Gestão da empresa pecuária

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Gado de Corte Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Daniel Suzigan Mano

C A P Í T U L O 7 7. Otimização dos recursos humanos A produção pecuária profissional é um conjunto e quatro fatores, que quando geridos de forma equilibrada possibilitam uma exploração rentável, atingindo ou superando patamares de R$ 300/hectare/ano de resultado gerencial ou lucro. Esses fatores são: gestão dos recursos humanos; planejamento e administração financeira; produção forrageira e nutrição e manejo do rebanho. os quatro fatores são preponderantes e complementares, ou seja, de nada vale uma gestão perfeita dos recursos financeiros se os mesmos não traduzirem ações que possibilitem uma oferta forrageira de qualidade e quantidade. Por outro lado, não se consegue uma boa capacidade de caixa se o rebanho não transformar de forma eficiente os recursos forrageiros em carne. Destaca-se que quem faz o processo funcionar em harmonia num ciclo virtuoso são as ações planejadas, executadas e controladas pelo o homem. Diante disso entende-se que a gênese do sucesso de qualquer negócio está na gestão dos recursos humanos que neste momento trataremos como talentos humanos (TH).

7.1 O homem e seu comportamento Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Para o sucesso na gestão do TH, é necessário conhecermos algumas características que conduzem o comportamento do ser humano. Duas linhas complementares podem ser utilizadas. A primeira é Hierarquia de Necessidades de Maslow e a segunda, as Oito Saúdes do ser humano numa avaliação neurolinguística. A Hierarquia de Necessidades de Maslow, ou simplesmente pirâmide de Maslow, é uma teoria na qual as necessidades humanas podem ser hierarquizadas. Esta divisão hierárquica proprõe que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Fatores de motivação moralidade, criatividade, espontaneidade, solução de problemas, ausência de preconceito, aceitação dos fatos. autoestima, confiança, conquista, respeito dos outros, respeito aos outros. amizade, família, intimidade sexual. Fatores de desmotivação segurança do corpo, do emprego, de recursos, da moralidade, da família, da saúde, da propriedade. respiração, comida, água, sexo, sono, homeostase, excreção. Realização pessoal Estima Amor/relacionamentos Segurança Fisiologia Figura 7.1 - Pirâmide de Maslow. 114 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos 1) Necessidades fisiológicas: estas são as necessidades básicas, físicas (água, comida, ar, sexo, etc). A ausência destas estas necessidades traduz desconforto, irritação, medo. Da satisfação delas, o foco é voltado para as necessidades seguintes. 2) Necessidades de segurança: a segurança é cada vez mais valorizada no mundo atual. Procuramos por abrigo, segurança, proteção, estabilidade e continuidade. A busca da religião é entendida dentro deste nível da hierarquia. 3) Necessidades sociais: as necessidades sociais são as de pertencer, estar associado, ser aceito pelos companheiros, ter amizades etc. O ser humano tem a necessidade de ser amado, querido por outros. Necessitamos sentir-nos necessários a outras pessoas ou grupos de pessoas. 4) Necessidades de status ou de estima: o ser humano busca ser competente, alcançar objetivos, obter aprovação e ganhar reconhecimento. Este reconhecimento ocorre de duas formas: a autoestima e a heteroestima. A primeira é a satisfação em ser a pessoa que se é, é gostar e acreditar em si, valorizar-se; a segunda é o reconhecimento e a atenção que se recebe das outras pessoas. 5) Necessidade de auto-realização: as necessidades de autorrealização (no vértice das necessidades) são as de dar vida às nossas potencialidades, de nos desenvolvermos ou aperfeiçoarmo-nos continuamente, de sermos criativos, de realizarmos um projeto pessoal de vida. Esta necessidade pode também ser traduzida como a procura pelo conhecimento, experiências estéticas e me- O portal do agroconhecimento 115

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa tafísicas, ou mesmo a busca de Deus. Em muitos seres humanos, as necessidades de quinto nível permanecem adormecidas, em grande parte por frustrações experimentadas no que se refere a necessidades de níveis inferiores. De acordo com estudos neurolinguísticos, o ser humano apresenta 8 saúdes : Física Familiar Social Financeira Intelectual Espiritual Profissional Ecológica Perfeito andamento fisiológico, ausência de dores. Capacidade de executar tarefas sem limitações. Harmonia nas relações familiares. Desenvolver atividades dentro do seu grupo social. Saber administrar as finanças a ponto da mesma não se tornar foco de problemas e excesso de preocupações. Sentir-se em constante evolução intelectual. Trabalhar elementos voltados a harmonia espiritual. Trabalhar no que gosta e ter relacionamento amigável no ambiente de trabalho. Ter conciência ambiental em suas ações. Figura 7.2 - As oito saúdes do ser humano. O desequilíbrio entre estes fatores pode fazer com que a pessoa não reúna os elementos para que lute com afinco por seus ideais. Numa fazenda, é importante que os gestores entendam e administrem o processo, respeitando as necessidades hierárquicas propostas por Maslow, bem como possibilite, dentro do ambiente de trabalho, que as oito saúdes possam ser atendidas. 116 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos O gerenciamento de recursos humanos pode ser considerado o elemento que necessita de maior atenção no processo de gestão, sobretudo na fazenda onde é criada a microssociedade que pode traduzir benefícios ou complicações, dependendo do ambiente que esta sociedade está inserida, afetando o equilíbrio entre as 8 saúdes, citadas anteriormente. Dessa forma, considerando que o sucesso da aplicação de qualquer medida técnica é profundamente dependente de quem vai operacionalizá-la, o equilíbrio de cada colaborador, bem como a harmonia da equipe, é fundamental para o sucesso da fazenda. Dentro da avaliação dos talentos humanos, os seguintes pontos devem ser analisados: total de funcionários; cargo e funções. tempo médio de contratação; rotatividade; salário em relação à região/benefícios; desempenho produtivo; moradia; outros. É visível que os problemas de RH se repetem com determinada frequência. Desentendimentos gerados pela discórdia na distribuição de carne, leite etc.; sentimento de desprestígio; envolvimento em temas que prejudicam a imagem; O portal do agroconhecimento 117

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa dívidas entre os integrantes da equipe, entre outros, tem desviado profundamente o foco do processo de produção da fazenda. Para diminuição desses problemas, as normas se fazem importantes. 7.2 Normas Sabemos que a expectativa não cumprida e a falta de normas são os principais contribuintes para os problemas gerados no dia a dia da fazenda. Diante disso, o estabelecimento do regimento padrão da fazenda, que normatiza as principais fontes de problemas, busca evitar que tais desvios possam trazer aborrecimento aos funcionários e prejuízos à fazenda. Segue abaixo uma descrição de um exemplo de regimento que pode ser utilizado: Regimento padrão da fazenda Este regimento tem por objetivo regular subsidiariamente o funcionamento de uma empresa rural, cuja finalidade é a exploração agropecuária na Fazenda xxxxx, localizada no município de xxxxx, de propriedade da xxxxx. Suas normas, que não prejudicam as clausulas e condições dos contratos mantidos com todos os que na fazenda sejam empregados ou não, são as seguintes : I) a fazenda mantém para consecução de seus fins os seguintes tipos de relações de trabalho: a)- empregados permanentes; b)- empregados eventuais; c)- empreiteiros, arrendatários e parceiros; 118 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos II) empregados permanentes são aqueles que cumprem contrato individual de trabalho com a fazenda, por prazo determinado ou indeterminado, prestando serviços com exclusividade, ou seja, não poderão prestar serviços a terceiros ou a si próprios durante o horário estabelecido. Único - os empregados permanentes serão contratados para cargos e serviços específicos, podendo ser, entretanto, requisitados para qualquer outro tipo de serviço fora de suas funções, mesmo em outras propriedades da Cia., pelos seus superiores, sempre que necessário. III) empregados eventuais são aqueles provisórios ou volantes que não pertencem ao quadro de empregados da fazenda. São diaristas e apenas trabalham quando houver serviços para eles, conceituando-se de acordo com a legislação pertinente à espécie; IV) empreiteiros, arrendatários e parceiros não são empregados, visto que nenhuma subordinação hierárquica os prendem à fazenda. Encarregam-se de suas atividades na forma contratada e por ela percebem a contrapartida consignada no instrumento que lhes diz respeito; V) a administração da fazenda compõe-se por gerentes, administradores, encarregados e auxiliares de confiança da fazenda; VI) os moradores da fazenda, quaisquer que sejam, estão sujeitos ao presente regulamento interno, que regula a disciplina das relações que devem existir, bem como a vida em comum dos moradores da fazenda, exceção feita às normas especificamente dirigidas aque- O portal do agroconhecimento 119

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa les que trabalham como empregados; VII) os empregados permanentes terão prioridade na aquisição de leite, carne e outras utilidades produzidas na fazenda pelos preços fixados e nunca superiores ao da região, obedecendo sempre o quantum percentual de descontos permitidos em Lei; VIII) os empregados, empreiteiros, arrendatários e parceiros poderão residir nas casas indicadas nos documentos e instrumentos que lhes dizem respeito, pelo que se obrigam a bem cuidar das mesmas, responsabilizando-se pela sua conservação e limpeza, inclusive dos locais a ela adjacentes; 1º - Os empregados pagarão pelas casas ocupadas uma importância mensal equivalente a 1% (um por cento) do salário que estão recebendo, a qual será descontado na folha de pagamento; 2º - Os empregados, empreiteiros, arrendatários e parceiros pagarão pela moradia o que estiver convencionado nos contratos específicos firmados com a fazenda; 3º- Aquele que, por qualquer razão ou motivo, tiver seu contrato rescindido ou extinto, seja empregado, empreiteiro, arrendatário ou parceiro, devera, juntamente com seus familiares, desocupar a moradia no prazo máximo de 30 (trinta) dias, restituindo-a no estado em que a recebeu, salvo as deteriorizações decorrentes de seu uso normal; 120 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos IX) os moradores da fazenda terão direito de criar galinhas, porcos ou outros animais domésticos para seu uso, desde que os mantenham presos e não prejudiquem ou incomodem os moradores. Podem fazer pequenas plantações nos quintais de suas moradias. Todavia, terão obrigações de auxiliar gratuitamente na conservação de cercas e mangueiras de uso comum, bem como na extinção de incêndios ou inundações na fazenda. X) o trabalho na fazenda é realizado durante seis dias por semana, isto é, de segunda feira a sábado, com intervalo para repouso e alimentação, de modo que cada empregado complete sua jornada normal de trabalho; 1º - A duração da jornada de trabalho poderá ser ampliada em caso de necessidade de serviços: 2º - São considerados feriados civis ou religiosos os expressos em Lei. XI) é expressamente proibido o porte de armas, consumo e venda de bebidas alcoólicas no serviço ou fora dele, bem como levar cachorros nos locais de trabalho, caçar e pescar sem prévia autorização da administração; O portal do agroconhecimento 121

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa XII) os empregados, empreiteiros, arrendatários, parceiros, seus auxiliares e familiares obrigam-se a ser ordeiros e disciplinados em relação a terceiros, além de zelar pelas máquinas, ferramentas e materiais da fazenda, cumprindo de modo geral, as normas de organização interna da fazenda e as determinações legais; XIII) os moradores da fazenda obrigam-se a possuir atitudes cordiais com seus colegas e superiores, procurando desenvolver relações harmoniosas, evitando rixas, discórdias, maledicências, difamações, injurias, ofensas físicas ou morais, zombarias ou boatos; XIV) as ferramentas e materiais fornecidos aos trabalhadores ficarão sob suas responsabilidades, sendo a eles debitadas pelo custo, no caso de extravios ou estragos, com exceção das deteriorações provenientes de seu uso normal; XV) é expressamente proibido o trânsito dos empregados, empreiteiros, arrendatários ou parceiros e de seus auxiliares e familiares em outros locais que não sejam os próprios de seus trabalhos, bem como a queima de roças ou ciscos, fazer fogueiras ou organizar e realizar jogos esportivos ou festividades sociais, sem a expressa autorização da administração; XVI) os empregados que transgredirem as normas do presente regulamento interno serão punidos com advertência, suspensão ou demissão, conforme a gravidade da falta; Único Os empreiteiros, arrendatários e parceiros que deixarem de cumprir as determinações deste, naquilo que 122 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos lhes for aplicável, poderão ter reincididos seus contratos, nos termos da Lei. 7.3 Motivação O ser humano é um conjunto de forças, cuja motivação é o carro motriz que impulsiona seus ideais. Encantar os funcionários, para que sintam prazer e orgulho em trabalhar para a fazenda, é muito mais complicado do que a maioria dos outros elementos técnicos, pois o número de variáveis emocionais envolvidas é muito maior. O planejamento estratégico de recursos humanos pode transformar a motivação no ponto de convergência entre os interesses da fazenda (o lucro) e o sonho dos funcionários (realização profissional). De acordo com estudiosos desta área, não basta somente oferecer benefícios e prêmios para manter as pessoas motivadas. Hoje em dia, é indispensável que a empresa transmita a cada colaborador o sentimento de que ele faz parte de algo maior e que sua contribuição é única e fundamental. Muitas vezes alguém que trabalha na linha de produção de uma fábrica não consegue ver o produto final. Com isso, trabalha apenas para ganhar algum dinheiro para pagar as contas e chegar ao próximo mês. Quando o colaborador enxerga dentro de si qual é o propósito daquilo que está fazendo, sua atitude muda, seu desempenho melhora e ele se torna mais produtivo. Ao contrário do exemplo citado, nosso colaborador (fazenda) sabe exatamente o que busca, por outro lado não sabe se seu desempenho está além ou aquém do esperado. O portal do agroconhecimento 123

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa É importante certificar-se de que a ação direcionada aos recursos humanos vai ter uma continuidade. A pior coisa que existe é começar algo e parar no meio do caminho. Um exemplo sobre o tema refere-se a um colaborador, que durante dois anos colocava frases motivacionais para todos os funcionários, além de também serem lembrados no dia do aniversário de cada um. Quando esse profissional saiu da empresa, as ações pararam. A pergunta que vem à cabeça do colaborar é: esqueceram-se de mim? Portanto, é preciso ficar atento a isso, pois o que era feito para motivar, pode acabar desmotivando. Diante de todos os elementos acima destacados, podemos observar que as ações coordenadas relacionadas à nossa equipe compõem elevada parcela de contribuição para que, de fato, a fazenda se torne empresa. Em síntese, as ações direcionadas aos recursos humanos apresentam: fim do paternalismo (relação de direitos e deveres); treinamentos periódicos; estabelecimento de metas; plano de premiação (quando cabe); programa de qualidade. 124 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos 7.4 Remuneração variável Manter um funcionário motivado, informado do que acontece na empresa e oferecer a ele participação nos resultados mediante conquista ou superação de metas são medidas eficazes na busca por melhora da fazenda. Apesar de raro em empresas pecuárias, o plano de premiação pode ser estabelecido com sucesso. Antes de continuarmos descrevendo um plano de remuneração variável, devemos entender que a empresa necessita de alguns pré-requisitos. O principal deles é: onde a fazenda pretende chegar? como pretende chegar? como medir se está no caminho correto? A remuneração variável deve depender de alguns princípios, tais como: alinhar a expectativa de recompensa aos resultados; focalizar o desempenho; envolver o funcionário; compartilhar riscos; o plano precisa ser: culturalmente compatível; autofinanciado; simples; flexível a cada ciclo. O portal do agroconhecimento 125

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa 7.4.1 Sistemática de premiação De forma geral, os valores destinados à premiação são da ordem de 0,5% a 1,5% do faturamento da fazenda. Os valores podem ser aplicados de forma direta ou indexados aos salários, isto é, o funcionário terá a possibilidade de receber x salários a mais pelo cumprimento das metas. Aplica-se normalmente a possibilidade do recebimento do 14 o e 15 o salário. O primeiro relacionado às metas produtivas da empresa, e o segundo vinculado aos parâmetros de qualidade. Esses abonos devem ser efetuados em duas fases distintas. Além dos numerários, a fazenda deve fornecer certificados atestando o cumprimento de meta caso o mesmo tenha ocorrido. Abaixo seguem alguns exemplos na forma de premiação: parâmetros reprodutivos 80% do prêmio: parâmetro base fertilidade - (40% do salário em 88% de fertilidade); taxa de nascimento - (40% do salário em 86% de nascimento). 126 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos Tabela 7.1 Comportamento percentual do prêmio total em relação ao desempenho. Parâmetro Taxa reprodutiva (%) 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 % do prêmio total 1 50 53 57 62 68 75 85 90 100 115 130 % do prêmio total 2 65 68 72 77 83 90 100 109 119 130 150 1 Fertilidade 2 Taxa de nascimento Tabela 7.2 Percentual do salário premiado nos diferentes níveis de desempenho. Parâmetro Taxa reprodutiva (%) 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 % do salário1 20 21 23 25 27 30 34 36 40 46 52 % do salário2 26 27 29 31 33 36 40 44 48 52 60 1 Fertilidade 2 Taxa de nascimento O portal do agroconhecimento 127

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa 160 140 120 % do salário 100 80 60 40 20 0 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 Taxa reprodutiva (%) Fertilidade Taxa de nascimento Figura 7.3 - Taxa de elevação na premiação referente ao desempenho. mortalidade 20% do prêmio: neste caso, a equipe receberá o equivalente a 20% do salário caso a mortalidade seja de 1,8%. Tabela 7.3 - Comportamento percentual do prêmio e premiação em relação à mortalidade. Parâmetro % do prêmio total Mortalidade de bezerros 2,5% 2,4% 2,3% 2,2% 2,1% 2,0% 1,9% 1,8% 1,7% 1,6% 50 53 57 62 68 75 85 100 110 121 % do salário 10 11 11 12 14 15 17 20 22 24 Outra forma de se premiar na mortalidade é estabelecer a meta, e o que estiver abaixo ser dividido entre a fazenda e os funcionários. 128 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos Tabela 7.4 Sistema alternativo de premiação na mortalidade. % Cabeças Meta mortalidade 2,0% 17 Realizado mortalidade 1,3% 11 Diferencial 0,7% 6 % Fazenda da diferença 45% 2,7 % Funcionários da diferença 55% 3,3 Valor fazenda - R$ 1.219,05 Valor funcionários* - R$ 1.489,95 *Distribuídos de acordo com a folha. Tabela 7.5 - Comportamento percentual do prêmio e premiação em relação ao peso e idade ao abate. Idade (meses) Peso (Kg) 460 470 480 490 500 510 520 530 540 550 20 70% 80% 90% 100% 110% 120% 130% 140% 150% 160% 21 65% 75% 85% 95% 105% 115% 125% 135% 145% 155% 22 60% 70% 80% 90% 100% 110% 120% 130% 140% 150% 23 55% 65% 75% 85% 95% 105% 115% 125% 135% 145% 24 50% 60% 70% 80% 90% 100% 110% 120% 130% 140% 25 45% 55% 65% 75% 85% 95% 105% 115% 125% 135% 26 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 110% 120% 130% 27 35% 45% 55% 65% 75% 85% 95% 105% 115% 125% 28 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 110% 120% 29 25% 35% 45% 55% 65% 75% 85% 95% 105% 115% 30 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 110% O portal do agroconhecimento 129

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa 7.4.1 Considerações sobre a gestão de TH O propósito administrativo com ênfase na gestão de recursos humanos permite que a fazenda construa ações mais eficazes na aplicação das tecnologias produtivas. A equipe focada e comprometida tem maiores chances de sucesso, o que facilita a evolução econômico-produtiva do negócio agropecuário. A gestão de TH bem sucedida depende de três fatores: 1) informar o que espera do funcionário; 2) informar como será medido; 3) dar retorno sobre o seu desepenho. Gostaríamos de fazer um paralelo do comportamento da equipe de nossas fazendas com um exercito. Você tem um exército? 1) Bem armado, equipado com ótima montaria? 2) Vivendo bem com moradias e salários dignos? 3) Oficiais e soldados fortes, motivados, confiantes, satisfeitos, fanáticos e com espírito vencedor? 4) Carregam a sua bandeira com orgulho e amor? 130 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos 5) As suas famílias sentem orgulho de seus pais, maridos ou filhos serem membros dessa força armada? Caso você não tenha esse exército, existem duas opções: erguer a bandeira branca e entregar-se ao inimigo ou virar o jogo e construir o exército mais poderoso de todos os tempos. Depende de você! 7.5 Aplicando o curso na prática Destacamos a seguir um roteiro de atividades para que os participantes do treinamento possam aplicar de imediato os conhecimentos adquiridos. 7.5.1 Próximos passos 6) Aplicação da análise de SWOT; 7) Predição de receitas, despesas, saldo & pró-labore; 8) Definir o calendário e os temas dos 3 treinamentos anuais; 9) Estabelecimento de medidas p/aumento de lotação & gmd, respeitado o fluxo de caixa previsto; 10) Elaboração do plano 5 w 2h; O portal do agroconhecimento 131

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa 11) Implantar controle produtivo e financeiro; 12) Elaborar fechamento mensal dos controles; 13) Fazer reunião mensal com a equipe avaliando a execução do planejamento e deliberando os objetivos do mês; 14) Lembrar que: o resultado é feito pela lotação, ganho médio diário e margem sobre a venda; a equipe deve ser capacitada e respeitar normas e procedimentos estabelecidos pela fazenda; o foco deve ser no lucro por ha por ano; o cliclo pdca deve reger o gestão da fazenda. 7.6 Considerações finais O propósito administrativo com ênfase nas quatro grandes etapas da gestão (1 - onde estamos; 2 - onde pretendemos chegar; 3 - como vamos chegar e 4 - o que devemos medir) permite conhecer de forma profunda o negócio e oferece subsídios para que tomemos as ações necessárias à evolução econômico-produtiva do negócio. Acreditamos na atividade pecuária e reconhecemos a possibilidade de ganhos superiores a R$ 400/ha/ano, ainda com elevado grau de segurança. Lembramos que o foco deve ser lotação, ganho diário e margem sobre a venda. Quem faz a diferença é o homem e quem possibilita os ganhos é o respeito ao animal e meio ambiente. 132 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos Mensagem Entendemos que o estabelecimento de um sistema moderno de gestão, compreendendo metas, planos de ação, entre outros, apresentados no presente treinamento, apresenta-se num plano distinto de sua execução. A operacionalização das atividades sugeridas é mais complexa que sua apresentação num treinamento. Por outro lado, sabemos que, através de foco e trabalho, a distância entre os parâmetros atuais e aqueles que objetivamos é determinada apenas por um período de tempo. Material Complementar.xls Teste de desempenho - recursos humanos - capitulo-7-arquivo-1.xls O portal do agroconhecimento 133

Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Bibliografia Consultada ANTUNES, LUCIANO MEDICI. Manual de Administração Rural: Custos de Produção/ Luciano Médici Antunes e Arno Engel.- 2 ed. rev. e ampl.- Guaíba; Agropecuária, 1996.1996. ANTUNES, LUCIANO MEDICI. A informática na Agropecuária/ Luciano Medici Antunes e Arno Engel. 2. ed. rev. e ampl. Guaíba: Agropecuária, 1996. 175p. FARIAS, GONÇALO PEREIRA DE. Teoria Geral da Administração: uma introdução.são Paulo, Atlas; Recife, Banco do Nordeste da Brasil, 1979. MAGALHÃES, CARLOS AUGUSTO DE. Planejamento da Empresa Rural (Métodos de Planejamento e Processos de Avaliação) 1. ed: 1992, 1 reimpressão: 1995. Imprensa Universitária. Viçosa, 1995, 100p. SANTOS, GILBERTO JOSÉ DOS. Administração de Custos na Agropecuária/ Gilberto José dos Santos, José Carlos Marion. 2 ed. São Paulo; Atlas, 1996. ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA AGRÍCOLA/ Rodolfo Hoffmann... (et al). 5 ed. rev. São Paulo: Pioneira, 1987. (Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais. Economia. Série Estudos Agrícolas) 325 p. FIGUEIREDO, SANDRA DE. Controladoria: teoria e prática/ Sandra Figueiredo, Paulo Cesar Caggiano, - São Paulo: Atlas, 1997. 273 p. 2º. ed. ADMINISTRAÇÃO RURAL. (Senar-Pr; Sebrae-Pr; Banco do Brasil); In: Manual Técnico de Administração Rural (Manual do Intrutor). 202p. 134 IEPEC

Capítulo 7 Otimização dos recursos humanos ANUALPEC 99.. FNP consultoria e comércio; BOVIPLAN consultoria agropecuária. Ed. Argos comunicação. 447p. O portal do agroconhecimento 135

Currículo dos Professores-autores Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Daniel Suzigan Mano Graduação em zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá e Mestre em produção animal pela mesma instituição. Consultor técnico de fazendas na area de gestão agropecuária e coordenador de padrões e treinamentos da empresa Terra Desenvolvimento Agropecuário. 136 IEPEC

O Instituto de Estudos Pecuários é um portal que busca difundir o agroconhecimento, realizando cursos e palestras tanto presenciais quanto online. Mas este não é nosso único foco. Com o objetivo principal de levar conhecimento à comunidade do agronegócio, disponibilizamos conteúdos gratuitos, como notícias, artigos, entrevistas entre outras informações e ferramentas para o setor. Através dos cursos on-line, o IEPEC oferece a oportunidade de atualização constante aos participantes, fazendo com que atualizem e adquiram novos conhecimentos sem ter que gastar com deslocamento ou interromper suas atividades profissionais. w w w. i e p e c. c o m