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HISTÓRICO DA FAZENDA BREJO OU TORTO DE PROPRIEDADE DE JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA REGISTRADA NAS TRANSCRIÇÕES N S 3431 (580,991 alqueires) E 1950 (100 alqueires) 1- JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA adquiriu 02 (duas) glebas de terras contíguas, na fazenda Brejo ou Torto, ambas, localizadas no perímetro do Distrito Federal, com limites certos e determinados, contendo as duas áreas uma extensão de 680,991 alqueires, as quais foram registradas no Cartório de Imóveis da Comarca de Planaltina, GO, da forma seguinte: a) 01 (uma) Gleba de terras com 2.812 hectares equivalentes a 580,991 alqueires, da fazenda Brejo ou Torto, adquirida na Divisão Judicial da dita fazenda, julgada por sentença de 24 de dezembro de 1.921, perante a Comarca de Planaltina-Go, cujo quinhão foi registrado originariamente na Transcrição nº 3.431, do Livro 3-C, fl. 125, feita em 03.07.1937, perante o CRI-Planaltina-Go, conforme se vê da certidão anexa; e b) 01 (uma) Gleba de terras com 100,00 alqueires ou 484 hectares, da Fazenda Brejo ou Torto adquirida por permuta feita com Francisco Joaquim de Magalhães, cujo quinhão foi registrado na Transcrição nº 1.950, do Livro 3-B, fl. 130, feita em 20.05.1935, perante o CRI-Planaltina-Go, conforme se vê da certidão anexa. 2 - No dia 05.03.1940 a viúva, dona FELIPPA GOMES FAGUNDES requereu a abertura do inventário dos bens deixados por seu falecido marido, JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, cujo processo foi autuado sob nº 238 e tramitou perante o honrado Juízo da Comarca de Planaltina-Go, conforme se vê da certidão anexa. 3 - De um total de 680,991 alqueires da fazenda BREJO ou TORTO, no Processo de Inventário n 238/40, Dona Felippa Gomes Fagundes arrolou, para fins de partilha amigável, apenas, uma área com 576 alqueires, que são compostos de 02 (duas) áreas distintas das Transcrições n s 3.431 e 1950, ambas, do CRI de Planaltina-GO, assim identificadas: a) 476,00 alqueires, sendo 453,00 alqueires de campos e 23,00 alqueires de matos de segunda, oriundos da Transcrição nº de ordem 3.431, do Livro 3-C, fls. 124-125, feita em data de 03.07.1937, perante o CRI-Planaltina-Go, conforme se vê da clara descrição dos bens de raiz que foram indicados no mencionado processo de inventário; b) 100,00 alqueires da Fazenda Brejo ou Torto, oriundos da Transcrição nº de ordem 1.950, no Livro 3-B, a fls. 129 a 131, feita em 20 de maio de 1.935,

perante o CRI-Planaltina-Go, havidos por Joaquim Marcelino de Sousa em permuta com Francisco Joaquim de Magalhães, conforme se vê da clara descrição dos bens de raiz que foram indicados no mencionado processo de inventário; 4) A partilha destas 02 (duas) Glebas de terras foi feita por intermédio de uma Escritura Pública de Partilha Amigável celebrada entre a viúva, FELIPPA GOMES FAGUNDES, seus filhos e genros, lavrada no Livro nº 028, às fls. 048/061vº, em data de 16.03.1940, perante o 1º Serviço Notarial da Comarca de Planaltina-Go, conforme se vê da certidão anexa. 5) Na referida Escritura Pública de Partilha Amigável celebrada entre a viúva, FELIPPA GOMES FAGUNDES, seus filhos e genros, lavrada no Livro nº 028, às fls. 048/061vº, em data de 16.03.1940, perante o 1º Serviço Notarial da Comarca de Planaltina-GO se lê, expressamente, o seguinte: uma gleba de terras na fazenda Torto ou Brejo, deste Município, havida na divisão judicial do mesmo immovel, julgada por sentença de 24 de Dezembro de 1.921, com área de 479 alqueires, sendo 453 de campo e 23 de Mattos de segunda, registrada sob o número de ordem 3.431, às folhas 124 e 125 do livro 3-C, em 3 de julho de 1937, pelo Official do Registro deste Termo Francisco Muniz Pignata e acrescida ainda de cem (100) alqueires havidos em permuta com Francisco Joaquim de Magalhães, na mesma fazenda Torto ; registradas no livro 3- B, às folhas 129 a 131, sob o número de ordem 1950, pelo referido Official Francisco Muniz Pignata, em 20 de Maio de 1.935 somente de campo os cem (100) alqueires Total das terras na fazenda Torto 576 alqueires descriptos (matto de segunda 23 campo 553), cujos 576 alqueires descriptos, foram avaliados por dezoito contos e oitocentos e noventa mil reis (18:890$000). Os cem (100) alqueires a permuta estão annexos aos 476 primeiramente descriptos, na gleba do Torto. (g.n) 6) Feita a partilha destas 02 (duas) Glebas de terras da Fazenda Brejo ou Torto, totalizando 576 alqueires, compostos por 476 alqueires da Transcrição nº 3.431 e acrescidos de mais 100 alqueires oriundos da Transcrição nº 1.950, a viúva FELIPPA GOMES FAGUNDES e os 03 (três) herdeiros, Modesto Gonçalves Guimarães, Anísio Gonçalves Guimarães e Sebastião Marcelino de Souza registraram seus quinhões, da forma seguinte: a) FELIPPA GOMES FAGUNDES 151 alqueires Transcrição nº 3.801, Livro 3-D, fls. 038, feita em 03.10.1940, perante o CRI-Planaltina-Go, conforme certidão de fl. 136 (Registros anteriores: 3.431 e 1.950); b) MODESTO GONÇALVES GUIMARÃES 61 alqueires Transcrição nº 4.104, Livro 3-E, fls. 010, feita em 18.02.1944, perante o CRI-Planaltina-Go, conforme certidão de fl. 137 (Registros anteriores: 3.431 e 1.950);

c) ANÍSIO GONÇALVES GUIMARÃES 182 alqueires, sendo 177 alqueires em campos e 05 alqueires em matos de segunda Transcrição nº 4.106, Livro nº 3-E, fls. 010, feita em 18.02.1944, perante o CRI-Planaltina-Go, conforme certidão de fl. 138 (Registros anteriores: 3.431 e 1.950);e d) SEBASTIÃO MARCELINO DE SOUSA - 182 alqueires, sendo 177 alqueires em campos e 05 alqueires em matos de segunda Transcrição nº 4.539, Livro nº 3-F, fls. 026, feita em 05.12.1947, perante o CRI-Planaltina-Go (Registros anteriores: 3.431 e 1.950). 7) A simples soma das 04 (quatro) áreas de terras da fazenda Brejo ou Torto, que foram arroladas, para fins de partilha amigável no Processo de Inventário n 238/40, da Comarca de Planaltina-GO, que são constituídas por 151 alqueires de Felippa + 61 alqueires de Modesto + 182 alqueires de Anísio + 182 alqueires de Sebastião Marcelino, que foram registradas, originariamente, nas Transcrições n s 3.801, 4.104, 4.106 e 4.539, todas do CRI de Planaltina-GO, totalizam uma área com 576 alqueires. 8) Assim, tendo sido concluído o Processo de Inventário n 238/40 dos bens deixados por JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, com a respectiva partilha e uma vez feitos os registros dos 04 (quatro) quinhões partilhados da fazenda Brejo ou Torto, que couberam à viúva Felippa e aos 03 (três) herdeiros, Modesto, Anísio e Sebastião Marcelino, não existe qualquer dificuldade para se concluir que, desde a data da celebração da Escritura Pública de Divisão Amigável lavrada no Livro nº 028, às fls. 048/061vº, em data de 16.03.1940, perante o 1º Serviço Notarial da Comarca de Planaltina-Go, passou a existir, no mundo jurídico, um saldo de terras correspondente a 104,991 alqueires na Transcrição nº de ordem 3.431, do Livro 3-C, fls. 124-125, feita em data de 03.07.1937, perante o CRI-Planaltina-Go, que é propriedade Joaquim Marcellino de Sousa (Espólio), tendo em vista que da gleba de terras com 580,991 alqueires ou 2.812, registrados na Transcrição n 3.431 do CRI de Planaltina-GO, por ocasião do Processo de Inventário n 238/40 foram arrolados e partilhados, tão-somente, uma área com 476,00, conforme na clara descrições dos bens de raiz indicados no mencionado processo e na própria escritura pública de divisão amigável, cópias anexas. 9) Nos autos do Processo nº 2004.01.1.054067-5, da Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal foi realizada perícia técnica, tendo como objeto a Gleba de terras com 580,991 alqueires da fazenda Brejo ou Torto e o Perito Oficial concluiu que, em relação à esta área resta um saldo com 104,991 alqueires oriundos da Transcrição nº 3.431, que é de propriedade de Joaquim Marcellino de Sousa. 10) Esta perícia judicial realizada no imóvel rural denominado fazenda Brejo ou Torto com 580,991 alqueires, registrada na Transcrição nº 3.431, foi analisada pelo Departamento de Perícias e Diligências do Ministério Público do Distrito Federal e

Territórios e no Parecer nº 161/2012 DPD/Dipex (6ª. PRODEP), aquele órgão especializado concluiu que: IV CONCLUSÃO Analisando os termos do inventário de José Marcelino de Sousa, julgamos que o inventário é bastante claro quando cita a totalidade da área da transcrição nº 1.950, 100 alqueires. E cita apenas 476 alqueires de um total de 580,991 alqueires da transcrição 3.431. Assim, aquiescemos com as manifestações do Perito quando conclui que os 100 alqueires oriundos da transcrição 1.950 foram integralmente partilhados entre os herdeiros de Joaquim Marcelino de Sousa. Considerando a descrição das terras constantes da transcrição 1.950, entendemos que os limites sul e oeste dessa área apresentados pelo Perito, planta fl. 1236 e memorial descritivo fls. 1221-1230, devem ser reconsiderados, ou apresentados de forma explícita os documentos nos quais o Perito embasou a sua conclusão. Registramos que essa discordância não afeta a conclusão do Perito de que a área de 104,991 alqueires não partilhada tem origem exclusivamente na transcrição 3.431, haja vista não haver discordância quanto ao limite leste da transcrição 1.950, que coincide com terras da transcrição 3.431. 11) No dia 12 de setembro de 2011 foi descerrada, perante o Cartório do 2 Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal, a Matrícula n 125.887 em nome de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, tendo como objeto a Gleba de terras com a área de 2.812ha.00a.00ca da Fazenda BREJO ou TORTO, que é mera repetição do registro imobiliário feito na Transcrição n 3.431, do Livro 3-C, fl. 124-125, feita em 03.07.1937, perante o Cartório do Registro de Imóveis da Comarca de Planaltina-GO, conforme se vê do R.1/125.887 da certidão, cópia anexa. 12) Consta na Certidão datada de 07.05.2013, referente a Matrícula n 125.887, aberta em 12.09.2011, perante o CRI-2 Ofício-DF e feita em nome de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, que os 04 (quatro) quinhões de terras da fazenda BREJO ou TORTO que foram registrados nas Transcrições n 3.801 (151 alqueires em nome da viúva Fellipa), n 4.104 (61 alqueires em nome do herdeiro Modesto), n 4.106 (182 alqueires em nome do herdeiro Anísio) e 4.539 (182 alqueires em nome do herdeiro Sebastião Marcelino), perante o Cartório de Registro de Imóveis de Planaltina, foram repetidos no Cartório do

2 Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal, conforme se vê dos registros imobiliários seguintes: - R.2/125.887: repete os dados da Transcrição n 3.801, feita em 03/10/1940, às fls. 038, do Livro n 3-D, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, GO, feita em nome de FELIPPA GOMES FAGUNDES, que adquiriu através da Escritura lavrada em 16.03.1940 pelo Tabelião Francisco Muniz Pignata, como pagamento de sua meação, no inventário e partilha dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, uma parte de terras do imóvel desta Matrícula, bem como, em outro imóvel, num total de 151 alqueires, sendo 142 em campos e 9 ditos em matos de segunda, no valor de R:160$000; - R.4/125.887: repete os dados da Transcrição n 4.104, feita em 18/02/1944, às fls. 010, do Livro n 3-E, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, GO, feita em nome de MODESTO GONÇALVES GUIMARÃES, que adquiriu por herança no inventário dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, através de escritura pública de partilha amigável, lavrada pelo Primeiro Tabelião Francisco Muniz Pignata, em 16.03.1940, uma parte de terras do imóvel desta Matrícula, bem como, em outro imóvel, num total de 61 alqueires, sendo 57 em campos e 4 ditos em matos de segunda, no valor de Cr$2.110,00; - R.5/125.887: repete os dados da Transcrição n 4.106, feita em 18/02/1944, às fls. 010, do Livro n 3-E, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, GO, feita em nome de ANÍSIO GONÇALVES GUIMARÃES, que adquiriu por herança no inventário dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, através de escritura pública de partilha amigável, lavrada pelo Primeiro Tabelião Francisco Muniz Pignata, em 16.03.1940, uma parte de terras do imóvel desta Matrícula, bem como, em outro imóvel, num total de 177 alqueires em campos e 5 alqueires em matos de segunda, no valor de Cr$5.810,00; - R.11/125.887: repete os dados da Transcrição n 4.539, feita em 05/12/1947, às fls. 026, do Livro n 3-F, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, GO, feita em nome de SEBASTIÃO MARCELINO DE SOUSA, que adquiriu por herança no inventário dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, através de escritura pública de partilha amigável, lavrada pelo Primeiro Tabelião Francisco Muniz Pignata, em 16.03.1940, uma parte de terras do imóvel desta Matrícula, bem como, em outro imóvel, num total de 177 alqueires em campos e 5 alqueires em matos de segunda, no valor de Cr$5.810,00; 13 - Ora, é evidente, evidentíssimo mesmo que, se de uma Gleba de terras com 580,991 alqueires equivalentes a 2.812 hectares da Fazenda BREJO ou TORTO, no Processo de Inventário n 238/40, que tramitou perante a

Comarca de Planaltina-GO, foram arrolados e partilhados, apenas, uma área de 476,00 alqueires, conforme provam as certidões anexas, neste caso, não resta a menor dúvida que subsiste na Transcrição n 3.431, do Livro 3-C, fls. 124-125, feita em 03.07.1937, perante o CRI de Planaltina-GO, um saldo de terras remanescente com 104,991 alqueires que se encontra no patrimônio de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA (Espólio), não havendo qualquer possibilidade jurídica desta área ser alienada pela viúva Felippa, pelos herdeiros Modesto, Anísio e Sebastião Marcelino ou seus sucessores, por intermédio de escritura pública de compra e venda, desapropriação amigável ou doação, sem que antes aquela área remanescente seja submetida ao indispensável processo de inventário ou partilha. 14 Essas informações estão de acordo com o Parecer Técnico n 161/2012 DPD/Dipex, do Departamento de Perícias e Diligências Divisão de Perícias Externas do Ministério Público do Distrito Federal anexado nos autos do Processo n 2003.01.1.025275 8, da Vara do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal. Brasília DF, 05 de julho de 2013. ROGERIO COSTA DE ARAUJO PEREIRA Engenheiro Civil CREA/DF n 4109/D