2o. Congresso Brasileiro de Supply Chain & Logística O Grande Desafio do Supply Chain e da Logística: o limite da Infraestrutura Brasileira 23 e 24 DE MARÇO HILTON MORUMBI SÃO PAULO, Brasil WTG-World Trade Group
Índice Aspectos Gerais de Logística slides 3 a 5 Exemplo: Case Portuário slides 6 a 15 Problema Gerais Enfrentados Pelo Dono da Carga slides 16 a 20 Solução: Desafio - A União faz a força slide 21 e 22 2
Brasil perde oito posições em ranking global de competitividade Os 10 países mais competitivos e o Brasil 1º Suíça 2º Cingapura 3º Estados Unidos 4º Finlândia 5º Alemanha 6º Japão 28º China 53º Rússia FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL RANKING DE COMPETITIVIDADE Os avanços graduais nos ambientes regulatório e econômico do Brasil levaram o país a encerrar 2012 entre as 50 economias mais competitivas do mundo, mas essa conquista se reverteu nos anos seguintes. No ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil perdeu nove posições, ao passar de 48º para o 57º lugar, voltando a ficar atrás de Bulgária, África do Sul e Costa Rica, entre alguns exemplos. 56º África do Sul 57º Brasil 71º Índia 3FONNNNTT
Custo Logístico no Brasil e nos EUA como proporção do PIB Custo Logístico BRASIL EUA Transportes 7,1% 5,7% Estoque 3,2% 1,9% Armazenagem 0,7% 0,8% Administrativo 0,4% 0,3% TOTAL 11,5% 8,7% Fonte: Instituto ILOS, 2013 (dados relativos a 2012) 4
(IN)EFICIÊNCIA DO INVESTIMENTO PÚBLICO (2003-2013) R$ bilhões de dezembro de 2012 Modal Total Invest. autorizado Realizado Diferença % Execução Rodovias 116,81 73,45 43,36 62,88 Ferrovias 19,12 12,82 6,30 67,05 Portuário 19,46 9,29 10,17 47,74 Setor Aéreo 25,20 14,84 10,36 58,89 Total 180,59 110,40 70,19 61,13 (Inclui orçamento fiscal, cias. Docas e Infraero) significa que a cada dois anos e meio que o governo trabalha, um ano ele fica parado. Fonte: IPEA FIpeas5FONFFffffoo
Exemplo CASE PORTUÁRIO 6
Evolução da Movimentação de Carga via Marítima Fonte Antaq 7
34 Portos Organizados (Públicos) Fonte: ANTAQ
Fonte: ANTAQ
*Fonte: Dados da SEP Nov. 2014
Novo Marco Regulatório - Setor Portuário Lei 12.815 5/6/13 Decreto 8.033 28/6/13 Por que? Quais os resultados? 11
Novo Marco Regulatório - Setor Portuário Problema Governo reconhece iminência do colapso do sistema portuário com reflexos negativos no comercio exterior (90% via marítima) Objetivo Ampliar infraestrutura portuária aumentar número de terminais Fomentar Investimentos atração de capital privado Promover a concorrência Reduzir custos Meios Rearranjo institucional para setor portuário novas atribuições para companhia Docas, SEP, ANTAQ e CAP s Plano Nacional de Dragagem II Regulação sobre atividade de Praticagem (CNAP) Comissão Nacional de Autoridade dos Portos (CONAPORTOS) Porto24 horas 12
Pontos Positivos A partir da Nova Lei dos Portos Assimilação pela ANTAQ e Governo dos benefícios da promoção da concorrência A melhor forma de regular o mercado é por meio da concorrência. A Agência defende, sempre defendeu e continuará defendendo isso Mário Povia, Diretor Geral da ANTAQ - (Valor 26/9/14) Definição que terminais arrendados e privados não prestam serviços públicos realizam atividade econômica regulada, cobra preço, não tarifa. Operações Portuárias sempre foram, na prática, atividades privadas! Assimilação pelo Governo da importância da acessibilidade marítima dragagem assunto antes relegado a 2º plano Estabelecimento pelo governo dos benefícios para antecipação de arrendamentos firmados pós- 1993. 13
Resultados Obtidos TUP Terminais de Uso Privado Fonte: SEP
Resultados Obtidos Arrendamentos de Áreas Públicas* Bloco I arrendamento de áreas em Santos e Pará em tramite no TCU desde outubro/2013 Área técnica do TCU se posicionou formalmente aos Editais de Concorrência => 159 áreas aguardando julgamento pelos ministros do TCU - ZERO! licitações de novos arrendamentos Prorrogações Antecipadas 22 pedidos oficializados Fonte: SEP Nov/14 15
Problema Gerais Enfrentados Pelo Dono da Carga 16
Assim, como no Case Portuário apresentado, há entraves em todos os modais: Portuário (e retroportuário) Ferroviário Rodoviário Aéreo Marítimo 17
Problemas Gerais Enfrentados pelo Dono da Carga Falta de Investimentos Públicos Ausência de regulação eficiente (alguns setores) Limitação de alternativas modais de transporte: ferrovia, rodovia, marítima (cabotagem), fluvial e área Problemas com órgãos intervenientes: Receita Federal (Aduana), Anvisa, Mapa, Secretarias Estaduais da Fazenda, etc. (há estudos para reformulação da legislação de ICMS) Barreiras à entrada para novos prestadores de serviços (players) Ausência de concorrência na prestação de serviços logística (alguns setores) Elevação nos Custos Perda de Competitividade 18
O Que o Dono Da Carga Pode Fazer? Esperar que um dia o Governo faça sua parte? Reclamar que no Brasil falta estrada, ferrovia, cabotagem e que não consegue competir com os concorrentes no exterior? Esperar que um dia as coisas melhorem? 19
Ações Alternativas Para os Donos Da Carga Área Pública Envolvimento na elaboração das Políticas Públicas. Atuação Efetiva junto às Autoridades Públicas (ex: 159 áreas TCU paradas? Isso afeta o dono da carga?) Participação Ativa nas Audiências Públicas Associações de Classe. Privilegiar mecanismos de economia de mercado (concorrência) entre os prestadores de serviços em substituição à regulação estatal e às vias judiciais. Recorrer, em último caso, aos órgãos regulamentadores e/ou de defesa da concorrência (CADE) para assegurar a livre concorrência. Área Privada Incentivar transparência (via associação de classe) nos itens de custos logísticos. Participação direta nos contratos de transporte (internacional). Promover setor de logística da empresa para primeiro nível de direção. COMO? 20
SOLUÇÃO DESAFIO - UNIÃO FAZ A FORÇA 21
DESAFIO: UNIÃO FAZ A FORÇA Hoje os prestadores de serviços de logística (players) são os mais ativos na formulação de políticas públicas. Donos das cargas não são ouvidos em nenhum dos modais. Os usuários (donos da carga) também devem se manifestar de forma articulada: Criação de Entidade Representativa EXCLUSIVA dos Donos da Carga 22
Obrigado Elias Gedeon eliasgedeon@uol.com.br Tel: +55 11 3873-3400 Cel: 55-11-98239-9928 23