RELATÓRIO TÉCNICO GÁS NATURAL

Documentos relacionados
RELATÓRIO TÉCNICO GÁS NATURAL

RELATÓRIO TÉCNICO GÁS NATURAL

RELATÓRIO TÉCNICO GÁS NATURAL

RELATÓRIO TÉCNICO GÁS NATURAL MARÇO2019

Climatização & Cogeração de Gás Natural na Bahia. Celestino Boente

Lei do Gás. Hirdan Katarina de Medeiros Costa Advogada Pesquisadora Visitante PRH04/ANP/MCTI/IEE/USP

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2017 ( t ) ( US$ / t )

Nome do Evento. Matriz Energética e a competitividade da produção nacional - a visão do consumidor.

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2018 ( t ) ( US$ / t )


- Valor - Fob ( Us$/Mil ) - Preço Médio ( Us$/Ton ) OUTROS

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

CIDE Combustíveis e a Federação

Tabela 2.1: Contas Agregadas do Petróleo (Barril).

Incentivos para a Expansão da Oferta e Desenvolvimento da Demanda por Gás Natural

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2019 ( t ) ( US$ / t )

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

Mário Menel Presidente

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

Competição e Infraestrutura no Mercado de Combustíveis de Aviação

BRASIL - IMPORTAÇÃO FARINHA DE TRIGO 2018 ( t ) ( US$ / t )

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

BOLETIM ENERGÉTICO FEVEREIRO 2017

BRASIL - IMPORTAÇÃO FARINHA DE TRIGO 2018 ( t ) ( US$ / t )

Tabela 3.1: Contas Agregadas do Gás Natural (em MMm³/dia)

Distribuição de gás natural no Brasil

Brasil Preço de Realização do Produtor 13,09 13,08 CIDE - - PIS/COFINS 2,18 2,18 Preço do Produtor s/ ICMS c/ CIDE/PIS/COFINS 15,28 15,26 ICMS 6,57

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RECEITA DO SETOR DE SERVIÇOS (JANEIRO- 2015)

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RECEITA DE SERVIÇOS (DEZEMBRO- 2015)

ANEXO II: ESTRATÉGIA DE LONGO PRAZO

REGULAMENTAÇÃO DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES

Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional. Abril de 2018 SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

SECRETARIA DE ENERGIA Subsecretaria de Petróleo e Gás. Série Informações Energéticas, 004. Resumo Executivo. Petróleo e Gás

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

Regaseificação de GNL: Regaseificação de GNL cresceu 30%, chegando a 15,5 milhões de m³/d. (pag. 06)

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1º Trimestre Coletiva de Imprensa 12 de Maio de 2016

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A Divulgação dos resultados parciais do programa em 2013.

COMGÁS ATUALIZAÇÃO TARIFÁRIA 16 DE DEZEMBRO DE 2013

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018

Regaseificação de GNL: Regaseificação de GNL cai de 18,2 para 12,0 milhões de m³/d. (pag. 06)

2017. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16

jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16

A economia do Rio de Janeiro Estado e Capital

Coordenadoria de Defesa da Concorrência. jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 nov/06 dez/06

Fevereiro de Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

ÍNDICE DE TRANSPARÊNCIA DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DOS ESTADOS BRASILEIROS

Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Indústria PIM-PF REGIONAL. Resultados de Agosto de 2017

Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Indústria PIM-PF REGIONAL. Resultados de Julho de 2017

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Setembro de 2018

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14

BRASIL - IMPORTAÇÃO DE TRIGO 2015 ( t ) ( US$ / t )

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Julho de Rodolfo Margato (11)

jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17

olução preço tijão de 13 kg) jan/18 Brasil Preço de Realização do Produtor 3,96 CIDE PIS/COFINS Preço do Produtor s/ ICMS c/ CIDE/PIS/COFINS ICMS

olução preço tijão de 13 kg) jan/18 fev/18 mar/18 Brasil Preço de Realização do Produtor 3,96 3,28 3,32 CIDE PIS/COFINS

jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18

jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18

jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 nov/18 dez/18

BOLETIM INFORMATIVO Dados de mercado

jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15

2018. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

jan/15 fev/15 mar/15 Margem Bruta de Revenda - (1) - (1) - (1) Preço Final ao Consumidor 46,15 46,05 45,86

O Novo Marco Regulatório da Indústria do. Gás Natural no Brasil e seus Desafios

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017

Painel II: 11h30 às 12h40 Investimentos em energia e infra-estrutura

AGENDA DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL PARA O PRÓXIMO GOVERNO

RELATÓRIO ABEGÁS MERCADO E DISTRIBUIÇÃO. Ano III - Nº 24 - Julho/2009

Avaliação do Mercado Interruptível de Gás Natural no Brasil. EPE Empresa de Pesquisa Energética DPG

BOLETIM MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL

ABTP- Associação Brasileira dos Terminais Portuários. Análise da Movimentação de Cargas Relatório Trimestral 1/2015

Cenários para Precificação do Petróleo e do Gás Natural. Adriano Pires

DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1º Trimestre Teleconferência / Webcast 13 de Maio de 2016

PROCESSO SELETIVO UFAL SiSU GERAL (5.168 vagas ofertadas)

Nota de Acompanhamento de Beneficiários Edição: Nº Data base: Outubro de 2018

TABELA I - OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS DISTRIBUIDORAS

Por que Estamos Importando Gasolina? Adriano Pires Agosto/2013

jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10

Sumário. Expediente. Estatísticas e Mercado Relatório ABEGÁS - Mercado e Distribuição Ano VI - Nº 52 - Outubro/Novembro 2012

2018. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Diretoria de Pesquisas Coordenação de Indústria PIM-PF REGIONAL. Resultados de Janeiro de 2017

Sumário. Expediente. Estatísticas e Mercado...4. Relatório ABEGÁS - Mercado e Distribuição Ano VI - Nº 49 - Junho 2012

CIESP CAMPINAS. A Utilização do Gás Natural para Geração de Energia Elétrica e Térmica

A REGULAÇÃO DO SETOR DE ENERGIA NO BRASIL AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RECEITA DO SETOR DE SERVIÇOS (FEVEREIRO- 2015)

Transcrição:

RELATÓRIO TÉCNICO GÁS NATURAL Setembro 2018

Sumário Executivo O presente relatório elaborado pela equipe da ABRACE - Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres tem como principal objetivo ser um disseminador de informações quali - quantitativas do mercado de energia e servir como mais um instrumento de auxílio à tomada de decisões dos associados. Neste sentido, apresentamos resumidamente abaixo os principais destaques desta publicação. Até o fechamento desta edição, os dados relativos à importação e consumo de gás natural referentes ao mês de agosto de 2018 ainda não haviam sido divulgados. Análise 4ª Revisão tarifária das concessionárias Ceg e Ceg Rio Ciclo 2018-2022 A AGENERSA (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro) abriu segunda etapa de consultas públicas para a quarta revisão tarifária das concessionárias CEG e CEG- Rio. O prazo de contribuição foi realizado entre os dias 1 e 8 de outubro. Após manifestação dos agentes do setor à primeira etapa do processo, a Agência contratou a consultoria da Universidade Federal Fluminense (UFF) para avaliar as propostas das concessionárias e as contribuições encaminhadas pelo mercado. Nos dias 11 de junho e 28 de agosto foram, respectivamente, disponibilizados o Relatório 2 e 4 da consultoria. Por último, quatro dias antes do prazo de manifestação da segunda etapa, foram publicadas as novas propostas das concessionárias. Produção Nacional de Gás Natural no Brasil Em agosto de 2018 a produção bruta foi de 106,37 milhões de m³/dia, estes são os dados mais atuais obtidos. Destacam-se o aumento de 2,3 milhões de m³/dia na produção do Rio de Janeiro e a redução de 7,3 milhões de m³/dia na produção de São Paulo, comparando-as com o mesmo período do ano passado. Queima de Gás Representando 3% da produção bruta, a queima de gás registrada no mês de agosto/18 foi de 3,13 milhões de m³/dia, volume 19,3% inferior se comparado com o mês anterior e 7,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Reinjeção de Gás Representando 36% da produção bruta, a reinjeção de gás registrada no mês de agosto/18 foi de 37,99 milhões de m³/dia, volume 5,1% maior se comparado com o mês anterior e 36,3% superior em relação ao mesmo período do ano passado. Importação de Gás Natural O volume total de gás natural importado em julho/18 foi de 37 milhões de m³/dia, que representa um acréscimo de 8% se compararmos com junho/18 e um aumento de 24% em relação a julho/17. Do total, 23,6 milhões de m³/dia foram provenientes da Bolívia e 13,4 milhões de m³/dia de GNL. Consumo Industrial A partir dos dados de julho/18, o segmento industrial comercializou ao todo 41,4 milhões de m³/dia (industrial distribuidoras + Refinarias e Fafens), tendo um decréscimo de 0,66% em relação ao mês anterior. 2

Sumário 1 ANÁLISE 04 MERCADO DE GÁS 3 OFERTA 3.1 Produção Nacional 3.2 Queima de gás 3.3 Reinjeção 05 07 07 08 09 4 DEMANDA 10 5 PREÇOS 5.1 Preços de compra das distribuidoras 5.2 Preços Internacionais 5.3 Preços de venda das distribuidoras 13 13 15 15 MERCADO DE PETRÓLEO 6 OFERTA 6.1 Produção Nacional Derivados de Petróleo 6.2 Importação e Exportação 6.3 Competitividade Gás, Óleo Combustível, Diesel e GLP 5.4 Petróleo 18 18 18 18 19 20 3

1 ANÁLISE - 4ª Revisão tarifária das concessionárias Ceg e Ceg Rio Ciclo 2018-2022 A AGENERSA (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro) abriu segunda etapa de consultas públicas para a quarta revisão tarifária das concessionárias CEG e CEG- Rio. O prazo de contribuição foi realizado entre os dias 1 e 8 de outubro. Após manifestação dos agentes do setor à primeira etapa do processo, a Agência contratou a consultoria da Universidade Federal Fluminense (UFF) para avaliar as propostas das concessionárias e as contribuições encaminhadas pelo mercado. Nos dias 11 de junho e 28 de agosto foram, respectivamente, disponibilizados o Relatório 2 e 4 da consultoria. Por último, quatro dias antes do prazo de manifestação da segunda etapa, foram publicadas as novas propostas das concessionárias. De maneira resumida, a consultoria trouxe elementos importantes ao contrapor premissas utilizadas pela concessionária em seus pleitos. Incoerências determinantes foram identificadas, o que fortalece a necessidade de ampla e total transparência das informações para contribuição da sociedade. Com relação ao novo pleito das concessionárias, foram propostos aumentos nas margens de distribuição de 26,68% para CEG e 15,10% para CEG Rio. Esse aumento pode colocar o estado do Rio de Janeiro na contramão dos esforços que vem sendo realizados em outras unidades da Federação, por exemplo, a revisão tarifária de Santa Catarina, a exclusão do cômputo dos impostos associados ao resultado do cálculo da margem de distribuição da BR Distribuidora no Espírito Santo, assim como a implementação de um novo contrato de concessão. Essas ações colaboram para uma margem mais justa aos usuários de gás natural, contribuindo com a recuperação da competitividade da indústria. A fim de evitar prejuízos aos consumidores fluminenses, a Abrace propôs à Agenersa, de forma resumida, as seguintes considerações: 1. Não considerar os efeitos do 3º Termo Aditivo (cobrança de outorga compensatória mediante posterior reconhecimento destes valores na base de ativos das concessionárias); 2. Realizar aditivo contratual para retificar cláusula que prevê a inclusão da depreciação dos investimentos realizados do quinquênio anterior na base inicial da RTQ; 3. Realizar Consulta Pública específica para, em resolução, estabelecer critérios claros para determinação da base de ativos que devem compor a base de remuneração; 4. Ao final deste processo, determinar à concessionária contratação de empresa especializada para levantamento e auditoria da base de ativos. 5. Determinação à concessionária da forma de disponibilização das informações dos ativos, bem como sua atualização monetária e depreciação. As planilhas com estes dados devem ter ampla publicidade, de forma que a sociedade verifique as informações sobre os ativos da concessão. 6. CEG: houve redução de 21% no OPEX em relação ao novo pleito da concessionária, assim como o aumento de 53% no volume térmico e 4% no volume não térmico, além de taxa de remuneração de capital 9,11% a, resultando em uma redução de 10% no Índice de reposicionamento tarifário. 7. CEG Rio: também houve redução de 26% no OPEX em relação ao novo pleito da concessionária, aumento de 19% no volume térmico e 9% no volume não térmico, resultando em uma redução de 47% no Índice de reposicionamento tarifário. 4

Até o fechamento desta edição, os dados relativos à importação de gás natural referente ao mês de agosto 2018 ainda não haviam sido divulgados. Por este motivo, os dados de demanda na Tabela 1, Figura 1 e nas Seções 2.2 e 3 são referentes a julho de 2018. 2 BALANÇO DE GÁS NATURAL NACIONAL MERCADO DE GÁS A produção bruta de gás natural nacional registrada no mês de julho/18 foi de 116 milhões de m³/dia. Comparando com o mesmo período do ano passado observa-se que houve um crescimento de 0,8% nesta produção, já em relação a junho de 2018 houve um acréscimo de 0,91%. (Tabela 1; Figura 1) Tabela 1 Movimentação de Gás Natural no Brasil (Mil m³/dia) DESCRIÇÃO JUL/17 AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17 JAN/18 FEV/17 MAR/18 ABR/18 MAI/18 JUN/18 JUL/18 Crescimento jul/17 p/ jul/18 Produção Bruta 115.006 111.840 114.006 114.604 113.410 113.373 112.420 106.026 106.972 108.747 111.892 114.926 115.970 0,8% Reinjeção 29.509 27.870 30.376 27.611 26.803 26.696 30.040 31.760 33.434 32.655 36.191 34.424 36.153 22,5% Queima e Perdas 4.226 3.387 3.376 3.392 3.567 3.866 4.019 3.474 3.323 3.424 4.126 4.155 3.879-8,2% Consumo Próprio * 13.624 13.573 13.631 13.761 13.347 13.202 13.339 12.927 13.566 13.544 13.681 13.427 13.478-1,1% Absorção em UPGNs ** 4.530 4.110 4.690 4.570 4.600 4.460 4.250 4.470 4.530 4.790 4.540 4.660 4.630 2,2% Produção Líquida 63.116 62.899 61.934 65.270 65.093 65.148 60.773 53.395 52.119 54.335 53.354 58.260 57.831-8,4% Importação 29.860 38.180 37.390 37.260 35.200 27.050 21.730 24.910 27.490 22.230 25.980 34.280 37.020 24,0% Bolívia 26.540 27.540 27.480 27.510 26.440 24.790 19.480 22.540 25.060 20.000 24.170 24.150 23.630-11,0% GNL 3.320 10.640 9.910 9.750 8.760 2.260 2.250 2.370 2.430 2.230 1.810 10.130 13.390 303,3% OFERTA TOTAL 92.976 101.079 99.324 102.530 100.293 92.198 82.503 78.305 79.609 76.565 79.334 92.540 94.851 2,0% Consumo Distribuidoras 69.035 76.459 75.343 77.148 74.976 70.682 60.774 60.496 57.381 61.931 62.263 54.434 69.035 0,0% Consumo Outros ** 23.942 24.620 23.981 25.382 25.317 21.516 21.729 17.809 22.228 14.635 17.071 38.106 25.816 7,8% DEMANDA TOTAL 92.976 101.079 99.324 102.530 100.293 92.198 82.503 78.305 79.609 76.565 79.334 92.540 94.851 2,0% * Refere-se ao consumo próprio nas áreas de produção e nas UPGNs. ** Consumo das refinarias, Fafen s e Térmicas, além de consumo nos processos de tratamento e transporte que não passam pela distribuidora * Refere-se ao consumo próprio nas áreas de produção e das UPGNs Urucu I e II, Guamaré I e II, Atalaia, Carmópolis, Candeias, Catu e Lagoa Parda. Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis, ABEGÁS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado, MME - Ministério de Minas e Energia A produção líquida ou oferta de gás nacional em julho/2018 apresentou baixa de 8,4% se comparada com o ano anterior, e em comparação com o mês anterior, houve um decréscimo de 0,7% na oferta. Já em relação ao consumo de gás natural no mês de julho/2018, este apresentou variação negativa de 1,1% se comparada com o mesmo período do ano de 2017. E se comparado ao volume consumido no mês de junho/18, este foi 0,4% superior. A importação do combustível foi 8% superior se comparado ao mês de junho/18 e acréscimo de 24% frente ao mesmo período de 2017. 5

Figura 1 Balanço de gás natural no Brasil (Milhão m³/dia) Produção Nacional Bruta 107,2 / 115,0 / 115,9 Importação 29,6 / 29,9 / 37,0 Bolívia 28,1 / 26,5 / 23,6 GNL 1,5 / 3,3 / 13,4 Produção Nacional Líquida 50,6 / 63,1 / 57,8 Reinjeção 35,2 / 29,5 / 36,1 Perdas 4,4 / 4,2 / 3,9 Cons. Próprio 12,9 / 13,6 / 13,5 Absorção em UPGNs 4,0 / 4,5 / 4,6 Oferta total 80,3 / 92,9 / 94,8 Consumo nas Distribuidoras 49,4 / 69,0 / 69,0 Consumo Gasodutos 5,6 / 5,0 / 5,24 Demanda total 74,6 / 87,9 / 89,6 Consumo Outros* 25,3 / 18,9 / 20,6 Julho/2016 Julho/2017 Julho/2018 *Consumo das refinarias, Fafen s e Térmicas, além de consumo nos processos de tratamento e transporte que não passam pela distribuidora Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis, ABEGÁS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado, MME - Ministério de Minas e Energia A oferta total de gás natural em julho de 2018 foi de 94,85 Milhão m³/dia, a parcela de produção líquida e a de importação podem ser visualizadas no Gráfico 1. Gráfico 1 Oferta de Gás Natural no Brasil (Mil m³/dia) l m³/dia 120.000 100.000 92.976 101.079 99.324 102.530 100.293 92.198 92.540 94.851 80.000 60.000 29.860 38.180 37.390 37.260 35.200 27.050 82.503 21.730 78.305 79.609 24.910 27.490 76.565 22.230 79.334 25.980 34.280 37.020 40.000 20.000 63.116 62.899 61.934 65.270 65.093 65.148 60.773 53.395 52.119 54.335 53.354 58.260 57.831 - Produção Líquida Importação Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Ministério do Desenvolvimento, MME - Ministério de Minas e Energia 6

3 OFERTA NACIONAL 3.1 Produção Nacional Em agosto de 2018 a produção bruta foi de 106,37 milhões de m³/dia, estes são os dados mais atuais obtidos. Destacam-se o aumento de 2,3 milhões de m³/dia na produção do Rio de Janeiro e a redução de 7,3 milhões de m³/dia na produção de São Paulo, comparando-as com o mesmo período do ano passado. (Tabela 2; Gráfico 2). Tabela 2 Produção Bruta de Gás Natural por Estado (Mil m³/dia) ESTADOS AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17 JAN/18 FEV/18 MAR/18 ABR/18 MAI/18 JUN/18 JUL/18 AGO/18 Crescimento ago/17 p/ ago/18 Alagoas 1.211 1.219 1.111 1.113 826 1.097 1.142 1.070 1.048 1.140 1.076 1.117 1.095-116 Amazonas 13.680 13.816 12.480 11.955 11.698 11.530 13.472 13.779 14.192 15.019 14.694 14.353 14.774 1.095 Bahia 7.566 7.204 7.408 7.710 8.080 6.607 6.754 6.912 6.537 7.251 7.082 7.261 7.187-379 Ceará 70 71 75 79 87 72 82 84 91 99 101 100 116 45 Espírito Santo 11.591 10.747 10.091 9.966 10.253 9.876 8.996 8.604 9.186 10.081 9.346 9.592 10.149-1.442 Paraná - - - - - - - - - - - - - 0 Rio de Janeiro 47.539 52.387 54.295 53.988 51.655 54.119 53.016 54.636 57.507 57.267 56.143 56.410 49.819 2.279 Rio G. do Norte 1.142 1.075 1.037 1.038 1.002 971 968 995 1.027 985 970 953 934-208 São Paulo 19.708 19.423 18.206 17.588 19.662 19.529 19.211 18.800 16.987 17.837 17.320 16.144 12.347-7.361 Sergipe 2.349 2.327 2.347 2.431 2.492 2.487 2.216 2.086 1.620 2.134 2.199 2.172 2.150-199 TOTAL 111.840 114.006 114.604 113.410 113.373 112.420 106.026 106.972 108.747 111.892 114.926 115.970 106.367-5.473 Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis Gráfico 2 Produção Bruta de Gás Natural por Estado (Mil m³/dia) mil m³/dia 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 - AL AM BA CE ES MA PR RJ RN SP SE OFFSHORE ONSHORE Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Já a média da produção bruta de gás natural até o momento, em 2018, é de 110,42 milhões de m³/dia. (Gráfico 3). 7

Gráfico 3 Produção Bruta de Gás Natural no Brasil (Milhão de m³/dia) Mm³/dia 120 100 110,42 109,58 103,51 95,95 87,11 80 60 40 20 76,97 70,56 62,67 65,75 58,99 79,75 88,15 89,06 57,75 73,03 63,87 56,45 53,83 36,40 38,36 42,53 46,50 48,49 48,51 49,72 43,27 41,85 46,20 48,95 41,24 25,22 28,28 30,20 32,50 25,63 24,89 22,06 22,39 14,3 16,0 16,9 18,4 21,3 20,2 18,3 17,2 17,1 16,5 16,5 16,8 16,7 20,5 23,2 22,9 23,8 21,4 21,4 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Mar Terra Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 3.2 Queima de gás Representando 3% da produção bruta, a queima de gás registrada no mês de agosto/18 foi de 3,13 milhões de m³/dia, volume 19,3% inferior se comparado com o mês anterior e 7,6% menor em relação ao mesmo período do ano passado. (Gráfico 4) Gráfico 4 Queima de Gás natural no Brasil (Milhões m³/dia) Mm³ /dia 10 9 16% 8 7 6 5 4 3 2 1 10% 6,0 9,4 6,6 11% 7% 6% 5%5%4% 3% 4%4% 3% 4%4%5%5% 4% 4% 3%3%5% 5% 4% 4%3% 4% 5% 3%3%3% 4%4% 4% 3%3%4% 4% 4%3%3%3% 3% 3% 4% 3% 3%3% 4%4% 3% 3% 4,8 4,4 4,6 4,9 4,74,6 3,9 4,0 3,6 3,6 3,23,83,7 4,0 4,1 4,4 5,0 4,0 3,7 3,2 3,33,43,3 3,5 3,63,73,8 4,34,3 4,5 4,2 3,8 3,53,6 3,7 3,43,43,4 3,63,94,0 4,14,2 3,9 3,5 3,3 3,4 3,1 0 Queima e Perdas Participação na Produção Bruta Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 8

3.3 Reinjeção Representando 36% da produção bruta, a reinjeção de gás registrada no mês de agosto/18 foi de 37,99 milhões de m³/dia, volume 5,1% maior se comparado com o mês anterior e 36,3% superior em relação ao mesmo período do ano passado. (Gráfico 5) Gráfico 5 Reinjeção de gás natural no Brasil (Milhões m³/dia) Mm³ /dia 50,00 40,00% 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 33% 32% 31% 31% 31% 31% 30% 29% 30% 31% 30% 35,2 28% 28% 34,0 26% 33,4 29% 28% 26% 26% 27% 32,7 31,9 31,5 25% 25% 31,8 30,4 30,4 30,4 24%24%24% 27% 29,4 29,5 29,5 30,0 28,4 27,5 28,0 28,0 25% 28,5 27,9 24% 25% 27,6 26,8 26,4 25,7 26,3 24% 26,6 26,8 26,7 36% 31% 30% 36,2 36,2 34,4 38,0 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 20,00 15,00 10,00 5,00 15,00% 10,00% 5,00% 0,00 0,00% Reinjeção Participação na Produção Bruta Fonte: MME - Ministério de Minas e Energia 9

4 DEMANDA Em julho de 2018, o volume médio comercializado pelas distribuidoras foi de 73,5 milhões de m³/dia, acréscimo de 6,4% ou 4,4 milhões de m³/dia se comparado com o mesmo período de 2017. Comparando com o mês de junho de 2018, houve um acréscimo de 1,5% ou 1,1 milhões de m³/dia (Tabelas 1, 3 e 4; gráfico 6). Tabela 3 Volume Comercializado por Estado em julho/18 (mil m³/d) Industrial Automotivo Térmica Res/Comer/ Outros Total Consolidado AL 567 94-29 690 BA 2.565 259-1.171 3.994 ES 1.579 125 795 88 2.587 DF - 5 - - 5 RJ 2.749 3.164 11.755 801 18.469 CE 302 208-22 531 AM 91 13 3.975 1 4.081 SP 11.680 672 3.474 2.338 18.165 PR 1.190 85 0 265 1.541 PE 2.718 225 2.322 77 5.342 MG 2.414 119 963 104 3.600 PI - - - - - GO - 2 - - 2 MS 603 11-1.122 1.736 MT - - - - - PB 157 87-9 254 RN 148 150-16 314 SC 1.640 333-24 1.998 SE 139 91-13 243 RS 1.292 246 - - 2.193 MA - - 7.714-7.714 T 29.836 5.889 30.998 6.081 73.459 Fonte: ABEGÁS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás canalizado A evolução do consumo de gás das distribuidoras dos segmentos industrial e termoelétrico é demonstrada de forma estratificada nos gráficos abaixo. 10

Gráfico 6 Volume Industrial Comercializado por Região (Mil m³/dia) mil m³/dia 35.000 Consumo jul/17 a jul/18: SE: + 2,2% / + 3,97 MMm³/d S: + 22,9% / + 7,9 MMm³/d NE: + 5,0% / + 3,15 MMm³/d CO: + 79,1% / + 2,7 MMm³/d Consumo jun/18 a jul/18: SE: + 0,6% / + 1,2 MMm³/d S: + 13,2% / + 4,8 MMm³/d NE: + 7,6% / + 4,6 MMm³/d CO: + 2,6% / + 0,15 MMm³/d 30.000 28.081 28.880 28.332 28.456 28.587 27.749 28.581 27.789 28.680 27.614 28.744 29.836 25.000 3.354 3.456 3.297 3.230 3.325 26.187 2.913 3.325 3.531 3.513 3.404 3.226 3.644 4.123 20.000 6.281 6.322 6.144 6.558 6.660 6.321 6.072 5.966 5.934 6.332 6.254 6.131 6.596 15.000 10.000 18.024 18.526 18.157 17.979 17.928 16.304 17.649 18.424 17.673 18.310 17.448 18.303 18.422 5.000 0 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 SE NE S CO Fonte: ABEGÁS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás canalizado Gráfico 7 Volume Termoelétrico Comercializado por Região (Mil m³/dia) mil m³/dia 40.000 35.000 30.000 29.875 2.959 36.691 35.531 34.690 2.555 3.889 2.760 10.611 9.052 9.932 33.966 4.250 32.176 3.556 31.485 3.485 30.998 3.975 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 10.008 16.907 22.365 22.878 22.870 9.651 20.065 11.162 17.458 21.786 3.283 9.805 8.698 20.937 3.392 18.672 3.377 3.977 2.211 13.568 13.084 17.075 3.293 2.241 11.541 20.633 3.721 1.985 14.927 9.010 18.989 10.036 16.987 - jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 SE NE S N Fonte: ABEGÁS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás canalizado 11

O gráfico abaixo demonstra o consumo de gás por estado. Em julho/18, o volume comercializado em Rio de Janeiro representou 25,1% do total, seguido de São Paulo com 24,7% e Maranhão com 10,5%. Gráfico 8 Consumo de Gás Natural por Estado (Mil m³/dia) mil m³/dia 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 jan/00 jul/00 jan/01 jul/01 jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 jan/18 jul/18 RJ SP BA RS MG Outros PE MA Fonte: ABEGÁS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás canalizado A demanda total de gás natural é obtida por meio do somatório de: (i) demanda das distribuidoras locais de gás canalizado (disponibilizado pela Abegás); (ii) consumo das refinarias e Fábrica de Fertilizantes Fafens; e (iii) consumo de usinas termelétricas informado por outros agentes (consumidor livre e autoprodutor). (Tabela 4) Tabela 4 Demanda total de gás natural (milhões de m3/dia) Demanda de Gás Natural (milhões de m3/dia) jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 Distribuidoras 69,04 76,46 75,34 77,15 74,98 70,68 61,80 60,50 57,40 57,20 59,50 72,30 73,46 Refinarias + Fafens 13,98 13,09 12,95 12,33 12,18 11,87 11,35 11,73 11,09 11,02 11,47 12,35 11,53 Termoelétrico informado por outros agentes 4,23 7,80 6,79 7,18 7,13 7,93 4,15 3,46 4,69 3,64 4,69 3,09 4,62 Demanda Total 87,25 97,35 95,08 96,66 94,29 90,48 77,30 75,69 73,18 71,86 75,66 87,74 89,61 Os dados de demanda total de gás natural para o mês de agosto ainda não estavam disponíveis no Boletim Mensal de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural do MME. A partir dos dados de julho/18, o segmento industrial comercializou ao todo 41,4 milhões de m³/dia (industrial distribuidoras + Refinarias e Fafens), tendo um decréscimo de 0,66% em relação ao mês anterior. Ainda em relação ao mês anterior, destaca-se o aumento de 8,5% no segmento termelétrico (termelétrico distribuidoras + termelétrico informado por outros agentes). (Tabela 5). Tabela 5 Variação do consumo de gás natural por segmento (Mil m³/dia) Segmento jun/18 jul/18 Variação (%) Variação Industrial 41.094 41.366 0,66% 271 Automotivo 5.917 5.889-0,47% (28) Termoelétrica 34.575 35.618 3,02% 1.044 Outros 6.207 6.736 8,51% 528 Total 87.793 89.609 2,07% 1.815 Fonte: ABEGÁS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás canalizado 12

Gráfico 9 Volume total comercializado (Mil m³/dia) mil m³/dia 120.000 Consumo jul/17 a jul/18: Total: + 2,7% ou + 23,6 MMm³/dia Industrial*: - 1,65% ou - 6,9 MMm³/dia Consumo jun/18 a jul/18: Total: + 2,1% ou + 18,1 MMm³/dia Industrial*: + 0,7% ou + 2,72 MMm³/dia *Industrial: industrial distribuidoras + Refinarias e Fafens 100.000 80.000 60.000 87.245 5.649 4.230 29.875 97.349 95.083 96.658 5.881 6.733 6.813 7.800 6.790 7.180 35.531 34.690 36.691 94.286 6.492 7.130 33.966 90.482 6.834 7.930 32.176 76.274 75.686 6.227 5.756 4.150 3.460 21.786 20.937 73.161 75.619 71.853 5.567 5.249 4.948 4.690 4.690 3.640 18.672 17.075 20.633 87.793 89.609 5.249 6.207 3.090 4.620 31.485 30.998 40.000 5.197 5.315 5.508 5.508 5.589 12.950 12.330 12.180 6.092 5.483 5.729 5.972 5.871 5.963 11.870 11.350 11.730 11.090 11.020 11.470 5.917 5.889 12.350 11.530 20.000 28.081 28.880 28.332 28.456 28.587 26.187 27.749 28.581 27.789 28.680 27.614 28.744 29.836 - jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 Industrial Refinarias e Fafens Automotivo Termoelétrica Termoelétrica informado por outros agentes Outros Fonte: ABEGÁS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás canalizado 5 PREÇOS 5.1 Preços de compra das distribuidoras Os gráficos abaixo demonstram a evolução e tendência dos preços praticados pela Petrobras às distribuidoras estaduais para o gás de origem nacional e importado. Nos Gráficos 10 e 11, a partir de novembro de 2015, está desconsiderado o desconto do preço do gás natural de origem nacional, que vinha sendo implementado através de descontos comerciais trimestrais pela Petrobras desde maio de 2011. A partir de dezembro de 2016 passaram a vigorar renegociações do Contrato Nova Política de Preços Aditiva (NPPA). Gráfico 11 Evolução e previsão preço gás natural (R$/ m³) 1,4 1,2 1,29 1,11 1,0 1,02 0,8 0,6 0,4 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 NPP NPPA BOLVIANO nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 Fonte: ABRACE 13

Gráfico 12 Evolução e previsão preço gás natural (US$/ MMBTU) 10,0 9,0 8,81 8,0 7,57 7,0 6,97 6,0 5,0 4,0 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 NPP NPPA BOLIVIANO Fonte: ABRACE A cotação média do dólar no mês de agosto é R$ 3,9317. Fator de conversão US$/MMBTU para US$/mil m³: 37,299. Para o trimestre de agosto a outubro de 2018 o preço do Gás Natural Nacional NPP praticado será de R$ 1,1096/m³ ou US$ 7,56 / MMBTU (cotação dólar agosto/18). O Preço do Gás Natural Nacional NPPA R$ foi de 1,2922/m³ ou US$ 8,81 /MMBTU. Para o trimestre de julho a setembro o preço do gás boliviano praticado é de US$ 6,97 /MMBTU ou R$ 1,0227/m³ (cotação dólar agosto/18). Estima-se que o Preço do Gás Natural Nacional NPP, para o trimestre de novembro a janeiro de 2019, será de R$ 1,2399 /m³ (+ 12% em relação ao trimestre anterior) ou US$ 8,52 /MMBTU (Parcela Variável + Parcela Fixa). Estima-se que o Preço do Gás Natural Nacional NPPA, para o trimestre de novembro a janeiro de 2019, será R$ 1,4693 /m³ (+ 14% em relação ao trimestre anterior) ou US$ 1010 /MMBTU (Parcela Molécula e Transporte). A expectativa de reajuste do preço (commodity + transporte) do gás natural importado para o 4 trimestre de 2018 é de aumento de 6%, correspondendo à US$ 7,38 /MMBtu. O preço do petróleo correlaciona-se diretamente com a cesta de óleos que influencia os preços do gás natural. Destacamos que variações no câmbio influenciam diretamente o preço final aos consumidores em R$/m³. O preço do gás nacional é estabelecido em R$/mil m³ e reajustado trimestralmente nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro. O preço do gás boliviano é estabelecido em US$/MMBtu e é reajustado trimestralmente nos meses de janeiro, abril, julho e outubro. 14

5.2 Preços Internacionais O gráfico abaixo apresenta o histórico comparativo de preços de Gás Natural praticados internacionalmente. Gráfico 12 Evolução dos preços internacionais de Gás Natural (US$/ MMBTU) 16 14 12 10 10,50 10,00 US$/MMBtu 8 6 8,00 7,54 7,13 4 2 2,83 0 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 jan/18 mar/18 mai/18 jul/18 Gás Russo na fronteira da Alemanha NBP Henry Hub GNL utilizado no Japão GNL da Indonésia no Japão GNL utilizado no Brasil Fonte: MME - Ministério de Minas e Energia 5.3 Preços de venda das distribuidoras Em agosto/18 houve reajuste de tarifas na distribuidora Algás (+9,24%), BR Distribuidora (+8,5%), CEG (+8,07%), CEG Vidreiras (+8,71%), CEG RIO (+10,61%), CEG RIO Vidreiras (+10,70%), CEGÁS (+7,98%), GASMIG (+11,46%), POTIGÁS (+11,01%), SERGÁS (+11,50%), SULGÁS (+14,80%) e PBGÁS (+12,56%). Segue abaixo a competitividade do gás natural por Estado no mês de agosto/18. (Tabelas 6 e 7, gráfico 13). 15

Tabela 6 Tarifas de venda por distribuidora em agosto/18 (Ex-impostos e em US$/MMBTU) Distribuidora Faixa de consumo em m³/dia 10.000 50.000 100.000 250.000 500.000 1.000.000 Compagás PR 9,76 9,46 9,41 9,38 9,37 9,37 Scgás SC 8,14 7,75 7,60 7,23 7,08 7,01 Sulgás RS 9,95 9,46 9,18 8,83 8,62 8,48 Copergás PE 8,97 8,76 8,63 8,16 7,92 7,80 Gasmig MG 11,45 11,28 11,17 10,94 10,65 10,33 Comgás Comgás-SP 9,74 8,78 8,55 8,39 8,34 8,31 GNSPS GNSPS-SP 12,22 10,81 10,69 10,53 10,50 10,48 Gás Brasiliano Gás Brasiliano-SP 11,41 10,06 9,79 9,62 9,56 9,54 Pbgás PB 14,20 13,74 13,19 12,36 12,03 11,86 Cegás CE 10,34 10,06 9,89 9,77 9,73 9,70 Msgás MS 9,84 9,81 9,80 9,80 9,80 9,80 BR ES 10,20 9,96 9,91 9,87 9,81 9,76 Ceg Ceg-RJ 12,75 11,34 11,12 10,80 10,70 10,65 Algás AL 9,67 9,36 9,27 9,15 9,07 9,04 Bahiagás BA 9,66 9,28 9,10 8,96 8,90 8,80 Sergás SE 11,44 10,96 10,63 10,25 10,02 9,91 Potigás RN 12,59 11,85 11,42 10,60 10,04 9,66 Valores em US$/MMBTU Dólar US$ = R$ 3,9317 Fonte: Distribuidoras de Gás Natural Canalizado e Agências Reguladoras Tabela 7 Margens por distribuidora em agosto/18 (Ex-impostos e em US$/MMBTU) Distribuidora Faixa de consumo em m³/dia 10.000 50.000 100.000 250.000 500.000 1.000.000 Compagás PR 2,79 2,48 2,44 2,41 2,40 2,40 Scgás SC 1,84 1,44 1,29 0,92 0,78 0,71 Sulgás RS 2,98 2,49 2,21 1,86 1,65 1,51 Copergás PE 1,41 1,20 1,06 0,59 0,35 0,23 Gasmig MG 2,60 2,44 2,32 2,09 1,81 1,48 Comgás Comgás-SP 3,42 2,45 2,23 2,07 2,02 1,99 GNSPS GNSPS-SP Gás Brasiliano Gás Brasiliano-SP Pbgás PB 6,64 6,17 5,62 4,80 4,46 4,30 Cegás CE 2,78 2,50 2,33 2,20 2,16 2,14 Msgás MS 5,28 5,24 5,24 5,24 5,24 5,23 BR ES 1,39 1,15 1,09 1,06 1,00 0,94 Ceg Ceg-RJ 5,25 3,84 3,62 3,31 3,21 3,16 Algás AL 2,11 1,79 1,71 1,58 1,51 1,47 Bahiagás BA 2,09 1,72 1,53 1,40 1,33 1,23 Sergás SE 2,62 2,14 1,82 1,43 1,21 1,10 Potigás RN 5,02 4,29 3,85 3,04 2,47 2,09 Valores em US$/MMBTU Dólar US$ = R$ 3,9317 Fonte: ABRACE 16

Gráfico 13 Tarifa média do gás natural por estado em agosto/18 (Ex-impostos e em US$/MMBTU) valores ex-impostos p/ volume 100 mil m³/d 14,00 13,19 US$/MMBTU 12,00 10,00 8,00 6,00 11,42 9,41 11,17 8,79 9,80 9,89 10,11 8,63 9,91 9,10 9,18 9,27 8,55 7,6 0 Margem Preço 4,00 2,00 0,00 Dólar: 3,9317 Fonte: ABRACE 17

6 OFERTA MERCADO DE PETRÓLEO 6.1 Produção Nacional Derivados de Petróleo Comparando agosto de 2018 com agosto de 2017, verifica-se que houve um aumento de 9,6 % na produção nacional dos derivados de petróleo nas refinarias. Nesse período, destaca-se a retração de 14,33% na produção de Coque, já para a produção de Nafta houve um acréscimo de 113,6% (Gráfico 14 e Tabela 8). Gráfico 14 Produção Nacional Derivados de Petróleo nas Refinarias de agosto/00 a agosto/18 (Mton/mês) 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Ago/18 Ago/17 Ago/16 Ago/15 Ago/14 Ago/13 Ago/12 Ago/11 Ago/10 Ago/09 Ago/08 Ago/07 Ago/06 Ago/05 Ago/04 Ago/03 Ago/02 Ago/01 Ago/00 Coque GLP Nafta Óleo Comb. Diesel Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Tabela 7 Produção Nacional Derivados de Petróleo nas Refinarias em agosto/18 (ton/mês) ESTADOS DIESEL ÓLEO COMB NAFTA GLP COQUE Amazonas 946 808-198 - Bahia 354.414 267.598 18.163 44.684 Ceará 5.340 10.702 - - - Minas Gerais 274.952 40.262-31.438 39.571 Paraná 410.457 37.746-55.743 47.016 Pernambuco 262.947-47.432 6.384 46.056 Rio de Janeiro 238.478 165.713 87.445 68.150 43.169 Rio Grande do Norte 20.455 99.814-4.870 - Rio Grande do Sul 347.068 74.190 44.272 31.556 18.277 São Paulo 1.152.530 202.731 102.870 111.362 164.745 TOTAL 3.067.586 899.564 300.182 354.385 358.834 5.2 Importação e Exportação Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Apresentamos abaixo a evolução das importações e exportações dos principais derivados de petróleo no período de agosto/17 a agosto/18. 18

Tabela 8 Importação de derivados do Petróleo (ton/mês) Derivados ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 Tabela 9 Exportação de derivados do Petróleo (ton/mês) Gráfico 17 Comparativo de Preços do Produtor (US$/MMBtu) Variação ago/17 a ago/18 Coque 140.258 229.508 221.920 160.806 123.618 130.739 340.152 255.804 323.880 164.656 254.244 291.641 228.210 63% GLP 262.966 248.571 112.065 62.016 13.401 274.190 288.403 204.831 163.430 94.348 136.133 191.851 384.104 46% Nafta 644.644 540.632 790.539 259.809 604.473 340.126 455.256 427.711 309.085 227.090 472.081 851.813 656.957 2% Óleo Comb. 12 - - 24 67.183 12 39.356 42.930 9 43.226 12 32.489 42.213 - Diesel 1.056.177 829.003 1.130.258 1.071.361 1.055.544 1.375.821 813.866 894.168 973.085 618.682 562.869 600.151 619.194-41% Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Derivados ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 Variação ago/17 a ago/18 Coque 41.991 129.878 46.417 54.343 61.746 64.769 39.231 26.916 50.951 75.720 66.032 65.468 18.161-57% GLP 23 23 23 23 23 23 23 23 381 23 23 - - -100% Nafta - - - - - - - - - - - - - 0% Óleo Comb. 322.080 200.305 181.350 104.188 350.108 223.506 286.854 470.522 327.880 212.844 504.992 611.309 504.047 56% Diesel 46.907 - - 242 84.201 67.282 159.955 358.994 124.539 53.272 17.129 1.661 3.089-93% 6.3 Competitividade Gás, Óleo Combustível, Diesel e GLP Segue abaixo a competitividade entre os energéticos. Fonte: ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis No cenário brasileiro, analisando o preço do produtor em US$ no período de jan/15 a ago/18, observa-se uma taxa de reajuste de -23% do Gás Natural Importado, contra -32% do Gás Natural Nacional, +16% do Óleo A1, -13% do Diesel, +21% do GLP e +5% do Gás Natural nos EUA (dado de julho/18) (Gráfico 15). US$/MMBtu 30,00 20,00 17,75 16,45 14,76 12,92 12,40 10,00 8,46 7,74 4,54 0,00 Gas Nacional* S/ desconto Gas Nacional* C/ desconto Gas Boliviano Óleo 1A ** U.S. Natural Gas City Gate Diesel*** GLP Óleo Internacional**** Diesel Internacional***** *Preços praticados no Estado de São Paulo com Pis/Cofins sem ICMS. O desconto da Petrobras no preço do gás natural nacional deixou de vigorar em novembro de 2015. ** Preço Médio do óleo A1 com Pis/Cofins e sem ICMS *** Preço Médio do Diesel Nacional com Pis/Cofins e sem ICMS **** Residual Fuel (Publicação Platt s Oilgram Price Report) ***** U.S. Gulf Coast No 2 Diesel Low Sulfur Spot Price FOB Fontes: ANP, Energy Information Administration, International Energy Agency, Platt s Oilgram Price Report 19

6.4 Petróleo Apresentamos no gráfico abaixo a evolução das cotações do barril de petróleo. Gráfico 18 Evolução da cotação do Petróleo (US$/barril) U$/bbl 140 133,37 125,45 120 100 96,52 81,10 80 72,53 75,24 82,30 68,06 60 53,28 40 34,42 41,71 20 22,93 22,86 18,07 12,51 0 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 BRENT WTI Fonte: U.S. Energy Information Administration Gráfico 19 Evolução da cotação do Petróleo (US$/barril) 120 100 80 60 72,53 68,06 40 20 Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro Janeiro Março Maio Julho 2014 2015 2016 2017 2018 WTI BRENT Fonte: U.S. Energy Information Administration. 20

ASSOCIADAS ABRACE

Expediente Esta é uma publicação da ABRACE Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres Coordenação Edvaldo Alves de Santana Presidente-executivo da ABRACE Execução Equipe de Energia Térmica Adrianno Farias Lorenzon Juliana Rodrigues de Melo Silva Jéssica Guimarães Lopes Karoline Martins Cabral Designer responsável Karine Pacheco SBN - Quadra 01, Bloco B, nº 14, salas 701/702 Edifício CNC - Asa Norte - Brasília - DF - 70041 902 tel.: (61) 3878 3500 abrace@abrace.org.br www.abrace.org.br