ENEAGRAMA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

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Transcrição:

ENEAGRAMA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Desenvolver a Proactividade Consciente María Julieta Balart, Sócia Directora da Ágama Consultoria e Aprendizagem, S.L. No artigo anterior referimos que a solução para os nossos problemas passa pela aplicação da inteligência emocional. Neste artigo vamos abordar a importância de observar a emoção que temos e escolher consciente e proactivamente um comportamento que facilite a resolução do problema ou que evite no futuro o motivo de stress. Para tal é importante recordar que o eneagrama, como modelo dinâmico, mostra movimentos de integração ou de desintegração consoante as características que os mesmos nos aportam. O movimento de integração facilita o nosso caminho de desenvolvimento pessoal porque subjacente a este existe uma actuação com consciência. Este movimento vê-se representado, no símbolo do eneagrama, pela seta que chega a cada número. Quando incorporamos as características positivas do número situado no sentido da integração temos a sensação de ir contra a corrente, pois quando uma situação nos causa stress, o nosso instinto de sobrevivência leva-nos pelo contrário no sentido da desintegração, uma vez que somos movidos pela reactividade emocional.

No entanto, podemos enfrentar este mesmo processo desde a proactividade consciente movendo-nos na direcção de integração. A esta direcção de integração chama-se também ponto de segurança, porque é aquela que seguimos, de forma natural, em situações em que nos sentimos seguros. A DIRECÇÃO DE INTEGRAÇÃO Quando nos sentimos seguros, para além das características do nosso eneatipo, geralmente mostramos as do eneatipo ao qual estamos ligados na direcção de integração. Baseando-nos no exemplo do artigo anterior, o eneatipo 2 colaborador - crê que deve ser sempre afável e carinhoso e que deve ocupar-se das necessidades dos outros e não das suas. Mas, na realidade, como qualquer pessoa, deseja, no seu íntimo, satisfazer as suas próprias necessidades e supõe erradamente que ao dar o suficiente carinho aos outros, alguém retribuirá a sua generosidade. No entanto, como as pessoas todas são muito diferentes é muito provável que o eneatipo 2, não se sinta correspondido da forma que pretende. E, ainda que tal situação não lhe agrade deverá aceitá-la como uma parte da vida, na qual é necessário contactar com a solidão e com os sentimentos de dor e tristeza que sentimos quando não somos correspondidos. Neste caso, o 2, contacta com a melancolia e a tristeza características do 4, emoções que o convidam à introspecção e que o podem ajudar a reconhecer as suas verdadeiras necessidades e sentimentos, que ainda que lhe pareçam negativos, são de extrema validade para alcançar o seu crescimento pessoal. EXERCER UMA PROACTIVIDADE CONSCIENTE Quando aprendemos a reconhecer os nossos medos e decidimos enfrentá-los, estamos de alguma forma a escolher movimentarmo-nos na direcção de integração. Neste caminho, as qualidades de que necessitamos para crescer tornam-se mais acessíveis e quanto mais as aproveitarmos, mais rápido é o processo em que nos libertamos dos hábitos adquiridos, limitadores da nossa personalidade. Por exemplo, quando o eneatipo 8 deixa de estar em permanente estado de alerta e começa a desprender-se dos seus mecanismos de defesa para evitar ser dominado e abusado e, se atreve a contactar com a sua vulnerabilidade, começa a compreender a razão pela qual está sempre armado e defensivo. Quanto mais este eneatipo se libertar dessas defesas, melhor compreenderá o

agradável que é querer as pessoas, tal como acontece com o eneatipo 2 no seu estado saudável. Quando aprendemos a estar mais presentes, ou seja a pensar, a sentir e a actuar de uma maneira coerente, começam a surgir de forma natural as qualidades positivas do eneatipo ao qual leva o nosso movimento de integração. É necessário, não obstante, advertir que a chave reside em adquirir consciência. O processo de integração é um processo de deixar caír conscientemente os aspectos do nosso eneatipo que nos bloqueiam. Quando deixamos de nos aferrar a defesas, atitudes e medos, experimentamos um desenvolvimento natural da nossa autoestima, o que nos produz bem estar. O eneagrama descreve de uma forma muito clara este processo de desenvolvimento em cada tipo de personalidade. Por isso, o eneatipo ao qual nos leva a direcção de integração dá-nos pistas sobre quando este processo ocorre servindo-nos para entender e activar o processo de uma forma consciente. Movermo-nos na direcção de integração enriquece enormemente a qualidade de todas as nossas actividades, porque o eneatipo ao qual leva a nossa direcção de integração orienta-nos até àquilo que realmente nos realiza e ajuda-nos a tornar realidade todas as capacidades do nosso eneatipo básico. Por exemplo, um eneatipo 4 que deseja expressar-se mediante a arte, será disciplinado e entregar-se-á à sua prática regular como faz um eneatipo 1. Isto terá um resultado muito positivo, proporcionando-lhe bem estar uma vez que consegue optimizar as suas capacidades, expressando-as de forma ordenada e disciplinada, tal como acontece com o eneatipo 1. O 4 movendo-se até ao 1 torna-se no mais eficaz que pode ser como eneatipo 4. Quando observamos estes movimentos dentro do eneagrama, compreendemos as vantagens de nos integrarmos no eneatipo situado na direcção de integração e experimentamos todos os bloqueios contraproducentes que têm ocultado as nossas qualidades essenciais. Deste modo ultrapassamos esses bloqueios, de forma natural cultivamos a confiança e com ela a autoestima que tem estado soterrada pelo medo, não se atrevendo, até então, a reclamar o que nos pertence por direito próprio. No quadro abaixo observamos como, de uma forma consciente, podemos contactar com os nossos medos e enfrentá-los de forma consciente.

CONCLUSÃO O eneatipo que se encontra na nossa direcção de integração representa a estratégia que na maioria dos casos evitamos utilizar na nossa forma habitual de nos relacionarmos com o mundo, porque quando a usámos em algum momento da nossa vida nos fez ainda sentir mais ameaçados por aumentar mais o nosso medo básico. Assim, por puro instinto de sobrevivência e para evitar a dor decidimos não a usar mais. Como resultado, ao não permitir que essa parte nossa amadurecesse adequadamente o nosso desenvolvimento enquanto pessoas ficou interrompido, dando lugar às debilidades potenciais que exibe o nosso eneatipo básico. Não é fácil percorrer o caminho de forma consciente em direcção ao nosso ponto de integração, mas é um acto de sabedoria e coragem, pois significa enfrentarmos e cruzarmos as muralhas dos nossos próprios medos. Os resultados são uma vida mais produtiva, realizada e feliz.

CORRELAÇÃO ENEATIPOS E MEDOS ENEATIPO MEDO BÁSICO E MEDO COLATERAL 1. O Perfeccionista Medo de ser corrupto, imperfeito ou mau. Medo de não estar a cumprir com o seu dever e de ser irresponsável. Conflito: Eu faço o que devo (1), vs eu faço o que quero (7). 2. O Colaborador Medo de não ser digno de amor, nem necessário aos outros. Medo de perder o apreço dos outros, o contacto com eles e sentir-se só. Conflito: Eu penso nos outros (2) vs Eu penso em mim e nas minhas necessidades (4). 3. O Executivo Medo de não ter valor por si próprio. Medo a converter-se em medíocre e com isso perder a admiração e estima dos outros. Conflito: Eu sou o melhor (3) vs Eu sou mais um (6). 4. O Criativo Medo de não ter identidade própria e de não ser importante. Medo de perder a sua identidade, criatividade e originalidade ao ser disciplinado e autocontrolado. Conflito: Eu sou criativo e emotivo (4) vs Eu sou metódico e racional (1). CAUSAS DE STRESS A desordem, a falta de controlo sobre as pessoas e as coisas, cometer erros. Sentir que não é apreciado, valorizado ou reconhecido. Entrar em competição com alguém e não ser visto como bem sucedido. A culpa e a possibilidade de ser abandonado ou de se sentir afastado. PROACTIVIDADE CONSCIENTE (INTEGRAÇÃO) Move-se até ao 7. Torna-se mais flexível e tolerante. Conecta mais com o que quer e não só com o que deve. Tem mais cpacidade para se divertir e usar o humor para relativizar as situações. Move-se até ao 4. Centra-se mais em si mesmo. Reconhece as suas próprias necessidades. Separa as suas próprias emoções das dos outros. Sente uma dor positiva que lhe serve como oportunidade para se conhecer, aceitar-se e valorizar-se. Move-se até ao 6. Questiona-se quem sou eu?. Guia-se por valores de cooperação e espírito de equipa. Tornase mais vulnerável e emocional. Procura a qualidade e presta mais atenção aos detalhes. Move-se até ao 1. Torna-se mais disciplinado e prático e orienta a sua acção para alcançar os seus objectivos. Vive mais no presente e na realidade. Tem menos variabilidade emocional. O QUE SE OBTÉM Relaxar-se, ser mais espontâneo e compreensivo com os erros, o que faz com que os outros se sintam menos julgados e mais cómodos e compreendam melhor o seu ponto de vista. Que os demais notem a sua diferença de comportamento e, ao percebê-lo menos servil, o respeitem mais e se sintam mais satisfeitos e cómodos com ele, por poderem mostrar-lhe as suas verdadeiras emoções sem medo da sua reacção susceptível. Que o aceitem melhor porque está mais orientado ao grupo e mostra-se mais humilde e colaborador, dando e pedindo ajuda. Consegue intimidade verdadeira com os outros. Ao pôr as suas ideias criativas em acção é mais valorizado pelos outros. Ao estar no presente e mostrar-se mais equilibrado, o ambiente que o rodeia torna-se mais agradável. 5. O Investigador Medo de ser incompetente ou incapaz. Medo do seu próprio poder e de se descontrolar desperdiçando energia, tempo ou recursos que são necessários para si mesmo. Conflito: Eu sou sóbrio e reflexivo (5) vs Eu sou intenso e intuitivo (8). Sentir-se surpreendido, pressionado e oprimido. Exteriormente mostra-se calmo. Move-se até ao 8. Deixa de estar tanto no seu mundo mental e tem mais energia para passar à acção. Torna-se mais assertivo. Sente-se mais seguro de si mesmo e deixa de se esconder. Ao marcar limites e defender o seu território os outros deixam de o invadir e de o pressionar e descobrem a sua capacidade de liderança.

ENEATIPO MEDO BÁSICO E MEDO COLATERAL 6. O Leal Medo a faltar-lhe apoio ou orientação. Medo a ser passivo e não cumprir diligentemente com os seus compromissos e o que se espera dele. Conflito: Eu sou cauteloso e realista (6) vs Eu sou confiante e optimista (9). 7. O Entusiasta Medo de se sentir limitado, aborrecer-se e sofrer. Medo a perder algo de novo, divertido ou estimulante que possa surgir, ficando preso a uma situação aborrecida, rotineira ou pouco interessante. Conflito: Eu quero ser o centro da atenção (7) vs Eu quero passar desapercebido (5). CAUSAS DE STRESS Desconhecer o que se espera dele. Sentir-se julgado. A disciplina e a falta de liberdade. Não ser aceite como é. PROACTIVIDADE CONSCIENTE (INTEGRAÇÃO) Move-se até ao 9.Verifica a realidade em contraste com a sua imaginação. Tem uma visão mais ampla e coerente. Torna-se mais receptivo, menos desconfiado. Relaxa e diminui a sua ansiedade. Move-se até ao 5. Torna-se mais introspectivo e objectivo. Contacta com uma solidão saudável. Aprofunda e aumenta a qualidade do seu trabalho. Demonstra energia mais calma e centrada, em vez de impulsiva e pouco reflexiva. O QUE SE OBTÉM Que as pessoas se aproximem mais dele, que exista mais diálogo e apoio nas suas inquietudes ao perceberem uma postura mais relaxada e menos defensiva. Maior respeito ao enfrentar as situações difíceis sem escapar com actividades ou com desculpas que inventa para si próprio e nas quais acredita. Ser melhor aceite por escutar mais e estar mais atento às necessidades dos outros. 8. O Líder Medo de ser magoado ou traído pelos outros. Medo de parecer débil, susceptível de ser enganado ou traído se se abrir e mostrar confiante. Conflito: Eu sou directo e sincero (8) vs Eu sou diplomático e agradável (2). A incompetência dos outros e a excessiva pressão sobre si mesmo. Move-se até ao 2. Torna-se gentil, amável e emocional. Escuta mais e compreende melhor as razões dos outros. Estimula os demais sem impor nem ofender. Controla-se melhor e não sente tanta ira. Melhor resposta e reciprocidade por parte dos outros porque estes se sentem mais escutados e compreendidos. Obtém mais respeito ao mostrar um poder firme mas sensível. 9. O Mediador Medo do conflito e da separação dos outros. Medo de que ao afirmar-se perante os outros crie inimizades, gere conflitos e afaste as pessoas. Conflito: Eu sou humilde (9) vs Eu destaco-me e sou o melhor (3). Não ser tomado a sério e as críticas das outras pessoas. Move-se até ao 3. Tem mais energia, torna-se mais activo e dinâmico. Adquire auto-confiança. Assume o controlo da sua vida. Deixa de actuar em função dos outros e foca-se nas suas prioridades. Valoriza os seus esforços. Ao valorizar as suas conquistas e ao promover-se, consegue o reconhecimento dos outros, pelos seus melhores resultados e pela sua postura mais assertiva. Julho 2011