Cenário Doméstico Janeiro começou literalmente com o pé na tábua. Quase todas as classes de ativos responderam positivamente a sinais de mais estímulos monetários nas economias desenvolvidas, após um mês de dezembro de pânico. No ambiente local, as discussões acerca da Reforma da Previdência tiveram repercussão positiva, empolgando os investidores. Por outro lado, essa empolgação ainda não foi suficiente para animar os analistas quanto ao crescimento para 2019 que se manteve em 2,50%. Ressalta-se que esses números não englobam integralmente os impactos diretos e indiretos que a paralisação da atividade de extração pode causar. A inflação, por outro lado, tem se mostrado em trajetória benigna. Na virada do ano, a expectativa para 2019 se mantinha em 4,00%, sendo reduzida para 3,90% no final de janeiro. Entretanto, o Top 5 do Boletim Focus tem mostrado a possibilidade de esta ser ainda inferior, próximo de 3,70%. O menor aumento de preços da economia aumentou a discussão sobre os juros, que precificava dois aumentos de 0,25% ao longo do ano e passaram para nenhuma modificação. Alguns gestores têm aumentado a probabilidade de o Banco Central ainda encaminhar nova redução da taxa SELIC ao longo de 2019. Com a folga na inflação, em relação à meta, e o câmbio se mantendo em patamares próximos aos atuais, devemos ter mais um ano de forte estímulo monetário, contribuindo para a desalavancagem financeira das companhias, sem pressão inflacionária. Portanto, a perspectiva permanece positiva para a retomada do crescimento brasileiro. Uma agenda positiva pode ser fundamental para mais um rali sobre os ativos brasileiros. liberação do dinheiro para o muro com a fronteira do México. No lado europeu, os indicadores econômicos têm mostrado razoável redução da atividade, que fez diversos investidores revisitarem o crescimento para o ano. Com isso, o banco central deve revisar o cronograma de normalização da política monetária. Na Ásia, a China apresentou números claramente impactados pela guerra comercial. Em contrapartida, tem anunciou diversos estímulos para manter e cumprir as metas de crescimento. O Japão mantém a política monetária expansionista que tem mantido melhora de atividade na margem. Forluz Renda Fixa Tomando como base o IPCA projetado para o mês de janeiro (Anbima) de 0,39%, a rentabilidade do segmento de renda fixa ficou levemente abaixo do mínimo atuarial. Isto deve-se ao fato de que a projeção da inflação para o período estar acima do esperado no início do mês impactando a rentabilidade acumulada no período apurada diariamente. Para o ano de 2019, o desafio de rentabilizar a carteira de renda fixa permanece, buscando a diversificação nas alocações principalmente em crédito privado de alta qualidade, uma vez que o retorno dos títulos públicos se encontram em patamares baixos, considerando o cenário de manutenção dos juros básicos (Selic) próximos ao patamar atual, 6,5% a.a. Com a economia voltando a crescer, ainda que em patamares aquém do desejado, as empresas devem voltar a emitir títulos para financiar a retomada dos investimentos o que deve favorecer a alocação dos investidores que estão à procura de bons ativos para investir. Cenário Internacional Os ativos globais tiveram um mês bastante positivo, revertendo parte das grandes perdas de dezembro. O índice global MSCI World fechou o mês com alta de 7,78% (em USD), quando vem de um fechamento negativo de 8,71% em 2018. O resultado do ano passado, foi o pior desde 2008. Índice Mês 12 meses IPCA 0,39%* 3,85% CDI 0,54% 6,38% *Projeção ANBIMA Ibovespa 10,82% 14,70% *Projeção ANBIMA Houveram indicativos positivos na condução das disputas comerciais entre a China e o EUA. Porém ainda permanece riscos por conta da negociação do orçamento americano, e a
Forluz Renda Variável A Renda Variável do Plano B teve rendimento de 10,53% no mês. Apesar de um resultado positivo disseminado em diversos segmentos, ainda se mantém em destaque o financeiro e setor elétrico. O pano de fundo para esse resultado expressivo foi a expectativa por um texto da previdência robusto e que indique um caminho para o acerto das finanças públicas. Porém, ainda se colocam dúvidas sobre os pontos negociáveis, e principalmente na capacidade de conduzir a tramitação dentro do Congresso por parte do novo governo. Apesar do excelente rendimento no primeiro mês, mantemos a expectativa positiva para a classe de ativo para o ano de 2019. A manutenção dos juros, e um resultado de atividade melhor devem elevar o lucro das empresas acima do que vinha sendo projetado. O risco, entretanto, fica na execução das reformas fiscais. Forluz Investimentos Estruturados Este segmento é composto majoritariamente por Fundos de Investimentos em Participações (FIP). A carteira conta com 6 fundos de investimento, sendo a maioria já em período de desinvestimento. O aumento da exposição em multimercado mostrou ter sido bastante favorável, com o mesmo apresentando retorno de 2,30% no mês. Os FIP fecharam o mês com alta próxima de 0,12%. Forluz Investimentos no Exterior Durante todo mês de janeiro mantivemos a posição em apenas dois fundos no exterior. Um de crédito global e um multimercado, sendo este último sem hedge cambial. O rendimento foi de 0,45%, afetado principalmente pela queda do dólar perante o real.
Rentabilidade (%) 10,25 9,30 8,98 Alocação (%) 4,79 2,16 1,62 0,41 6,38 1,61 1,61 0,82 0,54 0,82 0,54 82,03 Mês 2018 12 meses Plano B RMA CDI RENDA FIXA RENDA VARIAVEL INVEST.EXTERIOR ESTRUTURADOS IMOVEIS EMPRESTIMOS Rentabilidade 21,87 10,54 10,54 10,20 13,71 11,67 5,80 0,81 1,68 0,81 1,68 0,46 0,80 0,46 0,80 2,29 0,45 0,45 Mês 2018 12 Meses RENDA FIXA RENDA VARIAVEL INVEST.EXTERIOR ESTRUTURADOS IMOVEIS EMPRESTIMOS 3000,00% 2500,00% 2000,00% 1500,00% 1000,00% 500,00% 0,00% Plano B Consolidado 2488,73% 1820,82% 1384,37% 283,89% B TOTAL RMA PB CDI IPCA
ALOCAÇÃO POR PERFIL Alocação (%) - ULTRA CONSERVADOR 2,17 4,81 8,37 0,99 2,16 4,78 0,46 Alocação (%) - CONSERVADOR 93,01 83,24 Alocação (%) - MODERADO 0,98 0,46 20,71 2,14 4,73 Alocação (%) - AGRESSIVO 2,10 4,64 0,96 0,45 51,21 70,99 40,63 Alocação (%) - COTAS Alocação (%) - VITALÍCIO 1,00 2,17 4,81 0,46 8,43 8,39 0,47 4,26 2,17 4,81 83,13 79,90
Plano B - ponderação referente ao último dia útil do mês ULTRA RENDA FIXA 1.032.582.318,96 93,01 0,8055 IMOVEIS 24.142.503,80 2,17 0,4599 EMPRESTIMOS 53.452.444,75 4,81 0,8019 TOTAL 1.110.177.267,51 100,00 0,7978 CONSERVADOR RENDA FIXA 2.470.196.423,78 83,24 0,8055 RENDA VARIAVEL 248.334.395,94 8,37 10,5396 INVEST.EXTERIOR 13.668.445,90 0,46 0,4488 ESTRUTURADOS 29.334.431,46 0,99 1,6772 IMOVEIS 64.061.340,32 2,16 0,4599 EMPRESTIMOS 141.831.004,92 4,78 0,8019 TOTAL 2.967.426.042,32 100,00 1,5501 MODERADO RENDA FIXA 379.891.535,50 70,99 0,8055 RENDA VARIAVEL 110.812.323,34 20,71 10,5396 INVEST.EXTERIOR 2.447.349,02 0,46 0,4488 ESTRUTURADOS 5.247.553,64 0,98 1,6772 IMOVEIS 11.440.086,61 2,14 0,4599 EMPRESTIMOS 25.332.444,36 4,73 0,8019 TOTAL 535.171.292,47 100,00 2,6668 AGRESSIVO RENDA FIXA 135.739.643,54 51,21 0,8055 RENDA VARIAVEL 107.692.275,61 40,63 10,5396 INVEST.EXTERIOR 1.189.489,77 0,45 0,4488 ESTRUTURADOS 2.550.746,34 0,96 1,6772 IMOVEIS 5.560.326,83 2,10 0,4599 EMPRESTIMOS 12.311.104,71 4,64 0,8019 TOTAL 265.043.586,80 100,00 4,5290 COTAS RENDA FIXA 2.335.572.540,12 83,13 0,8055 RENDA VARIAVEL 236.729.584,39 8,43 10,5396 INVEST.EXTERIOR 13.054.763,08 0,46 0,4488 ESTRUTURADOS 28.048.980,33 1,00 1,6772 IMOVEIS 61.051.070,10 2,17 0,4599 EMPRESTIMOS 135.181.226,21 4,81 0,8019 TOTAL 2.809.638.164,23 100,00 1,5529 VITALICIO RENDA FIXA 1.786.986.790,24 79,90 0,8055 RENDA VARIAVEL 187.642.646,79 8,39 10,5396 INVEST.EXTERIOR 10.436.914,29 0,47 0,4488 ESTRUTURADOS 95.318.002,05 4,26 1,6772 IMOVEIS 48.590.060,34 2,17 0,4599 EMPRESTIMOS 107.583.851,28 4,81 0,8019 TOTAL 2.236.558.264,99 100,00 1,5796
PLANO B RENDA FIXA 8.140.969.252,14 82,03 0,8055 RENDA VARIAVEL 891.211.226,06 8,98 10,5396 ESTRUTURADOS 160.499.713,82 1,62 1,6772 INVEST.EXTERIOR 40.796.961,80 0,41 0,4488 EMPRESTIMOS 475.692.076,2300 4,79 0,8019 IMOVEIS 214.845.388,00 2,16 0,4599 TOTAL 9.924.014.618,05 100,00 1,6094