CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 PLANO DE CURSO

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1 CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 Componente Curricular: Botânica Aplicada a Farmácia Código: FAR 102 Pré-requisito: - Período Letivo: Professor: Marcelo José Espinheira CH Total: 60 horas Turma: 3 Semestre marcelo.espinheira@yahoo.com.br Titulação: Licenciado em Ciências Biológicas, Especialista em Metodologia e Gestão do Ensino Superior. PLANO DE CURSO EMENTA Conceito, organografia e anatomia dos órgãos vegetativos e reprodutivos, estudos das Gymnosperma e Angiosperma, caracterização de criptógamos e algas. Principais representantes de interesse farmacobotânico da flora brasileira, nomenclatura, métodos e técnicas de coleta e conservação de vegetais, reconhecimento de plantas de interesse farmacobotânico em hortos e herbários. OBJETIVO GERAL A disciplina abordará a aprendizagem prática e teórica sobre sistemática e taxonomia de plantas superiores, fornecendo subsídios para o reconhecimento das características morfológicas utilizadas nos diferentes níveis taxonômicos (família, gênero). OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer a base taxonômica adequada para um melhor aproveitamento nas demais disciplinas do curso de Farmácia; Reconhecer as características morfológicas utilizadas nos diferentes níveis taxonômicos (família, gênero, espécie), que permitam a compreensão botânica de plantas medicinais da Farmacopéia brasileira e da parte ou órgão usado; Identificar plantas medicinais ao nível de nome comum, espécie e família. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Conceituar e identificar as estruturas morfológicas e anatômicas de um vegetal. - Capacitar o profissional de farmácia a reconhecer, coletar e armazenar amostras vegetais. - Identificar e classificar espécimes vegetais de interesse farmacêutico. - Levar o aluno a perceber o vegetal como um todo dinâmico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I 1. Introdução a Botânica 1.1. Conceito e importância da Botânica para o profissional Farmacêutico Taxonomia vegetal e categorias taxonômicas.

2 1.4. Noções sobre nomenclatura botânica e principais sistemas de classificação Célula vegetal - protoplasma, citoplasma e seus constituintes e funções. Membrana celular e parede celular Introdução à histologia vegetal relacionada aos órgãos vegetais, abordando meristemas primários e secundários, tecidos simples, complexos e permanentes (epiderme, estômatos e tricomas, colênquima, esclerênquima, súber, floema, xilema, lactíferos. Sistema vascular.) UNIDADE II 1. Anatomia-morfologia aplicada Raiz: conceito, função, morfologia - principais tipos de raízes de Liliopsida e Magnoliopsida, aspectos anatômicos da raiz nas Magnoliopsida (crescimento primário e secundário). Exemplos de espécies cujo farmacógeno sejam raízes Caule: conceito, função, morfologia - principais tipos de caule de Liliopsida e Magnolipsida, aspectos anatômicos do caule nas Magnoliopsida (crescimento primário e secundário). Exemplos de espécies cujo farmacógeno sejam caules ou cascas Folha: conceito, função, morfologia; filotaxia; classificação das folhas compostas; anatomia das folhas (Liliopsida e Magnoliopsida). Exemplos de espécies cujos farmacógenos sejam folhas Fruto: conceito, função, classificação quanto à consistência e à deiscência. Frutos compostos, múltiplos e infrutescências. Algumas considerações sobre a anatomia do fruto (Liliopsida e Magnoliopsida). Exemplos de espécies cujo farmacógeno sejam frutos Semente: conceito, função, formação, caracterização macroscópica e microscópica, classificação e sementes com importância farmacêutica. UNIDADE III 1. Flor: conceito, função, partes constituintes, nomenclatura específica dos verticilos protetores e reprodutores; características fundamentais das flores nas Liliopsida e Magnoliopsida. Algumas considerações sobre a anatomia da flor. Tipos de inflorescências: Exemplos de espécies cujos farmacógenos sejam flores ou inflorescências. 2. Fitoterapia: conceitos, definições e exemplos de espécies vegetais com uso medicinal. 3. Plantas Tóxicas: conceitos, definições e exemplos de espécies vegetais tóxicas. 4. Sistemática de Magnoliophyta de interesse farmacêutico: 4.1. Relacionar características e nomes comuns, espécies e famílias botânicas de plantas de interesse industrial, popular, associada à técnica de herborização, enfocando a d ivisão: Magnoliophyta Classe Magnoliopsida (Ordem Polygonales, Família Polygonaceae; Ordem Capparales, Família Brassicaceae; Ordem Malvales, Família Malvaceae; Ordem Euphorbiales: Família Euphorbiaceae; Ordem Solanales: Família Solanaceae; Ordem Lamiales: Família Lamiaceae; Ordem Asterales: Família Asteraceae) 4.3. Classe Liliopsida (Ordem: Commelinales: Família Commelinaceae; Ordem: Liliiflorae: Família Liliaceae). METODOLOGIA As aulas teóricas serão fundamentadas na exposição com auxílio de recursos visuais e participação dos alunos, decorrente da leitura e análise prévias da bibliografia indicada. As aulas práticas ocorrerão em campo, para coleta e descrição dos espécimes, e em laboratório para caracterização detalhada dos mesmos. Serão propostos trabalhos individuais e em grupo

3 para aprofundamento de temas determinados. AVALIAÇÃO Instrumentos: Prova escrita Seminário Trabalho individual e/ou em grupos Debates. Critérios: Observar-se-á a apreensão do conteúdo programático e a visão crítica sobre os temas expostos em sala de aula. Avaliações do Semestre (Previsão): Avaliação 1 Parte 1: Trabalho sobre Botânica na farmacologia; Parte 2: Prova sobre a unidade I. Avaliação 2 Parte 1: Trabalho sobre as partes do vegetal; Parte 2: Prova sobre a unidade II. Avaliação 3 Parte 1: Identificação de exemplares vegetais de interesse medicinal; Parte 3: Prova sobre a unidade III. OBS: Na composição do conceito final, além das avaliações acima mencionadas (todas obrigatórias), também serão considerados a participação do aluno nas atividades desenvolvidas em aula (trabalhos, apresentações de textos, seminários) e a frequência às aulas. As datas das avaliações estão indicadas no cronograma e estão sujeitas a alterações. Os detalhes sobre a execução de cada atividade de avaliação serão comunicados em sala de aula, bem como as alterações que porventura sejam necessárias. RECURSOS Quadro e pincel, artigos científicos, vídeos, data show e laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA VIDAL, W. N., VIDAL, M. R. R. Botânica - Organografia: Quadros Sinóticos Ilustrados de Fanerógamos. 4. ed., rev. e ampl. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2003, Reimpressão, II Unidade: Cap. 2-6 páginas III Unidade: Cap. 1 páginas FERRI, M.G. Glossário ilustrado de Botânica. São Paulo: Livraria Nobel, Todas as Unidades páginas GONÇALVES, E. G., LORENZI, H. Morfologia Vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, I Unidade: páginas 7-20 II Unidade: páginas III Unidade: páginas OLIVEIRA, F., AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica e de Morfologia Vegetal. 3º Ed. Editora Atheneu I Unidade: Cap. 5-9 páginas II Unidade: Cap páginas Cap páginas III Unidade: Cap páginas

4 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 3. RAVEN, P. H., EVERT, R. F. Biologia Vegetal. 7º ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, FERRI, M.G. Botânica: morfologia externa. São Paulo, Edições Melhoramentos, 1987, Reimpressão, II Unidade: Cap. 1-4 páginas Cap. 6 páginas III Unidade: Cap. 5 páginas FERRI, M.G. Botânica: morfologia interna. São Paulo, Edições Melhoramentos, 1999, Reimpressão, I Unidade: Cap. 2-3 páginas II Unidade: Cap. 4-7 páginas banco de dados internacional, contendo nomenclatura cientifica e autores 7. APEZZATO-DA-GLÓRIA, B., CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia vegetal. Viçosa: Editora Universidade Federal de Viçosa, I Unidade: Cap. 2-9 páginas II Unidade: Cap páginas Cap páginas III Unidade: Cap. 13 páginas Aprovado em / / Profº Felipe Oliveira Bittencourt Coordenador do Colegiado do Curso de Farmácia Homologado em / / Profº Edgard Larry Andrade Soares Presidente do Conselho Acadêmico

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