XTI Congresso de Zootecnia



Documentos relacionados
Métodos de monitorização da varroa nas colónias.

PSICOLOGIA B 12º ANO

Projecto de Desenvolvimento de Sistemas de Software

Setembro, Fátima Barbosa

Classificação da imagem (ou reconhecimento de padrões): objectivos Métodos de reconhecimento de padrões

Resumo dos Resultados Globais

Suporte técnico a pequenos e médios apicultores do município de Cassilandia-MS

Ferramenta de Gestão de Web Site e Solution Backsite News Letter

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Departamento de Patologia Básica Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº Daniel Jesus nº Fábio Bota nº Stephane Fernandes nº 28591

Alternativas falhadas ao CED

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

Abordagem simples aos modos de falha com recurso a um software de organização e gestão da manutenção

PROGRAMA DE QUÍMICA 10ª CLASSE. Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário

Professor, a aplicação informática dá uma solução diferente da do livro.qual delas está certa? - Práticas no ensino da mecânica estrutural

NOTA INTRODUTÓRIA. Urgência/Emergência pág. 1 de 6

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Capítulo 6 Movimentos

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

O Planejamento Participativo

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO 2. CONSTITUIÇÃO DA COLÔNIA. A constituição de uma colônia é a seguinte: a abelhas operárias; 1 rainha e 0 a 400 zangões.

Criar um formulário do tipo Diálogo modal ; Alterar a cor de fundo de um formulário; Inserir botões de comando e caixas de texto;

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Sistema de Gestão de Ciclo de Vida de Farmácias & Gestão de Ciclo de Vida de Locais de Venda MNSRM AVP003 Manual de Utilizador Externo - Comunicação

MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Triângulo de Pascal Propostas de resolução

Ética no exercício da Profissão

estética carlos joão correia ºSemestre

Anti-Slippery Mouraria. Relatório

MODELAGEM MATEMÁTICA NA ANÁLISE DE SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE FRANGO DE CORTE RESUMO

SUB12 Campeonato de Resolução de Problemas de Matemática Edição 2009/2010

REGULAMENTO DO MESTRADO EM TEATRO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO ENCENAÇÃO

Aux.Magazine Bilbao, Vizcaya, Espanha,

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?»

ACTIVIDADES DE RELAXAÇÃO

ORadioActive é um projeto educativo que

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

Astra LX Frases Codificadas Guia para o processo de Configuração de Frases Codificadas no Programa AstraLX.

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA

Exercícios Práticos para as Dificuldades de Aprendizagem

Planificação das sessões do Sistema de Comunicação por Troca de Imagens (PECS)

Métodos de Apreciação de Riscos de Máquinas e Equipamentos Usados no Brasil

Escola Secundária com 3º ciclo de Paços de Ferreira Pagamentos e Garantias Catarina Campos Nº7 12ºS

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

Uma globalização consciente

Avaliação externa de escolas: Análise dos resultados do 1º ciclo de avaliação

Tomada de Decisão Multicritério na Logística

Manual do Fénix. Gestão de Curriculum. SI (Versão 1.0)

COMEMORA 30 ANOS NOVO SIMPLESMENTE MELHOR. O especialista em tectos perto de si

KF2.4 MANUAL DE UTILIZADOR

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina

LIDANDO COM SAZONALIDADES NO PROCESSO LOGÍSTICO

Artigo 1º (Objecto e âmbito)

5 A Metodologia de Estudo de Eventos

EM PORTUGAL. Comunicação

Porto, 18 de fevereiro de 2014

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Linguagem e Técnicas de Programação I Tipos de dados, variáveis e constantes. Prof. MSc. Hugo Souza Material desenvolvido por: Profa.

PRODUÇÃO DE CRIA, ALIMENTOS E PRÓPOLIS EM COLMÉIAS DE Apis mellifera EM DIFERENTES ÉPOCAS DO ANO.

1 INTRODUÇÃO 1.1 CONCEITO DE PARADIGMAS DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO PARADIGMAS DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Enoturismo em Portugal Caraterização das empresas e da procura

Nacional (3) (1) (2) (1) (2) (1) (2) Extensão da Inovação

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA

A Secretária de Estado dos Transportes. Ana Paula Vitorino

REGULAMENTO DO MESTRADO EM TEATRO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO TEATRO E COMUNIDADE

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve.

Actividade 2 Intensidade da luz

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e

Motivação: Empresarial e Escolar

ADJUVANTES PARA AS ARGAMASSAS OU BETÕES

Artigo Março 2005 AC05102LIS/ENG Engenharia Preventiva Inspecção Periódica de Edifícios Luís Viegas Mendonça João de Sousa Rodolfo 2005 SpyBuilding

CTGEO ESCOLA. Abaixo algumas respostas das principais dúvidas do SIG CTGEO ESCOLA. E entre elas,

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO

ENSAIO PRELIMINAR UTILIZANDO CULTURAS DE DAPHNIA SIMILIS, PARA A DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE REPRODUÇÃO, SEGUNDO A EQUAÇÃO DE MALTHUS

Mário Daniel Almeida. Júri

Abaixo está a relação dos experimentos que serão descritos, detalhadamente, no capítulo 5.

Desigualdade Económica em Portugal

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação

defi departamento de física

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA:

Critérios Gerais de Avaliação

Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente percebida. RESOLUÇÃO (DE

Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro

Exemplos de Exercícios da Cadeira Gestão de Projectos. Qualidade e Manutenção. Ano Lectivo 2006/2007

Contabilometria. Aula 11 Regressão Linear Múltipla e Variáveis Dummy

UMA APRECIAÇÃO GERAL AOS INVESTIMENTOS PORTUGUESES NO BRASIL

Transcrição Automática de Música

Entrevistas e Outras Técnicas de Selecção. Março de 2011

Formação e Dinâmica do Trabalho de Equipa

Banco de Dados I. Construindo modelos de dados confiáveis

Transcrição:

XTI Congresso de Zootecnia Novembro 2002 21 22 OTAD~ VIla Real 2~ A 1iíil» of& _ Ã"! Apartado 60 5001-909 VILA REAL- PORTUGAL Tei./Fax: +351 259 325 261 c -mail ap<'zn@utad.pt - www.utad.puapoz

ESTUDO COMPARATIVO DE UMA TÉCNICA DE INFESTAÇÃO ARTIFICIAL DE CÉLULAS DE OBREIRAS QUANDO APLICADA ISOLADAMENTE Ou EM SIMULTÂNEO COM OUTRAS TÉCNICAS S. M. M onso Pires 1, J. M. Flores Serrano2; M. J. Calero~, J. O. Branco Pereira 3 I Escola S~tperiorAgráJia de BI'Clgança - Depmta!llmto de Zootmua. 5300-855 Bragança :! Cmtro A uda/11 ::;_ de Apimlt11m Ecológica. C..à111p11s Uui!Jersitmio de Rnbanales 74071. C01 doba- Espm7a. 3. UniPersidade de Trás-os-Jfoute.r e Alto Domv - Depmtm11mto de Zootecnia 5000 T 'i/a Real RESUMO E ste es tudo teve como objectivo investigar a resposta ele colónias ele abelhas A pis melqera L. à infestação artificial de células ele obreira com ácaros T an oa rlestmctor. Alvéolos com criação de obreiras de 7 dias após a operculação, de 6 colmeias, foram arrificiahnente infestados com ácaros. E m 3 coh11eias, as células de obreira foram infestadas com ácaros mortos por congelação (ACV). N as 3 cohneias restantes esta técnica foi também aplicada (C\') m as em conjunto com outras duas técnicas ele infes tação: ácaros morros nanu:ahnente e ácaros vivos. Foram realizadas duas repetições por cohneia e um total de 4 ensaios nos meses de J unho a Setembro. ;\ resposta higiénica das abelhas foi registada 24 horas após a infestação.. \ s abelhas manifestaram dois comportamentos diferentes. N o primeiro limparam completamente os alvéolos, retirando os ácaros e as crias das abelhas. No segundo, desopercularam e reopercularam os alvéolos, retirando os ácaros mas a cria permaneceu nos alvéolos.. As abelhas m anifestaram melhor o comporramento I em relação á introdução de ácaros mortos (p::;0,01), quando são aplicados todos os métodos em simultâneo. INTRODUÇÃO E studos prévios (Boecking e Drescher, 1994; Boecking e Spivak, 1999; Flores e! a/., 2001) demo nstraram que a abelha Apis mellifora tem capacidade para detectar e limpar as células de obreiras parasitadas, retirando os parasitas e a própria cria elas abelhas (comportamento I) ou en tão retirando unicamente os parasitas, reoperculando e permitindo a sobrevivência da sua criação (comportamenro II). Estes componamen tos podem ter um papel importante na selecção de abelhas tolerantes ao parasita. No entanto, a capacidade hif,riénica ele uma colónia é influenciad a não só r eias seus próprios factores inrl'ínsecos como também pelos factores ambientais. E necessária mais investigação sobre o possível impacto t]ue os 250

vários tipos de distúrbios (vários tipos de factores circunstanciais) possam causar ao estado interno da colónia. Neste sentido, este estudo teve como objectivo comparar a resposta de colónias de Apis mellifera L. quando a mesma técnica de infestação artificial de células de obreira é aplicada isoladamente ou em simultâneo com outras. METODOLOGIA Este estudo foi realizado num ap1ano existente na Quinta de Santa Apolónia pertence à Escola Superior i\grária de Bragança, num período compreendido entre o início do Verão e o início elo Outono do ano de 2001. Foram utilizadas colónias de Apis mellifera L, alojadas em colmeias Langstmth. _-\. metodologia seguida foi a utilizada por Flores et a/. (2001). Os ácaros utilizados procedem de quadros com criação operculada de colmeias dadoras, altamente parasitadas. -\. infestação artificial de células de obreira com três ácaros mortos por congelação (ACV) foi aplicada em trés colmeias. Nas restantes 3 colmeias foi aplicada a m esma técnica (CV), mas em simultâneo com outras duas técnicas ele infestação que consistiram: na introdução de 3 ácaros mortos naturalmente e na introdução de um ácaro vivo. Em cada um de 10 alvéolos com niação de obreiras de 7 dias após a operculação foram introduzidos 3 ácaros mortos e/ ou 1 vivo e outro gmpo de 10 células foram apenas abertas e fechadas (grupo testemunha). Os parasitas foram introduzidos nas células através de uma pec1uena abertura na parte lateral do opérculo (De Ruijter, 1987; Boecking e Ritter, 1993 ejanmaat e \Vinston, 2000). Foram realizadas duas repetições por colmeia, em dois c1uadros infestados artificiahnente, e um total de 4 ensaios entre os meses de Junho a Setembro. A resposta higiénica das abelhas foi registada 24 horas após a infestação das células. As abelhas manifestaram dois comportamenros diferentes. No primeiro, limparam completamente os alvéolos, retirando os ácaros e as crias das abelhas. No segundo, desopercularam e reopercularam os alvéolos, retirando os ácaros mas a cria permaneceu nos alvéolos. Os dados foram analisados recorrendo à análise de variância não paramétrica, utilizando o teste de Kmskal-Wallis para comparar as médias das técnicas em estudo. A correlação entre os comportamentos I e II foi analisada pelo Speannan's Rank-order Correlar.ion. RESULTADOS ~\ p ercentagem média de rem oção das célula~ testemunhas foi de 10,92±2,21 % nas colónias em C]Ue só aplicamos uma técnica de infestação e de 12,92±3,15% nas colónias em que a mesma técnica foi aplicada em simultâneo com as outras duas. No Quadro 1 estão expressos os resultados do comportamento higiénico manifesta<.lo pelas abelhas. \ resposta higiénica das abelhas em cada mês, à mesma técnica quan<.lo aplicada isoladamen te ou em simultâneo com outras duas, foi igual (p>o,os), no que se refere ao comporramento II. Contrariamente. existiram diferenças significativas em.\ gosto e Setembro quando consideramos o 251

Associa cão Portuguesa dos Engenheiros Zootécnicos comportamento I (p~ O,OS ), sendo este numericamente superior em todos os meses nas cohneias em que a introdução dos ácaros mortos foi realizada em simultâneo com outras técnicas de infestação. Quadro 1. Comportamento higiénico das colónias de abelhas relativamente às células de obreiras artificiahnente infestadas com três ácaros mortos (ACV) c1uando aplicada isoladamente ou em simultâneo com outras técnicas (CV). Técnica de infestação 11 Comportamento l Com~o rramcnto II Junho ACV 6 I,500 ± 1,87 1 7,167"±2,137 C\' 6 3,333"±1,751 -+,667"±1,366 Julho r\ CV 6 2,833 ± I,722 3,167"±2,317 c v 6 3,500"±2,881 3,000'±1,265 1\ gosto.!\ CV 6 0,500 ± 0,837 2,333"±1,506 c v 6 2,8331>± 1,9-+1 2,500 ±1,975 Setembro ACV 6 0,667"± 0,816 [,333' ±0,8 16 C\ ' 6 2,500b± 1,378 2,00():1±1,673 No tnesmo mes e n a tnesma coluna letras minúsculas diferentes indicam diferenças significativas (p:s;o,os) entre técnicas. No Quadro 2 apresentam-se os valores globais dos 4 ensaios realizados. Podemos observar c1ue no conjunto dos 4 meses as abelhas manifestaram melhor o comportamento I, relativamente á introdução de ácaros mortos quando são aplicadas todas as técnicas em simultâneo. Quadro 2. Valores glo bais da resposta das abelhas à introdução de ácaros mortos. Técnica de infestação.i\ C\' c v 11 2-+ 24 Compo rtamento I 1,375 1± 1,610 3,042 11 ± 1,967 Comportamento II 3,500'±2,8 [ 3 3,042"±1,805 N a mesma coluna letras maiúsculas diferentes indicam diferenças significativas (p:s;o,o I). Não existiu correlação estatisticamente significativa entre os comportamentos I e II na resposta das abelhas relativamente ás células infestadas com 3 ácaros mortos, quando esta técnica é aplicada isoladamente em cada colónia (r=o, 173; p> O,OS), nem quando a mesma técnica foi utilizada em simultâneo com outras duas (r=0,365; p> O,OS). DISCUSSÃO _.\. prior, os nossos resultados mostram que as abelhas conseguem limpar um maior número de células parasitadas 'luando são aplicadas várias técnicas em simultâneo. O que indica que, a aplicação de várias técnicas de infestação em simultâneo tem uma influencia importante na resposta das abelhas. Paralelamente, Janmaat e \Xlinsto n (2000) demonstraram que a capacidade higiénica de colónias de _\pis mellifera varia em função das suas próprias condições gerais. O que nos 252

q pettrute sugetu que neste tipo de estudos as técnicas de infestação artificial da criação devem ser aplicadas individualmente por colmeia de forma a não interferirem umas com as outras. Os comportamentos I e II descritos na abelha ~-\pis mellifera por vát1.os autores, entre os c1uais (Boecking e Drescher, 1994; Boecking e Spivak, 1999; Flores et a/., 2001) foram também verificados nos resultados aqui apresentados. No entanto, há a salientar que neste estudo utilizámos células artificialmente infestadas por distintas técnicas. Este facto permite-nos sugerir <.]Ue as abelhas conseguem detectar também a presença de ácaros mortos, na sua criação, porc1ue em ambos os grupos de colmeias, as obreiras limparam mais células infestadas do t]ue nas células testemunha (13,75 vs 10,92 %, na técnica ~-\CY e 30,4~ vs 1~,92 /o, na técnica CV). De forn"la similar, aos resultados obtidos por Flores et a/. (2001), não conseguimos encontrar uma correlação significativa quando compnramos os compormmentos I e II nas células artificialmente infestadas com ácaros mortos, nas duas situações em estudo. O <.JUC indica que ambos os comportamentos se devem manifestar de forma independente. Este estudo revela c1ue colónias de.-\pis mellifera conseguem limpar a criação art.ificialme::nte infestada com ácaros mortos. e que este:: comportamento higiénico varia em função do número de técnicas de infestação utilizadas em simultâneo. BIBLIOGRAFIA Boeck.ing, O. & Drescher, \'í/. (l994). Rating of signab that triggcr Apis JJJellijem L. bees to remove mitc-i.nfested brood. Apidologie, 25, 459-465. Boccking, O. & Rittcr, \V/. (1993). G rooming and remova] behaviour of Apis IJie!l[fera intml!issa i.n Tunísia against T arroa jacobsoni..journal of Apicultural Rcscarch, 32, 127-13+. Boccking, O. & Spivak, 1\I (1999). Behavioral defenses ofhoney bces against r rmvajacobsoni Oud.. Apidologic, 30, 14l-158. D e Ruijter, r\. (1987). Rcproduction of r (mva jacobsoni duri.ng successive brood cycles o f the honcybee. r\piclologic, 18, 321-326. Flores, j.i\l; Pires, S.I\L\.; Pucrra, F. (2001 ). Comportamento higiénico ele r\pis mcllifcra iberica em células de criação de obreiras artificialmente infestadas com o parasita varro a. Revista Portuguesa de Ciências \' eterinárias, 96 (538), 71-74. \'V'inston, i\l.l. (2000). Remova] of r rmva jacobsoni infcstcd brood m hone\ bce colon.ics with diffcri.ng pollen storcs. _-\pidolowe, 31, 377 385. 253