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Transcrição:

Tributação na Propriedade

MATERIAL Art. 156, I Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana;

MATERIAL Art. 153, VI Compete à União instituir impostos sobre: VI - propriedade territorial rural;

Art. 32 O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

Art. 29 O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.

PROPRIETÁRIO SER DOMÍNIO ÚTIL ANIMUS DOMINIS POSSE

Jurisprudência... O locatário é parte ilegítima para litigar a respeito de questões que envolvam o pagamento do IPTU, por isso que não se enquadra como contribuinte, nem como responsável tributário. (RESP 173.230, de 2000).

Jurisprudência... Súmula 614 - STJ O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses tributos.

Jurisprudência... TRIBUTÁRIO.ITR.INCIDÊNCIA SOBRE IMÓVEL. INVASÃO DO MOVIMENTO SEM TERRA. PERDA DO DOMÍNIO E DOS DIREITOS INERENTES À PROPRIEDADE. IMPOSSIBILIDADE DA SUBSISTÊNCIA DA EXAÇÃO TRIBUTÁRIA. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. (...) 4. A propriedade plena pressupõe o domínio, que se subdivide nos poderes de usar, gozar, dispor e reivindicar a coisa. Em que pese ser a propriedade um dos fatores geradores do ITR, essa propriedade não é plena quando imóvel encontra-se invadido, pois o proprietário é tolhido das faculdades inerentes ao domínio sobre o imóvel. (REsp 1.144.982/PR, rel. Min. Mauro Campbell Marques, 2ª T., j. em 13-10-2009).

Jurisprudência... TRIBUTÁRIO. IPTU. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CUMULADA COM A NOTA DE NON AEDIFICANDI. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO. 1. Discute-se nos autos a incidência de IPTU sobre imóvel urbano declarado em parte como área de preservação permanente com nota non aedificandi. 2. Nos termos da jurisprudência do STJ, "A restrição à utilização da propriedade referente a área de preservação permanente em parte de imóvel urbano (loteamento) não afasta a incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano, uma vez que o fato gerador da exação permanece íntegro, qual seja, a propriedade localizada na zona urbana do município. Cuida-se de um ônus a ser suportado, o que não gera o cerceamento total da disposição, utilização ou alienação da propriedade, como ocorre, por exemplo, nas desapropriações." (REsp 1128981/SP, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/03/2010, DJe 25/03/2010).

MATERIAL Art. 10, 1º, II, a 1º Para os efeitos de apuração do ITR, considerarse-á: II - área tributável, a área total do imóvel, menos as áreas: a) de preservação permanente e de reserva legal, previstas na Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012;

ESPACIAL Art. 32, 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

Jurisprudência... Súmula 626 - STJ A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos melhoramentos elencados no artigo 32, parágrafo 1º, do CTN.

Jurisprudência... TRIBUTÁRIO. IPTU x ITR. IMÓVEL LOCALIZADO EM ÁREA URBANA. EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE AGROINDUSTRIAL. ITR. INCIDÊNCIA. TEMA JÁ APRECIADO NA SISTEMÁTICA DOS RECURSOS REPETITIVOS (REsp 1112646/SP). NATUREZA DO IMÓVEL. REVISÃO DAS CONCLUSÕES DO TRIBUNAL DE ORIGEM. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7 DESTA CORTE SUPERIOR. 1. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que incide o ITR e, não, o IPTU sobre imóveis nos quais são comprovadamente utilizados em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, ainda que localizados em áreas consideradas urbanas por legislação municipal. 2. No REsp 1112646/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seção, DJe 28/08/2009.

Art. 156, 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: I ser progressivo em razão do valor do imóvel; II ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

Jurisprudência... Súmula 589 - STF É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte.

MATERIAL Art. 10 A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se a homologação posterior.

IN SRF Nº 643/2016 Art. 1, 4º: A celebração do convênio não prejudicará a competência supletiva da SRF de fiscalização, inclusive de lançamento de créditos tributários, e de cobrança do ITR. Art. 6º: O lançamento de ofício do ITR efetuado pelo conveniado será feito por autoridade administrativa competente para lançar os créditos relativos aos tributos de competência do próprio conveniado. Art. 7º: O conveniado efetuará o lançamento de ofício quando o sujeito passivo: I - não apresentar a DITR; Art. 16: Após a cobrança, se não houver a confirmação do pagamento por parte do sujeito passivo, a SRF encaminhará o débito à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União.

http://www.cadastrorural.gov.br/servicos/ditr

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/ditr-declaracao-do-imposto-sobre-apropriedade-territorial-rural/programa-gerador-da-declaracao-pgd-ditr-perguntas-e-respostas-e-base-legal/declaracao-doimposto-sobre-a-propriedade-territorial-rural-itr

MATERIAL Art. 153, 4º, II não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel;

MATERIAL Art. 2, Parágrafo único Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a : I - 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sulmato-grossense; II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município.

Art. 156, 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: I ser progressivo em razão do valor do imóvel; II ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

Jurisprudência... REsp 1641011 REsp 1658517

MATERIAL Art. 156, II transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

MATERIAL Art. 155, I transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos

Jurisprudência... TRIBUTÁRIO ITBI FATO GERADOR ART. 35, II DO CTN E ART. 156, II DA CF/88 CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA NÃO INCIDÊNCIA. 1. O fato gerador do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis ITBI é a transmissão do domínio do bem imóvel, nos termos do art. 35, II do CTN e art. 156, II da CF/88. 2. Não incidência do ITBI em promessa de compra e venda, contrato preliminar que poderá ou não se concretizar em contrato definitivo, este sim ensejador da cobrança do aludido tributo. Precedentes do STF. 3. Recurso especial não conhecido. (REsp 57.641/PE, rel. Min. Eliana Calmon, 2ª T., j. em 04-04-2000)

Jurisprudência... TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS. FATO GERADOR. REGISTRO IMOBILIÁRIO. (C.CIVIL ART. 530). A propriedade imobiliária apenas se transfere com o registro respectivo título. O registro imobiliário é o fato gerador do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. Assim, a pretensão de cobrar o ITBI antes do registro imobiliário contraria o Ordenamento jurídico. (REsp 253.364/DF, 1ªT., Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j.13.02.2001.

Jurisprudência... TRIBUTÁRIO. ITBI. BASE DE CÁLCULO. VALOR VENAL DO BEM, VALOR DA AVALIAÇÃO JUDICIAL. VALOR DA ARREMATAÇÃO. (...)Além disso, já se decidiu no âmbito desta Corte que o cálculo daquele imposto há de ser feito com base no valor alcançado pelos bens na arrematação, e não pelo valor da avaliação judicial. (REsp 2.525/PR) 17-20-2006.

QUANTITATIVO Art. 38 A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.

Jurisprudência... Súmula 108 - STF É legítima a incidência do imposto de transmissão "inter vivos" sobre o valor do imóvel ao tempo da alienação e não da promessa, na conformidade da legislação local.

Jurisprudência... Súmula 112 - STF O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão.

Jurisprudência... Súmula 112 - STF O imposto de transmissão causa mortis é calculado sôbre o valor dos bens na data da avaliação.

Jurisprudência... Órgão julgador: 2ª Turma do STJ Data de julgamento: 13/06/2017 Data de publicação: 20/06/2017 Ementa: ITCMD. PRAZO DECADENCIAL. TERMO INICIAL. ART. 173, I, DO CTN. HOMOLOGAÇÃO DA PARTILHA. Resultado: A Turma, por unanimidade, entendeu que o termo inicial do prazo decadencial para o lançamento do ITCMD é o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que transitou em julgado a sentença que homologou a partilha dos bens, nos termos do art. 173, I, do CTN. Isso porque, segundo os Ministros, apenas com a homologação da partilha é possível apurar os fatos geradores distintos a que alude o art. 35, parágrafo único, do CTN, de forma que o lançamento do tributo depende da identificação precisa do patrimônio transferido e dos herdeiros ou legatários. REsp 1.668.100/SP Relator(a): Ministro Herman Benjamin.

Jurisprudência... Processo nº 1036194-38.2017.8.26.0114

LEGISLAÇÃO... Artigo 35 RIR Decreto 9580/2018 1) O ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 2) O ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de cento e oitenta dias, contado da data de celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, nos termos e nas condições estabelecidos no 4º do art. 133 (Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, art. 39)

LEGISLAÇÃO... Artigo 35 RIR Decreto 9580/2018 3) o valor dos bens adquiridos por doação ou herança, de acordo com o disposto no art. 130 (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, caput, inciso XVI); 4) o valor locativo do prédio construído, quando ocupado por seu proprietário ou cedido gratuitamente para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, caput, inciso III);

Art. 130 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar

Jurisprudência... PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE. LEI Nº 8.009/90. ESTATUTO DO IDOSO. LEI Nº 10.741/2003. EXEGESE. DIGNIDADE HUMANA DO IDOSO. 1. A impenhorabilidade do bem de família, prevista na Lei 8.009/80, visa a preservar o devedor do constrangimento do despejo que o relegue ao desabrigo. 2. Deveras, a lei deve ser aplicada tendo em vista os fins sociais a que ela se destina, por isso que é impenhorável o imóvel residencial caracterizado como bem de família, bem como os móveis que guarnecem a casa, nos termos do artigo 1º e parágrafo único da Lei nº 8.009, de 25 de março de 1990. Precedentes: AgRg no AG nº 822.465/RJ, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJU de 10.05.2007.

Caso... CERTIDAO NEGATIVA DE DÉBITOS Ressalvado o direito de a Fazenda Pública Municipal cobrar e inscrever quaisquer dívidas de responsabilidade do sujeito passivo acima identificado que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam pendências sobre o Bem Imóvel identificado acima, relativas a tributos administrados pela Secretaria Fazendária Municipal de São Paulo e as inscrições em Dívida Ativa do Município junto à Procuradoria Municipal.

São pessoalmente responsáveis: Art. 131 II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

Art. 131 São pessoalmente responsáveis: III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

Art. 192 Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.

Jurisprudência... Súmula 560 - STJ A decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN, pressupõe o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou Detran..

Art. 178 A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições...

Art. 150, VI Instituir impostos sobre a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto;

Art. 150, VI Instituir impostos sobre c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

No caso de Bem Imóvel Público o Promitente Comprador já pode ser considerado exclusivamente contribuinte do IPTU?

Jurisprudência... Súmula 583 - STF Promitente comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do imposto predial territorial urbano.

Jurisprudência... Súmula 612 - STF O certificado de entidade de assistência social (CEBAS), no prazo de sua validade, possui natureza declaratória para fins tributários, retroagindo seus efeitos à data em que demonstrado o cumprimento dos requisitos estabelecidos por lei complementar para a fruição da imunidade.

Artigo 156, 2º - O imposto previsto no inciso II (ITBI): I não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em relação de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos, decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de vens imóveis ou arrendamento mercantil.

Artigo 37 do CTN O disposto não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos a sua aquisição. 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2(dois) anos subsequentes à aquisição decorrer de transações mencionadas neste artigo. 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de dois anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior, levando em conta os 3 primeiros anos seguintes à data da aquisição.

Existe realmente a blindagem patrimonial em futuras cobranças na criação de uma holding?

ITBI 2% ou 3% ITCMD 4% (em alguns Estados) IRRF 15% (Ganho de Capital) TAXA JUDICIÁRIA 1% (Inventário) HONORÁRIOS 10% a 20% Averbação Pré Executória Lei 13.606/18

NA TRANSMISSÃO DE BEM PARA INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DE PESSOA JURÍDICA VOU PAGAR ITBI?

Tributação de ITBI a) Incorporação de PJ b) Extinção de PJ c) Desincorporação de PJ

Como funciona a criação de pessoa jurídica para tributação de imposto de renda?

Jurisprudência... PLANEJAMENTO TRIBUTARIO. MOTIVO DO NEGÓCIO. CONTEÚDO ECONÔMICO. PROPÓSITO NEGOCIAL. LICITUDE. Não existe regra federal ou nacional que considere negócio jurídico inexistente ou sem efeito se o motivo de sua prática foi apenas economia tributária. Não tem amparo no sistema jurídico a tese de que negócios motivados por economia fiscal não teriam conteúdo econômico ou propósito negocial e poderiam ser desconsiderados pela fiscalização. O lançamento deve ser feito nos termos da lei. Cumpre notas que a simples apuração de omissão de receita, por si só, não autoriza a qualificação da multa de ofício, sendo necessário, conforme preconiza o artigo 44, inciso II, da Lei nº 9.430/96 e a Sumula 14 do CARF, a comprovação do evidente intuito de fraude, definido nos artigos 71, 72 e 73 da Lei número 4.502/64 Processo nº 16561.720111/201424. Acórdão nº 15 de maio de 2018 1401002.644-4ª Câmara / 1ª Turma Ordinária. Sessão de