Capitulo 5: O Comércio Internacional



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Transcrição:

Capitulo 5: O Comércio Internacional O comércio nacional é regido por leis e diretrizes que regulamentam as negociações de bens e serviços entre duas ou mais pessoas, sejam físicas ou jurídicas. Dessa forma são estabelecidas as responsabilidades entre as partes envolvidas e seus respectivos limites de direito na transação. Por exemplo, é comum ocorrerem casos de pessoas que se sentem lesadas em uma relação comercial e procuram seus direitos recorrendo ao PROCON (Órgão de Proteção ao Consumidor) ou ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Então, como se pode ver esse tipo de procedimento para essa condição é muito bem regulamentado pelo governo brasileiro. Por isso a necessidade da criação de órgãos que sejam responsáveis para dirimir quaisquer questões nesse âmbito comercial, como: elaborar as leis, fiscalizar e julgar as suas aplicações. Para tanto é imprescindível que as autoridades governamentais elaborem leis que reflitam a realidade do cotidiano das transações comerciais e sejam imparciais em seus processos de fiscalização e julgamento de ações que possam causar prejuízo à alguma das partes e, no âmbito geral, ao Estado de direito. De forma similar está organizado o comércio internacional, onde há leis e autoridades para cobrar o seu cumprimento e, com o mesmo rigor, fiscalizar as operações comerciais. Organização Mundial do Comércio OMC Em 1947, o General Agreement on Tariffs and Trade (GATT) ou Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, foi firmado entre os países signatários, dentre eles o Brasil, para regulamentar as relações comerciais internacionais. Um dos principais resultados obtidos foi a criação da Organização Mundial do Comércio (OMC), em janeiro de 1995, após a "Rodada Uruguai" (1986-1994). A OMC surgiu com o objetivo de fortalecer e aperfeiçoar o sistema de comércio multilateral existente desde os anos que se seguiram ao final da Segunda Guerra Mundial. Seus propósitos consistiam em: garantir a livre concorrência entre os países membros, abolir os obstáculos ao comércio entre os países e permitir o acesso das empresas ao mercado externo. A OMC agregou às regras do GATT normas quanto aos setores de serviços e de propriedade intelectual, pois apenas era contemplado as normas quanto ao comércio de bens.

Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento BIRD O Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, foi instituído em 1960. Sua função é de prover assistência concessional aos países menos desenvolvidos. O Banco Mundial é constituído pelo BIRD e tem como principal objetivo promover o progresso social e econômico dos países membros, através do financiamento de projetos que visem melhorar a produtividade e as condições de vida desses países. Contudo, para que um país usufrua dos recursos de financiamento dispostos pelo BIRD, é necessário que ele também faça parte do FMI (Fundo Monetário Internacional). Fundo Monetário Internacional FMI O Fundo Monetário Internacional foi criado em 1945 e tem como principal objetivo zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional, mediante a promoção de cooperação e de consulta entre os seus 181 países membros, sobre os assuntos monetários. Na realidade, o FMI, assim como o BIRD, foi criado juntamente com o GATT nas negociações de Bretton Woods. E ambos foram frutos, especialmente, de uma necessidade latente que vigorava em um cenário pós Segunda Guerra. Atualmente, esses órgãos estão em plena atuação e são responsáveis por auxiliar o desenvolvimento dos paises membros. Banco Interamericano de Desenvolvimento BID O Banco Interamericano de Desenvolvimento é o maior e mais antigo banco regional de desenvolvimento. Foi fundado em 1959 e consiste na principal fonte de recursos financeiros para projetos que visam ao desenvolvimento econômico, institucional e social, como também dispõe de programas de promoção do comércio e integração regional de toda a América Latina e Caribe. Sistema Geral de Preferências SGP O Sistema Geral de Preferências (SGP) foi instituído em 1970, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). O sistema passou a permitir que os países desenvolvidos concedessem isenções ou reduções da alíquota do imposto sobre importação para alguns produtos exportados por países em desenvolvimento, dentre os quais o Brasil. Sob o amparo do SGP, alguns países desenvolvidos oferecem tarifas reduzidas por determinados produtos que têm interesse em importar, e não exigem reciprocidade. Vale ressaltar que o SGP é uma concessão de forma unilateral de países desenvolvidos para países em desenvolvimento.

Para evitar que os benefícios provenientes das reduções tarifárias, fornecidas por alguns países através do SGP, sejam apropriados por outros, foi instituída a obrigatoriedade pela UNCTAD do uso de um certificado de origem denominado "Form A", cujo modelo foi previamente aprovado pela conferência. Este documento, é utilizado para atestar o cumprimento de todos os requisitos de origem. No Brasil, ele é emitido pelas agências do Banco do Brasil, autorizadas pela Secretaria de Comércio Exterior e pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Com o objetivo de comprovar a nacionalidade de algum produto que está sendo importado e para evitar fraudes nas concessões do SGP, os países outorgantes das preferências (desenvolvidos) adotam um regime de origem, que varia para cada país outorgante (em desenvolvimento). Esses regimes de origem são importantes para habilitar os bens importados ao benefício preferencial fornecido de acordo com o país beneficiário, a partir dos componentes ou dos insumos que foram importados ou que compõe o produto principal, e que podem, ou não, se enquadrar como produtos "totalmente obtidos" no país beneficiário. Os EUA, assim como outros países outorgantes do SGP, adotam como regra básica o critério de percentual mínimo de componentes nacionais, isto é, a nacionalidade não somente do produto final, mas também das partes que o compõem, para que ele possa usufruir do benefício preferencial. A regra norteamericana determina que: a soma do valor dos componentes do produto, produzidos no país beneficiário, e dos seus custos diretos, não podem ser inferiores a 35% do preço do bem final a ser exportado sob o SGP. Os países que outorgam o SGP são: Austrália, Bielorússia, Bulgária, Canadá, Estados Unidos da América, Rússia, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Suíça e Turquia, além da União Européia (25 países). Cabe à Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, administrar o SGP no Brasil. Sistema Global de Preferências Comerciais - SGPC A instituição do acordo sobre o Sistema Global de Preferências Comerciais (SGPC) foi concluída em 1988, na cidade de Belgrado. No Brasil entrou em vigor, somente, em 1991. O acordo do SGPC apresenta 48 países em desenvolvimento como signatários. Mas, nem todos são outorgantes, somente 40 países, e estes passaram a trocar entre si concessões comerciais, embora a participação no acordo esteja reservada exclusivamente aos países membros do Grupo dos 77. Logo, sob essa condição, os 40 países signatários do SGPC são: Argélia Cingapura Índia Moçambique Sri Lanka Argentina Cuba Indonésia Nicarágua Sudão Bangladesh Egito Irã Nigéria Tailândia

Benin Equador Iraque Paquistão Tanzânia Bolívia Filipinas Iugoslávia Peru Trinidad- Tobago Brasil Gana Líbia Rep. da Coréia Tunísia Camarões Guiana Malásia Rep. Popular Vietnam Democrát. da Coréia Chile Guiné México Romênia Zimbábue E os seguintes países são signatários do acordo, mas não o ratificaram: Angola, Catar, Colômbia, Haiti, Marrocos, República Democrática do Congo, Uruguai e Venezuela. Ainda sob o âmbito do SGPC, as empresas brasileiras que desejam exportar podem obter vantagens utilizando a margem de preferência percentual aplicável sobre a alíquota de importação em vigor no país outorgante para os produtos que constam em sua lista de concessões. Mas, para obter o tratamento preferencial, é necessário que: a) O produto deve constar nas listas de concessões anexas ao Decreto n 194, de 21/08/1991; b) O exportador deve obedecer as Regras de Origem; c) O exportador deve obter os Certificados de Origem referente ao SGPC junto às Federações das Indústrias dos Estados. Blocos econômicos O comércio internacional tem andado por dois caminhos, aparentemente, antagônicos: a liberação dos fluxos de comércio de bens e serviços e a formação de zonas de comércio. Apesar da aparência antagônica, ambos os caminhos são complementares, tendo em vista que a liberação dos fluxos comerciais está intimamente ligada às relações comerciais mantidas entre as nações. E estas relações envolvem várias questões, como: geográficas, econômicas, sociais e de cunho pessoal dos líderes das nações, inclusive. As zonas de comércio internacional, ou blocos como são denominados, podem apresentar os seguintes formatos: Área de preferência tarifária: onde os acordos visam à redução de tarifas alfandegárias entre os signatários, para todos ou para grupos de produtos. As reduções das alíquotas de importação podem ocorrer de forma gradativa, através de um cronograma de reduções, ou pode-se chegar a um consenso sobre uma alíquota fixa; Área de livre-comércio: as barreiras comerciais entre os países membros são eliminadas, para o trânsito de bens, mas cada país tem autonomia na administração de sua política comercial;

União aduaneira: a circulação de bens e serviços é livre dentro do bloco, mas todos os países devem adotar a mesma política comercial, além de utilizarem uma alíquota externa comum; Mercado comum: similar à união aduaneira, mas permite-se também a livre circulação de fatores de produção (trabalho e capital); União econômica: estágio seguinte ao mercado comum, que envolve a coordenação das políticas macroeconômicas dos países membros por parte do bloco e a adoção de uma única moeda.