Aula 1 Introdução à biologia e morfo-anatomia vegetal



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Transcrição:

Aula 1 Introdução à biologia e morfo-anatomia vegetal

PLANO DE AULA Aula 1 1ª Série do EM Professor: Antonio Rogério Bernardo OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIA AVALIAÇÃO - Introdução ao estudo da vida; - Introduzir o estudo das plantas; - Diferenciar os tipos de estruturas das plantas; - Mostrar que as plantas também são adaptadas ao meio; - Mostrar algumas estruturas envolvidas na fotossíntese. - Conceitos: biologia, sementes, flores, frutos e folhas; - Mostrar a adaptação nas diferentes estruturas; -Caracterizar os tipos de células nas folhas; - Embasar futuros estudos sobre a fotossíntese; - Incentivar nos alunos o interesse pela biologia; - Levar semente de feijão, vagem, flor, e mostrar as fases do crescimento; - Utilizar painel com as células das folhas; -Reconhecer diferenças entre os tipos de folhas e suas adaptações. Os alunos responderão questões durante a aula para verificar a eficiência do método; Serão feitos registros de participação durante a aula.

1 Conteúdos específicos - Introdução a biologia - Ciclo de vida dos seres vivos - Reprodução em angiosperma - Morfologia dos vegetais superiores - Anatomia dos vegetais - Sistema de condução de seiva 2 Vivência 2.1 Germinação 2.1.1 Objetivo PROTOCOLO DAS VIVÊNCIAS - AULA 1 Introdução a biologia e morfoanatomia vegetal Observar estruturas das sementes germinadas. 2.1.2 Materiais utilizados - Grãos de feijão - Copo descartável de 50 ml - Algodão - Água 2.1.3 Procedimento de montagem Pedir para que os alunos coloquem o algodão no copo descartável, o feijão e água. Esperar por uma semana. O professor pode montar o experimento uma semana antes, e outro no momento da aula. Para que os alunos possam observar de imediato qual é o resultado esperado para ao experimento. 2.1.4 Aplicação Verificar quais os nutrientes básicos para sobrevivência de uma planta, questionar o motivo do feijão germinar com a água e não dentro do pacote, por exemplo. Ao observar o crescimento da planta, identificar o que ocorreu com o feijão, mostrar os cotilédones, e quais foram os primeiros passos para o surgimento de raízes da planta. Explorar a busca por luminosidade, deixando a planta privada de luz.

Figura 2. Germinação do feijão. 2.2 Morfologia da folha 2.2.1 Objetivos Explorar os diferentes tamanhos, texturas e formatos das folhas. Observar a presença de tricomas e cerosas na epiderme foliar. 2.2.2 Materiais utilizados Os materiais podem ser colhidos em árvores, arbustos, pastagens, desde que seja possível observar todas as diferenças. - Folhas de diferentes tamanhos, diferentes texturas e formatos. 2.2.3 Metodologia e aplicação Os alunos devem tocar e observar as diferenças da folhas, principalmente com relação ao formato, tamanho e textura. O professor pode complementar questões ligações a adaptação da planta pela sua característica foliar. Em especial, a função dos tricomas (pêlos) e cerosas. Figura 3. Folhas com diferenças na forma, textura e tamanho.

2.3 Anatomia vegetal 2.3.1 Objetivos Explorar a disposição celular nas folhas, e outras estruturas como tricomas através de estrutura tátil/visual. 2.3.2 Materiais utilizados - 1 placa de isopor 28 cm x 44 cm - Balões canudo para modelagem de 3 cores distintas (encher cerca de 15 cm) - Fita adesiva transparente - Bombinha para encher bexiga - 4 pelos ou cerdas (de vassoura) de aproximadamente 20 cm. 2.3.3 Procedimento de montagem Encher 3 balões de determinada cor, e colocar enfileiradas horizontalmente com a ajuda da fita adesiva transparente na extremidade maior (extremidade superior) do isopor. Fazer o mesmo com a outra extremidade com outra cor de balão, contudo, o balão que ficará no meio, deverá ser formado por dois balões um sobre o outro, formando um estômato (extremidade inferior). Posteriormente deverão ser colocadas mais 5 ou 6 balões de outra cor pareados verticalmente. Entre os balões da extremidade superior, colocar as cerdas de vassoura perpendiculares ao isopor (de pé no isopor). 2.3.4 Aplicação Os balões da extremidade superior representam a epiderme superior da folha, que contém os tricomas (cerdas da vassoura) ou cerosas. Os balões da extremidade inferior, a epiderme inferior da folha, com a presença dos estômatos. Os balões que passam entre a epiderme, representam o parênquima foliar, células pigmentadas que participam da fotossíntese. Pedir para que os alunos toquem nas células para sentir as diferenças no qual se enquadram na folha. A cerda pode servir de parâmetro para mensurar a escala.

A B C D Figura 4. Esquema da anatomia básica da folha. A) tricoma, B) epiderme, C) parênquima e D) 2.4 Reprodução nas plantas 2.4.1 Objetivo estômato Observar as estruturas responsáveis pela reprodução na flor através do tato. 2.4.2 Material utilizado Flor Lirio (Lilium sp.) 2.4.3 Metodologia e aplicação O lírio é uma flor que se pode notar tatilmente estruturas envolvidas na polinização e na fecundação da planta. Com auxilio do professor, as estruturas devem ser mostradas e relacionadas quanto a função e adaptação. Figura 5. Lirium sp. Modelo de flor com as estruturas reprodutiva evidente