RETIFICAÇÃO DE REGISTRO IMOBILIÁRIO

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1 ILM O SR. DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS DO DISTRITO FEDERAL COMPROVANTE DE PROTOCOLO 1 - BRASILlA. Protocolo: / :54:01 Nome ação: RETIFICACAO DE REGISTRO Adv. Autor: DF MARIO GILBERTO DE OLIVEIRA Requer~nte: ESPOLIO DE JOAQUIM MARCELLlNO DE SOUSA Requendo: NAO HA ESPÓLIO DE JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, neste ato, representado por sua inventariante Maria da Conceição de Souza, brasileira, viúva, aposentada, portadora da CI n SSP- DF, inscrita no CPF/MF sob no , residente e domiciliada na Praça São Sebastião, Quadra 59, Casa 153, Setor Tradicional em Planaltina-DF, por seu advogado infra-assinado (mandato incluso), com escritório profissional situado no SHIS QL 14, Conj. 02, Casa 09, Lago Sul, Brasília-DF, fones: e vem, respeitosamente, perante V. E a, com amparo nos artigos 212, parágrafo único e 213, inciso I, da Lei no6.015/73, c/com artigo e 1.247, do Código Civil requerer RETIFICAÇÃO DE REGISTRO IMOBILIÁRIO no correspondente às Matrículas nos e , abertas no dia , perante o Cartório do 2 Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal, em virtude de ocorrência de omissão na transposição de elementos da Transcrição n 3.431, do Livro 3-C, O. 125, feita em , perante o CRI-Planaltina-Go, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expendidos: 1 - As certidões expedidas pelo Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás, anexas, provam que JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, na Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', situada no perímetro do Distrito Federal, era proprietário de 02 (duas) glebas de terras autônomas e contíguas, totalizando 680,991 alqueires e que são as seguintes: a) Um gleba de terras com hectares equivalentes a 580,991 alqueires, da fazenda 'Brejo' ou 'Torto', adquirida na Divisão Judicial da dita fazenda, julgada por sentença de 24 de dezembro de 1.921, perante a Comarca de Planaltina-Go, cujo quinhão foi registrado originariamente na Transcrição n 3.431, do Livro 3-C, fi. 125, feita em , perante o CRI-Planaltina-Go, conforme se vê da certidão anexa; e /i I 1 /.I l

2 ,. b) Uma gleba de terras com 100,00 alqueires ou 484 hectares, da Fazenda 'Brejo' ou "Torto' adquirida por permuta feita com Francisco Joaquim de Magalhães, cujo quinhão foi registrado na Transcrição no 1.950, do Livro 3-B, fl. 130, feita em , perante o CRI-Planaltina-Go, conforme se vê da certidão anexa. 2 - JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA faleceu no dia 14 de novembro de 1.939, conforme se vê da certidão de óbito, cópia anexa; 3 - No dia , a viúva de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, dona FELIPP A GOMES FAGUNDES requereu a abertura do inventário dos bens deixados por seu falecido marido, cujo processo foi autuado sob n 238 e tramitou perante o honrado Juízo da Comarca de Planaltina-Go, conforme se vê da certidão anexa. 4 - Com relação à área total de 680,991 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', a inventariante FELLIP A GOMES FAGUNDES, à época, arrolou, para fins de partilha, apenas, 576 alqueires, que são compostos de 02 (duas) áreas distintas, oriundas das Transcrições imobiliárias seguintes: a) 476,00 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', sendo 453,00 alqueires de campos e 23,00 alqueires de matos de segunda, oriundos da Transcrição no de ordem 3.431, do Livro 3-C, fls , feita em data de , perante o CRI- Planaltina-Go; e b) 100,00 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', adquiridos em permuta com Francisco Joaquim de Magalhães - na mesma Fazenda TORTO, registrados na Transcrição node ordem 1.950, no Livro 3-B, a fls. 129 a 131, feita em 20 de maio de 1.935, perante o CRI-Planaltina-Go; 5) A partilha destas 02 (duas) Glebas de terras foi feita por intermédio de uma Escritura Pública de Partilha Amigável celebrada entre a viúva, FELIPP A GOMES FAGUNDES, seus filhos e genros, lavrada no Livro n 028, às fls. 048/06 Ivo, em data de , perante o 1 Serviço Notarial da Comarca de Planaltina-Go, conforme se vê da certidão anexa. 6) De fato, na referida Escritura Pública de Partilha Amigável celebrada entre a viúva, FELIPP A GOMES FAGUNDES, seus filhos e genros, lavrada no Livro n 028, às fls. 048/061vo, em data de , perante o 1 Serviço Notarial da Comarca de Planaltina-Go se lê, expressamente, o seguinte: "!!!!!! gleba de terras na fazenda 'Torto' ou 'Brejo', deste Município, havida na divisão judicial do mesmo immovel, julgada por sentença de 24 de Dezembro de 1.921, com área de 479 alqueires, sendo 453 de campo e 23 de Mattos de segunda, registrada sob o número de ordem 3.431, às folhas 124 e 125 do livro 3-C, em 3 de julho de 1937, pelo Official do Registro deste Termo - Francisco Muniz Pignata e acrescida ainda de cem../-. (100) alqueires havidos em permuta com Francisco Joaquim

3 de Magalhães, na mesma fazenda 'Torto'; registradas no livro 3- B, às folhas 129 a 131, sob o número de ordem 1950, pelo referido Official Francisco Muniz Pignata, em 20 de Maio de somente de campo os cem (100) alqueires - Total das terras na fazenda Torto 576 alqueires descriptos - (matto de segunda 23 - campo 553), cujos 576 alqueires descriptos, (oram avaliados por dezoito contos e oitocentos e noventa mil reis (18:890$000). Os cem (100) alqueires a permuta estão annexos aos primeiramente descriptos, na gleba do Torto." (g.n) 7) As duas 02 (duas) Glebas de terras da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', compostas por 476 alqueires oriundos da Transcrição n e acrescida ainda de 100 alqueires oriundos da Transcrição n 1.950, totalizando 576 alqueires, foram partilhadas entre a viúva FELIPPA GOMES FAGUNDES e mais 03 (três) herdeiros de Joaquim Marcellino de Sousa, tendo cada qual recebido o seu quinhão, os quais foram registrados, da forma seguinte: a) FELIPPA GOMES FAGUNDES -151 alqueires - Transcrição n 3.801, Livro 3- D, fls. 038, feita em , perante o CRI-Planaltina-Go, conforme certidão de fl. 136 (Registros anteriores: e 1.950); b) MODESTO GONÇALVES GUIMARÃES - 61 alqueires - Transcrição n 4.104, Livro 3-E, fls. 010, feita em , perante o CRI-Planaltina-Go, conforme certidão de fl. 137 (Registros anteriores: e 1.950); c) ANÍSIO GONÇALVES GUIMARÃES -182 alqueires, sendo 177 alqueires em campos e 05 alqueires em matos de segunda - Transcrição n 4.106, Livro no3-e, fls. 010, feita em , perante o CRI-Planaltina-Go, conforme certidão de fl. 138 (Registros anteriores: e );e d) SEBASTIÃO MARCELINO DE SOUSA alqueires, sendo 177 alqueires em campos e 05 alqueires em matos de segunda - Transcrição n 4.539, Livro no3-f, fls. 026, feita em , perante o CRI-Planaltina-Go, conforme certidão de fl. 139 (Registros anteriores: e 1.950). 8) Assim, 02 (duas)glebas da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', como se verifica foram descritas num só item no rol dos bens deixàdos pelo falecido JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA,: uma gleba com área de 476 alqueires, havida na divisão judicial do imóvel e outra, com 100 alqueires, adquiridas mediante permuta. A primeira registrada sob o no e a segunda sob o no1950, o que significa dizer que em favor do Espólio, ora requerente, restou um saldo de 104,991 alqueires oriundos, exclusivamente, da Transcrição n 3431, conforme se vê das certidões anexas. 9) A existência do saldo de 104,991 alqueires da Fazenda "Brejo"ou "Torto" oriundo da Transcrição no 3431, do CRI- Planaltina-Go está, claramente, reconhecida pela Companhia Imobiliária de Brasília - TERRACAP - eis que esta empresa pública nos autos do Processo de Dúvida Registrária n , que tramita nesse honrado Juízo, confessou expressamente o seguinte:

4 "Para o exato deslinde da dúvida registraria suscitada nestes autos, é importante ressaltar que, segundo os registros da Escrivania de Família, Sucessões, de Menores elo do Cível da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás, a senhora Felipa Gomes Fagundes foi designada inventariante dos bens havidos pelo falecimento de seu marido, o senhor Joaquim Marcellino de Sousa, cujo inventário foi julgado por sentença de 11 de março de 1940, devidamente transitada em julgado. Dentre os bens arrolados, consta expressamente: "UMA gleba de terras na fazenda TORTO ou BREJO, deste município, havida na divisão judicial do mesmo imóvel, julgada por sentença em 24 de dezembro de 1921, com área de 479 alqueires, sendo 453 de campo e 23 de mato de segunda, registrada sob o número de ordem 3.431, às fls. 124 e 125 do Livro 3C, em 3 de julho de 1937, pelo Oficial de Registro deste Termo - Francisco Muniz Pignata e acrescida ainda de 100 alqueires havidos em permuta com Francisco Joaquim de Magalhães, na mesma Fazenda TORTO, registradas, no Livro 3B, às fls. 129 a 131, sob o número de ordem 1.950, pelo referido Oficial Francisco Muniz Pignata, em 20 de maio de Somente de campo os 100 alqueires. Em 16 de março de 1940, o acervo líquido do inventário de Joaquim Marcelino de Sousa foi partilhado entre a viúva meeira, Dona Felipa Gomes Fagundes, seus filhos e genros, João Marcelino de Sousa, Sebastião Marcelino de Sousa; Modesto Gonçalves Guimarães representando sua mulher Dona Anna Isabel de Sousa; Sebastião Gonçalves de Oliveira representando sua mulher Dona Maria Conceição de Oliveira; e, Anísio Gonçalves Guimarães representando sua mulher Dona Rita Gonçalves de Sousa, conforme Escritura Pública de Partilha Amigável, lavrada às fls. 46/61, do Livro 29 do Cartório do 1 Oficio de Notas de Planaltina-GO. Inquestionavelmente, foram totalmente partilhadas as 02 (duas) áreas distintas da Fazenda BREJO ou TORTO constantes do inventário de Joaquim Marcellino de Sousa, referentes aos Registros n e Antes e após as sucessões dos bens imóveis de Joaquim Marcellino de Sousa produziram a seguinte cadeia dominial: HISTÓRICO OU CADEIA DOMINIAL DAS DUAS GLEBAS DE TERRAS NA FAZENDA "BREJO" OU "TORTO", QUE PERTENCERAM A JOAQillM//") MARCELLINO DE SOUSA, A SABER: /

5 A) - Gleba com área de 2.812,00 hectares, primitivamente registrada sob o no 3.431, às fls. 124/125 do Livro n 3-C do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás; B) - Gleba com área de 100 (cem) alqueires, primitivamente registrada em nome de Joaquim Marcellino de Sousa sob o n 1.950, às fls. 129 do Livro n 3-B, do mesmo Cartório. A Fazenda "Brejo ou Torto" foi levada a registro paroquial sob o no 99, em 20 de abril de 1858, por Pedro José de Alcântara. Com o passar do tempo, essa fazenda veio a pertencer a diversos condôminos, entre eles Joaquim Marcelino de Sousa, que na divisão judicial do Imóvel, julgada por sentença de 24 de setembro de 1921, foi contemplado com um quinhão contendo 2.812,00 hectares, devidamente registrado às fls. 124/125 do Livro 3-C do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás, sob o n 3431 de ordem. Além dessa gleba, Joaquim Marcelino de Sousa adquiriu uma outra, também integrante da Fazenda "Brejo ou Torto", originária da mesma divisão, essa por permuta feita com Francisco Joaquim de Magalhães, com área de 100 (cem) alqueires, devidamente registrada às fls. 129 do Livro no3-b, do Registro de Imóveis de Planaltina, Estado de Goiás, sob o no1950. Com o falecimento de Joaquim Marcelino de Sousa, procedeu-se seu inventário na comarca de Planaltina,GO, julgado por sentença de 11 de março de 1940, no qual foram descritas, entre outras, as duas glebas acima. A descrição dessas duas glebas foi feita num mesmo item, nos seguintes termos, in verbis: "UMA gleba de terras na fazenda TORTO ou BREJO, deste município, havida na divisão judicial do mesmo imóvel, julgada por sentença em 24 de dezembro de 1921, com área de 479 alqueires, sendo 453 de campo e 23 de mato de segunda, registrada sob o número de ordem 3431, às fls. 124 e 125 do Livro 3C, em 3 de julho de 1937, pelo Oficial de Registro deste Termo - Francisco Muniz Pignata e acrescida ainda de 100 alqueires havidos em permuta com Francisco Joaquim Magalhães, na mesma._/) Fazenda TORTO, registradas, no Livro 3B, às fls. 129 a." /.I

6 131, sob o número de ordem 1950, pelo referido Oficial Francisco Muniz Pignata, em 20 de maio de Somente de campo os 100 alqueires. (grifamos) Duas glebas, como se verifica, perfeitamente, foram descritas num só item, na Fazenda "Torto": uma gleba com área de 476 alqueires, havida na divisão judicial do imóvel e outra, com 100 alqueires, adquiridas mediante permuta. A primeira registrada sob o no3.431 e a segunda sob o n Registre-se que da descrição constou, expressamente, que o total das duas glebas é de 576 alqueires, atribuindo-se-ihes, conjuntamente, o valor de $000 (dezoito contos e oitocentos e noventa mil reis)." 10) O Espólio, ora requerente prova por intermédio da Certidão emitida no dia 07 de outubro de 2011 pelo CRI-2 Oficio-DF que o Sub Oficial, Dr. Rafael Araújo Horta Costa, em data de , promoveu a abertura da Matricula n , referente à gleba de terras com 580,991 alqueires ou hectares da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', a qual tem como registro anterior a Transcrição n do CRI-Planaltina-Go. 11) Na Certidão da Matricula n , do CRI-2 Oficio-DF se encontram repetidos os 04 (quatro) registros imobiliários dos quinhões de terras que couberam a FELIPPA GOMES FAGUNDES (151 alqueires, Transcrição no 3.801), a MODESTO GONÇALVES GUIMARÃEs (61 alqueires, Transcrição n 4.104), a ANÍSIO GONÇALVES GUIMARÃES (182 alqueires, Transcrição no 4.106) e a SEBASTIÃO MARCELINO DE SOUSA (182 alqueires, Transcrição n 4.539), todos, oriundos das Transcrições n e n 1.950, do CRI-P1analtina-Go que foram transpostos para o CRI-2 Oficio-DF e registrados da forma seguinte: a) "R.2/ De acordo com a Transcrição n 3.801, feita em 03/10/1940, às fls. 038, do Livro 3-D, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina-Go, FELIPPA GOMES FAGUNDES, proprietária, residente no Município de Santa Luzia, GO, adquiriu através da Escritura lavrada em 16/03/1940, pelo Tabelião Francisco Muniz Pignata, como pagamento de sua meação, no inventário e partilha dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, uma parte de terras do imóvel desta Matricula, bem como, em outro imóvel, num total de 151 alqueires, sendo 142 em campos e 9 ditos em matos de segunda, no valor de 5:160$000. b) "R.4/ De acordo com a Transcrição n 4.104, feita em 18/02/1944, às fls. 010, do Livro 3-E, do 10Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina-Go, MODESTO GONCAL VES GUIMARÃEs, fazendeiro, domiciliado naquele Município, adquiriu por herança no inventário dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, através da Escritura Pública de Partilha Amigável lavrada pelo 10 Tabelião Francisco Muniz Pignata, em 16/03/1940, uma parte de terras no imóvel desta Matrícula,

7 bem como, em outro imóvel, num total de 61 alqueires, matos de segunda, no valor de Cr$2.l10,000. sendo 57 em campos e 4 em c) "R.5/ De acordo com a Transcrição n 4.106, feita em 18/02/1944, às fls. 010, do Livro 3-E, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina-Go, ANÍSIO GONCAL VES GUIMARÃEs, fazendeiro, domiciliado no Município de Santa Luzia, GO, adquiriu por herança no inventário dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, através da Escritura Pública de Partilha Amigável lavrada pelo 1 Tabelião Francisco Muniz Pignata, em 16/03/1940, uma parte de terras no imóvel desta Matricula, bem como, em outro imóvel, num total de 182 alqueires, sendo 177 em campos e 5 alqueires matos de segunda, no valor de Cr$5.810,000. d) "R.lI/ De acordo com a Transcrição n 4.539, feita em 05/12/1947, às fls. 026, do Livro 3-F, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina-Go, SEBASTIÃO MARCELINO DE SOUSA, falecido, adquiriu por herança no inventário dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, Escritura Pública de Partilha Amigável lavrada pelo 1 Tabelião Francisco Muniz Pignata, em 16/03/1940, uma parte de terras no imóvel desta Matricula, bem como, em outro imóvel, num total de 182 alqueires, sendo 177 em campos e 5 em matos de segunda, no valor de Cr$2.110, Ao tomar conhecimento do teor do registro imobiliário da Matrícula n , o Espólio de JOAQUIM MARCELLINO DE SOUSA, em data de 13 de outubro de 2011 protocolizou uma petição, perante o Cartório do 2 Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal, pedindo que fosse RETIFICADO aquele registro imobiliário, para constar que, além dos registros nosr.2, R.4, R.5 e R.H, que são meras repetições dos elementos das Transcrições nos 3.801, 4.104, e todos do CRI-Planaltina-Go, ali, deverá ser sanada a OMISSÃO, para constar que na Matrícula no existe um SALDO remanescente de 104,991 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', que é de domínio e posse do Espólio de JOAQUIM MARCELIN O DE SOUSA, eis que se trata de uma área que nunca foi objeto de inventário e partilha, eis que, com relação à área com 580,991 alqueires da Transcrição no foram arrolado no inventário de JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA, para fins de partilha, apenas, 476 alqueires, conforme provam as certidões do processo no 238/1940, as certidões expedidas pelo CRI-Planaltina-Go e as informações prestadas pela Oficiala Titular do CRI-2 Oficio-DF que foram dirigidas à MM a Juízo da Vara de Precatórias do DF e a esse r. Juízo, conforme se vê das provas em anexo Por isso mesmo, no dia 24 de outubro de 2011, o Sub Oficial do Cartório do 2 Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal, Dr. ALUÍSIO BASTOS RAMOS, atendendo a requerimento do Espólio-Requerente, emitiu uma certidão, referente à Gleba de terras com 2.812haOOa.00ca equivalente a 580,991 alqueires da Fazenda 'BREJO' ou 'TORTO', informando o seguinte: "CERTIFICA a requerimento de parte interessada que, revendo os Livros e os arquivos deste Serviço Registral, desde a sua instalação, em 19 de julho de 1.967, até a presente data, deles consta que a Gleba de terras com a área de 2.812ha.OOa.OOca equivalente a 580,991 alqueires, na Divisão Judicial da Fazenda 'BREJO' ou 'TORTO',

8 julgada por sentença de 24 de dezembro de 1921, do Dr. A. Póvoa, MM. Juiz de Direito da Comarca de P1analtina, Estado de Goiás, foi delimitada pelos seguintes limites e confrontações: (...) Referida gleba conforme Transcrição n 3.431, feita em 03 de julho de 1.937, às folhas 125, do Livro no3-c, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás, coube ao sócio JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA, a qual, juntamente com o imóvel objeto da Transcrição no 1.950, também do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás foi, no inventário e partilha dos bens que ficaram por falecimento de JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA, nos termos das Certidões expedidas pelo 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás, dado em pagamento da meação da viúva, FELIPPA GOMES FAGUNDES, uma parte de terras num total de 151 alqueires, conforme Transcrição no3.801, feita em 03 de outubro de 1.940, às folhas 038, do Livro 3-D, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás; e em herança aos herdeiros: MODESTO GONÇALVES GUIMARÃES, uma parte de terras num total de 61 alqueires, sendo 57 alqueires em campos e 4 alqueires em matos de segunda, conforme Transcrição n 4.104, feita em 18 de fevereiro de 1.944, às folhas 10, do Livro no 3-E, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás; a ANÍSIO GONÇALVES GUIMARÃES, uma parte de terras num total de 177 alqueires de campos e 5 alqueires em matos de segunda, conforme Transcrição n (sic) [nocorreto 4.106], feita em 18 de fevereiro de 1944, às folhas 10, do Livro n 3-E, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás e, a SEBASTIÃO MARCELINO DE SOUSA, uma parte de terras num total de 177 alqueires de campos e 5 de matos de segunda, conforme Transcrição n 4.539, feita em 05 de dezembro de 1.947, às folhas 026, do Livro no3-f, do 1 Serviço Notarial e Registral da Comarca de Planaltina, Estado de Goiás." 14 - Apesar do Cartório do 2 Oficio de Registros de Imóveis do Distrito Federal haver informado, corretamente, na Certidão emitida em , cópia anexa, que no R.2, R.4, R.5 e R.11 todos da Matrícula n , ali, constam parte da área maior com 580,991 alqueires, objeto da Transcrição no3.431, que juntamente com a área de 100,00 alqueires registrada na Transcrição no1.950 totalizam 576,00 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', mesmo assim, aquela Serventia Extrajudicial vem omitindo a atender ao Pleito do Espólio, ora Requerente e não faz a necessária indicação de que na Matrícula n existe um de saldo de 104,991 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', originário da Transcrição no3.431, que continua no domínio e posse de JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA (Espólio), visto que se trata de uma área que /) não arrolada, para fins de inventário e partilha, conforme se vê da farta prova documental em anexo. ~/ / / I

9 i 15 - A omissão é grave, principalmente, quando se sabe que os fatos aqui narrados são de total conhecimento da digna Oficiala Titular do Cartório do 2 Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal, Dra. LÉA EMÍLIA BRAUNE PORTUGAL, uma vez que a mesma, em data de 24 de fevereiro de 2000 recusou registrar, em nome de OLAVO CARLOS NEGRÃO, a CARTA DE ADJUDICAÇÃO que tem como objeto a Gleba de terras com 100,00 alqueires registrada na Transcrição n e o não cumprimento da Carta Precatória , oriunda da Comarca de Goiânia- Go, se deu pelas razões ali expostas e que são as seguintes: "Este Serviço Registral vem, pelo presente oficio, responder à determinação de registrar carta de adjudicação constante da carta precatória n , que possui como requerente o Sr. Olavo Carlos Negrão. Infelizmente, tal determinação não poderá ser cumprida. Ocorre que, o requerente, antes de ir ao Juízo de Goiânia solicitar a expedição da mencionada precatória, em 21 de dezembro de 1999 (doc. 1), já nos havia requerido o referido registro. Naquela data, a Carta de Adjudicação foi prenotada sob o n , às fls. 66, do Livro n IH e foram formuladas as seguintes exigências. (...) Consta mais, do mesmo inventário, que os 100 alqueires ou 484ha.00a.00ca, havidos por permuta com Francisco Joaquim de Magalhães, registrado sob o n 1.950, às folhas 129 a 131, do Livro no3-b, em , no Cartório de Registro de Imóveis de Planaltina, à época Estado de Goiás, foi ACRESCIDA à Gleba de terras com a área de 476 alqueires, sendo 453 alqueires de campos e 23 alqueires de mato de segunda, havida na Divisão Judicial da Fazenda 'TORTO' ou 'BREJO', julgada por sentença de 24 de dezembro de 1.921, devidamente registrada sob o n 3.431, às folhas 124 a 125, do Livro n 3-C, em , do Cartório do Registro de Imóveis de Planaltina, à época Estado de Goiás. Em , ou seja, 05 (cinco) dias após sentença homologatória do inventário, a viúva meeira, Da. FELIPP A GOMES FAGUNDES e os herdeiros: JOÃO MARCELINO DE SOUSA, SEBASTIÃO MARCELINO DE SOUSA, MODESTO GONÇALVES GUIMARÃES, representando sua mulher Da. ANNA ISABEL DE SOUSA, SEBASTIÃO GONÇALVES DE OLIVEIRA, representado sua mulher, Da. MARIA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA e ANÍSIO GONÇALVES GUIMARÃEs, representando sua mulher Da. RITA GONÇALVES DE SOUSA, através da Escritura Pública lavrada às folhas , do Livro n 28, do Cartório do 1 Oficio de Notas de Planaltina, à época Estado de Goiás promoveram a PARTILHA AMIGÁVEL, d~/~

10 .. todos os bens que integravam o Espólio de JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA. Pela referida Escritura a gleba com 476 alqueires objeto do registro n 3.431, ACRESCIDA dos 100 alqueires objeto do registro n 1.950, totalizando 576 alqueires foi PARTILHADA entre as partes da seguinte maneira: 1 - À viúva-meeira - Da. FELIPP A GOMES FAGUNDES, coube 151 alqueires, conforme registro n 3.801, feito às folhas 38, do Livro no3-d; 2 - Ao herdeiro - MODESTO GONÇALVES GUIMARÃES, representando sua mulher, ANNA ISABEL DE SOUSA, tocou 61 alqueires, conforme registro n 4.104, às folhas 010, do Livro 3-E; 3 - Ao herdeiro - SEBASTIÃO MARCELINO DE SOUSA, coube 182 alqueires, conforme registro n 4.539, feito às folhas 026, do Livro n 3-F; e 4 - Ao herdeiro - ANÍSIO GONÇALVES GUIMARÃEs, representando sua mulher, RITA GONÇALVES DE SOUSA, coube 182 alqueires, conforme registro no4.106, feito às folhas 010, do Livro 3-E." 16 - Ora, se de um total de 680,991 alqueires da Fazenda 'BREJO' ou 'TORTO' que integravam o patrimônio de JOAOIDM MARCELINO DE SOUSA foram arrolados, para Íms de partilha, apenas, 576,00 alqueires, neste caso, indiscutivelmente, resta um saldo com 104,991 alqueires oriundos exclusivamente da Transcrição n 3.431, que somente sairá do patrimônio do Espólio, ora Requerente, quando houver a indispensável sobrepartilha, isso é óbvio: 17- Esta realidade jurídica sobre a existência do saldo de terras com 104,991 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', oriundo da gleba de terras com 580,991 alqueires registrados na Transcrição no 3431, do CRI de Planaltina-Go, que passou a constituir a Matrícula n , do CRI- 2 Oficio-DF, se confirma, agora, quando a digna Oficiala Titular desta Serventia Extrajudicial, Dra. LÉA EMÍLIA BRAUNE PORTUGAL, nos autos do Processo de Dúvida Registrária, em trâmite na Vara de Registros Públicos do Distrito Federal n prestou informações, nos termos seguintes: "As áreas de 151 alqueires (registro n Felippa); de 182 alqueires (registro Anísio); de 61 alqueires (registro n Modesto) e de 182 alqueires (registro n Sebastião Marcelino), originárias dos registros nos3.431 e 1950, ao final de uma sucessão registral (cadeia dominial) de trinta e quatro transcrições, passaram para os nomes: da COMPANHIA URBANIZADORA DA NOVA CAPITAL DO BRASIL - NOVACAP, DELSON DE SOUSA E SILVA; GUILHERME BRACONY RODRIGUES e JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO, nos termos das certidões expedidas pelo Cartório Imobiliário de Planaltina-Go. A representação gráfica anexa permite visualizar a área daqueles registros em relação à cada origem, a saber:

11 Felippa - 124,7843 de Joaquim - mais 26,2152 de Francisco, dando um total de 151 alqueires Anísio -150,4026 de Joaquim - mais 31,5972 de Francisco, dando um total de 182 alqueires Modesto - 50,4093 de Joaquim - mais 10,5902 de Francisco, dando um total de 61 alqueires; Sebastião - 150,4026 de Joaquim - mais 31,5972 de Francisco, dando um total de 182 alqueires A soma de todas essas áreas é de 476,9988 alqueires de Joaquim Francisco no total de 575,9986 alqueires. " e 99,9998 de 18 - Excelência, na Petição e na Representação Gráfica elaboradas pela il. Dra. LÉA EMÍLIA BRAUNE PORTUGAL, do CRI-2 Oficio-DF que foram encaminhadas a esse r. Juízo, junto com a petição dos esclarecimentos solicitados pelo MPDFT, formulados nos autos do Processo de Dúvida Registrária n se vê, claramente, que a propriedade da COMPANHIA URBANIZADORA DA NOVA CAPITAL DO BRASIL (NOV ACAP), que foi sucedida pela TERRACAP, emerge das Transcrições nos3.801, 4.104, e 4539, do CRI-Planaltina-Go que se encontram repetidos nos registros imobiliários nosr.2, R.4, R.5 e R.ll da Matrícula n , do CRI-2 Oficio-DF, cujas áreas ali registradas totalizam, apenas, 576,00 alqueires, que são compostos por 476,00 alqueires originários da área maior com 580,991 alqueires registrados na Transcrição n e mais 100 alqueires originários da Transcrição n Este saldo de 104,991 alqueires de terras da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', oriundos da Transcrição no3.431, sempre existiu nas certidões expedidas pelo Cartório de Registro de Imóveis de Plana1tina-Go é está reconhecido, expressamente, pela Oficial Titular do CRI-2 Oficio-DF, no expediente de 24 de fevereiro de 2000 encaminhado à MM a Juíza de Direito da la. Vara de Precatórias do Distrito Federal e, agora, na petição de esclarecimentos na qual se anexou a Representação Gráfica das 02 (duas) Glebas de terras: uma com 476,00 alqueires oriunda da área maior com 580,991 alqueires da Transcrição n e outra com 100,00 alqueires oriunda da Transcrição no 1.950, totalizando uma área com 576,00 alqueires, não havendo, assim, a mínima possibilidade da TERRACAP ou MPDFT induzirem em r. Juízo em erro, para fazer crer que aquela Empresa Pública tomou-se proprietária dos 680,991 alqueires de terras da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto' que integrava ao patrimônio de Joaquim Marcelino de Sousa EXISTE ALGUMA CONSISTÊNCIA JURÍDICA NA ALEGAÇÃO DE QUE A TERRACAP É PROPRIETÁRIA DOS 680,991 ALQUEIRES DA FAZENDA 'BREJO' OU 'TORTO', COMPOSTOS POR 580,991 ALQUEIRES DA TRANSCRIÇÃO N E MAIS 100,00 ALQUEIRES DA TRANSCRIÇÃO N 1.950? 20 - Os dirigentes da Companhia Imobiliária de Brasília - TERRACAP e até mesmo alguns ilustres membros do MPDFT têm afirmado, equivocadamente que, por força de sentença judicial, aquela Empresa Pública tomou-se,/! /.'./ ~.~,...

12 , ".. detentora do domínio e posse das 02 (duas) glebas de terras da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto, uma com 580,991 alqueires da Transcrição no e outra com 100,00 alqueires da Transcrição n 1.950, totalizando uma área com 680,991 alqueires Todo este argumento se trata de uma falácia inaceitável, porque o Espólio, ora Requerente, prova a esse r. Juízo que a TERRACAP e o Espólio de JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO celebraram ACORDO para Divisão Amigável da Gleba de terras com 580,991 alqueires ou hectares, originária do Quinhão que JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA recebeu na DIVISÃO JUDICIAL da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', objeto da Transcrição n 3.431, tendo o MM. Juiz de Direito da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal, em data de proferido sentença HOMOLOGANDO o acordo, conforme se vê dos termos do Processo n , cópia anexa Caso a TERRACAP, efetivamente, fosse proprietária das 02 (duas) Glebas de terras registradas nas Transcrição no (580,991 alqueires) e na Transcrição n (100,00 alqueires), ambas, do CRI-Planaltina-Go, totalizando uma área com 680,991, nesta hipótese, aquela Empresa Pública, jamais, poderia ter celebrado o ACORDO DE DIVISÃO AMIGÁVEL com o Espólio de JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO, tendo como objeto a Gleba de terras com 580,991 alqueires ou hectares, originária do Quinhão que JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA recebeu na DIVISÃO JUDICIAL da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', objeto da Transcrição no O Espólio, ora Requerente informa a V.Ex a que a Gleba de terras de 14,175 alqueires ou 68ha.60.70ca de propriedade de JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO, que se localiza dentro da área maior com 580,991 alqueires ou hectares da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', foi registrada na Matrícula n R.39/ , do CRI-2 Oficio-DF, conforme se vê da certidão cópia anexa Assim, fica positivado que não existe fundamento jurídico sério de que a TERRACAP, por força de sentença judicial transitada em julgado, seja a única proprietária da Gleba de terras com 680,991 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', composta por 02 (duas) áreas, sendo, uma com 580,991 alqueires oriunda da Transcrição n e a outra com 100,00 alqueires oriunda da Transcrição no 1.950, porque dentro daquela área maior, além da TERRACAP e do Espólio de JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO (R.39/ ) existem outros comunheiros : DELSON DE SOUSA E SILVA (R.22/ ), GUILHERME BRACONY RODRIGUES (R.38/l25.887) e o próprio Espólio de JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA, conforme prova das certidões cartorárias e da perícia judicial elaborada por determinação do MM. Juiz da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do DF, cópias anexas O Espólio, ora Requerente, lamenta informar a V.Ex a que chegou a seu conhecimento o método utilizado pela TERRACAP e o Espólio de JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO, para obterem a HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO DE DIVISÃO AMIGÁVEL da Gleba de terras com 580,991 alqueires, objeto da Transcrição no Se os fatos narrados na declaração anexa são verdadeiros ou não, o certo é que o assunto foi submetido a apreciação do Conselho Especial do TJDFT, para apuração. Caso nada ali seja investigado, em relação à homologação do ato ilícito praticado no Processo n , com certeza, os fatos gravíssimos

13 ... narrados na declaração em anexo serão levados ao conhecimento do Colendo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para a adoção das providências cabíveis. (vide declaração anexa) 111- O DIREITO: 26 - Dispõe o artigo 212, da Lei de Registros Públicos, 'in verbis': "Art Se o registro ou a averbação for omissa, imprecisa ou não exprimir a verdade, a retificação será feita pelo Oficial do Registro de Imóveis competente a requerimento do interessado, por meio do procedimento administrativo previsto no artigo 213, facultado ao interessado requerer a retificação por meio de procedimento judicial. Parágrafo único. A opção pelo procedimento administrativo previsto no artigo 213, não exclui a prestação jurisdicional, a requerimento da parte prejudicada. (g.n) 27 - O presente pedido de RETIFICAÇÃO da Matrícula no , do CRI-2 Oficio-DF não prejudica o direito da NOVACAP/TERRACAP, DELSON DE SOUSA E SILVA (R.22/ ), GUILHERME BRACONY RODRIGUES (R.38/ ) e JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO (R.39/ ), uma vez que o direito destes comunheiros da Gleba de terras com 580,991 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', oriunda da Transcrição n do CRI-Planaltina-Go (atual Matrícula no , do CRI-2 Oficio-DF) repousa, apenas, na área com 476 alqueires, oriundos daquela área maior, conforme se vê das 02 (duas) manifestações da ilustre Oficiala Titular do CRI-2 Oficio de Registro de Imóveis do Distrito Federal, uma dirigida a MM a Juíza da la. Vara de Precatórias do Distrito Federal e a outra dirigida a esse r. Juízo da Vara de Registros Públicos do Distrito Federal, conforme se vê da Petição e da Representação Gráfica anexadas nos autos do Processo de Dúvida Registrária n , cópias anexas Esclarece o Espólio, ora Requerente que optou por pedir a retificação da matrícula n , na via judicial, com fundamento no artigo 212, da Lei n 6.015/73, porque este mesmo pleito, desde repousa na mesa do Sub Oficial do CRI-2 Oficio-DF, Dr. ALUÍSIO BASTOS RAMOS sem qualquer resposta, tendo citado servidor emitido certidão falsa, omitindo informações que deveria constar da certidão da Matrícula n , o que motivou ao Requerente formular, em data de , uma Representação Criminal contra o referido Sub Oficial, conforme se vê da prova em anexo.

14 29 - Diante do exposto, o Espólio de JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA, com amparo nos artigos 212 e 213, da Lei no 6.015/73 e artigo 1.247, do Código Civil requer a V.Ex a o que segue: a) seja distribuído o presente pedido de RETIFICAÇÃO DE REGISTRO por dependência ao Processo de Dúvida Registrária n , em curso nesse honrado Juízo da Vara de Registros Públicos do Distrito Federal e Territórios, para evitar decisões conflitantes; b) pede que seja colhida a manifestação do MPDFT, órgão que segundo a CF/88 é o Fiscal da Lei e que, agora, tem a oportunidade de extrair cópias deste processo, para instauração do competente inquérito, visando apurar os fatos seguintes: a) como se procedeu a ilícita Averbação na Transcrição no 1.950, do CRI-Planaltina-Go da Carta de Adjudicação outorgada em favor de OLAVO CARLOS NEGRÃO, tendo em vista que o Cartório de Registro de Imóveis de Planaltina-Go, desde , perdeu a prerrogativa de registrar terras localizadas no perímetro do Distrito Federal e além do mais, na certidão da referida Transcrição n existe Averbação anterior, dando conta que a Gleba de terras com alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto' adquirida por JOAQUIM MARCELINO DE SOUSA em para o domínio da TERRACAP; b) como a TERRACAP e o Espólio de JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO conseguiram violar o artigo 1.105, do CPC e obter sentença homologatória do Acordo de Divisão Amigável da Gleba de terras com 580,991 alqueires ou hectares da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', quando o MM. Juiz de Direito, Dr. CARLOS DIVINO VIEIRA RODRIGUES tinha pleno conhecimento que na Fazenda 'Brejo' ou 'Torto' com 580,991 alqueires originária da Transcrição n existem 05 (cinco) comunheiros, isto é, a própria TERRACAP, o Espólio de Joaquim Marcellino de Sousa (R.1/ ), De1son de Sousa e Silva (R.22/l25.887), Guilherme Bracony Rodrigues (R.38/l25.887) e Espólio de José Mariano da Rocha Filho (R.39/ ), conforme perícia técnica por ele determinada em decisão proferida no ano de 2009; c) No mérito, requer que seja deferido o pedido de RETIFICAÇÃO das Matrículas nos e , ambas, abertas em , perante o Cartório do r Ofício de Registro de Imóveis do Distrito Federal, para que, ali, em respeito ao princípio da continuidade se faça constar que deduzidas as áreas registradas sob n R.2 (Felippa Gomes Fagundes alqueires - Reg. Anterior: Transcrição n 3.801), R.4 (Modesto Gonçalves Guimarães - 61 alqueires - Registro Anterior: Transcrição no 4.104), R.5 (Anísio Gonçalves Guimarães alqueires - Registro Anterior: Transcrição n 4.106) e R.11 (Sebastião Marcelino de Sousa alqueires - Registro Anterior: Transcrição n 4.539), todos da Matrícula n , totalizando 576 alqueires, compostos por 476 oriundos da Transcrições no3.431 e 100 alqueires oriundos da Transcrição n 1.950, ambas, do CRI- Planaltina-Go subsiste em favor do Espólio, ora Requerente um SALDO de terras com 104,991 alqueires da Fazenda 'Brejo' ou 'Torto', oriundos exclusivamente da Transcrição n 3.431, do CRI-Planaltina-Go; Valor da causa: R$1.000,00 (hum mil reais) Pede deferimento MÁRIo GILBERTO E LIVEIRA OAB-DF 4.785