COMPOSTAGEM. INFLUENCIA NA TEORIA ZERI, NA SUSTENTABILIDADE GLOBAL E NA REDUÇÃO DA POLUIÇÃO URBANA



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Transcrição:

COMPOSTAGEM. INFLUENCIA NA TEORIA ZERI, NA SUSTENTABILIDADE GLOBAL E NA REDUÇÃO DA POLUIÇÃO URBANA Jorge Orlando Cuéllar Noguera Doutorando e Gestão abiental - UFSC -c.p. 5074 CEP 97110-970 Santa Maria R.S. Abstract The article presents a description of the copostage with finality to situate and show a solution on the proble generated in the production of organic solid residues, origin in sites that have treatent condition. This presentation odel give a technical and siple solution that herds lowering the aount of residues generated on disposed of producer an output of high utility to the soil of the good environental anageent will result the anteroo of progra in the future Key Words: Copostage, sustentability, Zeri eissions Resuo Neste artigo faz-se ua descrição da copostage co a finalidade de situar e ostrar ua solução ao problea gerado na produção dos resíduos sólidos orgânicos, e lugares que possue condições de trataento. Este odelo de apresentação dá ua solução técnica, objetiva e caseira que ale de diinuir o volue de lixo a ser coletado e depositado no destino final (geralente lixões), produz u produto de grande benefício para o solo, fechando u ciclo do desenvolviento sustentável. Do bo planejaento e gerenciaento abiental, dependerá o êxito ou fracasso dos prograas que sobre este tea realize-se. Palavras chaves: Copostage, sustentabilidade, eissão zeri. 1.INTRODUÇÃO Dentro do arco do desenvolviento sustentável e eissões zeri, será analisado o problea da copostage liitado a: escolas, associações de bairro e a pessoas que deseja trabalhar de fora individual co a reciclage de resíduos sólidos urbanos. É iportante observar que este trabalho é ua abordage da gestão abiental failiar e segundo Donnaire ( 1995 ) Gestão abiental é u conjunto de edidas e procedientos be definidos que visa reduzir e controlar os ipactos introduzidos por u epreendiento sobre o eio abiente. Este conjunto de pessoas geralente te e cou o desejo e a necessidade de contribuir de algua fora co o eio e que ora, para iniizar a agressão a natureza. O problea encontra-se co as liitações que as pessoas encontra na aplicação de alguas técnicas de processo.

2 Estas liitações deve-se: a falta de inforação ou ao desconheciento do tea, sendo que uitas vezes a iprovisação deterina o processo. Portanto, este artigo ostrará as edidas e procedientos básicos para que este conjunto de pessoas possa toar decisões técnicas, sociais e ecológicas, dentro de u planejaento e assi evitar as iprovisações que geralente afeta negativaente estes prograas. 2. COMPOSTAGEM Definição: Copostage é a transforação de resíduos orgânicos, através de processos físicos quíicos e biológicos, e ua atéria orgânica ais estável e resistente á ação de espécies consuidoras, sendo utilizado coo corretivo de solos.. CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE COMPOSTAGEM: O processo de COMPOSTAGEM de lixo doéstico, pode ser desenvolvido basicaente sob a classificação de Kiehl (1986). Classificação do Processo de Copostage Biologia Teperatura Abiente Processo * Aeróbio * Anaeróbio * Facultativo * Criofílico * Mesofílico * Terofílico * Aberto * Fechado encharcada ou copletaente iersa e água. Processo Facultativo: Mistura dos processos anteriores. Quanto À Teperatura * Estático O Natural * Dinâico Acelerado Fig. Nº 01 Classificação Do Processo De Copostage Pode-se classificar segundo a seguinte tabela: Quanto À Biologia: Processo Aeróbio: A ferentação ocorre e presença de ar, onde a teperatura da assa e decoposição é elevada, ocorrendo desprendiento de gases CO, CO 2 e vapor de água. Para operacionalizar o sistea procurase garantir a presença do oxigênio do ar atosférico. Processo Anaeróbio: Neste processo, a ferentação é realizada por icrorganisos que pode viver e abientes isento de ar. Geralente esta decoposição ocorre co a assa Teperatura Criofílico Mesofílico Terofílico º C < 5 [ 5-55 ] > 55

Quanto Ao Abiente: Aberto Copostage realizada a céu aberto, e pátio ou caixa de aturação. Exige aior tepo para ua copleta estabilização. No aterial disposto e pilhas, ou caixas o reoviento pode ser feito através de pás. Fechado Copostage é feita através de dispositivos especiais, tais coo digestores, bioestabilizadores, torres, células de ferentação, tanques e silos, co reoviento ecânico para ovientação da atéria orgânica. Quanto ao Processaento: Estáticos Considera-se estáticos ou naturais aqueles e que a atéria-pria disposta e caixas e/ou ontes nos pátios de copostage, recebe revolvientos periódicos durante o processo. Dinâicos: Tabé chaados processos acelerados, onde adiciona-se enzias, elhora-se o arejaento através da injeção de ar atosférico e aqueciento forçado. Para nosso trabalho a copostage será: aeróbia, aberta ou fechada (nos nuerais.5 e 6 explicasse claraente), e terá u processaento estático. 4. FASES DO PROCESSO DE COMPOSTAGEM O processo de copostage aeróbio realiza-se e três fases que serão plotadas na fig. nº 2 e explicadas a seguir: Fase De Ferentação. Segundo Sistro, no livro A Vida Dos Micróbios, pag (51: Ferentação é ua oxidação que fornece energia na qual o oxidante é u coposto orgânico. As ferentações de açúcares siples, glicose, são típicas pois as ferentações dos outros açucares difere soente e detalhe, e os polisacarídeos são sepre hidrolizados ate os açúcares constituintes, antes de sere ferentados. Todas as ferentações da glicose ocorre e duas etapas. O prieiro estagio copreende a quebra da cadeia carbônica da glicose, co reoção no ínio de dois pares de átoos de hidrogênio, forando copostos carbônicos ais oxidados que a glicose. Na segunda etapa, a redutora, os copostos oxidados são reduzidos pêlos átoos de hidrogênio reovidos no prieiro estagio Pode-se observar e coprovar que esta etapa caracteriza- se pelo desprendiento de energia e fora de calor, devido a quebra da cadeia carbônica da glicose, auentando a teperatura ate valores de 70 C, e por conseguinte retirando água e fora de vapor, diinuindo a porcentage de uidade e u pouco o volue inicial. Há tabé o desprendiento de gases, especialente CO e CO 2. Deve-se esperar desta etapa inicial que os ateriais ais facilente degradáveis (ex: açucares) seja utilizados pelos icrorganisos para auentar a população, iniciando a elevação da teperatura, resultado do início da atividade dos icrorganisos.

4 Fase De Bioestabilização Caracteriza-se por ua grande atividade de bactérias e fungos, e especialente pela aparição de actinoicetes, que segundo sua quantidade pode- se dizer que a assa orgânica está ais ou enos bioestabiliazada. Há desprendiento de: água, calor, e gases coo CO e CO 2. Os Actinoicetes são bactérias gra. - positivas que caracteriza-se pela foração de filaentos raificados. A parte referente aos actinoicetes pode-se procurar no livro de:michel j. pelczar Jr; E.C.S. Chan; Noel R. Krieg. Microbiologia Conceitos e Aplicações 2 a edição, na paginas: 298, 11,20 e 440, Fase De Huidificação Caracteriza-se pela aparição de Protozoários, Neatóides, Veres e Insetos Ferentação Bioestabilização Huidificação CO 2 H 2 O Calor CO 2 H 2 O Calor CO 2 H 2 O Calor O 2 Lixo O 2 Bacterias - Fungos - Actinoicetes Huus Total Bacterias e Fungos produtores de acidos Protozoãrios Neatóides Veres Insetos Tepo / s ph Acido Básico (ax) Básico Ligeiraente Neutro T 0 C superior 70 8 superior ao abiente Mesofilico Terofilico Mesofilico ao abiente C:N 60 17 10 Uidade % 60 40 0 40 Volue V 0 1 V 0 Odor Acre Terra Mofada Cor Acizentada se Brilho Fig. 02 Gráfico De Fases Fonte: Cuellar N. Jorge Orlando Negra assa aoldável quando estiver olhada

5 5.FATORES QUE ATUAM NA COMPOSTAGEM Todos os fatores que atua na copostage são na realidade aqueles que influencia direta ou indiretaente na atividade icrobiana deterinando quantitativaente e qualitativaente essa atividade (KIEHL 1985). Os principais fatores que deve ser analisados são : ph, Teperatura, Porcentage de uidade, Relação carbono nitrogênio..estes fatores terão, aproxiadaente, o seguinte coportaento: veja (fig. n 0).Estas relações obedece aos critérios coentados anteriorente. Na Fase De Ferentação os resíduos 9 8 7 6 5 70 60 50 40 0 70 60 50 40 0 60 40 0 20 10 Ferentação Bioestabilização Huidificação Parcial Total ph T ºC % U C:N Fig Nº0 : Fatores que atua na copostage orgânicos inicialente ficara ais ácidos, as apos iniciará ua etapa totalente básica, até alcançar valores aproxiados a oito (8).A teperatura que inicialente é u pouco superior.a teperatura abiente, auentará até valores superiores dos sessenta e cinco graus centígrados ( 65 C ). É iportante observar que a esta teperatura ovos de osca e outros insetos não sobrevive. Ale disso, é iportante controlar a teperatura e a quantidade de oxigênio (O 2 ) provenientes do ar, para que as baterias e especialente os Lactinoicetos encontre u eio de sobrevivência. A uidade, devido a evaporação da água, diinui e por isso e tepo de verão ou e lugares que predoine teperaturas altas, é aconselhavel uedecer u pouco este coposto orgânico. Por ultio devido ao crakeaento do carbono e seu desprendiento de CO 2 e CO, a relação carbono nitrogênio coença a diinuir gradativaente. Na Fase De Bioestabilização o ph caracteriza-se pela diinuição de sua basisidade; a teperatura inicia a diinuir, até alcançar valores u pouco superiores aos valores do eio. A uidade pode chegar a pontos críticos para a sobrevivência das bactérias e a relação carbono nitrogênio chega quase a sua estabilização. Na Fase De Foração De Húus Observa-se o apareciento de Protozoários, Neatóides, Veres e Insetos, razão pela qual deve-se trabalhar sepre co luvas. Para este processo de transforação controla-se: Teperatura Para o processo adotado, (aeróbio) o etaboliso dos icrorganisos é exotérico, e acontece co o decorrer do tepo e rápido aqueciento da assa co a ultiplicação da população icrobiana. Segundo LIMA, pode-se estabelecer teperaturas de 2 a 70 graus para a copostage, onde, e teperaturas inferi7ores a 7 graus, torna o processo ais lento e não eliina seentes e ovos viáveis presentes na assa.

6 Teperaturas acia de 60 graus pode inibir o processo ou acessa-lo rapidaente, pois tais teperaturas poderão prejudicar o coplexo enziático, perdendose assi, as propriedades catalíticas. O fator teperatura está ligado ao fator C/N, onde ateriais ricos e proteínas, co relação C/N baixa, aquece ais rapidaente que os ateriais celulósicos co relação C/N ais alta. Aeração Para anter a integridade biológica porque garante o forneciento do oxigênio para a oxidação, e perite que a decoposição seja aeróbia. Outro fator é que favorece o aqueciento do coposto, eliinando patogênicos. Evita-se tabé geração de aus odores e a presença de oscas, iportantes tanto para o processo quanto para o eio abiente. Para o caso, a aeração se dará através do reoviento. Uidade: Os processos bioquíicos de decoposição exige água, sendo antida ua faixa de uidade entre 40 a 60%, e peso seco, de atéria orgânica decoponível. Se esta estiver abaixo de 40% retarda o processo, acia de 60% torna o eio anaeróbio por baixar o potencial de oxidação redução. Outro inconveniente é que quanto aior a uidade, aior será a quantidade de chorue produzido. Na revirada da leira deve-se isturar as caadas externas ais secas, co as caadas internas ais úidas, a fi de se ter hoogeneização e distribuição da uidade. Recoenda-se que, para a coleta de aostras, co o intuito de edir a uidade, seja feitas coletas e diversos locais da pilha e isturadas, quarteadas para retirar ua aostra representativa e após enviadas ao laboratório e recipientes be lacrados. Sendo que, se a uidade da leira baixar e a uidade relativa tabé baixar, recoenda-se olhar a leira durante o revolviento, pois co uidades inferiores a 12%, estagna o processo. Relação Carbono Nitrogênio: Serve coo indicador de fases, onde no inicio deve ser da orde de 0:1 e no final do processo, ou seja aturação copleta 10:1. O Carbono, durante a copostage, representa aterial energético necessário para ativação do processo da síntese celular, sendo que outra parte é eliinado sob a fora de gás carbônico, aterial básico para a constituição da atéria celular sintética. 6. COMO FAZER A COMPOSTAGEM Os seguintes passos deve ser levados e conta para o processo de copostage: Analise A Quantidade De Lixo Orgânico Produzido: O leitor pode fazer u cálculo aproxiado da quantidade de lixo produzido e seu habitat, lebrando que esta quantidade de lixo vai depender da época, dos costues etc. Por isto é iportante que observe o volue de seu lixo ( veja quanto pode caber nu saquinho de lixo) e se possível pese e observe seu volue. Pode-se aditir que ua pessoa produz 500 g de lixo e que deste, 75% é de resíduos orgânicos. A densidade do lixo si copactar, que tenho encontrado e inhas pesquisas é de 75 Kg/. Assi, podeos concluir que ua pessoa produz: 500 g lixo 0, 75 g lixo organico 75 = g lixo 75 g lixo organico 75 10 lixo organico g lixo organico g lixo organico = 10 lixo organico

7 Tipo De Resíduos Produzidos Geralente produze- se quatro tipos de resíduos que são: Resíduos Orgânicos. Forados por todos os resíduos de orige anial ou vegetal. Estos resíduos produze-se dentro de casa, coo restos de alientos, cascas etc., ou fora de casa, folhas, galhos secos, restos de capina etc. Estes resíduos serão a atéria pria da copostage. Resíduos Secos, ou aterial que pode ser reciclado, co por exeplo: papel, vidro, Plásticos etc. Resíduos Rejeitáveis Ou Lixo Sujo, estes resíduos pode pertencer a ua ou as duas classes de resíduos anteriores. Deve ser retirados co a coleta regular, por exeplo, papel higiênico, fraldas, resíduos de varrição, lâpadas, pilhas etc.(pilhas e lâpadas deveria ter u trataento especial). Resíduos Da Saúde, ou resíduos provenientes da área de edicaentos utilizados no lar e nunca deve ser isturados co os residuos orgânicos. Quantidade Minina A Ser Tratada. Coo é de esperar, estes resíduos 50 c orgânicos por sua esa natureza, serve 50 c 1 4 5 de coida, bebida e lar de pequenos e grandes aniais. Por esta razão deve-se construir coposteras co u ínio de ua área de 50 x 50 c, visando anipular os resíduos co facilidade e segurança, e 50 c evitar a entrada de ratos e baratas, os resíduos trabalhan-se preferivelente co Fig N 0 04 Coposteiras ua pá, sua altura pode ser de aproxiadaente 50 c, devendo-se utilizar aproxiadaente u 80% de sua capacidade. A prieira caixa deve ter, no ínio, a capacidade de receber o lixo produzido e ua seana. E iportante observar que cascas de frutas especialente elancia, deve ser trituradas, assi a superfície de contato destas co os icroorganisos é aior, e por conseguinte o tepo de descoposição será enor. Se construirão 5 caixas co a finalidade de revirar seanalente o lixo da 1 a coposteira para a 2 a, da 2 a para a e assi sucessivaente. Desta fora, quando o coposto sair da 5 a caixa, estará pronto para seu destino final.. Tabé é iportante observar que estas caixas deve ser construídas co u pequeno declive, que chegará a ua valeta coletora do possível chorue produzido, que pode ser captado e regressando sepre a prieira caixa e servirá coo catalisador inicial. Deve-se considerar que estareos trabalhando co ateriais ricos e carbono, nitrogênio ou abos. Carbono é fonte de energia e o nitrogênio, de nutrientes. Materiais ricos e carbono entra facilente e ferentação e os resíduos de constituição lenhosa e celulósica, coo por exeplo, capins, folhas, cascas de feijão, trigo, arroz, serrage etc., os ateriais ricos e nitrogênio são os responsáveis pela ultiplicação e disseinação dos icroorganisos. Exeplo destes ateriais: lixo orgânico doestico, estercos etc. Co as condições anteriorente expostas tereos: Volue da coposteira = 0,5 x 0,5 x 0,5 = 0,125 coo a coposteira devera ser utilizada e 80% seanalente

8 0125, a produzir 08, aterial utilizado 01, = seana a produzir 0, 1 u seana seana 7 s 10 1 pessoa a produzir aterial seana PESSOAS 5 Pessoas utilizado O fator da fórula indica que ireos isturar ua parte de resíduos orgânicos, provenientes dos resíduos alientares, co duas partes de resíduos orgânicos, produzidos fora de casa. (veja tipos de resíduos). Localização Das Coposteras. As coposteiras podera localizar-se no patio da casa, evitando uita proxiidade a residências. Ale disto deve-se procurar u lugar que evite inundações, é iportante observar que as coposteiras deve ter u lugar de escoaento para água, coo foi indicado anteriorente Planejaento Do Trabalho. A prieira coposteira receberá lixo durante 7 s, sendo que estes resíduos serão depositados ua vez durante o, e cobertos (por ua quantidade igual a duas vezes a quantidade disposta de resíduos alientares) co, graa, resíduos de capina, ou co o resíduo já tratado e que saiu da ultia coposteira. Aos 7 s se reove co a pá esta atéria, que está e inicio de ferentação da prieira coposteira para a segunda coposteira, e desta para a terceira, assi sucessivaente ate a ultia coposteira. O resíduo assi tratado por cinco seanas estará copletaente ferentado e e etapa de Bioestabilização, então pode-se fazer ua pilha que será revolvida de 8 a 12 seanas dependendo da estação, obtendo-se então u bo corretivo de solo, que se isturado co uréia, fosfato ou potássio, segundo as necessidades do solo, resultara e u bo produto que servirá coo adubo. Este produto pode tabé servir para trabalhar u bo inhocario para produção de húus. 7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CARVALHO.B. Glossário de Saneaento e Ecologia. ABES. Rio de Janeiro. 62 P.1981. CUELLAR N. J O. Gerenciaento de resíduos sólidos urbanos Bogotá Colôbia, Universidade Javeriana, 1994. LEPSCH, I.F. Solos, foração e conservação. SÃO PAULO. Melhoraentos. 1976 (serie pria n o 1). LIMA L.M.Q. Trataento De Lixo, Heus Editora LTDA., 1986. METCALF, LEONARD & EDDY, H.P. Wastewater engineering. NEW YORK, M C GRAWHILL; 1974. MICHEL. J.: PELCZAR. JR.: E.C.S. CHAN.: NOEL. R. KRIEG.: Microbiologia Conceitos e Aplicações. 2 a edição. São Paulo. Makron Books Do Brasil Editora Ltda. 1996. VALLE. C. E. Qualidade Abiental - O Desafio de ser copetitivo protegendo o eio abiente. São Paulo. Pioneira. 1995. VARGAS, M. Introdução á ecânica de solos. SÃO PAULO, EDUSP, 1987 SISTROM. W.R. A Vida dos Micróbios. São Paulo Livraria Pioneira Editora E Convênio co o MEC.1969.