RIO DE JANEIRO 2007.2



Documentos relacionados
DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas Treinamento é investimento

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês

1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

7 Conclusões e caminhos futuros

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DAS DIVISÕES DE BASE NO FUTEBOL DO BRASIL JANEIRO DE

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

5 Considerações finais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

ANÁLISE DA CARACTERIZAÇÃO DO MMA NA LITERATURA E NA INTERNET E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

Sociedade União 1º.Dezembro. Das teorias generalistas. à ESPECIFICIDADE do treino em Futebol. Programação e. Periodização do.

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

Pedagogia Estácio FAMAP

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

4. O Comunicador da Sustentabilidade

Como acontece em vários esportes, há divergências no que se refere à história de origem do futsal. Alguns acreditam que o mesmo tenha se originado na

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

OS SEIS ERROS MENTAIS QUE MAIS ATRAPALHAM SEU JOGO

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ

CRISTOVÃO PEDRO MAIA

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

Profa. Ma. Adriana Rosa

Elaboração e aplicação de questionários

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ESPECIFICIDADE NO TREINAMENTO DO FUTEBOL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

Intervenção do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Dr. Fernando Gomes

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir.

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a)

4 Metodologia e estratégia de abordagem

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011

Educação Patrimonial Centro de Memória

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

Administração de Pessoas

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

Prevenção ao uso de drogas na escola: o que você pode fazer?

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

Marketing Esportivo Grande chance do Brasil virar o jogo e entrar para o Primeiro Mundo. São Paulo, 12 de agosto de 2010

Realizar grupos de aconselhamento psicológico com os atletas que praticam. Desenvolver ações em saúde psicológica que visem à promoção, prevenção e

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

Atributos do Tênis de Mesa

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

Preparação do Trabalho de Pesquisa

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

Mental Universidade Presidente Antônio Carlos ISSN (Versión impresa): BRASIL

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

Motivação. Robert B. Dilts

APOSTILA DE FUTSAL. 6º, 7º, 8º e 9º ANO. HISTÓRICO No Brasil

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Política de Formação da SEDUC. A escola como lócus da formação

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

09/09/2004. Discurso do Presidente da República

Transcrição:

UNIVERCIDADE CENTRO UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DA SAÚDE E DO DESPORTO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS LEAL A MOTIVAÇÃO NO FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO RIO DE JANEIRO 2007.2

10 JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS LEAL A MOTIVAÇÃO NO FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do Grau de Licenciatura/Bacharelado em Educação Física na Escola da Saúde e do Desporto do Centro Universitário da cidade do Rio de Janeiro. Orientador: Profª. Drª. Ludmila Mourão RIO DE JANEIRO 2007.2

11 Trabalho acadêmico: A MOTIVAÇÃO NO FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO Elaborado por:josé AUGUSTO DOS SANTOS LEAL Aprovado por todos os membros da Banca Examinadora, foi aceito pelo Curso de Educação Física da Escola da Saúde e do Desporto do Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro confere os créditos necessários a integralização do curso. Rio de Janeiro,10 de Dezembro de2007. BANCA EXAMINADORA Profª. Drª. Ludmilia Mourão Prof. Ms. Prof. Ms.

Dedico o presente trabalho aos meus pais, Leal e Neuza, que são a razão do meu viver, por todo apoio dado nesta longa caminhada. Sem a ajuda de vocês nunca conseguiria alcançar meu objetivo final. Agradeço também a minha namorada Adliz por toda a paciência e ajuda nos momentos mais difíceis. 12

13 Agradecimentos A minha orientadora Profª. Drª. Ludmila Mourão. Ao Prof. José Ferreira Bordallo Neto pela ajuda e apoio. A minha namorada Adliz pela ajuda na elaboração deste trabalho. Aos meus pais por todo esforço e estímulo durante todo o curso.

Quem quer que esteja fisicamente bem preparado pode fazer coisas incríveis com seu corpo. Mas quem junta a um corpo em forma uma cabeça bem cuidada é capaz de feitos excepcionais. (Alexander Popov, 1996) 14

15 RESUMO A MOTIVAÇÃO NO FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO por JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS LEAL Centro Universitário da Cidade Escola da Saúde e do Desporto Curso Educação Física Este estudo visa identificar e compreender o papel do Psicólogo Esportivo em equipes de futsal de alto rendimento. Diagnosticando sua influência neste esporte, sua contribuição para o desempenho do atleta e sua importância neste âmbito. O trabalho baseia-se em pesquisa bibliográfica e de campo. Foram aplicados (07) sete questionários com os Técnicos de Futsal de equipes profissionais do Brasil. Encontrou-se como resultado a importância de um profissional habilitado para compor a comissão técnica das equipes. Tendo em vista que esse membro tem um papel essencial assim como os outros integrantes. Palavras-chave: Motivação, Futsal, alto rendimento.

16 SUMÁRIO CAPÍTULO I... 08 1.2. NÚMERO DE PRATICANTES... 09 CAPÍTULO II... 13 2.1 O QUE É PSICOLOGIA DO ESPORTE... 13 2.2 CONCENTRAÇÃO... 14 2.3 MOTIVAÇÃO... 14 2.4 ANSIEDADE... 14 2.5. COESÃO DE GRUPO... 15 2.6 O QUE É MOTIVAÇÃO... 15 2.7 COMO OS TÉCNICOS DE FUTSAL VEM A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO EM SUAS EQUIPES... 17 CAPÍTULO III... 19 3.1. ABORDAGEM... 19 3.2. TIPOS DE PESQUISA... 19 3.3. POPULAÇÃO DE AMOSTRA... 20 3.4. GERAÇÃO DE DADOS... 20 CAPÍTULO IV... 21 4.1 ANÁLISE DE DADOS... 21 CAPÍTULO V... 23 5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 23 BIBLIOGRAFIA... 24

17 CAPÍTULO I Origem no Brasil ou Uruguai? Pergunta como essa faz parte da história do Futsal, esporte que tem no Brasil o maior número de praticantes. Quando o assunto é a origem do Futsal ou Futebol de Salão, como era chamado antes dos anos 80, existem divergências. Uns defendem que o esporte surgiu na década de 30 em Montevidéu, no Uruguai, por freqüentadores da Associação Cristã de Moços (ACM). Outros especialistas acreditam que o Futebol de Salão começou a ser jogado no Brasil no final dos anos 30 por freqüentadores da ACM de São Paulo. Na época, os jovens tinham uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem praticar e então começaram a jogar suas "peladas" nas quadras de basquete e hóquei. No início, o esporte era praticado por cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o número de cinco para cada grupo. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal ou de cortiça granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqüentemente saiam da quadra de jogo. Então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso aumentado. Por este fato, o Futebol de Salão passou a ser chamado também de "O Esporte da Bola Pesada". Na década de 50, com o aumento no número de adeptos, o esporte passou a ser reconhecido e regulamentado, com a criação de novas regras. Nesse período surgiram também as Federações Nacionais. Nos anos 60 houve a criação da Confederação Sul-Americana. Já nos anos 70, surgiram a Confederação Brasileira e a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), que passou a contar com a filiação de 32 países que praticavam o Futebol de Salão nos moldes brasileiros. Também nos anos 70 foram realizados os primeiros campeonatos sul-americanos. A principal característica nos anos 80 foi à internacionalização da modalidade, a autorização da prática do esporte feminino e a alteração da nomenclatura, que passou de Futebol de Salão para Futsal. Nessa década também ficou acertado que a FIFUSA se dissolveria e a FIFA Federação Internacional de Futebol, responderia pela modalidade.

18 Em 1982 foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Seleções de Futsal, com o Brasil tornando-se o primeiro campeão com vitória sobre o Paraguai na final. Atualmente, a seleção brasileira é pentacampeã na modalidade. 1996. Já na década de 90 surge a primeira Liga Nacional de Futsal, no ano de A maior novidade no esporte é que, por intermédio de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o Futsal foi incluído nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. Agora, a luta é para que o esporte faça parte dos Jogos Olímpicos. 1.2. NÚMERO DE PRATICANTES Existe uma pesquisa do Atlas do Esporte no Brasil (um grandioso projeto de pesquisa que contou com mais de 400 voluntários que colheram dados em todo o território nacional junto a diversas fontes para traçar um panorama das atividades físicas no Brasil. Este foi desenvolvido em parceria por entidades como a Fundação Getúlio Vargas, a Universidade Gama Filho e a Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo), que estima que a modalidade é praticada por: Mais de 10 milhões de brasileiros, sendo a mais popular no país. Número de equipes: Existem registradas na CBFS 3978 clubes. Número de atletas federados: São 174.925 atletas masculinos inscritos e 12.614 atletas do sexo feminino (com inscrição válida e ativa na CBFS) o número total de registros é de 316.465 atletas. Número de federações: 27 federações (uma por estado). A quantidade de atletas brasileiros que estão no exterior 1, em sua maioria estão em paises com mais praticantes depois do Brasil. 414 estão na Itália 269 na Espanha. 1 800 atletas brasileiros estão atuando fora do país. (Abril de 2007)

19 35 em Portugal 23 Bélgica 17 Rússia 10 EUA Por que uma equipe de futebol joga ofensivamente para obter gols, e a outra equipe de forma defensiva para evitar gols? Por que alguns futebolistas só realizam seu rendimento ótimo perante a sua torcida ou quando têm prêmios altos, enquanto outros apresentam rendimento constante, independente das situações anteriormente mencionadas? Segundo Samulski (1995) A motivação é caracterizada como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos). Esta pesquisa tem por finalidade demonstrar a importância da Psicologia Esportiva em equipes de Futsal de alto rendimento, na área motivacional, tendo em vista que esse desporto tem uma nivelação muito grande em questões da parte tática, técnica e física. Muitas equipes vêm usando a Psicologia como um diferencial a fim de aumentar a concentração dos seus atletas, motivá-los, conter sua ansiedade antes das partidas e também no âmbito da coesão de grupo. Em outros esportes a Psicologia vem sendo utilizada há muito tempo, podemos citar o Voleibol, o Futebol entre outros. Ainda existe resistência de alguns profissionais em relação à inserção do Psicólogo em uma comissão técnica, tendo em vista que este profissional é tão importante quanto o Preparador Físico, o Preparador de Goleiros, Fisioterapeuta dentre outros. O papel do Psicólogo no alto rendimento é de fundamental importância para o desenvolvimento da motivacional. Subentende-se o desejo de melhorar, aperfeiçoar ou manter seu rendimento em alto nível.

20 Heckhausen (1980) afirma que A motivação do rendimento é caracterizada por duas tendências: procurar o êxito e evitar o fracasso. No esporte rendimento essas tendências podem se manifestar em atletas do tipo vencedor ou perdedor.. A motivação para o rendimento (achievement motivation), segundo Weinberg & Gould (1999, p.590) refere-se ao esforço de uma pessoa com o fim de solucionar uma tarefa exigente, adquirir excelência esportiva, superar obstáculos, procurar e demonstrar uma melhor performance do que outras pessoas e sentir-se o orgulhoso mostrando seu talento. Uma outra característica importante da motivação do rendimento é a orientação a normas de referência para um rendimento. Segundo Rheinberg (1980), podemos diferenciar entre a orientação a normas individuais e normas sociais de referência. Atletas que se orientam por normas individuais de referência comparam seus resultados alcançados (no treino ou na competição) com seus resultados anteriores. O objetivo desses atletas é o aperfeiçoamento individual de seu próprio rendimento. Atletas que se orientam por normas sociais de referência, comparam seus resultados com os de outros atletas (comparação social). PROBLEMA Qual o papel do Psicólogo Esportivo em equipes de Futsal de alto rendimento segundo os treinadores? QUESTÕES DE ESTUDO 1 Em que aspectos a Psicologia do Esporte contribui para o desempenho do atleta, segundo os treinadores? 2 Como os Técnicos de Futsal vêm à importância do Psicólogo em suas equipes?

21 OBJETIVO Identificar a necessidade do psicólogo esportivo nas equipes de futsal de alto rendimento. A contribuição da psicologia para o desempenho do atleta. Analisar o discurso sobre o papel do psicólogo na comissão técnica. JUSTIFICATIVA A escolha por este tema esta ligada a dois tipos de questões, as de ordem prática e as de ordem teórica. A prática, pois como ex-atleta, preparador físico e atual técnico de futsal, tenho me envolvido e dependido do trabalho de motivação para alcançar resultados melhores, ultrapassar barreiras e realizar objetivos. A teórica, porque estarei ampliando o conhecimento sobre um tipo de treinamento importante e muitas vezes determinante na obtenção de resultados vitoriosos.

22 CAPÍTULO II 2.1 O QUE É PSICOLOGIA DO ESPORTE Psicologia do Esporte é uma ciência que representa uma das disciplinas da Ciência do Esporte e constitui um campo da Psicologia Aplicada. A Psicologia do Esporte analisa as bases e efeitos psíquicos das ações esportivas, considerando por um lado à análise de processos psíquicos básicos (cognição, motivação, emoção) e, por outro lado, a realização de tarefas práticas do diagnóstico e da intervenção (NITSCH, 1989, p.29). A Psicologia Esportiva tem como meta auxiliar técnicos e atletas a entender e solucionar, da melhor maneira possível, as suas dificuldades psicológicas e sociais. Sendo que, uma tarefa específica do psicólogo do esporte é ajudar emocionalmente os atletas nas fases de insegurança, a fim que eles possam encontrar rapidamente a sua segurança e autoconfiança, de tal forma a realizar suas possibilidades máximas de rendimento na competição. Portanto, o esporte é uma atividade pela qual se vivenciam as emoções com intensidade. Os processos emocionais podem perturbar a ação esportiva, implicando não só na preparação física e psicológica dos atletas, mas também em suas relações humanas. É necessário então administrar os níveis das emoções, para que não prejudiquem o desempenho esportivo do atleta. Podendo também afetar toda a equipe. A literatura referente à Psicologia do Esporte destaca algumas variáveis que interferem no desempenho de atletas: concentração, motivação, ansiedade e coesão de grupo.

23 2.2 CONCENTRAÇÃO No âmbito do esporte, um bom rendimento está freqüentemente ligado à capacidade de concentração na execução de uma ação esportiva. Segundo Weinberg & Gould (2001), A concentração é a capacidade de manter o foco em sinais ambientais relevantes. Quando o ambiente muda rapidamente, o foco de atenção também deve mudar rapidamente. Pensar no passado ou no futuro origina sinais irrelevantes que freqüentemente levam a erros de desempenho. 2.3 MOTIVAÇÃO A motivação pode ser definida como a totalidade daqueles fatores, que determinam à atualização de formas de comportamento dirigido a um determinado objetivo. Para Samulski (1995), a motivação é caracterizada como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos). 2.4 ANSIEDADE Para Weinberg & Gould (2001), a ansiedade é um estado emocional negativo caracterizado por nervosismo, preocupação e apreensão e associado com ativação ou agitação do corpo. A ansiedade tem um componente de pensamento chamado de ansiedade cognitiva que diz respeito ao grau em que o atleta se preocupa ou tem pensamentos negativos em relação ao seu desempenho esportivo.

24 2.5. COESÃO DE GRUPO A união ou coesão de um time é fundamental para o bom desempenho esportivo dos atletas. Para Weinberg & Goulg (2001), a coesão relacionada à tarefa reflete o grau em que membros de um grupo trabalham juntos para alcançar objetivos comuns. No esporte, o objetivo comum seria vencer um campeonato, o que, em parte, depende do esforço coordenado da equipe ou do trabalho de equipe. A Psicologia do Esporte tem sido considerada como uma das áreas emergentes no esporte de alto rendimento, pois vêem desenvolvendo programas de treinamento psicológico envolvendo treinadores e atletas na busca da melhor performance em competições de alto rendimento. 2.6 O QUE É MOTIVAÇÃO O termo motivação tem suas raízes no verbo latino movere, que significa mover. Motivação pode ser definida simplesmente como a direção e a intensidade de nossos esforços. Os psicólogos do esporte e do exercício podem considerar motivação a partir de diversos pontos de vista específicos, incluindo a motivação para a realização, motivação na forma de estresse competitivo e motivações intrínseca e extrínseca. Essas formas variadas são todas partes da definição mais geral de motivação. Uma das questões mais discutidas entre os psicólogos, técnicos e atletas relacionados à Psicologia do Esporte consiste em como motivar o atleta. Quais energias mantêm este atleta motivado? Quais fatores estabelecem este comportamento? Quais destes comportamentos podem ser mantidos ao longo do tempo? Explicar ou apenas tentar explicar esses e outros fatores correspondentes à motivação vêem sendo estudados em demasia, entretanto, as inúmeras teorias existentes tornam difícil o consenso.

25 Tradicionalmente, o termo motivação é tratado com o conceito de impulso. Segundo conceitos relativos ao impulso, à maioria das necessidades fisiológicas cria estados psicológicos excitados, que nos levam a reduzir ou satisfazer tais necessidades. O objetivo da redução do impulso é a estabilidade interna. Não apenas somos impelidos por impulsos internos, mas também atraídos por incentivos externos. (WEINBERG e GOULD, 2001). A análise do comportamento trabalha com variáveis controladoras, por este motivo tem-se uma maneira diferenciada de falar sobre motivação. De acordo com Figueiredo (2000), as razões que impulsionam os atletas em direção a determinados comportamentos não podem ser reduzidas a conceitos rígidos, pois variam de acordo com a história de vida do atleta e as contingências do ambiente. Um atleta, então, escolhe determinado esporte e participa dele com determinada intensidade de dedicação de acordo com experiências anteriores a situações recentes. Segundo Martin (2001), numa perspectiva comportamental, é mais útil pensar em motivação como um adjetivo para certos tipos de padrões comportamentais, ou como uma ação, em vez de um substantivo que sugere uma causa do comportamento. Uma implicação desta perspectiva é que as estratégias motivacionais são encontradas basicamente em contingências ambientais relativas ao comportamento, e não dentro do individuo. Milleson (1975, p.343), identificou o conceito de impulso, aqui relacionado com a motivação, como um meio de enfatizar... a habilidade de certas operações de estabelecer reforçadores. Assim foi considerada por ele a possibilidade de traduzir o termo motivação para a linguagem da análise do comportamento. E que a motivação, então, não é uma força ou um impulso especial a ser localizado em algum lugar dentro do organismo; antes é um termo aplicado a muitas variáveis orgânicas e ambientais, que tornam vários estímulos importantes para o organismo..

26 2.7 COMO OS TÉCNICOS DE FUTSAL VEM A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO EM SUAS EQUIPES Quando se considera especificamente a área do Treinamento Desportivo, naturalmente se pensa no trabalho de uma comissão técnica, da qual o responsável principal é o treinador. A comissão técnica, além do treinador, tem contato com a participação do preparador físico, e do médico desportivo, com a ajuda do fisioterapeuta, do nutricionista e do preparador de goleiros. Mais recentemente, tem-se pensado em convocar também o preparador psicológico. Porém, ainda há reservas quanto à conveniência de se contratar oficialmente um psicólogo desportivo. As resistências provem dos diretores dos clubes e também da maioria dos treinadores. As seguintes considerações talvez contribuam para um posicionamento mais profissional do problema. A primeira coisa a focalizar diz respeito ao dever que o treinador tem de se informar exatamente sobre qual é o papel do psicólogo, enquanto preparador esportivo. Os recursos da Psicologia devem ser aceitos como mais uma ferramenta, para aperfeiçoar o trabalho do treinador. Exatamente como acontece com as contribuições do médico, do preparador físico, do nutricionista. O treinador que conseguir pelo menos um mínimo de informações corretas sobre o preparo psicológico, não só deixara de suspeitar do novo cooperador, como se esforçará para convocar um. O preparador psicológico, em contrapartida deve entender que vai fazer parte de um trabalho de equipe, cuja cabeça é o treinador. Informações confidenciais, ditas pelos atletas não poderão, evidentemente, ser compartilhadas com o treinador ou com dirigentes. Tudo o que o psicólogo puder informar sobre o atleta, visando ao seu melhor aproveitamento na equipe, isto deverá ser feito. Em função do exposto, fica evidente a necessidade do diálogo aberto e inteligentemente profissional, entre treinador e psicólogo. Quanto mais o treinador compartilhar com o psicólogo seus planos táticos e aquilo que ele espera de cada um dos seus jogadores, melhor será a percepção do psicólogo, quanto à contribuição que poderá dar.

27 Por seu lado, o psicólogo deve constantemente colocar o treinador a par do seu plano de trabalho, bem como todos os detalhes humanos que facilitarão a atividade de cada atleta e um melhor rendimento progressivo da equipe.

28 CAPÍTULO III 3.1. ABORDAGEM Esta pesquisa é qualitativa por lidar com interpretações da realidade social esportiva. De acordo com TOBAR & YALOUR (2002), uma pesquisa qualitativa deve envolver múltiplas fontes de dados, empregar a observação de primeira mão, interessarse pelo cotidiano, situar-se num contexto de descobrimento, importar-se mais com os significados do que com a freqüência dos fatos e deve buscar o especifico e o local para encontrar padrões, não estando atado ao modelo teórico. 3.2. TIPOS DE PESQUISA Esta pesquisa será do tipo descritiva, que segundo Gil (1996), tem como objetivo estudar as características psicológicas de profissionais de futsal de alto rendimento, sendo eles atletas ou membros da comissão técnica. O tipo de delineamento a ser adotado será o de levantamento que caracteriza-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. 3.3. POPULAÇÃO DE AMOSTRA Para realização desta pesquisa será aplicada entrevista nos 7 técnicos das equipes disputantes da Liga Nacional de Futsal no ano de 2007, categoria adulto. 3.4. GERAÇÃO DE DADOS O instrumento de coleta de dados utilizado foi à entrevista individual, realizado por endereço eletrônico (e-mail), método mais adequado para a obtenção

29 de informações por se tratar de uma pesquisa a nível nacional, tendo em vista que as vinte equipes participantes Liga Nacional de Futsal estão na sua maioria no Sul do país. A entrevista constou de duas perguntas, no primeiro momento indagou se sobre em que aspectos a Psicologia do Esporte contribui para o desempenho do atleta. No segundo momento abordou como os Técnicos de Futsal vêm à importância do Psicólogo em suas equipes.

30 CAPÍTULO IV 4.1 ANÁLISE DE DADOS Quadro 1 - Trabalho Psicológico Nome Psicólogo Comissão técnica Outros Desnecessário Jarí da Rocha (ACBF 2 - RS) Sérgio Luiz Schiochet (UCS 3 - RS) Laércio da Graça 4 (SCF 5 - SP) José F.B. Neto (PEC 6 - RJ) Elton José Dalla Vecchia 7 (CER Atlântico 8 - RS) Kleber Rangel 9 (Malwee 10 - RS) X X X De acordo com a pesquisa realizada, o trabalho de motivação é realizado em sua maioria por profissionais qualificados, no caso os Psicólogos Esportivos, somente em alguns poucos casos é realizado por algum membro da comissão técnica ou outras pessoas. X X X 2 Associação Carlos Barbosa de Futsal 3 Universidade Caxias do Sul 4 Supervisor 5 São Caetano Futsal 6 Petrópolis Esporte Clube 7 Preparador Físico 8 Atlântico de Erechim 9 Supervisor 10 Jaraguá do Sul

31 Quadro 2 - Principais Aspectos Jarí da Rocha (ACBF 1 Acompanhar o atleta diariamente nos aspectos - RS) individuais, coletivo e familiar. Sérgio Luiz schiochet (UCS 2 Preparar os atletas psicologicamente para que - RS) problemas não atrapalhem o trabalho. Laércio da Graça* (SCF 3 - SP) José F.B. Neto (PEC 4 - RJ) Elton José Dalla Vecchia** (CER Atlântico 5 - RS) Kleber Rangel (Malwee 6 - RS) Não necessário ao grupo. Auxiliar o atleta, pois como qualquer ser humano passa por problemas diversos que não podem atrapalhar seu desempenho. Pouca experiência dos profissionais na área de esportes e alto custo. Trabalho de motivação e resolução de problemas do grupo e individuais. Como o quadro acima demonstra, a grande maioria dos Técnicos responderam que o Psicólogo é importante na comissão técnica, com respostas diferentes em relação aos aspectos, mas concordam com o uso deste profissional. Jarí da Rocha (ACBF 1 - RS) Sérgio Luiz schiochet (UCS 2 - RS) José F.B. Neto (PEC 4 - RJ) Quadro 3 - Visão dos Técnicos Importante desde que bem aplicado. Fundamental, já que quando atleta foi muito útil e os resultados comprovam. Canalização e resolução de questões inerentes ao grupo para que obtenha rendimento máximo. Neste quadro, os técnicos citam a importância desde que seja bem aplicado, sendo fundamental, pois os resultados comprovam, juntamente com o uso da Psicologia para a canalização e resolução de problemas inerentes ao grupo, para que se obtenha o rendimento máximo.

32 CAPÍTULO V 5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste estudo, teve-se a pretensão de abordar as questões relacionadas à motivação que mais influenciam no desempenho de atletas de alto rendimento de futsal. Os achados neste estudo que os treinadores são favoráveis à inclusão de um psicólogo em suas comissões técnicas e que podem ajudar de várias maneiras, entre elas: resolução de problemas, obtenção do resultado máximo. A partir dos resultados, sugere-se que, a comissão técnica e os psicólogos de equipes de futsal possam utilizar os fatores mais importantes e que realmente motivam seus atletas, facilitando e dinamizando os objetivos traçados, na busca dos resultados positivos, bem como resolver problemas extra quadra. Espera-se que esta pesquisa possa estimular novos estudos na área, e da mesma forma servir de base como referencial teórico.

33 BIBLIOGRAFIA FEIJÒ, Olavo Guimarães Corpo e Movimento: Uma psicologia para o esporte Olavo Guimarães Feijó Rio de Janeiro. Shape Ed., e promoção, 1992. Samulski, Dietmar Psicologia do Esporte. Manole Ed., 2002. Weinberg, Robert S; Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. Robert S. Weinberg e Daniel Gould: Trad. Maria Cristina Monteiro: 2º Edição. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. REVISTA PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO. Ano 19 nº3 1999 Jornal do Barão On Line junho de 2006 Esporte: Futsal no Pan 2007 Autora: Aline Pereira de Souza: Anais eletrônicos... Disponível em: http://www.baraodemaua.br/ jornal/2006/junho/esporte1.htm - Acesso em 11 set.2007. A historia do futsal; Autor: Fernando César 24 Nov. 2000: Anais eletrônicos... Disponível em: http://paginas.terra.com.br/esporte/rsssfbrasil/miscellaneous/histfutsal.htm - Acesso em 11 set. 2007. História do Futsal Anais eletrônicos... Disponível em: http://26copa.sescgo.com.br /futsal_new.html - Acesso em 12 set. 2007 Confederação Brasileira de Futebol de Salão Histórico do futsal: Anais eletrônicos... Disponível em: http://www.cbfs.com.br/novo/historico.asp - Acesso em 12 set. 2007 Pedagogia do Futsal, Contextualização histórico do Futsal, autor Wilton Carlos de Santana: Anais eletrônicos... Disponível em: http://www.pedagogiadofutsal.com.br /historia.asp - Acesso em 12 set. 2007

34 Artigo A preferência das jogadoras de Futsal com relação ao perfil de liderança dos treinadores: Publicado em: 12/04/2007; Autora Tatiele dos Santos Silveira. Anais eletrônicos... Disponível em: http://www.futsalbrasil.com.br/artigos/artigo.php?cd_art igo=150 - Acesso em 12/09/2007 Motivação no Esporte: Autora Renata Lott: Publicado em: 06/10/2004 Anais eletrônicos... Disponível em: http://www.interagir.com.br/publicacoes.asp?cod=5 Acesso em12 set. 07

35