Apoio à Infância IV. Módulo 3263 Técnicas de Expressão e Atividades Práticas em Creches e Jardins de Infância. CenCal AlcobAçA 2014
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1 Apoio à Infância IV Módulo 3263 Técnicas de Expressão e Atividades Práticas em Creches e Jardins de Infância CenCal AlcobAçA 2014
2 PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA A entrada de uma criança para uma instituição educacional é um momento marcante, que pode gerar ansiedade nas crianças e a todos os que a rodeiam. O processo de adaptação carateriza-se pelo período durante o qual a criança se separa do seu ambiente familiar e é inserida num novo ambiente com o qual ela nunca interagiu, onde passa muitas horas do seu dia com rotinas que exigirão uma grande capacidade de adaptação.
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4 PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA O jardim-de-infância tem o papel de favorecer a criança e o novo ambiente, para que a criança adquira mecanismos positivos frente a novas situações e se possa adaptar favoravelmente. O educador organiza o ambiente tendo em conta as singularidades das crianças, oferecendo-lhe condições para que desenvolva a sua autonomia, identidade, espírito de cooperação e solidariedade. O educador estabelece vínculos afetivos e de confiança com as crianças e com a família.
5 PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA A adaptação da criança é realizada em diferentes fases: Com as novas crianças e com os novos adultos: Conhecimento e respeito mútuo; Reconhecer e apreciar as suas capacidades e as dos outros; Cooperação mútua e partilha.
6 PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA Com a nova sala: Conhecimento da sala e do seu funcionamento; Conhecimento das regras e hábitos. Com as rotinas do Jardim-deinfância: Respeitar as rotinas; Aquisição de regras de comportamento, postura pessoal e em grupo, promoção da autonomia.
7 PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA No Jardim-de-infância: Aos 3 anos a criança já domina a fala (produção e compreensão), por isso devemos falar com ela sobre o que a espera no jardim-de-infância(dar-lhe a conhecer o seu funcionamento, etc.) e perguntar-lhe o que está a acontecer quando existe uma má adaptação ou difícil adaptação ; No entanto, a criança pode dar-nos outros sinais que nos ajudarão a compreender o seu estado de adaptação. Devemos estar atentos aos seu comportamento e atitudes e saber interpretar os seus sinais.
8 PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA Concluindo Existe sempre um processo de adaptação, quer a criança entre para o jardim-de-infância pela primeira vez ou regresse das férias de verão. Os educadores e auxiliares devem ajudar as crianças e os pais na adaptação às novas mudanças, que podem ser de instituição, de sala, de colegas ou de adultos (Anexo III Artigo Voltamos ao jardim-de-infância: Começa um novo ano ).
9 RELAÇÃO DA CRIANÇA COM O EDUCADOR DE INFÂNCIA E ASSISTENTES Na creche e no jardim-de-infância trabalha uma equipa de profissionais que têm uma grande influência na qualidade das práticas de cuidados e educação das crianças. O papel do educador e do assistente de ação educativa cruzam-se no sentido de assegurar o bem-estar das crianças, a satisfação das necessidades básicas, o desenvolvimento afetivo e motor, a promoção da socialização, da autonomia e da comunicação. É muito importante estabelecer laços afetivos com as crianças, estimular, interagir, identificar necessidades e potencialidades.
10 O PAPEL DO TÉCNICO DE AÇÃO EDUCATIVA NA RELAÇÃO COM AS CRIANÇAS Ser solidário e zelar pelo desenvolvimento da criança. Ser paciente. Criar um ambiente de confiança e empatia. Ser tolerante. Ser transmissor de valores. Assegurar um ambiente seguro, confortável e desejável. Respeitar a criança como sujeito inserido numa sociedade e com os seus próprios direitos.
11 O PAPEL DO TÉCNICO DE AÇÃO EDUCATIVA NA RELAÇÃO COM AS CRIANÇAS (CONT.) Guardar as informações pessoais das crianças, salvaguardando os seus direitos. Promover a autonomia da criança. Promover o trabalho em parceria com outros técnicos. Assegurar a ligação entre crianças, educadores, pessoal administrativo, visitantes, entre outros. Saber trabalhar em equipa. Apoiar a atividade pedagógica, de ação social escolar e de apoio geral.
12 O PAPEL DO TÉCNICO DE AÇÃO EDUCATIVA NA RELAÇÃO COM AS CRIANÇAS As crianças devem ter uma relação de companheirismo com o educador de infância e auxiliares. Estes devem apoiar as crianças nas suas atividades, encorajá-las a aproveitar, a desenvolver as suas capacidades e encontrar soluções para os seus problemas. Devem discutir as situações com as crianças e integrá-las no planeamento, construção e avaliação das atividades.
13 RELAÇÃO ENTRE O EDUCADOR DE INFÂNCIA, A CRIANÇA E A FAMÍLIA O educador é um elemento privilegiado no desenvolvimento da relação entre o jardim-de-infância e a família. Deve incentivar e promover uma relação sólida baseada num profundo conhecimento da família, para que esta se envolva na vida quotidiana do jardim-de-infância e se torne parceira ativa na educação da criança.
14 RELAÇÃO ENTRE O EDUCADOR DE INFÂNCIA, A CRIANÇA E A FAMÍLIA Quando se sentem integrados, os familiares tornam-se: mais disponíveis expressam as suas preocupações sentem-se ativos na educação das crianças Por sua vez, o sucesso desta relação permite à criança sentir-se mais segura, valorizada, participativa, motivada e confiante.
15 RELAÇÃO ENTRE O EDUCADOR DE INFÂNCIA, A CRIANÇA E A FAMÍLIA Para incentivar à participação da família o educador pode promover várias atividades, como por exemplo: reuniões encontros convites (comemorações, festas, etc.) participação direta nas atividades, tanto em casa como no jardim-de-infância (ex: vinda à escola ou ajuda em casa numa atividade de pesquisa)
16 RELAÇÃO ENTRE O EDUCADOR DE INFÂNCIA, A CRIANÇA E A FAMÍLIA ACRIANÇA MENSAGEIRA A criança é o principal objeto das comunicações diretas entre educadores e pais. Ela poderá ser o elo de ligação dessa comunicação, transportando recados orais ou escritos do jardim-de-infância para casa e vice-versa, o que contribui para a sua participação e responsabilização. Poderá fazê-lo com mais ou menos entusiasmo e isso irá influenciar a colaboração dos pais, por exemplo: Se a criança mostrar aos pais grande vontade para que estes participem numa atividade no jardim (ex.: festa de final de ano) e os relembrarem constantemente desse dia, é possível que os pais não se esqueçam e façam tudo para agradar a criança e vê-la feliz.
17 RELAÇÃO ENTRE O EDUCADOR DE INFÂNCIA, A CRIANÇA E A FAMÍLIA A CRIANÇA MENSAGEM Mas, a criança é também ela própria uma mensagem que exprime, muitas vezes sem o saber, o seu meio familiar e o escolar. A sua aparência física, o vestuário e os estados de espírito que exprime, podem ser reveladoras de uma situação mais feliz ou, então, de problemas que a criança está a enfrentar em casa ou no jardim-de-infância.
18 QUESTIONÁRIO Afirmações A entrada de uma criança para uma instituição educacional pode gerar ansiedade nas crianças e a todos os que a rodeiam. V/F A preocupação pela adaptação da criança é exclusiva dos pais, pois em nada depende do jardim-de-infância. A criança faz adaptação ao novos colegas, à educadora e auxiliar, à nova sala e às rotinas do jardim-de-infância. Só existe adaptação se a criança entrar para o jardim-deinfância pela primeira vez. Se ela regressar das férias de Verão já não precisa de se adaptar.
19 QUESTIONÁRIO Completa: Na relação pedagógica entre adultos e crianças no jardimde-infância, as crianças devem ter uma relação de companheirismo com o educador de infância e com as. O educador é um elemento privilegiado no desenvolvimento da relação entre o jardim-de-infância e a. Na relação entre a família e o jardim-de-infância, a criança é, simultaneamente, uma mensageira e uma.
20 Reflexão crítica individual Fazer uma reflexão crítica individual sobre o módulo, onde constam: O que fizémos O que aprendi de novo Sugestões para melhorar o módulo Identificação do número e nome do módulo e do nome da Formanda.
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