de Administração dos Hospitais, a todos os Profissionais que têm contribuído para a sustentação do Programa, incluindo a equipa da Empresa Byvalue, que elaborou a aplicação informática e documentos de suporte para registo destas infeções e faz a devida manutenção. 2

3 ÍNDICE Página Resumo executivo 4 Introdução 4 Material e métodos 5 Resultados 5 População estudada e Idade 6 Distribuição dos episódios de INCS por grupos de serviços 6 clínicos Fatores de risco intrínsecos e extrínsecos para as INCS 7 Origens Prováveis das INCS 7 Resultado do internamento nos episódios de INCS 8 Demora média dos doentes com INCS versus, na população 10 global estudada Proporção e Densidade de incidência de INCS 10 INCS associada ao CVC 11 Microrganismos isolados nas INCS 11 Padrões de Resistência dos microrganismos aos antimicrobianos 13 INCS por MRSA 15 Discussão dos Resultados e Recomendações 15 Anexo I INCS por grupos de serviços análise detalhada 17 Anexo II - Lista de Hospitais participantes em

4 Resumo Executivo O presente relatório apresenta os resultados da vigilância epidemiológica (VE) das infeções nosocomiais da corrente sanguínea (INCS) no ano de 2012, que teve a participação de 54 hospitais, dos quais, 3 privados (50,5% do total de Hospitais do SNS). Foram abrangidos doentes em dias de internamento. Registaram-se 2769 episódios de INCS em 2752 doentes. A população era predominantemente do sexo masculino (58,3%). No que se refere à idade, 64,9% dos doentes com INCS tinham idade superior a 60 anos, (destes, 19,2% tinham mais de 80 anos) e 6,1% tinham até 1 ano de idade. A taxa global de INCS foi de 0,88 por 100 doentes admitidos e de 1,2 por 1000 dias de internamento. Os grupos de serviços ou áreas assistenciais com proporção e densidade de INCS mais elevadas foram: Hematologia/Oncologia de adultos e pediátrica, seguido das UCIP e outras UCI. Os episódios de INCS primárias correspondem a 58,9%, dos quais, 17,0% eram associadas ao cateter vascular central. As INCS secundárias correspondem a 47,1%. Obteve-se uma taxa de INCS associada ao CVC de 1,9 por mil dias de exposição a este dispositivo. Os serviços com uma taxa mais elevada de INCS associada a CVC foram: Hematologia/Oncologia Pediátrica; Hematologia/Oncologia de adultos; Medicina Interna e Especialidades Médicas (5%). A demora média nos doentes com INCS, nos Serviços em estudo, foi de 37,2 dias, contrastando com a demora média global de 7,1 dias. Dos doentes com episódio de INCS, saíram com alta 49,8%; 21,0% foram transferidos para outros serviços ou outras unidades de saúde e 29,2% faleceram no decurso do episódio de INCS. A taxa bruta de mortalidade foi mais elevada nos serviços de Medicina, outras UCI, UCIP e Hematologia/Oncologia. Foram isolados 2836 microrganismos com a seguinte distribuição: Microrganismos Gram positivo: 47,9% (mais frequentes: Staph. aureus e Staph. coagulase negativo); Dos 1330 microrganismos Gram negativo isolados, 71,6% eram Enterobacteriaceae (com predomínio de Escherichia coli e Klebsiella sp.) e 26,7% bacilos Gram negativos não-fermentativos (com predomínio de Pseudomonas aeruginosa). Bactérias anaeróbias correspoderam a 0,4% e fungos a 4,8%. Em termos globais, os níveis de resistência a antimicrobianos mantêm-se preocupantes: MRSA: 62%; Acinetobacter sp. resistentes a carbapenemes superior a 80%, Klebsiella produtoras de ESBL: 49,4%. Apesar das melhorias observadas, a participação dos laboratórios de microbiologia ainda não é total. INTRODUÇÃO A infeção nosocomial da corrente sanguínea (INCS) é considerada uma das infeções associadas aos cuidados de saúde que mais contribui para a morbilidade e mortalidade nos hospitais e, consequentemente, para o aumento dos custos dos cuidados de saúde e 4

5 diminuição da qualidade de vida dos utentes. Por esta razão, a monitorização contínua desta infeção nos hospitais de agudos torna-se imperativa nos programas de vigilância epidemiológica das infeções adquiridas no hospital. Em Portugal, desde 2002, decorre o programa de vigilância epidemiológica das infeções nosocomiais da corrente sanguínea (VE-INCS), inserido na rede nacional de registo de infeções promovida pelo Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência a Antimicrobianos (PPCIRA, anteriormente PNCI), Programa Prioritário sediado no Departamento da Qualidade na Saúde da Direção- Geral da Saúde (DGS). MATERIAL E MÉTODOS O Programa adota a vigilância epidemiológica contínua, ativa e prospetiva das INCS que, preferencialmente, deve incluir todos os doentes admitidos no hospital. Não sendo isto possível, são incluídos os serviços com doentes de maior risco para infeção, de acordo com as prioridades identificadas pelo Hospital. Para determinar a presença de infeção são adotados os critérios propostos pelo European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC). O ponto de partida para o registo da INCS é o isolamento de um microrganismo na hemocultura de um doente internado, seguindo-se a confirmação clínica da presença de infeção, excluindo-se as contaminações e as infeções adquiridas na comunidade. Os episódios identificados constituem o numerador. Os denominadores são obtidos através dos dados estatísticos dos Serviços de Gestão de Doentes e do formulário calendário mensal para registo dos dados sobre exposição a dispositivos invasivos. A base de dados para o registo está disponível na plataforma: www. insa-rios.net/incs onde também se encontra disponível o protocolo detalhado. Os principais indicadores estudados são: proporção de INCS ou incidência global de INCS - expressa por 100 doentes admitidos; densidade de incidência de INCS - expressa por 1000 dias de internamento; taxa de incidência de INCS associada ao cateter vascular central (CVC) expressa por 1000 dias de exposição ao mesmo; taxa bruta de mortalidade nos doentes com INCS (n.º de doentes falecidos com INCS/total de doentes com episódio de INCS); demora média dos doentes com INCS versus da população global estudada. São ainda analisados os microrganismos mais frequentemente implicados e os padrões de resistência a antimicrobianos de microrganismos epidemiologicamente significativos. RESULTADOS População Estudada Em 2012 participaram 54 hospitais (com um total de 341 serviços), sendo 51 públicos e 3 privados, correspondendo a 50,5% do total de Hospitais do SNS. A distribuição geográfica dos hospitais participantes é apresentada no Quadro 1. As regiões Centro e do Algarve são as que apresentam uma menor participação. Um número apreciável de hospitais participou com apenas alguns serviços. Observa-se um predomínio de serviços de Medicina Interna (32%), seguindo-se as Unidades de Cuidados Intensivos (22,8%; polivalentes e outras, de adultos e pediátricas), Hematologia-Oncologia (12%) e Cirurgia Geral (10,5%). Estes serviços representam cerca de 77% do total de 5

6 serviços participantes. Os serviços de Pediatria correspondem a 2,3% e a Neonatologia a 2% dos Serviços participantes. Quadro 1 Distribuição geográfica dos hospitais participantes REGIÃO/ A.R.S. Públicos Privados Total dos Hospitais aderentes por Região Total Hospitais do SNS por Região % Hosp. do SNS/Região NORTE (3 de 1 CH) 32 62,5% CENTRO ,6% ARSLVT ,0% Alentejo % Algarve ,0% R.A. Madeira* % R.A. Açores ,7% TOTAL (51 do SNS) ,5% A população abrangida foi de doentes (correspondendo a dias de internamento), tendo sido identificados 2769 episódios de INCS em 2752 doentes. Observou-se um predomínio de doentes do sexo masculino (58,3%) e uma distribuição percentual de INCS mais elevada a partir dos 60 anos de idade (64,9%; entre eles 19,2% com mais de 80 anos). O grupo etário de menos de um ano representou 6,1% de doentes com INCS. Quadro 2: Distribuição dos episódios de INCS por Faixas Etárias: N=2769 Faixas Etárias Masculino Feminino Total de doentes % <1 ano ,8% 70 41,2% 170 6,1% ,7% 19 54,3% 35 1,3% ,3% 19 48,7% 39 1,4% ,4% 26 45,6% 57 2,1% ,5% 50 48,5% 103 3,7% ,4% 79 37,6% 210 7,6% ,2% ,8% ,0% ,8% ,2% ,0% ,9% ,1% ,7% >80 anos ,7% ,3% ,2% Total ,3% ,7% ,0% 6

7 Distribuição dos episódios de INCS por Áreas Assistenciais Verificou-se uma distribuição percentual de episódios de INCS mais elevada nas unidades de Medicina Interna, UCI Polivalentes, Hematologia/Oncologia, Cirurgia Geral e outras UCI. Nos Serviços Pediátricos, foram identificados 7,4% dos episódios. Quadro 3: Distribuição dos episódios de INCS por áreas clínicas: N= Out. Serviços Obstetr.ª Ginecol.ª UCI Pediátricas Hem.ª/Oncol.ª Pediát.ª Pediatria Out.S.Pediátricos Esp. Cirúrgicas Esp. Médicas Outras UCI Cirurgia Hematol.ª/Oncol.ª UCIP Medicina 887; 32% 356; 331; 12,9% 12% 291; 10,5% 258; 9,3% 222; 8% 187; 6,8% 78; 59; 2,8% 2,1% Distribuição dos Epis. INCS por grupos de serviços 54; 2% 14; 0,5% 5; 1; 26; 0,2% 0,01% 0,9% Fatores de Risco para a INCS No Quadro 4 apresentam-se os principais fatores de risco extrínsecos e intrínsecos nos doentes com INCS. Quadro 4: Fatores de risco nos doentes com INCS FRE N=4227 (8,5%) FRI N=1943 CVC Outra Neoplasia 307; 477; 11,1% 11,1% 479; 17,3% 1408; 50,8% 140; 5,1% 1416; 51,1% Catéter vesical Cirurgia Ventil.ão ass.invasiva Aliment.ção parentérica Hemodiálise 312; 16% 77; 4% 191; 218; 10% 11% 24; 1% 484; 25% 637; 33% Diabetes Neutropénia grave (< a 500 neutróf/mm3) Outra Imunodeficiência Leucemia Linfoma 7

8 Origens Prováveis das INCS Em 58,9% dos episódios as INCS foram classificadas como Primárias/sem origem identificada (17% associadas a CVC) e em 41,1% como secundárias a outros focos de infeção. Destes, foram mais frequentes as infeções das vias respiratórias, seguidas das urinárias. A infeção do local cirúrgico correspondeu a 6% das INCS secundárias. Quadro 5: Origens das INCS secundárias Distribuição das Origens Prováveis das INCS por Grupos de Serviços O Quadro 6 apresenta a distribuição das origens prováveis das INCS por Grupos de Serviços. Verificou-se um predomínio significativo de INCS sem origem identificada (primárias) nos serviços pediátricos. Os serviços de Medicina e Cirurgia apresentam um número apreciável de INCS secundárias a outro foco infecioso. Quadro 6: Origens prováveis das INCS por grupos de Serviços N=2769 Primárias CVC Secundárias

9 PPCIRA Resultado do internamento e mortalidade nos doentes com INCS Quadro 7: Resultado do internamento nos doentes com INCS, por grupos de serviços N=2752 Grupo de serviços Resultado do internamento Alta Transferência Morte Doentes com INCS Medicina Interna UCI s Polivalentes Outras UCI s Hematologia/Oncologia Cirurgia Geral Especialidades Médicas Especialidades Cirúrgicas Outros Serviços Pediátricos Pediatria Hematol./Oncol.ª Pediátrica Outros Serviços UCI Pediátricas Ginecologia/Obstetrícia Total Como se observa no Quadro 7, cerca de metade (49,8%) dos doentes tiveram alta, 21,0% foram transferidos e 29,2% faleceram no decurso do internamento. A taxa bruta de mortalidade foi mais elevada nos serviços de Medicina Interna, UCI e Hematologia/Oncologia, sendo mais elevada (35,2%) nas faixas etárias acima dos 60 anos, sobretudo nos doentes com mais de 80 anos (com 43,2% de mortalidade). Dos 803 episódios referentes a doentes falecidos, 44,3% foram INCS sem origem identificada (primárias), 9,8% tiveram INCS associada a CVC e 45,9% foram INCS secundárias. O quadro 9 apresenta a distribuição das origens das INCS secundárias sendo de destacar que, em 47,8%, a INCS secundária teve como origem a infeção respiratória. Quadro 8: taxa bruta de mortalidade por grupos de serviços e por grupo etário N=2752 Taxa bruta de Mortalidade Taxa de mortalidade por grupos etários 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 42,3% 35,4% 35,3% 33,0% 30,0% 24,6% 24,4% 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 28,9% 33,4% 43,2% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Outros Serviços Medicina Outras UCI UCIP Cirurgia Hemato.ª/Oncolog.ª Esp. Médicas 15,5% 15,4% Esp.Cirúrgicas UCI Pediátr. 11,7% O.S. Pediátricos 3,7% 3,4% Pediatria Hemat.ª/Oncol. Ped.ª 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 11,3% 0,0% 5,1% 21,8% 24,3% 18,1% 22,9% <1 ano >80 A 9

10 Quadro 9: Origens secundárias das INCS e mortalidade Primárias 22; 6,1% 12; 3,3% 17; 4,6% 13; 3,5% Respiratória Urinária 368; 45,9% 79; 9,8% 356; 44,3% Associadas a CVC Secundárias 35; 9,5% 93; 25,3% 176; 47,8% Intra-abdominal Pele/Tec.moles Outra infeção Local cirúrgico Demora Média dos doentes com INCS A demora média da população global estudada foi de 7,1 dias (estando incluído neste valor a DM dos doentes com INCS), contrastando com a demora média nos doentes com INCS, que foi de 37,2 dias. No Quadro 10 podem observar-se estes indicadores por grupos de serviços. Quadro 10: Demora média nos doentes com INCS versus a demora média de todos os doentes admitidos N= ,0 Demora Média/doentes com INCS Demora Média toda a população 58,4 50,0 40,0 46,2 42,8 43,5 39,9 37,1 32,1 36,2 46,0 47,7 33,8 39,0 30,0 24,2 27,1 20,0 10,0 0,0 5,9 7,1 4,6 Pediatria Esp. Cirúrgicas Cirurgia Geral 8,6 7,1 8,9 Medicina Esp. Médicas UCI Pediátricas 6,0 5,4 7,9 8,4 O. S.Pediátricos Outras UCI UCI Polivalente 8,2 16,6 Obstetricia Ginecologia Outros Serviços Hemat.ª/Oncol.ª Pediátr. Hematol./Oncol.ª 4,6 2,8 10

11 Proporção e Densidade de Incidência de INCS por Áreas Assistenciais Os serviços de Hematologia/Oncologia Pediátrica, UCI Polivalentes, Hematologia/Oncologia de adultos e UCI Pediátricas, foram as unidades com densidade de incidência de INCS mais elevada. Quadro 12: Proporção e densidade de incidência da INCS por grupos de serviços Proporção /100 doentes admitidos Densidade Incidência INCS ( ) dias internamento Obstetricia 0,01 Ginecologia 0,2 Esp. Médicas 0,7 Obstetricia 0,01 Medicina Esp. Cirúrgicas Cirurgia Geral Pediatria Outros S. Pediátricos UCI Pediátricas Hematol./Oncol.Pediátr. Hemat.ª/Oncol.ª Outras UCI's UCIP's 0,9 0,4 0,5 0,4 1,9 1,8 2,1 3,3 3,8 4,9 Ginecologia/Obstetrícia (0,01) Espec. Médicas Medicina Espec. Cirúrgicas Cirurgia Geral Pediatria Outros S. Pediátricos UCI Pediátricas Hematol./Oncol.Pediátr. Hematologia/Oncologia Outras UCI's UCIP's 0,08 0,9 0,6 1,0 0,8 0,9 2,2 2,5 4,0 3,6 6,3 8,2 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6, INCS associada a CVC Em 461 episódios de INCS (17%) foi identificada como origem provável o CVC (num total de dias de exposição a esse dispositivo invasivo) o que corresponde uma taxa global de INCS associada a CVC de 1,9 por mil dias de exposição. O índice global de exposição ao CVC (i.é. o número de dias de internamento em que houve doentes com CVC no total de dias de internamento) foi muito variável por serviço, não se observando relação direta entre a taxa de INCS associada a CVC e o índice de exposição. Quadro 13: Taxa de INCS associadas ao CVC e Índice de Exposição ao CVC por grupos de Serviços: N=461 Taxa de INCS assoc./cvc Índice de exposição ao CVC 6,0 5,0 5,1 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 0,93 2,7 0,03 2,9 0,3 2,5 0,1 2,0 Cirurgia Esp. Médicas Hemato.ª/Oncol.ª Medicina Hemat.ª/Oncol.Pediatrª 0,08 1,8 0,07 1,6 1,03 1,2 1,0 0,65 Esp.Cirúrgicas 0,07 Outras UCI UCI Polivalente Pediatria 0,6 0,6 0,7 0,21 O.S. Pediátricos UCI Pediátricas 11

12 No Quadro 13 pode observar-se a variação destes dois indicadores por grupos de serviços. Os serviços com taxa mais elevada de INCS associada a CVC foram: Hematologia/Oncologia Pediátrica; Hematologia/Oncologia de adultos; Medicina Interna e Especialidades Médicas. Microrganismos isolados nos doentes com INCS Em 2675 episódios de INCS, foram isolados 2836 microrganismos. A grande maioria (93,8%) das hemoculturas eram monomicrobianas. Observou-se um ligeiro predomínio de bactérias de Gram positivo ( ,9%), seguindo-se, as de Gram negativo ( ,9%), 4,8% (138) de fungos e 0,4% (10) de bactérias anaeróbias. A distribuição percentual dos microrganismos isolados apresenta-se no Quadro 14. Quadro 14: Distribuição dos microrganismos isolados por frequência e por espécie Microrganismos 2836 % do total Gram Positivo ,9 Staphylococcus (1020) Staphlyococcus aureus Staphylococous coagulase neg Enterococcus (241) Enterococcus faecalis Enterococcus faecium Streptococcus (75) Streptococcus viridans Streptococcus pneumoniae Streptococcus agalactiae Outros Streptococcus betahemolíticos Outros cocos Gram positivo (50,2) 120 (49,8) 36 (48,1) 20 (26,6) 13 (17,3) 6 (8,0) 20,3 15,7 Microrganismos Gram negativo 1330 (46,9%) Enterobacteriáceas E. coli Klebsiella sp. Enterobacter sp. Proteus /Morganella sp. Serratia sp. Citrobacter sp. Salmonella sp. Não fermentativos Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas sp. Acinetobacter sp. Stenotrophomonas maltophilia Burkolderia cepacia (%) 323 (%) ( 27,0%) Outros bacilos Gram negativo 21 0,8 Fungos Candida albicans Outros fungos Microrganismos anaeróbios 10 0, ,3 4,2 1,3 0,7 0,5 0,2 14,6 11,4 3,1 1,9 1,8 0,8 0,1 8,3 0,5 3,2 0,6 0,0 2,6 2,3 12

13 As bactérias Gram positivo foram maioritariamente Staphylococcus sp. (71,5%); seguiram-se Enterococcus sp. com 17,7%. Streptococcus viridans foi detectado em 1,3% dos episódios com microrganismos Gram positivo. Dos 1330 microrganismos Gram negativo isolados, 71,6% eram Enterobacteriaceae (com predomínio de Escherichia coli e Klebsiella sp.) e 26,7% bacilos Gram negativos nãofermentativos (com predomínio de Pseudomonas aeruginosa). Das 138 INCS por fungos, 44,2% foram em doentes das UCI, 23,9% em doentes da Medicina Interna e 12,3% nos doentes cirúrgicos. Nas INCS primárias de origem não identificada, o agente predominante foi Staphylococcus aureus seguido de Staphylococcus coagulase negativo; nas INCS associadas a CVC, o agente mais frequentemente isolado foi Staphylococcus coagulase negativo; nas INCS secundárias foram mais frequentemente identificados Staphylococcus aureus e E. coli. Microrganismos isolados nos doentes com INCS pela Origem Provável No quadro seguinte pode observar-se os microrganismos isolados nas INCS, por grupos e pela origem provável, destacando-se de entre os isolados: Quadro 15: Microrganismos Gram positivo e Gram negativo por origem provável N=2836 Primárias CVC Secundárias Esch.coli Klebsiella sp. Pseudomona Enter. cloaca Acinectobact Citrobacter Proteus sp Serratia sp Sten. maltop Esch.coli Klebsiella sp Pseudomona Primárias CVC Secundárias Acinectobac Enter. cloaca Citrobacter Proteus sp Serratia sp Sten. malto Padrões de Resistência dos Microrganismos aos Antibióticos Testados Na análise dos padrões de resistência foram incluídas apenas as bactérias em que se observou um número significativo de estirpes isoladas (acima de 30) e em que o número de estirpes testadas era superior a 80%. A taxa de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) foi de 62% das estirpes testadas (60,6% no total das estirpes identificadas). Enterococcus faecium foi resistente em 13

14 20% do total de estirpes. Quase metade (49,4% das estirpes testadas, 38,9% no total de estirpes) de Klebsiella pneumoniae e um quarto (25,4% das estirpes testadas e 19,3% do total de estirpes) de Escherichia coli eram produtoras de betalactamase de espectro extendido. As resistências de Acinetobacter baumannii às cefolosporinas de terceira geração foram de 79,5 das estirpes testadas (74,1% no total das estirpes) e de 74,6% para o imipeneme (60,2% no total de estirpes) e de 83,1% para o meropeneme (77,1% no total de estirpes). Não foram registadas estirpes resistentes à colistina. No que se refere a Candida albicans, foram testadas 53, sendo 2 (3,8%) resistentes ao fluconazol. Quadro 16: Resumo dos Padrões de resistência aos antimicrobianos em microrganismos epidemiologicamente significativos Microrganismo Antimicrobiano Resistência /testados Staphylococcus aureus (576) Meticilina 51/349 Linezolide 434/0 Tigeciclina 264/2 Vancomicina 539/0 Staphylococcus coag. neg. (444) Meticilina 256/229 Enterococcus faecium (120) Enterococcus faecalis (121) Vancomicina 120/24 Teicoplanina 89/14 Vancomicina 110/3 Teicoplanina 89/3 Escherichia coli (415) Amoxicilina/Ác.Clav. 386/91 Cefalosporinas 3.ªG 312/64 ESBL 315/80 Klebsiella pneumoniae (298) Amoxicilina/Ác.Clav 281/115 Cefalosporinas 3.ªG. 221/89 ESBL 235/116 Imipeneme 158/2 Meropeneme 202/4 Enterobacter cloacae (59) Cefalosporinas 3.ªG 51/12 ESBL 31/1 Imipeneme/Meropeneme 59/0 Acinetobacter baumannii (83) Cefalosporinas 3.ªG 78/62 Carbapenemes Imipeneme 67/50 Meropeneme 77/64 Colistina 56/0 Pseudomonas aeruginosa (234) Cefalosporinas 3.ª G 230/49 Carbapenemes Imipeneme 193/49 Meropeneme 203/35 Levofloxacina 114/28 62% % 15,7% 2,7% 3,4% 23,6% 20,5% 25,4% 40,9% 40,3% 49,4% 1,2% 2,0% 23,5% 3,2% - 79,5% 74,6% 83,1% - 21,3% 25,4% 17,2% 24,6% Resistência /total 60,6% % 11,7% 2,5% 2,5% 21,9% 15,4% 19,3% 38,6% 29,8% 38,9% 0,7% 1,3% 20,3% 1,7% - 74,7% 60,2% 77,1% - 20,9% 20,9% 15,0% 12,0% Candida albicans (73) Fluconazole 53/2 3,8% 2,7% 14

15 Epis. INCS por MRSA, por 1000 dias de internamento PPCIRA INCS POR MRSA Dos 576 isolamentos de S. aureus, foram testados 561 (97,4%). Destes, foram resistentes à meticilina/oxacilina, 349 isolamentos de S. aureus (62,2%) em dias de internamento. Obteve-se as seguintes taxas de S. aureus e, de MRSA, por 1000 dias de internamento: S. aureus: 0,27 ; MRSA: 0,16. Quadro 17: Taxa de INCS por MRSA por 1000 dias de internamento n=349 MRSA (1000 dias de internamento) 0,7 0,63 0,6 0,5 0,53 0,4 0,3 0,2 0,1 0,21 0,17 0,15 0,15 0,12 0,07 0,04 0 UCIP Outras UCI Medicina Cirurgia Esp. Médicas hematol/oncologia UCI Pediátricas Pediatria Esp. Cirúrgicas DISCUSSÃO DOS RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES No ano de 2012 verificou-se uma melhoria na adesão ao programa abrangendo metade dos hospitais públicos. A participação mantém-se baixa na Região Centro e no Algarve. A maioria dos hospitais inclui apenas alguns serviços sendo os serviços com maior participação os de cuidados intensivos, medicina interna, cirurgia geral e hemato-oncologia que, no seu conjunto, representam 77% dos serviços incluídos. No entanto, tratando-se de uma participação voluntária e tendo em conta a variabilidade na participação em cada ano e a variabilidade da população estudada em cada instituição, a amostra pode não ser representativa de todo o país. Observa-se uma distribuição percentual de INCS mais elevada nos grupos etários acima dos 60 anos (18,7% nos doentes com mais de 80 anos) sendo a taxa de mortalidade também superior, sendo de 43,2% nos doentes com mais de 80 anos. A proporção global de INCS foi de 0,88 por 100 doentes admitidos e a densidade de incidência foi de 1,2 por 1000 dias de internamento. Estas taxas têm vindo a diminuir nos 15

16 últimos 3 anos. No entanto, tendo em conta a participação crescente em cada ano (19 hospitais em 2010, 41 em 2012 e 54 em 2012), os resultados não são fáceis de interpretar. As origens prováveis das INCS foram: primárias/sem origem identificada em 58,9% (incluindo as 17% associadas a CVC que, por definição, são incluídas nesta categoria) e, secundárias em 41,1%. As INCS secundárias mais frequentes foram as infeções das vias respiratórias, seguidas das infeções urinárias. Identifica-se assim uma necessidade de intervenção nestas áreas, nomeadamente no que se refere ao diagnóstico e tratamento das infeções respiratórias e urinárias. Em 17% das INCS houve associação a CVC. Estas, sabe-se hoje, correspondem a infecções evitáveis. Obteve-se uma taxa global de INCS associada ao CVC de 1,9 por mil dias de exposição e o índice global de exposição ao CVC de 0,12 (muito variável por serviços), não estando a maior exposição associada a uma maior taxa de INCS associada a CVC. Também aqui se observa uma tendência decrescente, confirmada pelos registos no programa de VE nas UCI (HELICS-UCI). Contudo, nos serviços de Hematologia-oncologia e Medicina Interna as taxas continuam a ser significativamente mais elevadas que a média. Seria de utilidade que o bundle para redução de INCS associada a CVC, que foi desenvolvido para aplicação nas UCI, fosse adaptado para utilização nesses serviços. A demora média global nos doentes admitidos foi de 7,1 dias, contrastando, com a demora média de 37,2 dias nos doentes com INCS. Este facto assim como as taxas de INCS associadas a CVC mais elevadas em alguns Serviços vem reforçar a necessidade de participação de todas as Unidades no Programa, de forma a identificar e reduzir os factores de risco associados à aquisição de INCS e, ainda, a definição de indicadores para comparação entre os hospitais portugueses e, entre estes e os hospitais europeus. As taxas de INCS por MRSA no total de INCS por Staphylococcus aureus mantém-se persistentemente acima dos 60% nos últimos três anos, sendo este um dos indicadores propostos pelo PPCIRA e a ser avaliado em As elevadas taxas de resistências aos antimicrobianos detetadas relevam a absoluta necessidade de uma estreita colaboração entre os Laboratórios de Microbiologia, os GCL- PPCIRA e as direções dos serviços clínicos a fim de serem tomadas medidas enérgicas tanto na vertente do adequado uso de AM, como na correta aplicação das precauções básicas para reduzir a sua emergência e transmissão cruzada. Lisboa, Abril de

17 ANEXO I: Distribuição das INCS por Grupos de Serviços: Análise detalhada Serviço/Unidade Funcional Frequência % UCI Polivalente ,9% UCI Médica (UCIM) 54 2,0% UCI Cirúrgica (UCIC) 27 1,0% UCI de Transplantes 29 1,0% UCI Coronárias 33 1,2% Outras Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) 115 4,2% UCI Pediátrica 14 0,5% Hematologia 196 7,1% Oncologia 135 4,9% Hematologia Pediátrica 54 2,0% Medicina Interna ,0% Unidade Infecto-contagiosas 28 1,0% Gastroenterologia 21 0,8% Cardiologia 46 1,7% Doenças Pulmonares 32 1,2% Endocrinologia 3 0,1% Neurologia 18 0,7% Nefrologia 25 0,9% Outras Especialidades Médicas 49 1,8% Cirurgia Geral ,5% Cirurgia Digestiva 22 0,8% Cirurgia Vascular 6 0,2% Cirurgia Torácica 1 0,0% Cirurgia Cardíaca 15 0,5% Neurocirurgia 27 1,0% Urologia 44 1,6% Traumatologia 1 0,0% Ortopedia 40 1,4% Otorrinolaringologia 8 0,3% Outras Especialidades Cirúrgicas 23 0,8% Pediatria 59 2,1% Neonatologia 73 2,6% Outros Serviços Pediátricos 5 0,2% Ginecologia 5 0,2% Obstetrícia 1 0,0% Outros Serviços 26 0,9% Total ,0% 17

18 PPCIRA ANEXO II: LISTA DOS HOSPITAIS E SERVIÇOS PARTICIPANTES EM 2012 HOSPITAIS N.º DE SERVIÇOS ADERENTES Hospital CUF Descobertas 1 Hospital dos Lusíadas 1 Hospital SAMS 2 Hospital da Horta, EPE 6 Hospital do Divino Espírito Santo - P. Delgada 18 Hospital de Santa Luzia de Elvas 4 Hospital Distrital de Beja 5 Hospital do Espírito Santo de Évora 9 Hospital do Litoral Alentejano 7 Hospital Doutor José Maria Grande - Portalegre 11 Hospital Distrital de Portimão 10 Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 1 Hospital Infante D. Pedro, EPE - Aveiro 8 Hospital Santo André, EPE - Leiria 5 Instituto Português Oncologia F. Gentil - Centro, 1 EPE Hospital de S. José 4 Hospital Distrital de Abrantes 11 Hospital Distrital de Caldas da Rainha 7 Hospital Distrital de Tomar 10 Hospital de Torres Novas 8 Hospital Egas Moniz - CHLO 13 Hospital Garcia de Orta, EPE - Almada 9 Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE - Barreiro 2 Hospital S. Bernardo - Setúbal 6 Hospital S. Francisco Xavier - CHLO 11 Hospital Santa Cruz - CHLO 5 Hospital Santa Maria, EPE 6 Hospital Pulido Valente, EPE 19 Hospital Santa Marta, EPE CHLC 11 Hospital dos Capuchos CHLC 2 Instituto P. Oncologia F. Gentil - Lisboa, EPE 1 Maternidade Dr. Alfredo da Costa CHLC 1 C. H. do Funchal, H. Cruz de Carvalho/Distr. do 26 Funchal C. H. do Funchal - H. dos Marmeleiros C. H. do Funchal - H. Dr. João de Almada Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia 8 18

19 PPCIRA HOSPITAIS N.º DE SERVIÇOS ADERENTES Hospital Conde de S. Bento - Santo Tirso 2 Hospital D. Luiz I Régua 1 Hospital de Braga 15 Hospital de S. Pedro Vila Real 13 Hospital Distrital de Chaves 5 Hospital Distrital de Lamego 3 Hospital Distrital de Vila do Conde 2 Hospital Geral de Santo António, EPE 7 Hospital S. João de Deus, EPE 3 Hospital S. Pedro Pescador - Póvoa do Varzim 4 Hospital Santa Maria Maior, EPE - Barcelos 7 Instituto Português Oncologia F. Gentil Porto, 13 EPE Maternidade Júlio Dinis 1 Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE 16 TOTAIS Hospitais = 52 Total Serviços =

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