PROPOSTA DE NOTA TÉCNICA CÂMARA TÉCNICA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA



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PROPOSTA DE NOTA TÉCNICA CÂMARA TÉCNICA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA ASSUNTO: RESOLUÇÃO Nº 116 E PROPOSTA DA ANAC DO ESTABELECIMENTO DO AGENTE ACREDITADO INTERESSADOS: EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE AGENCIAMENTO DE CARGA AÉREA DATA: 04/04/2011 I - INTRODUÇÃO Não restam dúvidas para todos os participantes da Câmara Técnica que deverá ser elaborada e emitida, pela ANAC, uma nova Resolução específica para os serviços de agenciamento de carga aérea, dada a relevância da sua participação no transporte aéreo de cargas da aviação civil, como também pelas particularidades desta atividade que em nada combinam ou se ajustam aos chamados serviços auxiliares da aviação civil, prestados por empresas que operam nos aeródromos. A natureza da atividade do agenciamento de carga aérea é essencialmente comercial, atuando de forma organizada e capilaridade junto ao mercado exportador e importador, e vem continuamente proporcionando para as transportadoras aéreas, significativos ganhos com os fretes gerados pela captação de cargas através desta rede de agentes. Responsáveis não só pela captação de cargas, como pela emissão dos documentos de embarque, tanto os Conhecimentos de Transporte, como os demais documentos relacionados à transação comercial, os agentes de carga aérea negociam com vantagens para os tomadores de seus serviços, custos logísticos que viabilizam negociações no comércio internacional. Atuam essencialmente fora dos aeródromos, junto ao mercado exportador e importador, e em sua grande maioria, em nada interferem na 1

movimentação das cargas, desde o momento em que as cargas são entrega ao transportador, real recebedor destas cargas nos aeroportos, até o destino final, quando seu agente as recebe do transportador, para entrega ao consignatário final e real importador. O Agente de Carga Aérea é conhecedor e cumpridor das exigências que cada tipo de carga deve merecer, e assume a responsabilidade pelas informações prestadas ao transportador aéreo nos documentos de embarque. As informações sobre as características das cargas são coletadas no momento da captação, quando as orientações pertinentes são passadas aos exportadores e importadores a respeito das exigências relacionadas à questão da segurança, não só da carga em si, mas principalmente dos seus reflexos em toda a cadeia logística até o seu destino final. Neste contexto, ficam bem claras as fronteiras de responsabilidades no manuseio das cargas, e dos respectivos tempos em que cada participante da cadeia logística deve responder. A partir do momento em que o transportador aceita o chamado booking, confirma a reserva, autoriza a emissão do respectivo conhecimento de transporte, e recebe a carga no aeródromo com as informações todas prestada nos documentos de embarque de acordo com as características das respectivas cargas, assume total responsabilidade sobre a segurança da carga em si, bem como dos demais requisitos para a total proteção a todos os demais integrantes da cadeia logística até a entrega no destino final. II - SITUAÇAO Desnecessário torna-se dizer que os agentes que por alguma razão comercial ou até mesmo operacional, transportam, armazenam e a 2

entregam por meios próprios ao transportador aéreo nos aeródromos, são também conhecedores e cumpridores das normas de segurança previstas na IAC 109-101. Não há, portanto, qualquer distinção no cumprimento das normas de segurança praticadas e assumidas pelos agentes de carga aérea, sejam os que tenham apenas atuado na compra e venda do frete, sejam aqueles que tenham, além disto, manuseado suas cargas até a sua fronteira final de responsabilidade que é a entrega ao transportador aéreo. Ambos têm sua habilitação referendada pela ANAC, porque cumpriram com todas as exigências normativas quanto a sua constituição como no aspecto técnico, mantendo seus colaboradores devidamente treinados para a emissão de documentos, conhecimentos de carga básica e principalmente de cargas perigosas. Surpreende-nos, pois, as colocações da ANAC de que os processos para registro e funcionamento das agências de carga aérea e das empresas prestadoras de serviços auxiliares de transporte aéreo foram extintos, assim como a autorização individual formalizada (texto copiado da Nota Técnica /SAI-GNPS/2010 da ANAC, datada de 16 de fevereiro de 2011). (grifo nosso) Se a proposta da Resolução nº 116 não foi claramente transmitida (copiado da Nota Técnica /SAI-GNPS/2010 da ANAC, de 16/02/2011), (grifo nosso) a intenção dos agentes Reguladores, com a decisão acima descrita, tirou completamente das empresas prestadoras de serviços de agenciamento aéreo qualquer possibilidade de, na qualidade de Regulados, entender o que pretendem os Reguladores. Os agentes Reguladores, ANAC, revogam, pela Resolução nº 116, as Portarias 749 do DGAC e o IAC 109-101, pretendendo trazer uma nova realidade da regulação dos serviços auxiliares ao transporte aéreo, COM OS OSBJETIVOS DE REDUZIR E ELIMINAR PROCEDIMENTOS DESNCESSÁRIOS 3

EXIGIDOS DO EMPRESÁRIO PARA CONSTITUIR UMA EMPRESA DE SERVIÇOS AXILIARES AO TRANSPORTE AÉREO e de direcionar os esforços de atuação da agência (Nota Técnica /SAI-GNPS/2010 da ANAC de 16/02/2011). (grifo nosso) Graças ao apoio da Câmara Técnica de Infraestrutura Aeroportuária do Conselho Consultivo da ANAC, os esclarecimentos a respeito do pretendido pelo órgão Regulador vêm sendo absorvidos pelas agencias de carga aérea, e em retorno, no sentido de atender e colaborar com a ANAC, para que o perfeito entendimento das funções do Agente de Carga e suas fronteiras de responsabilidades possam ser mais bem entendidos, facilitando, assim, a normatização e porque não dizer a normalização e retomada da necessária habilitação do Agente de Carga Aérea para a prestação de seus serviços ao mercado nacional. III - PROPOSTA Desta forma, o SINDICOMIS, como membro desta Câmara, em nome dos agentes de Carga Aérea no país, propõe que sejam retomados, num primeiro momento, os processos para registro e funcionamento das agências de carga aérea, no mesmo molde do início da vigência da Resolução nº 116. Sabemos, entretanto, da necessidade de atualização das exigências a todos os participantes de uma cadeia logística segura, que mundialmente vêm sendo implantadas, no sentido de salvaguardar e preservar equipamentos e principalmente vidas. Os agentes de carga estejam apenas atuando comercialmente ou agregando serviços complementares de manuseio das cargas a seus clientes, certamente não ficarão alheios a este rumo, e aceitarão que as medidas, sendo implantadas mundialmente pelas determinações do Security Manual for Safeguarding Against Acts of Unlawfull Inteference - Vol. I 7ª edição de 2009 sejam também integralmente aplicadas no país. 4

Nada se alcança, sem o risco de se implantar com imperfeições, sem que todas as partes tenham pleno conhecimento de suas futuras obrigações e possam, no devido tempo, buscar de acordo com suas possibilidades, formas de adaptação para total aplicação de tais procedimentos. Num segundo momento, e sem interrupção do funcionamento e de sua participação na Câmara Técnica, as agências de carga aérea poderiam apresentar seus programas dentro do conceito de Safety and Security, à ANAC, passando desta forma à condição de Regulated Agent ou Agente Acreditado. Apresentamos abaixo um cronograma para as duas etapas acima citadas: 180 dias para que a ANAC regularize e retome a habilitação dos agentes de carga aérea, minimizando as exigências relacionadas à constituição da empresa, assim como preconizou em sua Nota Técnica /SAI-GNPS/2010 de 16/02/2011 na página 4. (grifo nosso) Os documentos das empresas prestadoras de serviços de agenciamento de carga aérea a serem apresentados para a habilitação pela ANAC, nesta primeira fase, seriam: Ato de Constituição da Empresa, em que esteja claro em seu objetivo social a prestação de tais serviços, sem o impedimento do exercício de qualquer outra atividade, qualquer que seja. Comprovação da sua capacitação técnica, com a comprovação de renovação recente de participação em cursos de carga básica, emissão de documentos e carga perigosa, reconhecidos pela ANAC. Comprovação de sua adimplência, exclusivamente em relação com as obrigações trabalhistas do INSS e do FGTS. 5

Comprovação de capacidade de atuação em qualquer aeródromo do país seja através de escritórios próprios (matriz ou filiais) seja através de composição com agentes locais, que estejam na mesma condição de habilitação pela ANAC, podendo emitir os documentos de embarque em sua matriz, ou através de seus agentes, em seu nome, e estabelecidos nos locais de entrega da carga aos reais transportadores. Para isto devem ser levados ao conhecimento de todos os agentes no país, por intermédio da sua representação nesta Câmara Técnica, em forma de minuta para análise e discussão, as condições para atendimento ao preconizado pelo manual acima referido. Vale ressaltar aqui, que todo o conteúdo das Resoluções emitidas pelo DAC a respeito da habilitação dos agentes de carga aérea e, também, dos parâmetros estabelecidos como requisitos para a questão da segurança tiveram a participação direta do Sindicomis e seus associados, não só na redação como na coleta e juntada das propostas vindas de agentes ou associações congêneres de outros Estados. Existe, portanto, história e vasta experiência no que se propõe fazer esta representação na Câmara Técnica, que não deveria ser desprezada pelo órgão regulador. A segunda fase teria início após o retorno da análise, com sugestões, pelos agentes de carga, à Câmara Técnica, do preconizado nos manuais de segurança, elaborados pela ANAC. Sua duração, pelas circunstâncias e complexidade seria necessariamente maior, e estimamos que em um ano, concluída esta etapa, estaria finalizada a habilitação de todos como agentes regulados, de acordo com o que ora propõe a ANAC. 6

SINDICOMIS SINDICATO DAS COMISSÁRIAS DE CARGA, AGENTES DE CARGA E LOGÍSITCA NO ESTADO DE SÃO PAULO. AGUINALDO RODRIGUES DIRETOR EXECUTIVO 7