ESTUDO DE VIABILIDADE DA DISTRIBUIÇÃO PRÓPRIA EM UMA EMPRESA DE GALVANOPLASTIA



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Transcrição:

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI FELLIPE ORLANDI LENILSON FERREIRA DE FARIAS MURILO PASCHOALOTTI DE CAMPOS ESTUDO DE VIABILIDADE DA DISTRIBUIÇÃO PRÓPRIA EM UMA EMPRESA DE GALVANOPLASTIA SÃO PAULO 2011

ii FELLIPE ORLANDI LENILSON FERREIRA DE FARIAS MURILO PASCHOALOTTI DE CAMPOS ESTUDO DE VIABILIDADE DA DISTRIBUIÇÃO PRÓPRIA EM UMA EMPRESA DE GALVANOPLASTIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Bacharel em Engenharia de Produção da Universidade Anhembi Morumbi Orientador: Professor MSc. em Engª da Produção Hélio Pekelman SÃO PAULO 2011

iii FELLIPE ORLANDI LENILSON FERREIRA DE FARIAS MURILO PASCHOALOTTI DE CAMPOS ESTUDO DE VIABILIDADE DA DISTRIBUIÇÃO PRÓPRIA EM UMA EMPRESA DE GALVANOPLASTIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Bacharel em Engenharia de Produção da Universidade Anhembi Morumbi São Paulo em: de de 2011. Professor MSc. em Engª da Produção Hélio Pekelman. Professor da banca: Francisco Carlos Damante. Nome do Professor da banca: Comentários:

iv Dedicado à família e amigos que, juntos ou separados, são nossa base de apoio para chegarmos onde queremos; seja por crítica velada ou apoio incondicional.

v RESUMO Esta monografia apresenta um breve estudo da Logística de Distribuição de uma empresa de Galvanoplastia com base em dados empíricos de custos e serviços (dados de quando a empresa executava os serviços com frota própria), comparados com os dados de sua atual fornecedora de serviços (os mesmos recursos são usados hoje); descrevemos estes custos (que hoje geram dúvida na empresa sobre os benefícios financeiros conseguidos) e analisamos, do ponto de vista financeiro, se hoje, ter esses serviços executados pela empresa traria vantagens financeiras. Concluímos que não. Palavras Chave: Terceirização. Galvanoplastia. Transporte. Logística.

vi ABSTRACT This monograph presents a brief study of a logistics distribution of an Electroplating company based on empirical data of costs and services (data when the company ran its own fleet services), compared with data from their current service provider (the same resources are used today), we describe these costs (which now generate doubt in the company about the financial benefits achieved) and analyzed from the point of view, today, have these services performed by the company would bring financial benefits. We conclude not. Keywords: Outsourcing. Electroplating. Transportation. Logistics.

vii LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Relação entre Logística, Gestão de Materiais e Distribuição... 11 Figura 2 - Gráfico Alocação de Despesas... 18 Figura 3 - Gráfico Transporte contratado X Real... 21 Figura 4 - Horas Extras do transporte... 22 Figura 5 - Relação de Gastos com frota... 23

viii LISTA DE TABELAS Tabela 1- Frota Própria... 18 Tabela 2 - Cálculo de Depreciações... 19 Tabela 3 - Valores Contratados... 20 Tabela 4 - Tabela de Horas Extras... 20 Tabela 5 - Relação de Gastos com frota... 22

ix LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CLM Council of Logistics Management JIT Just in time Ltda. Limitada. PDCA Plan; Do; Check; Act p. Página. X - Versus CD Centro de Distribuição. ISO - International Organization for Standardization (Organização Internacional de Padronização). KTL Pintura Cataforética. RH Recursos Humanos. TI Tecnologia da Informação. R$ - Reais. % - Percentagem.

x SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 1 2 OBJETIVO... 2 2.1 Objetivo Geral... 2 2.2 Objetivos Específicos... 2 3 METODOLOGIA... 3 4 JUSTIFICATIVA... 4 5 REFERENCIAL TEÓRICO... 5 5.1 Histórico da Logística... 5 5.2 LOGÍSTICA... 5 5.2.1 Definições De Logística... 7 5.3 DISTRIBUIÇÃO... 7 5.4 ARMAZENAGEM... 8 5.5 TRANSPORTE... 8 5.5.1 Modal Rodoviário... 9 5.6 DISTRIBUIÇÃO... 10 5.6.1 Canais De Distribuição... 10 5.7 LOGÍSTICA, GESTÃO DE MATERIAIS E DISTRIBUIÇÃO... 11 5.8 DEFINIÇÃO DE ESTOQUE... 11 6 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA... 13

xi 6.1 Caracterização Societária... 13 6.2 Ramos De Atividades E Áreas De Abrangência... 13 6.3 Política E Filosofia Empresarial... 14 6.3.1 Política Da Qualidade... 14 6.3.2 Objetivos Da Qualidade... 14 6.3.3 Missão... 15 6.4 Processos Chave... 15 6.5 Processos De Apoio... 15 6.5.1 Logística... 15 6.5.2 Conseqüências Negativas Da Terceirização... 16 6.5.3 Conseqüências Positivas Da Terceirização... 16 7 ESTUDO DE CASO... 17 7.1 GALVATS... 17 7.2 Caso 1 Frota Própria... 17 7.3 Caso 2 Frota Terceirizada... 19 8 ANÁLISE DOS RESULTADOS... 22 CONCLUSÕES... 24 RECOMENDAÇÕES... 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 25

1 1 INTRODUÇÃO Avaliamos, dentro de Logística, se o método de Distribuição Logístico adotado pela empresa Galvats Galvanoplastia Ltda. é o mais adequado para suas condições atuais; a empresa, ainda não tem certeza de que fez a escolha certa terceirizando os serviços, apesar de reconhecer os inúmeros benefícios trazidos com a decisão. A dúvida em um mercado tão competitivo é: - hoje, a melhor opção (rentabilidade R$) é terceirizar a Logística de Distribuição?.- É possível prestar esse serviço, tendo conhecimento prévio dos serviços de terceiros e do histórico dos serviços que a empresa prestou, de forma mais eficiente que no passado? No passado, por considerar muitos problemas com a tratativa de frota própria, tanto em impostos como com reclamações de tráfego e a responsabilidade sobre a garantia da entrega do produto acabado na data agendada com o cliente, foi tomada a decisão de vender sua frota de caminhões e terceirizar os serviços. O que nos motiva, é avaliar as condições de hoje da empresa e os mecanismos desse mercado, apresentando uma proposta, se viável, que afete, positivamente, o lucro da empresa e que possa retornar em forma de investimento e/ou qualidade para o cliente final e meio ambiente. O grupo visitou a empresa e viu os caminhões que prestam os serviços hoje. Através do histórico avaliamos que a condição de fornecimento dos serviços quanto a recursos é a mesma e começamos a investigar a situação conforme fomos recebendo as informações e conversando com os envolvidos de ambas as empresas (Galvats e Terceira) Abrimos o trabalho mostrando um pouco da história logística, do sistema de armazenagem, falamos do modal utilizado pela empresa, foco do trabalho, mostramos um pouco sobre os canais de distribuição e estoques, caracterizamos a empresa em todos os seus pontos e apresentamos os estudos de caso onde vemos os custos do ponto de vista do fornecimento próprio e do fornecimento por terceiros, analisamos e concluímos a monografia.

2 2 OBJETIVO 2.1 Objetivo Geral pequeno e médio porte. Estudar a Logística de distribuição adotada por empresa de 2.2 Objetivos Específicos terceirizar sua frota. Estudar a Logística de Distribuição da Galvats com relação a

3 3 METODOLOGIA Buscamos os principais autores sobre Logística e filtramos todo o conteúdo pertinente a Logística de Distribuição; lembramos que por se tratar da avaliação benéfica de custos, separamos, tudo que se aplica as condições logísticas da empresa, em estudo, necessário a esse entendimento. Fizemos algumas visitas à empresa com o intuito de observarmos o método de trabalho e solicitamos cópia de alguns documentos pertinentes ao estudo, tanto do processo antigo, quanto do processo atual. Nessas visitas verificamos as condições do pátio de trabalho, acompanhamos a rotina de entrada e saída de produtos do estoque e também todo seu processo logístico. A empresa possuía frota própria, e para chegarmos a uma conclusão se foi ou não uma boa escolha terceirizar o transporte, estudamos os dados de como era esse processo antigamente, nesse ponto fizemos entrevistas com algumas pessoas que trabalhavam na época e os documentos das despesas (com caminhões, combustível e etc.) e fizemos o mesmo com a empresa que fornece os serviços hoje. A empresa terceirizada providenciou toda a documentação de controle de rotas e custos repassando a Galvats que nos disponibilizou a documentação. Fizemos as análises e concluímos, mostrando um comparativo dos custos, validando a escolha por parte da empresa e afastando a dúvida de que ela poderia ter se adequado a prestação desse serviço e estaria tendo melhor rentabilidade hoje, principal motivo da análise.

4 4 JUSTIFICATIVA Em um mercado cada dia mais competitivo, todos os processos de uma empresa são importantes para se estabilizar no mercado. A terceirização de certos processos libera espaço, reduz custos e transfere algumas dificuldades para outros parceiros, deixando que a empresa execute os serviços em que ela tem o know-how e são primordiais para que ela exista. O processo de entrega de produtos é uma das etapas fundamentais de todas as empresas, por esse motivo, mesmo tendo feito a terceirização dos serviços ficou a dúvida por parte da empresa: -fizemos a escolha certa ou teríamos condições de nos adequar a prestação de tais serviços e hoje maior vantagem competitiva? Acertamos na escolha ao terceirizarmos? Avaliamos sempre do ponto de vista de custos, e com a idéia de que a economia pode alavancar outras áreas, se a Logística de Distribuição adotada pela empresa é viável; se não for viável mostraremos como torná-la, se for, concluímos o trabalho.

5 5 REFERENCIAL TEÓRICO 5.1 Histórico da Logística Antigamente o processo de armazenamento era comprometido pela ausência de um sistema de logística e de produção; isso era um entrave para o desenvolvimento como cita Ballou (2001, p.19): Na Antiguidade, as mercadorias que as pessoas desejavam não eram produzidas onde elas gostariam de consumi-las ou não era acessíveis quando as desejavam. Alimentos e outros bens de consumo estavam amplamente dispersos e disponíveis em abundância apenas em certos períodos do ano. As pessoas tinham que consumir as mercadorias em imediatamente nos locais que as encontravam, ou precisavam transferi-las para um local de sua preferência e armazená-las para uso posterior. Fato esse se deve entre outros motivos pela ausência de eficiência produtiva e de logística e se repete ainda hoje continua Ballou (2001, p19): Mesmo hoje, em algumas áreas do mundo, o consumo e a produção estão em regiões geográficas muito limitadas. Exemplos impressionantes ainda podem ser observados em alguns países da Ásia e África, onde grande parte da população vive em aldeias, e a maioria do que necessitam é produzida em uma vizinhança próxima. Algumas mercadorias são trazidas de outras áreas. A eficiência produtiva e o padrão de vida são geralmente baixos nesse tipo de economia. O principal motivo para isso é a falta de sistemas logísticos bem desenvolvidos e baratos que possam encorajar uma troca de mercadorias com outras áreas produtivas do país. Quando o sistema logístico melhorou, o consumo e a produção começaram a separar-se geograficamente. As regiões se especializaram nas mercadorias que poderiam ser produzidas com mais eficiência. O excesso de produtos poderia ser transportado de forma econômica para outras áreas produtivas ou consumidoras, enquanto que os produtos necessários não fossem produzidos no local seriam importados. 5.2 LOGÍSTICA Logística é o conjunto de Planejamento, Operação e Controle do Fluxo de Materiais, Serviços, Mercadorias e integrando as funções desde a Produção até Entrega, a fim de assegurar vantagens competitivas na Cadeia de Suprimentos e a satisfação dos clientes. Segundo SMYKAY et al, 1961 apud FERREIRA,2007,p.5 :

6 Enquanto prática inconsciente, a Logística é pelo menos tão velha quanto o Homem. As suas manifestações mais visíveis prendem-se com o fluxo e o armazenamento de bens. Apesar de existirem testemunhos mais antigos (Jules Dupuit, 1844, por exemplo), no mundo empresarial o termo Logística ganha expressão no final do século XIX, associado ao abastecimento e formação de estoque. Ralph Barsodi, em 1927, está já próximo do conceito atual. Smykay, Bowersox e Mossman (1961) ressaltam o interesse em coordenar a distribuição física, tema que Drucker elege como grande desafio em 1962. Em www.ogerente.com.br temos que: O conceito de Logística evoluiu da necessidade militar de abastecer tropas que se movem da sua base para uma posição avançada. O conceito atual de Logística nos negócios desenvolveu a partir da década de 1950, devido a crescente complexidade encontrada na gestão de materiais e entrega de produtos em uma cadeia de suprimentos cada vez mais global e que requer profissionais especializados. (Em: http://www.ogerente.com.br/log/log-dt-oqel.htm. Acesso em: 18 set. 2011) No Brasil, essas mudanças datam posteriores a 1990, com a redução das alíquotas de importação, pressionando as empresas brasileiras a serem mais competitivas em função do aumento da concorrência internacional. A logística constitui-se como um negócio de grandes proporções que evoluiu muito e rapidamente nos últimos anos, passando profundas transformações na direção de sua sofisticação. (FIGUEIREDO, 2003) Segundo Arbache et al (2008: p.19) a logística é importante porque: é capaz de auxiliar empresas e organizações na agregação e criação de valor ao cliente. Ela pode ser a chave para uma estratégia empresarial de sucesso, provendo uma multiplicidade de maneiras para diferenciar a empresa da concorrência através de um serviço superior ou ainda por meio de interessantes reduções de custo operacional. A logística tem entre suas funções realmente a função de transporte e movimentação, que são, certamente, duas das principais áreas e talvez por isso seja enxergada dessa forma pela maioria das pessoas. (ARBACHE, 2006, p.20). Mas então o que seria realmente a logística?

7 5.2.1 Definições De Logística O Council of Logistics Management (CLM), nos EUA, define logística da seguinte maneira: Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender os requisitos do consumidor (NOVAES, 2001 apud ARBACHE, 2006, p.20). Essa certamente e a definição mais importante visto que abrange diversos setores da empresa com foco no cliente. 5.3 DISTRIBUIÇÃO Os termos Distribuição, Distribuição física, logística de saída ou outbound logistics referem-se ao que ocorre com os produtos acabados desde que são armazenados até o momento de que são entregues aos clientes...(arbache, 2006, p.20). Segundo Bertaglia (2003: p30) a distribuição é:... um processo que está normalmente associado ao movimento de material de um ponto de produção ou armazenagem até o cliente. As atividades abrangem as funções de gestão de controle de estoque, manuseio de materiais ou produtos acabados, transporte, armazenagem, administração de pedidos, analise de locais e redes de distribuição, entre outras. A importância desse processo para empresa e na visão do cliente é explicada por Bertaglia (2003: p30) da seguinte forma: O processo de distribuição tem sido foco permanente das organizações uma vez que os custos nele existentes são elevados e as oportunidades são muitas. Modelos de distribuição são discutidos a fim de obter-se a vantagem competitiva e colocar os produtos, principalmente bens de consumo, ao alcance dos consumidores. Para Arbache (2006, p.22) a importância é elevada porque muitas vezes essa é a única avaliação do serviço percebida pelos clientes da empresa distribuidora de bens.

8 5.4 ARMAZENAGEM Segundo Arbache (2003, p.56) armazenagem: é utilizada como referência ao processo de guarda e movimentação de produtos em uma instalação, enquanto que o termo estocagem representará a colocação em um local de instalação. As atividades básicas da armazenagem são: o recebimento, estocagem, administração de pedidos e expedição. As duas primeiras integram o processo de entrada de um produto na instalação de armazenagem, enquanto as outras duas compõem o processo de saída dos produtos. Os locais de armazenagens podem ser também denominados centros de distribuição ou simplesmente CD s. (Novaes, 2001) (ARBACHE, 2006, p.58). 5.5 TRANSPORTE A logística tem como uma de suas principais funções a movimentação de bens e/ou serviços que são feitos dentro dos modais existentes e garantem a entrega ao cliente final e que é determinada por dois fatores primordiais o tempo e a distância. Segundo Bertaglia (2003, p.278)...a distância corresponde ao trajeto percorrido entre os pontos de produção e de consumo, e o tempo referese ao tempo necessário para se percorrer a distância e disponibilizar o produto para o consumo. Para Arbache (2003, p.67): o transporte tem um peso enorme no custo de distribuição ou logístico da maioria dos produtos e é importante para os resultados obtidos no serviço ao cliente. Seu desempenho pode ter impacto no resultado final de uma operação, influindo na percepção que o comprador tem da qualidade do serviço. Muitas vezes, o agente responsável pelo transporte é o único elo real entre o vendedor e o comprador, como é o caso do comércio eletrônico. E quais são esses transportes tendo em vista a importância tanto no custo do produto e/ou serviço quanto na percepção do cliente. São cinco modalidades que seguem:

9 5.5.1 Modal Rodoviário Segundo Ballou (2001, p.124) o...transporte rodoviário movimenta fretes com tamanhos médios menores que o ferroviário e tem sua vantagem e tem sua vantagem pois... seus serviços são porta a porta de modo que nenhum carregamento e descarregamento é exigido entre a origem e o destino como freqüentemente acontece nos modais ferroviários e aéreos. (BALLOU, 2001, p.124). seus pontos favoráveis. O Modal rodoviário é rápido e independente sendo esse um dos é o mais independente dos transportes, uma vez que possibilita movimentar uma grande variedade de materiais para qualquer destino, devido a sua flexibilidade, sendo utilizado para pequenas encomendas, e curtas, médias ou longas distâncias, por meio de coletas e entregas para o ponto. Ela faz a conexão entre os diferentes modos de transporte e os seus respectivos pontos de embarque e desembarque. (BERTAGLIA, 2003, p.283) E o transporte mais utilizado no Brasil e tem contra si o custo e estradas deficientes que encarecem o serviço. No Brasil movimenta 60,34% do total de cargas movimentadas em todo o território nacional (Brasil, 2001). Praticamente todos os produtos manufaturados utilizam o transporte rodoviário. Tal predominância na matriz de transportes brasileira é oriunda da deficiência dos demais modais, que só recentemente estão passando por profundo processo de reestruturação, objetivando torná-los eficientes e competitivos. ARBACHE, 2006, p.67, 68). Será esse o modal desse estudo. A redescoberta de modais quase totalmente esquecidos, tais como ferroviário e o marítimo de cabotagem, tem feito com que diversas empresas no Brasil busquem operações conjuntas. (ARBACHE E COLABORADORES, 2000, p.71)

10 5.6 DISTRIBUIÇÃO A distribuição pode ser considerada como sistema de relações existente entre empresas que participam do processo de compra, venda e distribuição de produtos e serviços. Os elementos que formam a cadeia logística, desde a manufatura até o varejo, formam o canal de distribuição. 5.6.1 Canais De Distribuição Segundo Stern (1996), Os canais de distribuição são o conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de tornar o produto ou serviço disponível para uso ou consumo. Os canais de distribuição selecionados uma vez por uma empresa dificilmente serão alterados e essa definição do canal, com os serviços associados a ele, necessita de uma análise criteriosa de suas implicações sobre as operações logísticas. Alguns fatores que orientam na escolha do melhor sistema de distribuição são: potencial de mercado, classificação dos bens, concentração geográfica dos clientes, complexidade do bem, entre outros. O encontro da empresa com seu consumidor final ocorre nos canais de Distribuição. A seleção dos fornecedores tem impacto direto na tarefa de satisfazer os clientes.

11 5.7 LOGÍSTICA, GESTÃO DE MATERIAIS E DISTRIBUIÇÃO Na Figura 1 - Relação entre Logística, Gestão de Materiais e Distribuição; ilustramos tudo que faz parte da logística (linha 3), tudo que está no âmbito da Gestão de Materiais (linha 1) que faz parte do processo inicial e a parte que representa a Distribuição (linha 2) a região abrangida por essa linha (2) que está sendo estudada neste trabalho, mas com foco nos custos que representa. Figura 1 - Relação entre Logística, Gestão de Materiais e Distribuição Fonte: GOUVEIA (1995, P.23) e Adaptada pelos Autores (2011) Os materiais estão relacionados ao Just In Time (JIT); significa que quanto mais organizado e rápido esse processo e mais rápida e retirada do produto final endereçado ao cliente criando um maior o fluxo e aumento do capital. A logística é ilustrada com a preocupação que transcende a própria distribuição como na Figura 1 - Relação entre Logística, Gestão de Materiais e Distribuição, pois assegura os recursos necessários quando adequados. 5.8 DEFINIÇÃO DE ESTOQUE Levando em conta que a administração é uma realidade nos dias de hoje, a administração de seu estoque é primordial para o bom funcionamento de sua empresa e pode influenciar diretamente na logística de sua empresa, pois com

12 estoques bem administrados podemos ter os produtos na hora certa prontos para serem entregues ao seu destino final. Ter uma atenção diminuta por parte dos administradores em relação ao estoque pode prejudicar a saúde da empresa e diminuir sua lucratividade....outra vantagem da gestão eficiente é possibilitar ajustes eficazes em seu processo, resultante em redução de custo e economia nas aquisições. O estoque tem efeito impactante no êxito das empresas. Um dos motivos é o alto volume de dinheiro empregado. (MOURA, p.1) Tomando esta afirmação como base, podemos afirmar que uma boa gestão do seu estoque é vital para o sucesso de uma empresa. De acordo com Moura, estoque é um conjunto de bens armazenados, com características próprias, que atendem aos objetivos e necessidades da empresa. Segundo Corrêa uma das razões que mais influencia o surgimento de estoques é a necessidade de conciliação entre as flutuações de demanda e as taxas de fornecimento de insumos e/ou matérias-primas. (CORRÊA, 2010 p.520) Como os estoques representam parcela substancial dos ativos das empresas, devem ser encarados como um fator potencial de geração de negócios e de lucros. Cabendo ao administrador verificar se estão tendo a utilidade adequada ou sendo um peso morto, não apresentando retorno sobre o capital investido. (ALT, MARTINS, 2005) Conforme Corrêa et al. (2000, p. 45), estoques são acúmulos de recursos materiais entre fases específicas de processos de transformação. Para Alt e Martins (2005, p.134) Os estoques têm a função de funcionar como reguladores do fluxo de negócios, além de serem [...] um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor para o consumidor final [...]. Atualmente, todas as empresas procuram obter vantagem competitiva frente seus concorrentes e a melhor forma de atendê-los no momento certo e na quantidade desejada é tendo uma administração eficaz dos estoques (ALT; MARTINS, 2005).

13 6 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 1.1 -Razão Social Galvats Galvanoplastia Ltda. Rua Alberto Jose, 21 Jd. Salete Taboão da Serra São Paulo 06787-370 C.N.P.J: 74.664.657/0001-90 Inscr. Estadual.: 675.058.754-90 6.1 Caracterização Societária A Galvats Galvanoplastia Ltda é uma empresa de ramo de eletrodeposição de metais atuando no mercado nacional desde 28 de abril de 1.977. Fundada inicialmente com a razão social de Galvanoplastia Taboão da Serra Ltda., alterou a razão social para Galvats Galvanoplastia Ltda em 08 de abril de 1994, quando foi adquirida por seus atuais proprietários: Jose Manuel Teixeira Pinto, José Ricardo Patriota Pinto, Carmen Lucia Patriota Pinto Orlandi e Genoir Orlandi, cada sócio cotista portador de 25% das ações. 6.2 Ramos De Atividades E Áreas De Abrangência Atuando a 34 anos no mercado de tratamento de superfície, a empresa conta hoje com um quadro de 55 funcionários e é reconhecida e homologada por todas as grandes montadoras e sistemistas do Brasil. Possui certificação ISO9001 pela TÜV Rheinland do Brasil Ltda. (anexo2) e está em processo de homologação do sistema ISO TS com previsão de certificação para dezembro de 2011. Com uma carteira de mais de 50 clientes cadastrados, a GALVATS GALVANOPLASTIA, tem como principal foco atender empresas do ramo automobilístico, que representam 90% de seu faturamento atual, em torno de R$ 6.000.000,00/ ano.

14 Os serviços prestados são: zincagem, fosfatização, e pintura eletrostática catiônica (KTL) O processo da galvanoplastia consiste na transferência de íons a partir de um metal imerso em um substrato para outra superfície (metálica ou não), através da eletrólise. O objeto cuja superfície será revestida deve estar ligado ao pólo negativo de uma fonte de energia, o cátodo, onde ocorrerá a redução do metal que será depositado na superfície, enquanto o metal que sofre a oxidação deve ser ligado a um pólo positivo, o ânodo. No processo, as reações não são espontâneas. É necessário fornecer energia elétrica para que ocorra a deposição dos elétrons (eletrólise). Tratase, então, de uma eletrodeposição na qual o objeto que recebe o revestimento metálico é ligado ao pólo negativo de uma fonte de corrente contínua enquanto o metal que dá o revestimento é ligado ao pólo positivo. Para que a película do metal se ligue a outro, além de uma perfeita limpeza e desengorduramento da superfície, é preciso conhecer suas naturezas e propriedades químicas. Seus maiores clientes são: Tenneco Automotive Brasil Ltda (amortecedores Monroe), Matrizaria e Estamparia Morillo Ltda, Indústria Mecanica Brasileira de Metais Imbe Ltda. e estão em uma área de abrangência de 150 Km². 6.3 Política E Filosofia Empresarial 6.3.1 Política Da Qualidade Promover melhoria continua em todos os processos, visando atingir os mais altos padrões técnicos em qualidade para exceder as expectativas dos clientes. 6.3.2 Objetivos Da Qualidade Reduzir o índice de retrabalhos, Reduzir o número de reclamações de clientes,

15 Promover melhoria contínua em todos os processos, Atender as expectativas dos clientes. 6.3.3 Missão metais. Oferecer processos de tecnologia de ponta em eletrodeposição de 6.4 Processos Chave A Galvats definiu que para atendimento aos requisitos dos clientes são determinantes os seguintes processos chave: VENDAS PRODUÇÃO COMPRAS Venda interage com produção no sentido de gerar necessidades de atendimento a pedidos dos clientes. Produção interage com compras no sentido de gerar necessidades de compras para atendimento a pedidos dos clientes. Compra interage com vendas no sentido de atendimento a necessidades dos requisitos dos clientes. São efetuadas auditorias internas nos processos chave utilizando-se PDCA. 6.5 Processos De Apoio Os processos de apoio determinados pela GALVATS são: CALIBRAÇÃO MANUTENÇÃO LOGÍSTICA - RH produto. Processos estes que interagem diretamente com a realização do 6.5.1 Logística Desde janeiro de 2000 a Galvats optou por terceirizar o serviço de logística. Atualmente a empresa KLD TRANSPORTES administra, em conjunto com o pessoal da Galvats, toda a rotina do processo interno de logística.

16 6.5.2 Conseqüências Negativas Da Terceirização serviços elevado - empresa pode perder controle sobre fatores consideráveis dos - pode também gerar algumas dificuldades para manter um padrão - Contratos mal elaborados, ou empresa que terceiriza o serviço sem alto poder de negociação, poderá acarretar em maior dificuldade para fiscalizar os prazos, qualidade e custos (LACOMBE, 2003). 6.5.3 Conseqüências Positivas Da Terceirização A terceirização está, hoje, inserida nos conceitos da administração, dados que as empresas passaram a buscar alternativas de sobrevivência, um processo de busca na redução de despesas, especialmente de distribuição, onde é possível a terceirização do serviço. - Redução dos custos logísticos através do aproveitamento dos efeitos de escala no prestador de serviços; - Transformação de custos fixos em variáveis; - Controle simplificado dos custos e trabalhos logísticos; - Aproveitamento do Know-how logístico dos prestadores de serviços inclusive da TI instalada; - Concentração da empresa em suas competências principais; - Aumento na qualidade do serviço prestado aos clientes; - Simplificação nos processos da empresa; Olhando para esta balança de prós e contras, a recomendação se torna clara: aproveite o potencial de terceirização, mas de forma consciente.

17 7 ESTUDO DE CASO 7.1 GALVATS Abaixo apresentamos o comparativo referente a utilização de frota própria ou terceirizada pela empresa. Para entender um pouco mais o motivo que levou a essa troca fizemos uma entrevista com o diretor responsável pela área de logística na empresa, Djalma Orlandi. Grupo: O que Levou a Galvats a terceirizar a sua frota? Djalma: Bom, o estopim para a decisão de terceirizar a frota da Galvats foi o Roubo de uma carga de um dos nossos principais clientes, o que gerou um prejuízo muito grande. Nós também vivíamos recebendo reclamações sobre a conduta de nossos motoristas no transito, além de diversas multas e despesas com a manutenção dos caminhões, o que acarretava a paralisação do veículo enquanto ele ficava em manutenção. 7.2 Caso 1 Frota Própria Analisamos, a seguir, os custos com a frota própria e terceirizada e avaliarmos os resultados no intuito de definirmos se as ações tomadas pela empresa foram as mais adequadas para o momento. Abaixo a Tabela 1- Frota Própria consta a análise dos custos mensal e anual; esses valores foram calculados pela empresa com base em arquivos de quando sua frota não era terceirizada; a empresa tem uma média dos custos mensais e anuais em sua base de dados e os significados de cada item segue: Manutenção: Inclui todos os custos que a Galvats tinha com Manutenção dos caminhões. Multas e Imprevistos: Multas de trânsito e imprevistos como roubo de carga ou afastamento de funcionário. Seguro: Valor que se paga pelo seguro do caminhão e carga transportada. Combustível (Rota): Combustível gasto com o deslocamento até a entrega da mercadoria para o cliente. Pessoal: É o salário de cada motorista.