Salvador/2015
CURSO DE QUALIFICAÇÃO PARA DIRETORES TÉCNICOS GESTÃO DE PESSOAS, SESMT, CIPA Teresa Cristina Maltez Diretora DEFIC
GESTÃO DE PESSOAS Gente é o ativo mais importante das organizações A responsabilidade pela gestão de pessoas é do gestor e não do RH
GESTÃO DE PESSOAS Descrição da função Mapeamento de competências Competências técnicas Competências comportamentais Dimensionamento da equipe
GESTÃO DE PESSOAS Recrutamento/seleção Confirmar qualificação junto ao emissor Avaliação de desempenho Necessidade de capacitação Feed back Comunicação efetiva
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SESMT Norma Regulamentadora nº 4 Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978
As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho
A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho centralizado para atender a um conjunto de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser percorrida entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 5.000 (cinco mil metros), dimensionando-o em função do total de empregados e do risco. Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro profissional em conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos instrumentos normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional, quando existente. (Alterado pela Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril de 2014)
Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional do MTb. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos enquadrados no Quadro II, anexo, deverá estender a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho aos empregados da(s) contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s),exercendo atividade naqueles estabelecimentos, não alcançar os limites previstos no Quadro II, devendo, ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5.
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA Norma Regulamentadora nº 5 Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento: Empresas privadas Empresas públicas Órgãos da administração direta e indireta, Outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.
Organização Representantes dos empregados (eleitos) - Incentivar a participação de colaboradores - Vice presidente Representantes do empregador (designados) - Representação necessária para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA (Perfil) - Presidente
Organização Dimensionamento Quadro I (segmento X nº de empregados) Exemplo: Hospital X 1000 a 2500 empregados - suplentes 8 efetivos/7 Mandato 01 ano (01 reeleição) O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa. Vedada a dispensa imotivada desde o registro da candidatura até 01 ano fim do mandato
Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho
ATRIBUIÇÕES (dentre outras) Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
ATRIBUIÇÕES (dentre outras) Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas; Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho SIPAT; Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO Norma Regulamentadora nº 7 Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978
PCMSO Obrigatória a elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados Objetivo - promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores Privilegia o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre saúde e o trabalho Prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho Sem ônus para o empregado
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: admissional; periódico; de retorno ao trabalho; de mudança de função; demissional. Compreende: avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental exames complementares (conforme risco) Atestado de Saúde Ocupacional - ASO
PCMSO (Médico dotrabalho) Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT; Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
PCMSO Acidente do Trabalho - condutas Acidente com exposição a material biológico profilaxia pós exposição Primeiros Socorros Controle de vacinas
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Norma Regulamentadora nº 9 Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978
Químico Físico Biológico PPRA - RISCOS
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: a) antecipação e reconhecimentos dos riscos; b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores (quantitativa/qualitativa) d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia (EPC/EPI) e) monitoramento da exposição aos riscos; f) registro e divulgação dos dados.
NR 17 - Ergonomia (Análise Ergonômica do Trabalho) NR 32 Segurança e Saúde no trabalho em Serviços de Saúde NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Programa de Proteção Radiológica - PPR
Condições sanitárias Perfuro - cortante
Recomendações Assegurar o cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho Manter atualizados e disponíveis o PPRA e o PCMSO Garantir a realização dos exames periódicos conforme previsto no PCMSO Garantir o funcionamento da CIPA Realizar as correções apontadas SESMT/CIPA Acompanhar a análise dos acidentes/doenças Acompanhar dos colaboradores afastados Definir indicadores
A interdependência entre a saúde do trabalhador, a ergonomia e a segurança do paciente está de tal modo presente que é difícil conceber intervenções para a prevenção de incidentes que não envolvam esses temas e não considerem a perspectiva sistêmica nesse contexto. Serão a saúde do trabalhador e a segurança do paciente duas faces da mesma moeda? Antonio Sousa-Uva e Florentino Serranheira
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