PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO IDENTIFICADOR FLORESTAL

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Transcrição:

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO IDENTIFICADOR FLORESTAL Resolução nº 017/2015 CONSU/IFAC Publicada no BSE nº 18 Ano V 20/03/2015 RIO BRANCO-AC 2015

Reitora Pro Tempore Professora Dra. Rosana Cavalcante dos Santos Pró-Reitora de Ensino Maria Lucilene Belmiro de Melo Acácio Coordenadora Geral do PRONATEC Jailene Ribeiro Soares Equipe de Elaboração do PPC PRONATEC/REITORIA Carlos Adolfo Bantel Dirlei Terezinha Fachinello Luana Oliveira de Melo

Sumário 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO... 4 2. APRESENTAÇÃO DO CURSO... 1 3. JUSTIFICATIVA... 1 4. OBJETIVOS DO CURSO... 1 5. PÚBLICO-ALVO... 2 6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO... 2 7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR... 3 7.1 Matriz Curricular... 3 7.2 Conteúdo Programático Sugerido... 4 7.3 BIBLIOGRAFIA BÁSICA... 6 8 METODOLOGIA... 8 9 AVALIAÇÃO... 9 9.2 Avaliação da Aprendizagem... 9 9.3 Avaliação do Curso... 10 10 REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO... 10 11 CERTIFICAÇÃO... 10 12 BIBLIOGRAFIA... 11

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO CNPJ: 10.918.674/0001-23 Razão social: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIËNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE Nome fantasia: IFAC Esfera administrativa: FEDERAL Endereço: Rua Coronel Alexandrino, 301, Bairro Bosque, Rio Branco/AC CEP 69909-730 Telefone: (68) 3224 5481 E-mail: pronatec.reitoria@ifac.edu.br Site: http://www.ifac.edu.br/pronatec/ CURSO: Identificador Florestal Programa Nacional De Ensino Técnico Em Emprego PRONATEC Eixo Tecnológico: Recursos Naturais Nível: Formação Inicial e Continuada FIC Modalidade: Presencial Carga Horária: 200 horas Duração:10 semanas Turno de oferta: Manhã/Tarde/Noite/Finais de Semana Número de Vagas: Definido pelo Demandante Periodicidade da oferta: Conforme calendário de oferta do PRONATEC Requisito de Acesso ao Curso: Ensino fundamental II incompleto Forma de oferta: PRONATEC Local de oferta: Todos os Campus do IFAC e suas unidades remotas.

2. APRESENTAÇÃO DO CURSO Este documento constitui o Projeto Pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) Identificador Florestal, do Eixo Tecnológico Recursos Naturais do Guia PRONATEC de Cursos FIC, oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre IFAC na modalidade presencial. Esta proposta se orienta por decisões institucionais traduzidas nos seus objetivos, que compreendem a educação como uma prática social, e se materializam na função social do IFAC de promover o conhecimento científico, tecnológico e humanístico. Visa, portanto, formar e qualificar cidadãos, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional. 3. JUSTIFICATIVA O IFAC é uma instituição pública federal que tem como objetivo oferecer educação pública, gratuita e de qualidade, buscando o desenvolvimento social, tecnológico e econômico do país e da região. Visando atender a demanda local e regional é que propomos o curso de Identificador Florestal, que identifica árvores em áreas de extração, classifica toras, refloresta áreas, auxilia no inventário florestal, identifica espécies e monitora o crescimento de árvores. Colabora com pesquisas e projetos de preservação ambiental. 4. OBJETIVOS DO CURSO Qualificar o profissional para atuar em regiões que tenham florestas, matas, reservas florestais, identificando árvores em áreas de extração, classifica toras, refloresta áreas, auxilia no inventário florestal, identifica espécies e monitora o crescimento de árvores. Colaborando com pesquisas e projetos de preservação ambiental. Objetivos Específicos: 1

Possibilitar a formação profissional do aluno na perspectiva de uma formação cidadã, criando condições para uma melhor inserção no mundo do trabalho; Oportunizar ao aluno o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, capazes de torná-lo proficiente no campo específico de atuação; Proporcionar ao aluno trabalhador o desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social; Promover a cidadania e a inclusão social através da formação para o trabalho, contribuindo para a elevação da escolaridade dos trabalhadores; Promover o desenvolvendo das habilidades básicas e técnicas para o exercício da função com eficiência e qualidade na prestação de seus serviços. 5. PÚBLICO-ALVO O curso de Identificador Florestal, na modalidade presencial, é destinado a estudantes e/ou trabalhadores que tenham Ensino fundamental I incompleto. 6. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O estudante egresso do curso FIC em Identificador Florestal, na modalidade presencial, deve ter demonstrado avanços na aquisição de seus conhecimentos básicos, estando preparado para dar continuidade aos seus estudos. Do ponto de vista da qualificação profissional, deve estar qualificado para atuar nas atividades relativas à área do curso para que possa desempenhar, com autonomia, suas atribuições, com possibilidades de (re)inserção positiva no mundo trabalho. Dessa forma, ao concluir a sua qualificação profissional, o egresso do curso de Identificador Florestal deverá demonstrar um perfil que lhe possibilite: 2

Identifica árvores; Classifica e realiza cubagem de toras; Auxilia no inventário florestal; Identifica espécies e monitora o crescimento de árvores; Colabora com pesquisas e projetos de preservação ambiental. 7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Identificador Florestal está organizado em módulos totalizando 200 horas. Dessa forma, a estrutura curricular atende a legislação vigente, as demandas formativas e específicas da formação profissional. 7.1 Matriz Curricular A matriz curricular está disposta da seguinte maneira: Disciplina Carga Horária (h) Código Florestal aplicado a extração madeireira 10 Matemática Aplicada 20 Cálculo de volume de toras 10 Principais espécies de interesse econômico 20 Identificação de árvores na floresta 80 Saúde e Segurança no trabalho 20 Português Instrumental 20 Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo 20 Total 200 3

7.2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO SUGERIDO Disciplina: Matemática aplicada Ementa: Conhecimentos básicos lógicos e matemáticos para oferecer suporte no exercício das atividades. Operação com tipos diferentes de números decimais e fracionários. Determinação de medidas, áreas e volumes de cones, cilindros e troncos de cone. Razão e proporção, regra de três. Elementos de operações comerciais: porcentagem, acréscimos e descontos. Utilização dos conceitos e operações matemáticas em situações concretas. Trabalho com problemas em situações práticas. Disciplina: Saúde e Segurança no trabalho Ementa: Conhecer os princípios de segurança no trabalho; Compreender a necessidade do uso dos equipamentos de proteção individual; Conhecer, selecionar e manusear os equipamentos individuais(epi) e coletivos de segurança no trabalho. Manuseio e segurança de motosserras e equipamentos em colheita florestal. Demonstrar o conhecimento de técnicas de Primeiros Socorros no caso de acidentes. Disciplina: Cálculo de volume de toras Ementa: Tipos de Medidas (Diretas e Indiretas); Medição de Diâmetros: importância, Diâmetro à Altura do Peito DAP. Conversão entre Circunferência à Altura do Peito-CAP e Diâmetro à Altura do Peito DAP. Instrumentos para medir Diâmetros. Medição de Toras em Pátios (extremidade e cumprimento). Volume da árvore em pé. Volume do cilindro, Volume Francon (volume comercial de toras). Volume real Smalian, Huber e Newton. Disciplina: Principais espécies de interesse econômico Ementa: Espécies Florestais e Arbustivas de Interesse Econômico pelo uso madeireiro, alimentício, artesanato, medicinal, ornamental, reflorestamento e ameaçadas de extinção. 4

Disciplina: Identificação de árvores na floresta Ementa: A importância da identificação de Árvores, Identificação Botânica, Estruturas vegetativas básicas necessárias à identificação, Sistema de Classificação Botânico, Nomenclatura Botânica, Equipamentos de Campo, Procedimentos Básicos de Laboratório, Técnicas de coleta de material botânico; Registro de características vegetativas das espécies em campo; Como reconhecer as principais famílias; Como reconhecer gêneros. Chaves dendrológicas. Grupos ecológicos de árvores. Disciplina: Código Florestal aplicado a extração madeireira Ementa: Código Florestal LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012: Amazônia Legal, Reserva Legal - RL, Área de Preservação Permanente APP, Área Rural Consolidada, Exploração Florestal. Normas Ambientais do Estado do Acre, Resolução Conjunta CEMACT/CFE N 003, 12 de Agosto de 2008: Do Plano de Manejo Florestal Sustentável para a Produção de Madeira (Intensidade de Corte, Diâmetro a Altura do Peito - DAP, Diâmetro Mínimo de Corte DMC, Árvores e plantas Comerciais Porta Sementes, Árvores e plantas Comerciais Remanescentes). Disciplina: Português Instrumental Ementa: A redação oficial e empresarial. Qualidades e características fundamentais de textos empresarial. O que evitar na produção de textos empresariais. Expressões de tratamento e vocativos. Abreviaturas de títulos, postos e formas de tratamento. Documentos empresariais em espécie: E-mail, aviso, bilhete, pauta de reunião, ata, atestado, declaração, circular, memorando, ofício, recibo, carta comercial, relatórios. Técnicas básicas de oratória. Disciplina: Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo Ementa: Nova realidade do mundo do trabalho. Empreendedorismo e empreendedor: conceitos e definições. Ética no empreendedorismo: possibilidade ou ilusão? Metas e objetivos na ação empreendedora. Perfil do empreendedor e auto avaliação. Análise de indicadores socioeconômicos da região. Análise de mercado. Construção da visão de negócio, trabalhando a ideia. Elaboração e apresentação de um plano de negócios simplificado. Discutir o perfil do empreendedor e o motivo pelo qual as pessoas buscam 5

tornarem-se empresárias; abordar as questões relacionadas com a identificação das oportunidades de negócios, metas e objetivos, apontando tendências globais que geram estas oportunidades; análise do Mercado, Marketing e indicadores socioeconômicos, antes de iniciar o negócio, avaliando os potenciais concorrentes, consumidores e fornecedores; trabalhar o projeto da linha de produtos e serviços que o seu negócio oferecerá aos clientes, discutindo atributos ou características que devem ter para atender as necessidades dos clientes; refletir sobre as questões éticas relacionadas ao comércio dos produtos/serviços. 7.3 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CRESPO, Antônio Arnot. (2009) Matemática Financeira Fácil. 14ª ed. São Paulo: Saraiva.DANTE, LUIZ ROBERTO. (2008) Matemática: Contexto e Aplicações. 3ª ed. 4 vols. São Paulo: Ática. DANTE, LUIZ ROBERTO. (2008) Tudo é Matemática. 3ª ed. Vols. São Paulo: Ática. PAIVA, MANOEL. (2009) Matemática Paiva. 1ª ed. 3 vols. São Paulo: Moderna. Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho. Disponível em: < http://portal.mte.gov.br/legislacao/normasregulamentadoras-1.htm>. Acesso em 09 de maio de 2013. Secretaria Especial de Defesa Social. Primeiros Socorros. Governo do Estado do Pará. 24 p. Disponível em: < http://www.detran.pa.gov.br/menu/educacao/cursos/pdf/ PRIMEIROS_SOCORROS.pdf>. Acesso em 09 de maio de 2013. Primeiros Socorros. Disponível em < http://www.bombeirosemergencia.com.br/choqueeletrico.html>. Acesso em 09 de maio 2013. Reinert, D. J.; Reichert, J. M. Propriedades físicas do solos. Universidade Federal de Santa Maria. 2006. Disponível em: http://200.132.139.11/aulas/enologia/a2%20- %20Segundo%20Semestre/Condi%C3%A7%C3%B5es%20edafoclim %C3%A1ticas%20da%20videira/LEITURA%20MORFOLOGIA%20DO %20SOLO.pdf. Acesso em: 08/05/2013 6

MACHADO, A. S.; FIGUEIREDO FILHO, S.: Dentrometria.2.ed. Guarapuava: UNICENTRO, 2009. FRANCEZ, et. al.: Manual para Análise de Inventário Florestal e Equação de Volume em Projetos de Manejo Florestal Sustentável PMFS. Belém-Pará, 2010. CARRERO, G. C.; PEREIRA, R, S.; JACAÚNA, M. A.; LIMA JUNIOR, M. J. V.: Árvores do Sul do Amazonas: guia de espécies de interesse econômico e ecológico. Manaus: IDESAM, 2014 CALVI, G. P.; FERRAZ, I. D. K.: Levantamento das espécies florestais de interesse econômico e o cenário da produção de sementes e mudas na Amazônia Ocidental. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Coordenação de Biodiversidade - Laboratório de Sementes. Av. André Araujo, 2936, Petrópolis, 69067-375 - Manaus, AM, Brasil. 2014. LORENZI, H.: Árvores Brasileiras: manual de identificação de e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol.01. 5 ed. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum, 2008. LORENZI, H.: Árvores Brasileiras: manual de identificação de e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol.02. 3 ed. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum, 2009. LORENZI, H.: Árvores Brasileiras: manual de identificação de e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol.03. 1 ed. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum, 2009. RIZZINI, C. T.: Árvores e Madeiras Úteis do Brasil: manual de dendrologia brasileira, 9o reimpressão, São Paulo, 2011. SILVA, C. J. et al.: Cartilha do Fazendeiro Florestal. 2º Edição - Revisada e Ampliada. Viçosa, Minas Gerais, 2008. ROTTA, E.;, BELTRAMI, L. C. C.; ZONTA, M.: Manual de Prática de Coleta e Herborização de Material Botânico- Dados eletrônicos. - Colombo : Embrapa Florestas, 2008. RIZZINI, C. T.: Árvores e Madeiras Úteis do Brasil: manual de dendrologia brasileira, 9o reimpressão, São Paulo, 2011. SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO: Curso de Identificação Botânica de Espécies Arbóreas da Região Amazônica. Brasília, agosto/2009. PROCÓPIO, L. C.; SECCO, R. S.: Importância da Identificação Botânica nos Inventários Florestais: O Exemplo do Tauari (Couratari spp. e Cariniana spp. - Lecythidaceae) em duas Áreas Manejadas no Estado do Pará. Acta Amazônica, vol. 38(1) 2008: 31-44 7

ZENID, G. J.; CECCANTINI, G. C. T.: Identificação Macroscópica de Madeiras. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT Setembro de 2007. ACRE. Procuradoria-Geral do Estado: Coletânea de normas ambientais do Estado do Acre. Procuradoria Especializada do Meio Ambiente. _ 3ª. ed._ Rio Branco: PGEAC, 2010. AMARAL, P. et al.: Floresta para Sempre. IMAZON, Belém Pará, 1998. BRASIL. LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012. Código Florestal Brasileiro. Brasília, DF Brasília, 25 de maio de 2012. Comunicação Social e DTE - Departamento Técnico do Sistema FAEP: Novo Código Florestal. ANO I - Edição 2012 AMARAL, P.; AMARAL NETO, M. Manejo Florestal Comunitário: processos e aprendizes na Amazônia brasileira e na América Latina. Belém: IEB: IMAZON, 2005. IMAZON. Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia. Guia para o Manejo Florestal Comunitário. Belém-PA, 2007. DRUCKER, Peter Ferdinando. Inovação e espírito empreendedor: entre preneurship. 6. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. DRUCKER, Peter. Administração para o futuro: os anos 90 e a virada do século. São Paulo: Pioneira, 1993. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luiza. Ed. Cultura, 1999. TREVISAN, Antoninho M. Empresários do futuro: como os jovens vão conquistar o mundo dos negócios. 3. ed. São Paulo: Infinito, 2000. 8 METODOLOGIA O curso será ministrado em aulas que contemplem de forma articulada os saberes práticos e acadêmico em uma relação de complementaridade, em que o processo de apropriação do conhecimento por parte das estudantes permita o aprimoramento teórico-prático. Deste modo, serão aulas expositivas e dialogadas, com uso de recursos audiovisuais, apostilas e materiais de apoio, sempre na perspectiva de construção do conhecimento, mediante a valorização dos saberes profissionais. Faz-se necessário ressaltar que os aportes teóricos 8

trabalhados em aula devem obrigatoriamente fazer sentido na realidade em questão. O curso Identificador Florestal deverá propiciar condições para que os estudantes desenvolvam competências profissionais através de estudos teóricos, discussão de casos, debates, jogos e vivências, simulações de práticas profissionais, resolução de problemas, reflexão sobre vídeos, participação em palestras, entre outras atividades que requeiram o envolvimento ativo dos estudantes e estimulem a crítica, a criatividade e a tomada de decisões. 8.2 Material Didático / Pedagógico Para cada módulo, haverá uma apostila elaborada pela coordenação do curso e pelos professores. O material deverá contemplar a síntese das teorias e a referência para buscas bibliográficas aprofundadas, além de trazer exemplos, estudos de caso e exercícios que propiciem a reflexão sobre a prática profissional. As apostilas serão distribuídas em meio físico, impressas ou em meio digital. 9 AVALIAÇÃO 9.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação das estudantes será realizada como parte integrante do processo educativo, acontecerá ao longo do curso de modo a permitir reflexãoação-reflexão da aprendizagem e a apropriação do conhecimento, resgatando suas dimensões diagnóstica, formativa, processual e somativa. Durante o processo educativo é conveniente que o professor esteja atento à participação efetiva da estudante através da observação da assiduidade, da pontualidade e do envolvimento nos trabalhos e discussões. São considerados meios para operacionalização da avaliação: Seminários; 9

Trabalho individual e grupal; Testes escritos e orais; Demonstração de técnicas em laboratório; Dramatização; Apresentação dos trabalhos; Portfólios; Resenhas; Autoavaliação, entre outros. 9.3 AVALIAÇÃO DO CURSO Ao final de cada módulo, será feita uma avaliação sobre o andamento do curso por parte dos estudantes. A avaliação do curso será feita através de resposta a formulário que contemple questões de resposta alternativa e questões de resposta dissertativa. As questões contemplarão a avaliação das aulas em termos de conteúdo e procedimentos didáticos, dos professores, do material didático e das instalações físicas, bem como a revisão dos objetivos do curso. 10 REQUISITOS PARA CERTIFICAÇÃO Fará jus ao certificado o estudante que obtiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e aproveitamento mínimo de acordo com o com o item 9 deste PPC. 11 CERTIFICAÇÃO Após a conclusão do curso, o estudante receberá o certificado de Identificador Florestal no eixo tecnológico Recursos Naturais, com carga horária de 200 horas. Os casos Omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral e pelo Coordenador-Adjunto da Bolsa-Formação do PRONATEC do Campus Ofertante. 10

12 BIBLIOGRAFIA BRASIL. Lei n 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Institui as Diretrizes e Base para a Educação Nacional. <Http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao- 1/leis-ordinarias/legislacao-1/leis-ordinarias/1996>. Acesso em: 29 de setembro 2014.. Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004. 11